Entre Rosas e Espinhos escrita por AnneCullen


Capítulo 37
Vos declaro marido e mulher.


Notas iniciais do capítulo

Olá eu aqui de volta! :)



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          Vos declaro marido e mulher.

      (Música: http://www.youtube.com/watch?v=4E4-9yKTv_I / The Flood – Katie Melua )

         - BEEEEELLLLAAAAAAAA! – olhei para trás, meu queixo caiu. NÃO, NÃO PODIA SER!

         - O que ele faz aqui? – Pedro falou entre dentes.

         - Não faço ideia. – dei um passo para trás.

         - Por favor, não se apavore, estou aqui apenas para pedir seu perdão. – se aproximou mais um pouco.

         - De boa cara some daqui antes que eu quebre a tua cara, posso ser meio afeminado, mas se mexer com ela vou acabar com a sua raça. – Pedro se colocou defensivamente a minha frente.

         - Bella querida!

         - Victoria? – ela se aproximava trajando um vestido branco e um mini véu – pra onde você vai assim?

         - Acabei de casar. – olhei assustada – Bella eu tenho um pedido a te fazer.

         - Peça. – sorri enquanto meus olhos passavam pelo casal a minha frente.

         - James me contou tudo o que te fez, hãn... no passado. – levantei uma sobrancelha para o loiro de olhos azuis a minha frente, Pedro continuava na defensiva.

         - Huuum. – balancei minha mão para que ela continuasse.

         - Então eu acho que seria muito bom, para o tratamento de James, se conseguisse o seu perdão.

         - Ah é por isso que você está aqui seu verme? – Ui Pedro está no estado macho hoje.

         - Que tratamento? Meu perdão? – perguntei para James.

         - Bella após ser preso, por conta daquele incidente do sequestro, com ajuda da psicóloga maluca do presídio... – Victoria deu uma cotovelada nele, demos risada.

         - Maluco é você seu idiota. – ele riu mais ainda.

         - Continuando, já que você me atrapalhou – ela rolou os olhos – com ajuda da psicóloga entendi que minha obsessão, por não ter nome melhor, era algo totalmente doentio e eu não sabia me controlar mais; tanto que acabei por assassinar seus pais a sangue frio, totalmente movido pela ganância. – segurei na mão de Pedro para não cair estatelado no chão e chorar como uma louca – e o sequestro foi fruto de uma possessão, eu não admitia te perder, pois no meu antigo ver sempre fui o certo. – ele começou a chorar – e estou hoje aqui diante de ti para te pedir perdão, sei que nada do que eu falar vai trazer seus pais de volta, mas eu preciso que me perdoe, na aguento mais essa culpa e sentir meu coração apertado toda vez que me lembro de você.

         - AH MUITO BOM, VOCÊ NÃO PODE SE SENTIR ASSIM, MAS A BELLA PODE? PERDER OS PAIS TEM UMA DOR MIL VEZES PIOR DO QUE ISSO.  – Pedro fechou a mão em punho – AGORA É MUITO FÁCIL VIR AQUI PEDIR PERDÃO, O PIOR DE TUDO É QUE EU SEI QUE ELA VAI TE PERDOAR, SABE POR QUÊ? PORQUE A ISABELLA NÃO CONSEGUE GUARDAR MAGOA DE NINGUÉM, NEM MESMO DE UM SER NOJENTO COMO VOCÊ. – ele praticamente cuspiu as palavras para James.

         - Eu sei Pedro, eu sei, mas preciso disso; estou tentando me tornar uma pessoa melhor, estou prestes a formar uma família e não posso seguir em frente sabendo que deixei de pedir perdão, mesmo que não ocorra o perdão, que ao menos não tentei mostrar o quão arrependido estou. – James chorava, eu estava atônita, Victoria apenas fitava o chão e Pedro praticamente espumava de raiva.

         - ARREPENDIMENTO VAI MUDAR A INFELICIDADE QUE A MINHA MENINA PASSOU? NÃO, ISSO NÃO VAI MUDAR FATO NENHUM. – Pedro gritava a plenos pulmões.

         - Já chega Pedro. – falei calmamente e ele bufou, me segurei para não rir – James eu entendi tudo o que está acontecendo com você, mas devo admitir que não sei o que fazer. – abaixei o olhar.

