Fim e recomeço, tenha um bom fim de ano! escrita por Nanoinhachan


Capítulo 2
Eu mais um coelho e um cachorro


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocês devem estar se perguntando, cadê as tretas? Então..., vai chegar, mas não se esqueçam que estou no inicio, por isso, as tretas vão demorar um pouco. Vlw! Boa leitura.



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Acordei na escuridão do avião, eu estava dormindo? Sim, provavelmente, procurei algo que pudesse dar luz, a janela ao meu lado, provavelmente. Subi a ventana, e o pior é que nem adianto, por que estávamos rodeados por uma nuvem densa, o jovem ao meu lado começo a roncar, e eu suspirei, revirei os olhos, e voltei só a olhar a nuvem. Com o pouco de sorte que tive, consegui ver raios rodearem o avião, olhei com mais intensidade para aquela linda visão.

A nuvem começo a formar descargas elétricas com formato de imagens magnificas, meus olhos podiam estar brilhando agora se eu os visse. O jovem ao meu lado se mexeu, mas eu ignorei. Fiquei a fitar os raios a minha frente. Um deles deu a Impressão de ter atingido o avião, mas logo descartei a hipótese. O jovem se mexeu de novo. Desta vez senti um ar quente na minha nuca, e logo depois já dava para notar que alguém me olhava.

_Incrível, não é? _ Podia ter me assustado ou tido minha espinha arrancada pelo susto se não soubesse que era ele.

_Sim_ me esquivei um pouco, para que não chegasse perto.

_Os raios são formados por bilhões de descargas elétricas, que percorrem a nuvem, atingindo gotículas de água, até evaporarem.

_Hmm..._ repeli_ É algum tipo de cientista? _ Eu nem amenos olhei na cara do sujeito, mas já dava pra notar que estava com sono pelo tom de voz roco e suave.

_Ele é tipo um rei nas nuvens_ explicação de matemática com ciências, EBA! _ Não, não sou cientista.

_São realmente magníficos_ rebati.

_Você é uma viajante? _ se contar que estou no avião a quatro horas indo pra índia conta.

_Sim..._ me calei.

_Você vai pra onde?

_Índia, minha primeira parada_ não era meio obvio que fosse Índia?

_Que legal, eu também vou pra lá_ Jura? Será por que está indo num avião pra Índia? De novo! No que esse papo vai dar?

_Vai fazer o que lá? _ repeli a burrice do “cientista”

_ Sou um viajante também. Você fugiu de casa? _ Se posso chamar aquele lugar horroroso de casa...

_Não... _ suspirei pesado _ eu só não tenho mais motivos para viver _ virei para seu rosto meio pálido.

Estava escura mais pude ver seu rosto sério, seus olhos escuros eram como a noite, cabelos ruivos, roupas surradas com uma camisa da Winged Skull, ele estava com cara de sono mesmo, não sei dizer bem, mas com certeza a calça dele não estava molhada de água, e sim, eu sei o que é, o hospital não é só um lugar para te fazer sentir prisioneira. Além de um rosto bonitinho, e era charmoso, mas depois da visão das suas calças, não poderia dizer que era “O Cara!”.

_Entendo, olha já que nós dois estamos no mesmo barco, vamos juntos visitar a Índia.

_Claro, pode ser_ eu estava meio animada sim. Mas ainda não o achava “O Cara!”.

_Meu nome é Castiel, e o seu?

_Sou Annie_ ele estendeu a mão e eu tive um certo nojo de aperta-la, mas você não fazem ideia das coisas que passei, então não pode ser a pior coisa apertar a mão de um cara que se masturba.

Nós continuamos a conversar sobre muitas coisas, menos sobre sua calça molha, e evitei dizer qualquer coisa que tivesse relação com o assunto. Como o avião estava escuro, ele tentava me encoxar, mas eu o contia, o que era meio engraçado, por que ele ria das minhas caretas, e eu ria junto (evitava contato com a coisa). Tudo indo bem, mas quando se está num mundo que nada é perfeito.

