Silent Hill: Sombras do Passado - Convergentes escrita por EddieJJ


Capítulo 7
Você de Verdade


Notas iniciais do capítulo

"Você nunca conhece realmente as pessoas. O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais." - Hilda Hilst



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– Segundo o mapa, só precisamos seguir aquela direção... - ele apontou - ...e passar pela ponte levadiça. Aí chegaremos ao parque. Não acho que será tão difícil...

– Comigo aqui?! Hunf, não vai mesmo. - ela sacou uma espécie de celular do bolso, onde virtualizou e analisou o mapa da cidade - E nem é tão longe... Posso te levar até a ponte... De lá nos separamos. De acordo?

– Claro!

– Ótimo. Chegaremos lá num piscar de olhos...

Sebastian piscou os olhos de propósito.

– Ainda não chegamos... - levantou os ombros.

– Idiota. - ela apertou os olhos e o encarou com desaprovação pela piada ruim e totalmente desnecessária. Voltou então sua atenção novamente para o celular - Marcar rota mais próxima. - ela disse, pressionando o seu dedo sobre a ponte no mapa virtual.

– Analisando possíveis rotas! - o aparelho emitiu alguns sons - Montando... Montando... Confecção de rota completa. Vire a próxima a direita.

– Obrigado... - ela deu meia volta e seguiu para a direção indicada.

– Por nada, Srta. Northwork. - disse o aparelho.

– Uôuu... - Sebastian, perplexo, a olhou se afastar por alguns instantes - Não está brincando, hein?

– Eu não brinco...

– Posso tentar?

– Não. Pode vir atrás de mim se quiser permanecer vivo. - ela disse, esmaecendo na névoa.

– Ok... ok... Sem graça...

– Não estou tentando ser engraçada...

– Acho que não conseguiria nem se tentasse.

– Isso é um desafio para tentar a me convencer a ser mais engraçada só para provar que está errado?

– Não sei... vai funcionar?

– Hun hun... - ela negou com a cabeça - Na verdade, eu achei bem infantil.

– Tá.... - ele levantou as mãos e balançou a cabeça - ...eu vou ficar quieto.

– Agradeço.

Ambos percorreram em silêncio mais duas ruas, até que o aparelho rompesse novamente, com sua voz eletrônica, o silêncio da cidade.

– Vire a esquerda na próxima encruzilhada.

– Essa coisa está usando alguma espécie de serviço online para isso? - indagou o rapaz.

– Porque o interesse?

– Meu celular não tem sinal nenhum aqui. - ele disse, puxando seu aparelho do bolso e encarando-o, enquanto andava. - Seria útil... poderia tentar contatar alguém... ajuda ou sei lá...

– Hum... não... não é nenhum tipo de serviço online... Também não possuo nenhum sinal de absolutamente nada por aqui... é como se a cidade não existisse... Quanto a isso: é só uma reconstrução virtual georeferenciada da cidade já salva e arquivada. Faço sempre com antecedência quando vou em algum lugar novo.

– Hm... Então também é sua primeira vez aqui? - Sebastian riu após pensar um pouco - Ah, esquece. Foi uma pergunta idiota... Quem voltaria à Silent Hill depois de vir aqui pelo menos uma vez?

– Eu voltaria, ou melhor, voltei.

– O quê?! - Sebastian parou - Já esteve aqui antes?! - estava espantado com a coragem da companheira.

– Sim... já estive... uma vez. - Cinthya olhou para o céu e pareceu pensar.

– Mas... mas... quando falamos da estrada, você falou como se nunca tivesse passado por aqui! Disse que estava surpresa e tudo mais...

– Estava tentando dar a menor quantidade de informações possíveis sobre mim, OK? Por isso me comportei daquela maneira, me passando de ingênua e nova no lugar. Não queria que criasse expectativas ou ideias sobre mim...

– Você mentiu!

– Essa "mentira" era mesmo tão relevante? Eu disse a verdade, não disse?