    Não sabia o que fazer, caramba por que hoje? É o dia do meu casamento, pela primeira vez na vida isso poderia ser normal? Penso que há uma maldição sobre os casamentos da familia Cullen; devo me lembrar de perguntar a Esme se algo aconteceu no dela. Ah mais uma coisa eu digo; vou casar com o muso delicia nem que seja embaixo de chuva, menstruada, com mulher de vinte filhos, mulher grávida, não importa eu vou casar com ele, palavra de Isabella Swan. Em breve Cullen.

         - BEEEEELLLLAAAAAAAAAA! – Pedro e Victoria pulavam na minha frente.

         - Oi? – os três riram.

         - Só para avisar você tem um casamento, o noivo me ligou e você não volta para a terra. Dá para resolvermos isso e irmos para o altar? – meu amigo perguntou.

         - Ok temos que resolver isso. – sorri – James eu te perdôo, já passou mesmo, estou a ponto de iniciar uma nova etapa da minha vida e não quero nada do passado me importunando. – segurei suas mãos entre as minhas – vai ser feliz, isso é o que importa. E você – apontei para Victoria – trate de me dar afilhados logo, isso ira compensar certas coisas do passado. – ela sorriu.

         - Creio que não terá de esperar tanto Bellinha. – passou a mão sobre o não aparente barriga, arregalei meus olhos.

         - Não acredito! – James sorriu imensamente ao seu lado.

         - Pois é Bella, sou pai de familia agora – rimos – sinceramente aquele presidio me fez bem, não nos primeiros dias – fez uma careta – mas as sextas, dia que a psicóloga nos visitava, se tornaram altamente produtivas e formidáveis. – Vic rolou os olhos – agora teremos uma menininha, Sophie, não sei se Edward aceitará, mas tente convencê-lo a ser padrinho dela. – seus olhos azuis piscina estavam pidões.

         - Por mim Bella. – cara dois é covardia.

         - Ok povo ela vai tentar, está bem? – Pedro se intrometeu – agora nós temos um casamento a realizar, se quiserem entrem e encontrem um lugar para sentar, já avisei Edward do que está acontecendo; prometo que ele não vai encrencar, porém precisamos ser breve. – Pedro nos apressou.

          - Oh desculpe – Vic falou olhando Pedro – não queríamos atrapalhar, entretanto isso teria de ser feito antes da nossa viagem.

        - Viagem? – eles assentiram – Então corre para a lua de mel, encontro com vocês logo?

         - Claro né amore? Quem seria minha obstetra se não você? – ri, o recém casal nos abraçaram e seguiram o caminho deles.

         - Edward está espumando, é melhor nos apressarmos. – assenti nervosamente.

        EDWARD POV.

    A música já havia começado, todos os padrinhos estavam em seus lugares e nada da Bella, pronto fui abandonado no altar. Olhei para os meus familiares e ninguém estava entendendo nada, resolvi ligar para Pedro.

         - Cadê.a. minha.noiva? – perguntei pausadamente, Esme saiu de seu lugar e veio para o meu lado. O mesmo fez meu pai, sendo seguido pela curiosa da minha irmã, pelo curioso do meu irmão, pela loira e pelo cabelo de miojo. Povinho curioso.

          - Cara respira, eu estou com um problema aqui, entretanto se você começar a pirar vai ser ainda pior. Então se acalme ok? – concordei – James está aqui na porta da igreja pedindo para Bella perdoá-lo, junto está a esposa dele, pelo visto acabaram de se casar. Ela esta grávida e espere só um minuto – o telefone ficou mudo – ela acabou de perdoá-lo. – bufei irritado.

         - Estou indo até ai. – Pedro berrou um não.

         - Fique onde está, aqui fora tudo já foi resolvido, estamos entrando na igreja. Manda esse povo para seus lugares; pois sei bem que a familia inteira esta pendurada em seus ombros. – olhei para os lados e todos sorriram amarelo.

         - Esta bem, mas eu te digo uma coisa; se Bella não estiver na minha frente em dois minutos eu vou esfolar o rosto de James no asfalto, e não vou me importar que seja na frente da igreja. – mamãe me repreendeu – que Deus me perdoe, mas eu acabo com ele.

