Fim e recomeço, tenha um bom fim de ano! escrita por Nanoinhachan


Capítulo 10
Meu moreno


Notas iniciais do capítulo

Olá lindos e lindas! Mias um capitulo! Eu demorei por conta de alguns trabalhos da escola, desculpa. Mas amanha mesmo, vou tentar postar mais um, ok? Vlw, boa leitura!



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Uma, duas, três semanas se passaram, desde que ganhei aquela carta do Dake, depois da Itália, recebi uma segunda carta do loiro, dizia que ele estava em Veneza, no mesmo dia fui para lá, o problema é que já estou a uma semana aqui, e nada aconteceu, nem mesmo uma folha de uma árvore caiu, a espera foi horrível, até a manhã de hoje.

Estava prestes ao sair do hotel em que eu estava quando um homem me agarro por trás, pondo algo na minha boca, bem provável que um sonífero. Aos poucos fui recobrando a consciência, e meus olhos foram abrindo, aos poucos minha visão volto ao normal, e demoro mais para conseguir lembrar o que tinha acontecido. Assim que voltei a mim, observei em volta.

O local era escuro, na verdade bem estreito, era parecido com um cano grosso, mas ainda sim pequeno, as paredes eram cheias de cacos de vidros pontiagudos, pude notar alguns bichinhos se mexendo entre os vidros, e o teto era cheio de grades. Depois de tanto estar num hospital ouvindo alguns enfermeiros falando as minhas costas: “Ela vê o sol quadrado, coitada, nunca saiu daqui”. Eu agora podia entender o que eles diziam, mas ali ainda era melhor que aquele lugar branco, conhecido como internato eterno para os velhos. Eu nunca fui velha, então por que estava lá, só pela doença?

O sol que iluminava o pouco daquele lugar, era bonito, em uma das barras uma borboleta bela pousou, ela era azul, com linhas encaracoladas percorrendo suas azas num tom avermelhado, como se tivesse recebido um corte, essa borboleta se aproximo de mim, pousando na minha mão esquerda e aos poucos subindo meu braço, minhas mãos estavam muito apertadas, tonto que nem sentia suas patinhas agarrarem minha pele.

Assim que ela voltou a voar permaneci ali a observando se ir, enquanto ela estava livre, eu estava aqui, presa. Fiquei ali tempo o suficiente para pensar sobre coisas que eu nunca nem imaginaria em pensar:

Liberdade, o que é isso? O que é a palavra liberdade, será o nome de uma pessoa, algo material, ou algo como Deus, invisível, mas maravilhoso? Eu sempre quis sentir a brisa do mar, mesmo na Índia, eu não pude sentir o sal na pele, por conta de problemas com Castiel, na China não tinha mar, só a doce água dos lagos, e na Itália, eu estava sozinha de mais, para aproveitar.

“Mar?” Oque é o mar? “Oque significa Liberdade?” pensei.

Assim que todos os meus pensamentos estavam vazios, pude escutar a porta a minha frente abrir, A silhueta negra me puxou para o quarto escuro com a cadeira, enquanto me tirava do "cano", pude sentir a pele se rasgar entre os cacos deixando arranhões profundos, que sangravam muito, e minhas pernas já não bombeavam sangue, de tão apertado. O quarto era pequeno, mas com muitas portas de ferro, pude perceber que era um lugar subterraneo, já que as paredes e o chão, eram misturados a grandes rochas cortadas, sobre minha cabeça uma luz fraca que se vê em filme, e a minha frente pude enxergar um pouco de uma mesa de ferro prateada. A silhueta se aproximo pondo uma mão branca na luz e encostando em meu queixo, não tentei a tirar, estava tão imersa nos meus pensamentos sem nexo, que esqueci tudo a minha volta.

_Você está a um dia lá, fique tranquila, só queremos reposta, não vamos te machucar. E claro, sabemos seu segredo_ não tive reação.

_Dia, machucar, segredo..._ repeti as palavras que lembrei.

_Você viu Dakota? Tem tido contato com ele? _ A pergunta era um pouco pertubadora, mas não me abalei.