– E porque estaria abrindo o jogo agora?

– Por nada. Só achei que não precisaria mais ser tão sigilosa com você.

– Ok... ok... Isso nem é tão importante! Mas por que motivo você voltaria aqui?

– Já disse... negócios!

– Negócios?! Eu até engulo o fato de que algum "negócio" tenha te trazido aqui, agora que "negócio" faria você voltar?!

– Negócios particulares! - ela encheu-se de impaciência diante do interrogatório - Quer parar de dar chilique?! Não devo satisfações à você!

Sebastian e Cinthya se entreolharam por longos instantes.

– De fato não deve... só fiquei surpreso... - ele recuperou-se - É muita coragem sua.

– Talvez seja.

– Vire a próxima direita. Rotas alternativas: travessa 100 metros à frente. - mais direções do aparelho.

– Há quanto tempo esteve aqui? Estava sozinha?

– Sshhhh... - Cinthya calou-se e fez um gesto para que Sebastian se calasse também - ...está ouvindo isso?

– Quer dizer, você está sozinha agora, né? - ele insistiu em continuar falando.

– Shhhhh!!!! - ela calou a boca dele com a mão - Está ouvindo isso ou não?! - ela sussurrou.

Sebastian se calou e atentou para seja lá o que Cinthya estivesse ouvindo.

– São vozes? - ele perguntou.

– Ao que parece, sim, e estão vindo para em nossa direção. Se esconde. - ela puxou o braço dele e ambos se esconderam na tal travessa, bem estreita por sinal, citada pelo aparelho de Cinthya momentos antes.

Em pouco tempo cinco pessoas emergiram da névoa, atravessando a rua que cruzava perpendicularmente a que Sebastian e Cinthya seguiam. Pareciam ir em algum lugar.

– Droga... - Sebastian os reconheceu antes de Cinthya: eram Evan, Emilly e o pai dos dois, Reginald, o tal Mestre da Ordem. Seguidos de mais dois homens.

– Você os conhece?

– Tive o desprazer. São membros...

– Da Ordem de Valtiel. - Cinthya concluiu, reconhecendo, enfim, o símbolo no peito do Mestre.

– Conhece a Ordem?!

– Tive o desprazer...

– Tem algo a ver com a última vez que esteve aqui?

– Sim... só não achava que eles, de fato, ainda estivessem nessa cidade.

– Ainda?

– A Ordem é um culto antigo, Sebastian. Muitos casos de morte e desaparecimento estão ligados a essa seita, bem como a essa cidade. Eles são perigosos.

– Já sei disso... li coisas sobre eles na biblioteca da Prefeitura...

– Então deve saber também que Silent Hill abriga uma história maldita, e gente muito, muito doente.

– Uhum... - Sebastian assentiu com a cabeça - Eles tentaram me pegar enquanto eu estava perdido nos esgotos.

– A Ordem sabe que você está aqui?! - ela arregalou os olhos e franziu a testa.

– Sim... - Sebastian ficara um pouco assustado com a reação dela quanto aquilo.

– Então você deve ir para o mais longe que puder. - Cinthya agarrou o rapaz pelos ombros e olhos em seus olhos - Você corre sério perigo. Eles vão ficar no seu pé e não descansarão até que você esteja nas mãos deles.

– Mas por quê?

– Porque são loucos" Eles adoram a uma entidade conhecida como Samael, um demônio sanguinário que pede dor e fogo, o qual eles tratam como um deus.

– Um demônio?!

– Lógico, não acha que as criaturas deste lugar e o que eles chamam de "Outro Mundo" são fruto de um deus de bondade e maravilhas, não é?

– E ninguém nunca disse isso a eles?!

– É mais do que um simples fato pra eles! É como uma raiz cultural que sustenta uma árvore de crenças e ideologias. Não dá pra ser mudado assim... - ela observou os cabelos castanho escuro de Sebastian - Se um outro alguém chegasse aqui e dissesse que seu cabelo é loiro, acreditaria numa boa?