         - Não será preciso. BELLLAAAAA VAMOS LOGO SEU NOIVO JÁ ESTÁ PARINDO O PRIMEIRO FILHO. – bufei e meus familiares seguraram a risada – agora tchauzinho Du delicia. – revirei os olhos e segurei um palavrão.

         - Cada um para o seu lugar, JÁ. – como em um desenho animado só senti o ventinho e a minhas familia correndo para seus lugares.

         - Olha a Bella se atrasou mais de meia hora e eu nem precisei fazer nada. – mamãe riu depois de comentar tal coisa com Rose. Lembrei de sua promessa feita no casamento de Alice. Ri baixo e então a música começou a tocar, ansiosamente olhei para a porta.

   (Música: http://www.youtube.com/watch?v=1zOR_D_YP9Y&feature=related / Lascia ch’io Pianga )

    Então ela apareceu em meu campo de visão, Deus como estava linda, seu sorriso iluminou a igreja inteira. Seus olhos, cor do mais derretido chocolate, prenderam-se aos meus; Isabella e sua delicadeza, incomum, se igualavam a de uma princesa. A mais magnânima das criaturas atravessava o corredor em minha direção, seu vestido branco com delicadas flores lhe dava um ar totalmente angelical. Se possível fosse, estaria sorrindo ainda mais a cada passo de aproximação, meu peito se aqueceu a sentir Pedro depositar a pequena mão na minha, que por puro reflexo estava estendida para recebê-la.

         - Cuide bem da minha menina, ou eu acabo com você. – levantei uma sobrancelha com a fala de Pedro – estou falando sério Du Delicia. – deu um beijo na testa de Bella e foi para o seu lugar, não antes de me dar um beliscão na bunda, fazendo com que eu me segurasse para não bater nele e minha mulher em gargalhar sonoramente.

         - Esta perfeita. – Bella sorriu envergonhada, beijei sua testa e dirigimos nossos olhares para o padre a nossa frente.

         - Filhos amados estamos aqui para celebrar o matrimonio de Edward Anthony Cullen e Isabella Marie Swan, diante da santa igreja. – então se deu inicio a cerimônia.

    Dividia meus olhares entre Isabella e o padre, sua mão enlaçada a minha fazia com que todos meus medos se dissipassem, e imaginar Edward Cullen há um ano meio atrás e agora. Quando fora que tantas mudanças aconteceram? Ah sim, me recordo bem, tudo mudou quando a patricinha do sobretudo branco cruzou meu caminho. Nunca fora tão grato a um copo de café e minha pressa infundada.

         - Filho poderia me dar as alianças? – passei a mão pelo meu bolso, congelei – não me diga que esqueceu filho. – nunca vi um padre forçar tanto um sorriso.

         - NÃO TEMA EDWARD AS ALIANÇAS ESTÃO COM A SUPER MASSIE! – meu irmão foi até a babá e voltou carregando a filha, fazendo barulhos como se a pequena fosse uma heroína e estivesse voando.

         - Para todos os efeitos ele não é meu marido. – ouvi Rose falando com Angela, que também era nossa madrinha. Emmett ouviu e lhe mostrou a língua.

         - Está aqui padre. – falou o grandão fazendo voz de criança, a nossa menininha apenas ria descontroladamente. Bella deu um beijinho em sua mão e ela sorriu ainda mais.  Meu irmão deixou Massie com a babá e voltou para seu lugar.

         - Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições. Unam as mãos, por favor. – não é por nada não seu padre, mas nossas mãos já estão unidas desde o inicio da celebração. Ok parei de piadinha. - Edward Cullen e Isabella Swan, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo? – nos olhamos brevemente, ambos sorrindo.

         - Sim! – respondemos.

         - Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

         - Sim, estamos! – apertei a mão da minha amada.

         - Estão dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

         - Sim! – COM CERTEZA, TODOS OS MEUS DOZE FILHOS. Guardei para mim esse pensamento. Respirei fundo tentando resgatar o que eu deveria falar.

         - Eu Edward, recebo-te por minha mulher a ti Isabella – olhei profundamente em seus olhos enquanto deslizava a aliança pelo dedo anelar - e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. - confesso que respirei aliviado depois de lembrar, e falar, tudo certinho. Ela sorriu maravilhosamente e uma lagrima solitária rolou por sua face.