_Dakota? _ Repiti em pergunta, como disse a silhueta.

_Pelo visto você não quer colaborar, não tem problema, tenho outros métodos para te fazer responder_ ele tinha uma voz melódica, e parecia meio feminino.

_Responder..._ articulei.

_Vai responder? _ Ele riu_ Boa menina_ se aproximo um pouco esperando algo, mas não pude ver seu rosto.

_Hmm... huhuhu_ Não sei de onde, mas me deu uma vontade imensa de gargalhar, e assim fiz, a silhueta ficou quieta, mas nem eu entendia, eu agora parecia uma psicopata_ Resposta? Dakota? Hahahahaha! _ Minha gargalhada aumento, e minha força aos poucos também volto. Não sei como, mas me soltei com tanta facilidade daquelas amarras, quanto eu poderia ter esmagado aquela borboleta se não tivesse amarrada antes.

_Quer se fazer de durona? _ Ouvi um estalo, e portas atrás de mim liberaram mais silhuetas, todos vieram em minha direção.

_Vem! _ Gritei sorrindo, como será que eu estava agora? _ Resposta! É isso!? Resposta! _ Bati no ombro do primeiro_ Dakota não morreu? _ Chutei a barriga do segundo_ Olha, é sangue? _ O primeiro avia cuspido, mesmo assim, não parei para olhar, no canto da sala tinha uma espece de lamina, a peguei e golpeei cada um que vinha, não sei o que houve no meio, será que lembro do início? _ Oque será mais vermelho? Aquela borboleta ou seu sangue?

_Borboleta? _ Disse a silhueta atrás de mim, eu devia ter falado para ele, mas eu gritei com a silhueta secundaria, que estava morta.

_Eu não sei o que era_ "Eu fiquei loca! Eu estou lambendo a lamina!?"_ mas o que for, eu posso matar_ Puxei a silhueta do "interrogatório" para luz, e lá estava o Armin, ou será que não? Seus cabelos eram azuis, com..., lentes rosas? Sua pele era um tanto branca, mas tinha a maça do rosto bastante rosada, eu podia ver uma veia de sangue pulsando em seu pescoço, ele parecia assustado.

_Armim? _ Ou não? _ Não tinha ficado na China?

_China? Armin?_ ele afegava pesado, estava com muito medo_ Você conhece meu irmão?

_Irmão? _ “Mas claro, ele tinha dito que tinha um irmão desaparecido” _ Então você é o Alexy? Achei que ele estava me zuando_ “Que mundo pequeno, como fui esbarrar com ‘isso’?”.

_Parece que Armin tem falado muito de mim. Já são dois que viram ele.

_Viram?_ Arregalei os olhos_ Quem mais conhece Armin que você conhece?_ sem reposta. O abaixei um pouco e lhe dei um tapa na cara_ Fala!

_Opa! Calma ae, quando comecei isso aqui achei que ia ser seguro_ ele assobio para uma janela atrás de mim, era maior que as portas, então dedusi que fosse uma janela_ alguém vem me salvar?

Não era janel, só era uma porta maior, mas assim que abriu, uma outra silhueta sai, ela se aproximo, e eu fui saindo da luz com a ‘coisa’, e ela se aproximava. Botei o azulado no chão e amarrei suas mãos como as cordas do chão, bati em seu rosto e falei: “Não tenta fugir, tenho perguntas pra você azulado”. Eu tinha voltado a mim, meu lado “louca” tinha saído dos meus olhos, acho que por falta de circulação devo ter tido umas alucinações. Quando finalmente o homem se prostro na luz que pude ver que não era a única prisioneira naquele lugar.

Não era forte, mas era alto, suas roupas estavam sujas e tinha duas catanas nas mãos, nas pernas duas algemas, e no pescoço uma coleira, na cabeça um capacete sem visão, era um tipo de esconderijo para olhos, provavelmente ele nem sabia o que estava fazendo, aquele capacete tapava até as orelhas, depois que se mostrou, pediu:

_Qual é o seu nome? _ Fiquei em silêncio. Por alguns minutos.