– Não...

– Exato! Eles pregam que Samael tem de vir a Terra para equilibrar o mundo e trazer o paraíso, e para isso sacrifícios são necessários.

– Sacrifícios... - Sebastian repetiu essa última palavra, lembrando da história da garota queimada viva pelo culto, a tal Alessa Gillespie, sobre a qual Emma contara.

– E adivinha quem eles irão sacrificar se tiverem chance?

– Nós, os infiéis.

– Exatamente. - os cinco se aproximaram - Silêncio. Vão passar por nós agora.

– Ao chegarmos na zona residencial nos dividiremos em duplas, a maioria das casas são de mais de um andar, então cada dupla ficará com um andar. Entendido? - Emilly coordenava os membros da equipe.

Todos assentiram.

– Não importa como vão se dividir. Apenas achem a Mãe. - falou Reginald.

– Sim, meu Lord. - Emilly baixou a cabeça - A organização das duplas era apenas um método. Iremos achá-la, com certeza.

– Ótimo!

Os cinco voltaram a desaparecer na névoa.

– Parece que estão indo para a zona residencial... por que será?

– Não sei e não nos interessa. Estamos indo em direção contrária não é mesmo?

– Sim... - o garoto assentiu.

Cinthya saiu da pequena travessa e voltou a caminhar na rua.

– Ei, espera! Nossa conversa ainda não acabou.

– Nossa conversa? Sobre a Ordem?

– Sim. Sobre a Ordem.

– E o que mais quer saber?

– Quero saber como sabe tanto sobre a Ordem, e sobre Silent Hill. - Sebastian encarou Cinthya por longos instantes - Quem é você, Cinthya?! Você de verdade! Está na cara de que você é bem mais que uma simples mulher a negócios! - Cinthya cruzou os braços diante do rapaz e permaneceu em silêncio - Vou perguntar de novo: quem é você e como sabe tanto sobre a Ordem?!

– Bom... acho que não preciso mais ser tão discreta. - Cinthya, hesitante, retirou um pequeno objeto de metal envolvido em uma carteira de couro e o jogou para Sebastian.

– Um distintivo? - ele estranhou ao abrir a carteirinha.

– Cinthya Northwork, Coordenadora Chefe do Departamento de Operações Policiais de Brahms. Ao seu dispor.

Sebastian olhava perplexo o objeto brilhante.

– Legal... - ele estava fascinado - ... e o que isso tem a ver com essa cidade?

– Bom... eu coordenei uma operação em Silent Hill há alguns anos atrás. O departamento policial recebera muitas denúncias na época sobre atividades suspeitas, como assassinatos e desaparecimentos ao redor desta cidade. Algumas destas denúncias citavam um culto arcaico: a Ordem de Valtiel. Então eu e os seis melhores oficiais de Brahms viemos até aqui para investigar e possivelmente prender algum envolvido, achávamos que seria só mais algum caso de fanatismo religioso... Nada que já não já tivéssemos visto. Mas nos deparamos com uma coisa bem diferente, mais ainda que uma cidade fantasma, nos deparamos com monstros horríveis e com constantes aparições do que chamaram de Outro Mundo. - Cinthya baixou a cabeça - Foi infinitamente mais difícil para todos nós sair daqui do que entrar...

– E o que aconteceu?

– No final das contas, cinco dos nossos desapareceram em Silent Hill... permanentemente... e foram dados como mortos. Apenas eu e um colega, Jeffrey, conseguimos sair vivos da cidade. E ainda consegui uma lembrancinha... - ela levantou a manga da camisa até altura do ombro e revelou uma cicatriz enorme, que percorria quase todo seu braço, do ombro até pouco abaixo do cotovelo - ...foi feita por uma dessas coisas!

– E aí? Não trouxeram reforços para vir atrás dos que ficaram?