         - Eu Isabella Swan, recebo-te por meu esposo a ti Edward Cullen, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. – sorri ainda mais, estávamos tão pertinho dela mudar o Swan para Cullen e ser minha por toda a eternidade.

         - Nesse momento pergunto a igreja: se há alguém contra esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre. – fechei bem forte os olhos, tenho até medo do que podem fazer já que essa familia é azarada em quesito casamento.

    (Música: http://www.youtube.com/watch?v=9joqPp3peLg / Poison – Nicole Scherzinger )

         - EU TENHO! – AAAAAAAAAAHHHHHHHH NÃOOOOO! Virei para olhar quem havia falado tal coisa.

         - Ah padre desconsidere, tudo o que essa cobra fala não é verdade. – Emmett falou com indiferença.

         - O QUE EU TENHO PARA FALAR É VERDADE SIM EMMETT. – gritou no meio da igreja.

         - Ah é? – olhou com tédio – fale qual é a da vez então mina problemática.

         - PROBLEMATICO É VOCÊ SEU ASNO! – Rosalie fechou a cara.

         - O ÚNICO ASNO QUE EU ESTOU VENDO AQUI É FEMEA, ACHO BOM VOCÊ FICAR QUIETINHA AI NO SEU CANTO DENALI, OU EU DESÇO DESSE ALTAR E ARRANCO ESSA PALHA DA SUA CABEÇA. – o padrezinho arregalou os olhos.

         - Filhos se acalmem, estamos na casa de Deus e aqui não é local para a violência. Fale senhorita Denali. – Bella bufou ao meu lado, olhei chateado para o chão, minha noiva apertou minha mão.

         - Vai ficar tudo bem, eu acredito em você e no nosso amor. – sussurrou para mim, fazendo com que meu sorriso voltasse.

         - EU ESTOU GRÁVIDA DESSE CACHORRO AI PADRE! – apontou para mim, era só o que me faltava.

          - AH E EU SOU O PAPAI NOEL, HOHOHO FELIZ NATAL. – Bella ironizou – agora termina esse casamento logo padre.

         - Não posso filha, o que a sua irmã está falando é algo muito sério. – sua voz era pacienciosa, mas apreensiva.

         - IRMÃ? Chuta que é macumba padre! – falou revoltada.

         - Filha! – o padre repreendeu fazendo com que ela se desculpasse baixinho, mas soltasse uma risada depois.

         - ELES NÃO PODEM CASAR, EU ESTOU GRÁVIDA! – Tanya apontou para a nada visível barriga – E ELE É O PAI!

         - EU SOU O PAI, NÃO TENTE ME PRIVAR DISSO TANYA! – olhamos em direção a porta, da onde vinha voz, e nos assustamos a constatar que Mike Newton proferiu tais palavras.

         - Você é o pai Newton? – assentiu - agora estou chocada, quando eu, Alice Cullen, pensaria que a Denali teria tão mal gosto. – negou com a cabeça.

           - Qual é filha, ela usava uma saia verde-limão emborrachada, com botas pratas. – Esme falou como se isso fosse solução.

         - É tem razão mamãe, ela nunca teve bom gosto. – as duas riram malignamente. Meu pai apenas abaixou a cabeça e riu.

         - OK JÁ CHEGA! – olhamos assustados para o padre – desculpem filhos amados, mas não aguento mais essa confusão, bem que o padre anterior me falou que essa cidade é maluca; agora façam o favor de me dizer quem é o pai da criança! – os olhos dele mais um pouco iriam saltar.

         - É meu padre. – o Newton falou de forma solene – agora vamos Tanya, temos muito a conversar. – pegou minha prima pelo braço e saiu arrastando pela lateral da igreja.

          - Falei para o senhor desconsiderar. – Emmett falou convencido.

         - Eu precisava saber o motivo dela ser contra filho. – deu de ombros – vamos continuar a cerimônia, acho que nada mais vai nos atrapalhar. – Um trovão ecoou fortemente, fazendo com que a igreja tremesse, suspirou cansado.