O avião começo a tremer com mais violência, nos fazendo pôr o cintos, as comissárias de bordo, corriam feito locas, tentando acordar alguns tripulantes, outras vinham a frente, para explicar algo como, vamos descer em duas horas, e como usar colete salva-vidas. Na minha opinião aquele colete só salva do afogamento quando não tem ninguém pulando na tua cara em busca de ar, e quando não é isso que te mata, é o frio.

Quando uma comissária de bordo saiu da cabine com cara de incrédula, quase sem fôlego, eu pus na cabeça, "Esse avião vai cair! Agora se não se fizer alguma coisa, vamos todos morrer, até mesmo você, a pobre menina do hospital" então logo rebati meu próprio pensamento. "Só vou morrer d'qui a um ano, ESCUTO SOCIEDADE? ESCUTO DESTINO!?"

Levantei da poltrona, antes de correr para porta da cabine dos pilotos, escutei Castiel me chamar, o ignorei, pôs já tinha outro problema, três, comissárias de bordo, tentaram me impedir, mas eu fui mais rápida, deslizei por entre as comissárias, e corri até a porta. Abri e logo a tranquei. O pilotos me olharam de cima a baixo, quase como se tivesse me perguntando, "Quem é você?".

Eu peguei a gola de um dos pilotos e o dei um soco, sei lá, pode dizer que foi impulso, mas eu estava muito afim de bater em alguém. Sentei na cadeira vazia, e comecei a apertar botões, pôs eu também sabia pilotar avião, e helicóptero. Teve uma vez que um presidente foi naquele hospital, de jatinho particular, o piloto, fumava ao lado da minha porta então, quando fui pedir para ele parar de fumar, foi aquando ele começo a falar comigo, viramos amigos, e ele me ensinou a pilotar, mesmo que eu nunca tenha feito aula prática. O piloto ne visitava as vezes e me dava dicas, pode chamar de destino, eu chamo de sorte.

Eu realmente estava pilotando um avião, uma vez o piloto me disse: " Você não tem que brigar com os controles, você só precisa entender o que ele quer, não é preciso dois para pilotar o avião. Você talvez não saiba, mas maquinas são todas iguais, todas elas pedem, só tem que sentir.". Quando lembrei disso, pus no piloto automático, fui até o segundo piloto e lhe dei um soco, voltei ao acento e tirei o piloto automático. Segurei firme o leme e respirei fundo, fechei os olhos, e quando abri eu já estava vendo tudo, localização eu já sabia, o rádio eu desliguei, se eles soubessem, estaria ferrada, já que eu iria ser presa por roubo de avião. Contornei o leme, e comecei a apertar mais botões, quando vi o aeroporto da Índia, pousei, como meu professor me disse, com calma, e cautela, abri as rodas que não saíram com dificuldade, e desci rapidamente. Quando o avião paro em segurança, sai da cabine e fitei as comissárias de bordo, dei um soco em cada uma delas. Com certeza ninguém se lembraria de nada, abri a porta do avião, e todos saíram com calma, enquanto eu batia nas comissárias de bordo, todos pegavam suas malas, por sorte, ninguém viu a porradaria. Quando pus todas elas na cabine, sai em busca da minha mala.

_Como você fez isso? _ Pergunto o ruivo incrédulo.

_Fiz aulas de aerodinâmica. Bem fácil, eu recomendo.

_Você é mesmo interessante.

Pegamos nossas malas e saímos de lá, peguei um pouco de dinheiro, e fui para o hotel mais simples que vi. Castiel me seguiu sem hesitar. Eu e ele ficamos num quarto com camas separadas, o que mais foi estranho, é que ele instituiu para que eu ficasse com ele. Não importa o que é que ele esteja pensando, eu não iria perder-me em uma paixonite, só vou me afogar assim, quando pássaros não voarem e porcos criarem asas.

_Eu fico nessa, pode pegar a da janela_ disse ele.

_Para mim tanto faz.

_E ai! Oque vai visitar primeiro?

_Não sei! Vou seguir o vento, andar um pouco.