– Nós tentamos, OK? Tentamos denunciar as coisas que vimos aqui! Tentamos denunciar o sobrenatural ao Departamento de Brahms mas é claro que... - ela parou. Seus olhos pareciam focados em algo além da realidade.

– Mas é claro que...

– Claro que... - ela tentou continuar, mas as palavras não saíram da sua boca, mas transformaram-se em lembranças que passaram como um filme em sua cabeça.


– Aquelas criaturas! EXISTEM COISAS LÁ, MONSTROS! Aquele lugar sofre... transformações! Precisamos de ajuda, eles pegaram cinco de nós! Eles podem estar mortos! - Jeffrey, sentado em frente ao birô do seu chefe, suplicava por algum crédito ali - Eles desapareceram na névoa, foram pegos pelas criaturas!

– Chega de besteira! - o Chefe de Polícia, Mr. Brown, gritou, batendo fortemente na mesa - Se quiser ajuda é bom começar a contar a verdade ou será afastado do seu posto e mandado para um hospício!

– Mas eu...

– Você nada! É bom me contar uma história de verdade, na qual eu pelo menos possa acreditar ou então tomarei medidas drásticas!

– EU ESTOU FALANDO A VERDADE! - ele levantou-se da cadeira e apontou para o rosto do seu superior - SILENT HILL É AMALDIÇOADA! ELES AINDA ESTÃO LÁ! CINTHYA, DIGA PRA ELES!

– Você também confirma essa loucura, agente Cinthya? Acho que temos mais de um lugar no sanatório local! - o chefe voltou-se para a jovem Cinthya, que estava sentada na cadeira ao lado da de seu parceiro, porém ela permaneceu calada.

– Vamos Cinthya... - seu parceiro suplicou - Você sabe que eu não estou louco! Diga pra eles, você é minha única esperança! Você também viu tudo que eu vi! Mostre o corte no seu braço, diga pra eles o que fez isso em você! - ela, no entanto, nada disse - CINTHYA!! FALE ALGUMA COISA!

– Eu... não sei do que você está falando... - ela balbuciou.

– COMO?!

– Não vi nada disso em Silent Hill, Mr. Brown... é uma cidade deserta, sim, mas como qualquer outra.

– COMO PODE FAZER ISSO COMIGO?! - Jeffrey avançou sobre Cinthya, porém foi agarrado pelos seguranças da sala.

– Para mim já chega! - gritou Brown - Levem-no daqui! Você será afastado do cargo, agente Jeffrey!

– NÃO! CINTHYA! DIGA PRA ELES!

Cinthya permaneceu sentada, calada, olhando para baixo enquanto sentia a culpa pela sua mentira e deslealdade corroer seu interior. Apenas ouvindo o som dos gritos de seu parceiro se debatendo nos braços dos seguranças e sendo arrastado para fora.

– APENAS DIGA! POR FAVOR! COMO PODE FAZER ISSO COM ELES?! VOCÊ OS LEVOU PARA LÁ! ELES MORRERAM POR SUA CAUSA! SUA IMAGEM É MAIS IMPORTANTE QUE SEUS AMIGOS?! RESPONDA, CINTHYA! VOCÊ SABE DO QUE ACONTECEU! DIGA PARA ELES! CINTHYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!


– Claro que não nos levaram a sério... Meu colega foi internado em uma clínica de reabilitação e eu preferi me omitir para não perder meu posto. O caso de Silent Hill foi arquivado e nunca mais se falou nele.

– E quanto a Ordem? Não acharam nada... nem ninguém?

– Achamos um único suposto membro. Eu o levei para interrogatório mas ele não revelou nada... nem sob tortura...e acabou que nos enganou no fim, fingindo uma confissão, mentindo para todos nós sobre a localização da Ordem, e fugindo no fim das contas. Eu preferi não mandar ninguém atrás dele, já bastava das loucuras de Silent Hill para uma vida inteira. Mas de uma coisa eu tenho certeza: coisas horríveis acontecem aqui.