         - Edward! – Bella sussurrou, olhei para seu rosto preocupado – já notou que está aconteceu tudo de desgraça que aconteceu nos outros casamentos? – olhei confuso – primeiro foi Tanya com a gravidez – lembrei do casamento de Alice e Jazz – acabou de trovoar, ou melhor balançar o mundo, não dou um minuto para despencar a chuva – como passe de mágica, ao terminar a frase pode-se ouvir a chuva bater no telhado e nos vitrais daquele local – viu parece com a chuva no casamento da Rose.

         - Por favor não diga que está naqueles dias, eu planejei a nossa lua de mel nos mínimos detalhes. – minha ainda não esposa gargalhou, fazendo a atenção de todos, que antes pertencia a chuva, voltasse para nós.

         - Filhos vamos terminar logo esse casamento. – ei eu quero saber a resposta da minha pergunta – Se ninguém tem algo contra, é de livre vontade e coração que desejam o matrimonio, pelo poder que fora me concedido por Deus e a igreja os declaro marido e mulher – sorrimos um para o outro – pode beijar a noiva filho.

    Olhei para a minha mulher, finalmente minha mulher, vi seus delicados lábios sorrindo e esperando pelos meus, então a beijei apaixonadamente. Sua doce existência pertencia eternamente a mim, assim como meu coração, e meu ser, pertencia a ela. Sua mão massageavam lentamente meus cabelos, enquanto eu a envolvia pela cintura. Ouvi minha familia gritando e assoviando. Dei um selinho na menina a minha frente que sorria feliz.

         - E então Isabella Cullen como se sente? – ela riu.

         - Maravilhosamente bem, feliz e radiante Edward Cullen. – a abracei apertado e dei um beijo rápido em seus lábios – agora vamos, ainda temos de sair dessa igreja, fingir que estamos interessados na festa de casamento e fugir para nossa lua de mel.

         - E você acha que com essa chuva vamos conseguir ir até a festa? – ela riu.

         - Justamente por causa da chuva a festa será na casa de mamãe e papai, agora podemos mostrar a língua para ela e ter a primeira festa Cullen de casamento a dar certo. – ri, então saímos pelo corredor central, sendo seguidos por todos que estavam no altar e alguns convidados.

          - Uma foto na porta da igreja sim?! – peguei Bella em meu colo que soltou um gritinho, então o fotografo tirou uma fotografia.

         - GENTE É AGORA! – Alice gritou então uma chuva de arroz caiu sobre nós, o fotografo aproveitou para tirar mais fotos. Fomos em direção a limousine, mais fotos, confesso que em dias normais isso iria me irritar um pouco, mas hoje nada tiraria minha felicidade.

          - Moço já chega de fotos né? Guarda a câmera para depois usar na festa. – Bella forçou um sorriso e eu segurei o riso.

         - Desculpe-me, mas aquela mocinha ali pediu para fotografar tudo, cada gesto, cada olhar ; segundo ela TU-DO! – falou se desculpando e tirando mais fotos. Bella respirou fundo.

         - Ok, mas agora precisamos ir. – falou falsamente calma.

         - Ah sim, podem ir. – sentou em um dos bancos do carro.

         - Quando eu falei “precisamos ir” isso não conta com você. – falou séria.

         - Preciso tirar as fotos, fui pago pra isso. – deu de ombros e pegou uma taça de champanhe, olhei incrédulo e minha esposa também.

         - Moço? – olhei para a mulher com voz controlada ao meu lado.

         - Sim? – sorriu colocando amendoim na boca e em seguida tomando um gole do drink.

         - LEVANTA SUA BUNDA E SAI DO MEU CARRO AGORA!  - segurei Bella pelo braço fazendo a sentar novamente, antes que pulasse no pescoço do cara.

    O fotografo saiu voando do carro, esquecendo até a câmera em cima do banco, ri um pouco e olhei para o lado, minha menina respirava fundo. E agora pergunto se está tudo bem, ou fico na minha? Abri e fechei a boca, resolvi esperar um pouquinho.

         - Bella? – perguntei temeroso.

         - Fale meu amor? – abriu os olhos e sorriu lindamente para mim.

         - Tudo bem? – riu gostosamente.

         - Tudo tranquilo baby. – ri com essa mulher maluca – vamos ver as fotos como ficaram? – gargalhou e eu assenti. Sentou no meu colo, apoiando a cabeça em meu ombro.

