Fim e recomeço, tenha um bom fim de ano! escrita por Nanoinhachan


Capítulo 4
O beijo "dele"


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos! Sinto muito não ter postado ontem, rolo umas tretas aqui em casa, maus ai! Mas fiquem traquilos! Boa leitura!



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Ao chegar no Hotel LingLing (Era esse o nome), desabei em cima da cama, eu sei que eu tinha dormido no avião, mas eu aposto que foi totalmente torta, e eu odeio quando não consigo dormir reta. Castiel foi logo abrindo o frigobar com um sorriso no rosto. “Vagabundo, miserável, FDP, imprestável, filhinho da mamãe” o que viesse na mente já era um xingamento bom pro ruivo.

Eu e Lysandre continuamos a formar a rota que íamos fazer por aquele lugar, eu ficava a vontade ao seu lado, mas mesmo com tudo perfeito, existe sempre “O brincalhão”, enquanto eu estava sentada Lysandre estava em pé ao meu lado esquerdo, e Castiel veio com um marcado VERMELHO e rabisco um pouco do mapa. Eu só fechei os olhos por um minuto e respirei fundo, depois soltei um longo suspiro. Abri os olhos e o encarei de forma calma e gélida. No fundo acho que funciono, pôs ele ficou no canto do quarto tremendo de medo.

_Tem certeza que não quer ir no templo budista? _ Pergunto Lysandre. A última coisa que queria era falsas esperanças.

_Tenho, acredite, não acho que esse templo ta com a bola toda. Tem um templo de sorte que fica bem próximo, eu quero ir nesse, se você preferir, enquanto você vai naquele eu vou no que eu quero_ ele sorriu gentilmente e me deu um abraço por trás, no mesmo momento eu corei até dizer chega.

_Obrigado! Eu preciso ir mesmo nele_ “que bom que o fiz sorrir”, eu levei um sorriso desajeitado ao rosto e ele riu. “Precisa? ”.

_Lysandre, que horas você acha melhor sair, amanhã cedo, ou ainda hoje à tarde?

_Eu não sei_ ele me encarou como se tivesse me examinando, não sei por que, mas eu tenho a sensação de conhecer ele e o Castiel, mas como eu conheço se nunca sair daquele lugar?

_Bom..., acho que é melhor primeiro aproveitarmos o hotel, por que não vamos na piscina?

_Eu topo! _ No instante que falei “piscina” Castiel se levanto num salto, como se tivesse alguma ideia com o que acabei de falar, de novo: “Ho hou! ”.

Sorri para os dois e fui na minha mala de viagens, não era o problema de ter um biquíni naquela bolça, o problema é que quem compro foi a minha querida Silvia, e ela de todas as pessoas que eu conheci, era a mais pervertida, irando uma, mas acho que ele não conta. Enfim, o biquíni não era feio, só um pouco amostra grátis...

Fui ao banheiro e soltei um suspiro pesado, peguei o biquíni e o vesti, era branco e parecia uma fita sobre meus seios, uma fita grossa, e como meus peitos não são nem medianos, nem pequenos, aquilo parecia mais um pedaço de pano que rasguei para me tampar. A parte de baixo era mais discreto, era um mini saia (se é que posso chamar assim, porque faz jus ao nome: Parte de baixo), tapava a parte da frente, mais a parte de trás, não tinha nem metade tampada. Me olhei no espelho e fiquei pensando “Se eu ver Silvia de novo, juro por Deus que vou lhe dar um chute! ”.

Sai do banheiro com cara de quem quer nada, “E não quero! ”, mas os meninos não estavam mais lá, pus o meu chinelo branco, e peguei uma bola de praia que Silvia enfio na minha bolça. Soltei o cabelo que caiu pelos ombros gentilmente e fui a porta. Quando girei a maçaneta e puxei a madeira (porta) para dentro do quarto, foi o meu fim, antes do fim do ano.

_Olha quem eu achei..., Não sabia que já recebeu alta..._ não! Ele não!

_Armin? Oque está fazendo aqui?

_Viajando com meus pais, se preocupa não, não sabia nem que você ainda estava viva_ não por muito tempo cretino..._ não me diga que agora faz seção de fotos para a playboy?