– Uma pena...

– Sim, uma pena... - Cinthya olhou novamente para seu mapa virtual - ...não os teria metido nessa se soubesse da verdade por trás de Silent Hill.

– Achei... que você fosse totalmente independente e individualista... – ele ironizou – Não devia lamentar pelos outros.

– É uma péssima hora para usar ironias, garoto. – Sebastian viu que Cinthya parecia realmente abalada e desculpou-se.

– Eram minha equipe! Minha responsabilidade! Eu não... eu não...

– Ei, calma aí! Não falei por mal e sei muito bem que a culpa não foi sua. Estava apenas fazendo seu trabalho.

Ela assentiu com a cabeça, ainda calada e com seus olhos presos no horizonte.

O resto da viagem foi totalmente silenciosa. Sebastian apenas andava calado e refletia em tudo que Cinthya lhe dissera e pensava em como tivera sorte de escapar das mãos da Ordem quando estava no esgoto. Cinthya, por sua vez, mostrava um semblante triste, diferente daquele de determinação que na maior parte do tempo ocupava seu rosto, isto porque falar com Sebastian sobre aquilo lhe trouxera um sentimento horrível de culpa e impotência, além de amargas lembranças do passado, de como foi perder seus queridos parceiros, (entre eles um agente operacional com o qual se envolvera apaixonadamente meses antes do acontecido em Silent Hill), de como foi ter seu único aliado internado como louco e não ter coragem de fazer nada para ajudar, nem mesmo como fazer toda a história parecer verdade para as várias famílias desconsoladas dos que partiram naquela operação. Tudo por causa da Ordem. Isso a fez nutrir um profundo ódio pelo culto, e de certa forma, um grande medo. Porém aqueles sentimentos foram enterrados pelo tempo e jogados para o mais profundo de Cinthya, até aquele momento.

– Você chegou a seu destino, Srta. Northwork! - disse o aparelho eletrônico, indicando a chegada dos dois na ponte levadiça.

– Bom, parece que chegamos... - ela disse, guardando o pequeno aparelho em seu bolso.

– Parece sim... A grande ponte levadiça de Silent Hill.

– Nem é tão grande.

– É proporcional ao tamanho da cidade.

Eles riram.

– E é hora de dizer Adeus. - ela continuou.

– Sim... - Sebastian parecia distraído com o balanço das águas do lago Toluca, que corriam calmas sob a ponte erguida - ... acho que é...

– Bom... Adeus! Foi... divertido...

– Claro que não! Você deve ter achado um saco...

– Um saco ser babá? Imagina.

– Claro... ser babá... - ele riu - Obrigado Cinthya! De verdade.

– Foi um prazer.

– Não foi nada... - ela estendeu sua mão e apertou a mão do rapaz - ... boa sorte para encontrar sua amiga e para sair daqui. Tenha cuidado.

– Obrigado... tratando-se da Emma... toda sorte é pouca.

O sorriso desapareceu do rosto de Cinthya.

– O que disse?

– Minha amiga, Emma. Toda a sorte é pouca, ela é como um imã de problemas.

– O nome da sua amiga é... - ela perguntou com um interesse incomum, despercebido pelo rapaz.

– Emma. Pensando bem é a primeira vez que o digo pra você... mas enfim, Emma Carter. Ela veio comigo para Silent Hill...

– Interessante... Muito interessante... - disse, carregando sua arma com um pente novo.

– Porque?

– Por nada... - Cinthya tentou despistar - Só... curiosidade. - ela sorriu.


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Notas finais do capítulo

Cinthya e Sebastian partem em direção à ponte levadiça de Silent Hill. No caminho eles se deparam com alguns membros da Ordem de Valtiel e Cinthya mostra saber muito mais do que se imagina sobre o culto e sobre o lugar, revelando-se bem mais que uma simples mulher a negócios.



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