         - Já falei que você está maravilhosa? – ela jogou a câmera no banco mais próximo.

         - Ainda não, só que eu estava perfeita. – sorriu de canto.

         - Está maravilhosa. – mordi o lóbulo de sua orelha.

     Olhou no fundo dos meus olhos e me beijou, puxei-a para, se possível, mais perto de meu corpo, gostaria de nos fundir em um só ser. Sua língua dançava junto a minha, sua mão enrolada em meus cabelos massageavam minha nuca. Permanecemos com as testas coladas quando ao ar faltou, somente um fitando o outro.

         - Amor tenho uma pergunta a fazer. – me analisou.

          - Fale, apesar de já saber o que você quer. – passou sua mão em minha face, me fazendo reclinar um pouco o rosto em busca de seu toque.

          - O que James fazia lá? – ela riu baixinho.

         - Sabia. – dei de ombros com um sorriso tímido – queria meu perdão – fiz uma careta – sim eu o perdoei – neguei com a cabeça não acreditando no que havia ouvido – Edward me entenda ele precisava disso para seguir em frente.

          - Eu entendo isso meu amor, mas ele te fez sofrer tanto. – ela beijou meu rosto.

          - Sei muito bem disso, mas não pagaria sofrimento com sofrimento, ele está formando uma familia, precisa de apoio. – concordei com a cabeça, apesar de ainda desconfiar de James.

           - Deixa eu te contar – pulou animada no meu colo, me fazendo rir – ele casou com Victoria, sabe quem é?

          - Aquela que tem uma loja, que só vende roupas de couro, no shopping? – ela levantou uma sobrancelha.

          - Da onde você a conhece? – gargalhei – se você já pegou ela me avisa que daí meu perdão será imediatamente retirado. – dei um selinho em seu recém biquinho formado.

         - Não peguei ela Bella, conheço através de Agatha, digamos que já freqüentamos os mesmos locais; para... er... diversão. – olhou feio e depois voltou a sorrir.

         - Ok se você diz que não teve nada com ela eu acredito, continuando ele casou com ela e estão esperando um bebê, uma linda menininha. – tentei entender como minha esposa conseguia perdoa uma pessoa depois de tudo aquilo, mas assim que voltei meu olhar a ela entendi; minha esposa era Isabella, não havia meios de mudar seu coração de ouro.

         - Então logo eles terão um bebê? Uma menina? – tentei pegar o lado bom de todo esse assunto.

          - Sim, o nome dela será Sophie, eu gostei do nome, e tenho um pedidozinho a te fazer. – eu estava perdido – prometo que é bem pequenino, fácil de aceitar e não requer muito trabalho, promete que vai atender meu pedido? – fez biquinho, é eu realmente estava perdido com essa mulher.

          - Diga senhora Cullen. – ela parou por um minuto.

          - Esse sobrenome me soa tão bem. – sorriu imensamente – obrigada por me amar e por me tornar sua mulher, a senhora Cullen. – rimos e ela me abraçou apertado – obrigada por me salvar do passado e resgatar o melhor de mim.

         - Quem tem de agradecer sou eu. – encostou novamente sua cabeça em meu ombro – então o que você iria me pedir? – mordeu o lábio inferior.

         - Podemos ser padrinhos de Sophie? – olhei assustado.

         - Bom pra inicio de conversa a filha não é minha, então não sei se podemos – ela me mostrou a língua e soltou uma risadinha – e como assim, até perdoar tudo bem, mas não era pra nos afastarmos, tipo eles no canto deles e nós no nosso? – continuou mordendo o lábio.

         - Ah pra sua primeira afirmação, saiba que Vic e James nos convidaram para sermos padrinhos, já para a segunda eu sei que deveríamos ficar cada um de um lado, entretanto Vic é como se fosse uma amiga pra mim, James querendo ou não fez parte da minha infância – levantei uma sobrancelha e sorri debochado – esta bem ele também fez parte da minha adolescência, porém vamos deixar isso de lado está bem? – assenti – pense na criança Ed, Sophie não tem culpa do que o pai fez. – eu iria ceder, como sempre – vai meu amor, deixe de ser rancoroso, vamos aceitar a proposta. Por mim – sussurrou em meu ouvido, e desceu até minha boca traçando uma linha de beijos.