_Oque? _ Olhei para meu corpo “Há! Claro! O biquíni”_ Não! Isso é por que vou para a piscina.

_Hmm, claro, to sabendo..._ ele me olhou de cima a baixo_ então vamos juntos, eu to indo pra lá agora_ ele passou a o braço pela minha nuca e saiu me arrastando.

_Sai Armin! Me solta! _ Tentei o afastar com a mão, mas ele começou a cutucar minha cintura, ele sabia que era ali que eu sentia cócegas_ Não! Hahahaha! Para Armin! _ comecei a rir desesperada, eu gostava do Armin, mas ele sempre exagerava.

_Que isso Annie, você era mais discreta com as suas roupas, o que houve? _ Não é que eu não goste do Armin, o problema é que por causa dele, levei a culpa por uma coisa horrível.

_Armin, não quero que aconteça de novo, sai daqui!

_Desculpa_ ele paro de cutucar e baixo a cabeça_ Annie, fui muito injusto com você, fui o tipo de homem que se chamaria de cafajeste, o problema é que eu me meti em tantas encrencas que se eu tivesse mais uma no meu currículo, acho que meus pais me matariam, ou pior me mandariam para escola militar. Foi mal mesmo.

_Armin, olha pra mim_ levantei seu rosto, mas ele estava vermelho com meu toque. Ele agarrou minha mão e se apoio nela_ Se pelo menos não tivesse me abandonado, eu te perdoava, mas você nem volto para dar satisfação, não vem com essa não!

_Que saco você! _ Ele sorriu, e começo a rir, me pegou no colo e foi me arrastando pra piscina, eu ficava com cara de tacho quando ele fazia isso, mas não tentei fugir, qualquer gracinha e eu batia onde o sol não alcançava.

Ele me carregou no colo sem dificuldade, me levando até a piscina, quando chegamos, estava vazia “Onde estão os meninos? ” pensei. A piscina parecia mais decoração do que algo para ser utilizado, ficava debaixo de uma Sakura (Cerejeira, Sakura é o nome da árvore quando suas flores desabrocham), e tinha muitas pétalas espalhas pela água limpa e parada, o sol que nascia naquele momento, refletia na água que dava a impressão de fogo.

Eu fiquei admirando aquilo, como se fosse a coisa mais linda do mundo, Armin me pôs no chão e tiro a bola da minha mão, a colocando em cima de uma cadeira, depois deslizo as mãos nos meus braços até o cotovelo, me empurrando com o corpo para frente e me sentando de frente para a piscina e forma que eu tivesse os pés dentro da água, ele tirou meus chinelos antes. Depois ele entrou devagar na água fazendo pequenas onda, mergulho e ficou de frente a mim, com as mãos na minha cocha, nãos ei por que, mas dessa vez eu não estava molhe.

_Seus olhos estão lindos..._ ele sussurrou, estava tudo tão quieto que nem parecia um sussurro.

_Oque? _ Disse ao notar que ele falou.

_Seus olhos, de encontro ao sol ficam com uma cor incrível. Era isso que eu admirava em você_ ele sabia me deixar mole, por que ele sempre fazia cara de fofinho.

_Armin, o que pretende com isso? _ ele ainda estava com a mão na minha coxa e me encarndo.

_Só queria conversar, na verdade, sabia que você estava viajando, a poucos dias fui lá no hospital para te visitar, mas quando fui, disseram que você tinha desaparecido. Quando estava indo embora, Silvia me arrasto para um canto e disse que você tinha fugido, ele me disse que você tinha ido para Índia, mas que já devia ter saído de lá.

_Você não está viajando com seu país então?

_Não, só com meu irmão, eu falei que queria te encontrar. O país mais próximo na Índia que você disse que sempre quis ir ver, era a China, tirando o Japão, mas ele não era tão próximo.

_Hmm..._ Fiz cara de “Sei to sabendo”.

_Não acredita em mim_ ele parecia aqueles desenhos japoneses que fala quando fica com raiva. Mas era engraçado. Por conta disso comecei a rir, pus a mão na barriga e soltei risinhos irritantes de uma patricinha, mas parece ter lhe agradado.