Era apenas um ano, então só iria ficar duas semanas em cada lugar, o problema é que quando saímos da Índia ele insistiu em continuar comigo, por toda aquela viagem na Índia ele tento me agarrar, de todas as formas tentou me atrair, faz ideia que quanto eu tive que carregar a minha arma de choque, acho que só nele, dei umas vinte descargas dos volts mais fortes.

Quando estávamos já no avião para Pequim, que ele notou que não estávamos sozinhos, palavras dele. No fundo do avião, um amigo de Castiel, conhecido por Lysandre, foi o que mais me fez suspirar, nem a visões mais belas que vi na Índia me fez bater o coração com esse cara fez agora, arregalei os olhos e segurei o folego. O mais engraçado é que todos nós pegamos as mesmas poltronas (101, 100, 99). Eu fiquei com a da janela (era a última que tinha na janela, e com a cadeira do meio estava ocupada pelo Lysandre, o que foi consciência, Castiel fico na ponta).

_Você disse que não viria comigo por que estava ocupado, vejo o porquê_ ele me olhou de cima a baixo, como se eu fosse uma pedra em seu caminho_ já que está aqui, fico feliz_ ele deu um sorriso nervoso para mim, “será que ele não tem uma feição para se decidir?”.

_Você queria vir pra cá por que ia estudar_ falo Castiel.

_Você nem me escuto, não é? Eu vim estudar a arquitetura, a cultura, tudo que ele tinha para me oferecer_ repeliu Lysandre com cara de desdenho para Castiel_ eu sinto muito_ disse para mim_ estou sendo rude, muito prazer_ disse me estendendo a mão_ e você é?

_Annie, muito prazer, Lysandre né? _ Não parecia, mas eu estava tremendo por dentro.

_Ela é educada, me diga senhorita, por que está indo para Pequim?

_O mesmo que você, indo conhecer a cultura.

_Pelo menos ela sabe o que fazer_ ele disse olhando de canto para Castiel, seu olhar era de fúria.

_Eu acho que vou ficar no hotel enquanto vocês “visitam” o país.

_Você que sabe_ Ri_ Não seja cruel vai, pode ser bem divertido.

_Eu sabia_ ele me olhou com um sorriso malicioso_ você gosta de mim.

_E eu vou logo avisando que trouxe minha arma de choque, no bolso_ o fitei.

_Nossa! Como você é má_ ele fez bico.

Enquanto voávamos, tentava puxar assunto com Lysandre, Castiel simplesmente fez cara de “cu” e pôs os fones nos ignorando, acabo que pegou no sono. Eu e Lysandre fazíamos uma rota para a viagem, tentava não tremer a mão com ele por perto, mas eu não conseguia. Quando minha cota de tremedeiras aumento fiz o máximo para não apontar o mapa que ele estava segurando.

_Acho que aqui pode ser no dia seguinte, dizem que se rezar neste templo, te cura de qualquer doença.

_Não! _ era bem obvio que ele me olho assusto. Mas eu não queria criar falsas expectativas sobre assa maldita doença_ Quer dizer..., eu acho melhor irmos em um templo da sorte.

_Você sabe onde fica um, acho que preciso_ não queria vir aqui a toa, sei muita coisa sobre geografia.

_Sei, tem um bem aqui_ Merda! Estava tremendo! Sua burra! _ Er..._ ele pegou minha mão que ainda apontava para o mapa.

_Está com frio? _ Ele tiro o casaco e pôs nos meus ombros, não posso dizer que tremi menos quando sua mão passo de leve na minha nuca.

_Er... _ minha voz saiu fina, e desengrenada_ Não precisa, juro!_ tirei dos meus ombros, mas logo ele pôs no lugar, por uns minutos ele deixou o braço em torno de mim, para que eu não voltasse a tirar, palavras dele. Oque mais me deixou irritada foi que ele dormiu assim, seu rosto estava muito próximo do meu, tentei afastar, mas toda vez que tentava, ele quase acordava, mas eu não queria acorda-lo, estava muito fofo.

E neste momento que paguei todos os meus pecados, estou ao lado do cara mais lindo aos meus olhos e nem amenos é meu namorado.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem o capitulo 2, até semana que vem, comentarios?



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