_Só vou te dizer_ disse pegando o machado próximo de mim, e finalmente me revelando_ se você me matar, no meu último suspiro eu te sussurro, até lá_ me estiquei junta a ele debaixo da luz fraca_ é bom ter boa defesa.

_Eu não luto contra mulheres_ que pessoa confiante.

_É uma pena, por que eu mato homens que não vão com a minha cara_ "Toma na fuça, obrigada, de nada".

_Não! _ Ele rosnou.

_Que foi!? Acha que sou fraca?_ "Odeio homens!"_ Não me subestime_ apontei um dedo na sua cara, bem provavel que nem tenha visto_ se quer meu nome, me acerte apenas uma vez.

_Se é assim, eu luto_ ele se ajeitou no modo de luta, eu também me ajeitei, e pra dizer que estava pronta bati com o machado na catana dele.

Ele golpeou o ar a minha esquerda e eu desviei, depois tento a minha perna mas eu pulei, foi golpeando com perfeição, mas eu desviava de todos, até que cheguei a parede, ‘era minha vez’. Acertei com o lado sem lamina do machado em sua perna, e depois cortei um pouco sua blusa, amostrou o pouco do seu peito, que tinha algo preto, parecia uma tatuagem, mas assim que ele levantou, eu voltei a luta, pulei no seu pescoço e soltei as armas, tentei achar as trancas da máscara, mas quando achei ele me agarrou por trás e me jogo contra a parede.

_O nome! _ É, ele tinha me acertado inderetamente, mas acertou.

_Amanda.

_Mentirosa! _ "Por que tanta resitencia 'homi'? ".

_Não disse que tinha que ser o verdadeiro querido_ E era verdade.

Ele rugiu e veio até mim com uma catana só, tento golpear meu ombro esquerdo, mas eu rolei para direita e quando sua catana fico presa, chutei seu pescoço, ele cambaleou para longe e eu fui atrás, segurei seus braços e puxei a tranca, quando tirei sua máscara ele rugiu de novo se libertando, ele puxou a catana próxima, e rasgou minha perna, rolei para longe, mas assim que tentei levantar senti dor.

_Filho da puta!

_O nome!

_Por que quer tanto meu nome? _ Só tinha uma esplicação, ou estava procuarndo alguém, ou estava querendo por meu nome em uma lista tipo 'as pessoas que eu matei'.

_Fale! _ Ele rosnou.

_Vai ter que me matar! _ ele suspiro pesado, com ar de nervoso.

_Se é para descobrir seu nome, que seja.

Segurei o folego, e suspirei longamente, peguei outra lamina próxima e voltei a desviar, com menos velocidade. Ele aumento a força, tanto que suas duas catanas se prenderam no chão, depois fomos na força bruta, bati contra parede quatro vezes.

_O nome! _ "só na quarta vez que pergunta? Você é surdo?", ele não ia desistir nunca?

_Tudo bem, venceu mesmo, na força eu não venço_ ri um pouco.

_O nome! _ Que convencido, acha mesmo que vou dar meu nome? Não vou entrar na sua lista de mortos.

_Que pessoa teimosa!

Rolei entre as pernas dele, e chutei sua bacia, ele bateu a cabeça na parede e rugiu de dor, tentei o golpear de novo, mas o desgraçado me deu uma banda e eu cai na luz.

_Já chega! Diga o seu nome!

_Ok!_ joguei a lamina para longe, declarando minha perda_ Annie, meu nome é Annie. Você venceu_ fiz biquinho.

_Annie? _ Ele parecia surpreso.

_É, por que?

_Não acredito_ "Não acredita? Ele fala isso de uma forma tão cliche".

_Quem..., é você? _ Ele me deu a mão e me puxou para bem perto, senti seus lábios me tocarem e sua língua invadir minha boca_ Opa! _ Me afastei_ Que isso! Que abuso.

_ Annie, sou eu! _ Ele veio para luz, mostrando sua pele morena, e seu cabelo loiro, os olhos perfeitos cor de esmeralda e a camisa rasgada, mostrando sua tatuagem.

_Dakota?


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Notas finais do capítulo

Então gente, vejo vocês amanhã. Se Deus quiser! Beijinhos!



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