_Escuta, eu sei que você pode ter inventado isso, qualquer um teria dito que eu não to bem, mas isso..._ dei risinho.

_Não to brincando..., é sério!

_Me prova_ desafiei.

Ele agarrou minha cintura e me trouxe até a água, chego perto da minha orelha e sussurro: “Eu realmente gosto de você”. Se afastou um pouco e me encarou totalmente sério, tive medo do que viesse a seguir, mas naquele estado, naquele lugar, não tinha como não ser lindo a cena! Ele levou o polegar a minha boca e os dedos apoio no meu queixo.

_Annie, por todo tempo que eu te conheci, por todos os dias que pensava em você, sonhava em fazer, isso, e tinha que ser num lugar especial, você merece muito mais que isso, e não há dúvida, tudo que sempre quis foi isso. _ “Ou sou lerda, ou sou burra, como não imaginei uma treta dessa, to fudida! Eu me prometi que não ia me deixar levar por esse garoto nunca mais! Que bosta! ”.

Ele chegou próximo a minha boca espero um segundo respirando o mesmo ar que o meu, e me beijo com toques suaves e lentos, eu cedi muito rápido aquele beijo, eu me trai, mas não tinha como, depois de tudo que ele falo, não tinha como não retribuir, o filho da puta sabia que eu ia ceder, ele sabia que tenho uma queda por coisas desse tipo. Depois de vários toques ardentes, ele pressionou mais, pedindo mais do que eu podia dar, mesmo assim, fui a fundo naquele beijo.

“Para! Não fale desse jeito com a mamãe! Ela quem está te ajudando ingrata!

Oque você acha que está fazendo? Vai fugir? ‘Se acha melhor eu ir...’

Você não tem direito de se achar, e sair!

Não grita com minha mão (tapa!)

Só mais uns exames e você sai daqui.

Vai se fuder!

Para de ser intrometida!

Ei! Nunca se esqueça de quem você é.”

Ele veio mais próximo com o corpo até mim, e esse foi o meu mau, meu corpo começou a tremer, e agora que eu lembro! “Droga! Meus remédios! Sua burra! ”. Eu desmaiei, de um jeito ou de outro não tinha como não fazer o que fiz, mas antes de desmaiar, senti que estava sorrindo, e ele se desespero. Quando acordei, minha visão estava embaçada e meus ouvidos apitando. Levantei devagar e olhei em volta, estava no meu quarto, uma silhueta ruiva estava perto da porta com uma cor preta, e ao lado da mesinha estava uma silhueta prateada, com algo no ouvido. Escutei um pequeno grito vindo do lado das silhuetas preta e ruiva.

_Ambre? Oque? _ apertei os olhos e olhei em volta.

_O que você fez com ela? Se não falar agora, vou chamar a polícia_ disse o platinado.

_Não fiz nada!

_Não! Eu é que vou fazer nada com a sua cara! Olha o estado dela! _ quando o ruivo ia socar Armin, eu levantei rapidamente para interver, mas antes de alcança-lo meu corpo caiu por cima de um travesseiro, acho que chamei atenção, por que logo uma mão veio me segurar.

_Não foi culpa dele..._ eu arfei nas palavras, procurando as certas para não ter que falar da minha doença_ Eu acabei esquecendo de medir minha preção, isso acontece muito quando entro na água gelada_ Armin sabia que eu estava mentindo, mas o que eu podia fazer?

_Você está bem? _ Pergunto Lysandre.

_Estou_ minha voz era roca e fraca, e me soltei de se braço, peguei minha bolsinha, e fui cambaleando para o banheiro, eu quase cai duas vezes, mas as duas um dos meninos veio me levantar, mas logo eu soltava na mão dele.

Respirei fundo e sentei na privada, peguei os remédios e tomei. “Por quanto tempo eu consigo reter a doença? ” “Deus, me ajuda!”. Minha slagrimas escorreram suaves pela bochecha.


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Notas finais do capítulo

bem bem bem bem bem! Bem legal você terem lido tudo, obrigada! o/
E fiquem a vontade para comentar!



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