         - O que eu não faço por você. – ela sorriu – tudo bem minha esposa, seremos padrinhos de mais uma criança. – me deu um beijo estralado.

         - Te amo muito marido lindo, gostoso, cheiroso, tesudo e... e... – coçou a nuca – bom não tenho mais elogios desse nível pra fazer – olhei incrédulo – ok pode ser delicioso. – ri e ela também.

         - Pode meu anjo, pode. – nos beijamos com paixão.

         - EI VOCÊS DOIS! VÃO FICAR NESSE CARRO ATÉ QUANDO? – olhamos para a porta e Emm estava deitado, metade dentro, metade fora, no corredor da limo.

         - Quando você vai largar do meu pé? – ele soltou uma sonora gargalhada.

         - Nunca irmãozinho, nunca! – levantou e seguiu para perto de nossa familia, que espera na porta recepcionando alguns convidados.

         - Acho melhor nós irmos. – beijei o pescoço da minha amada.

         - Concordo, quanto mais rápido essa festa acabar, mais cedo a minha começa. – ela riu.

         - EDWARD! – olhei-a – pare com isso sou uma moça de familia. – concordei rindo, desci do carro e estendi minha mãe a ela – credo o vestido é lindo, mas o coisa complicada de andar. – falou acertando a cauda do vestido, puxando a parte do tomara que caia, acertando o cabelo, abaixei olhar e ri – que foi?

          - Nada meu amor nada, podemos entrar? – ela assentiu, enlacei nossas mão e ela sorriu abertamente.

          - Um minuto. – o fotografo apareceu na nossa frente – vamos tirar uma foto de vocês entrando.

         - Tudo bem. – Perai ela, a minutos atrás, não tinha chutado o fotografo? Vai entender essa mulher – Edward vira e faz biquinho. – levantei uma sobrancelha – assim ó – apertou minha minhas bochechas fazendo com que um biquinho igual de peixe se formasse – isso assim, agora tira a foto. – também fez bico. – pronto, por favor, nos deixe passar. – sorriu e saiu me arrastando salão adentro.

    Bella e eu éramos só sorrisos, o fotografo ainda tirou varias fotos, nós e nossa familia, que por sinal estava bem numerosa, a clássica fotografia dos noivos tomando champanhe, cortando o bolo, com os pais; nesse momento vi um lampejo de solidão nos olhos da minha menina, a abracei beijando seus cabelos, retribuiu fortemente meu gesto e voltou a fazer posse para a câmera.

         - Edward estou com fome. – choramingou agarrada ao meu braço – pede para a Alice falar com esse fotografo, não aguento mais fazer pose, esta acabando o repertorio de idéias. – enlaçou meu pescoço.

       - Alice – chamei minha irmã que não estava nem longe e nem perto, continuei olhando para minha mulher.

         - Fale irmãozinho lindo da Alice. – deu um beijo estralado na minha bochecha.

         - Assim eu fico com ciúmes. – rimos de Bella.

         - Não se preocupe irmãzinha, você também é linda e eu te amo muitão. – repetiu o beijo estralado na bochecha de Isabella, que sorriu – me diga o que você quer e eu realizo em um segundo. – falou mordendo um salgadinho que tinha em cima da mesa principal.

         - Faça o favor de pedir para o fotografo parar um pouco. – ela riu.

         - Acho que ele levou muito ao pé da letra quando falei para tirar foto de tudo – assentimos rindo – porém não se preocupem vou resolver isso já. Volto aqui em um instante. – foi se afastando

         - Lice – virou-se – obrigado. – assentiu.

         - Pequenininha – virou novamente encarando Bella – vamos estar na mesa degustando alguma coisa, está bem? – assentiu e voltou a andar – ah Alice – virou mais uma vez e cruzou os braços emburrada – amo você. – rolou os olhos, riu e foi em direção ao fotografo.

         - Então o que quer comer? Tem o jantar ali, salgadinhos naquela mesa, bom tem o bolo também, mas esse fica para depois. – falei enquanto puxava a cadeira para que ela se sentasse.

         - Quero um pouco de tudo. – ri – to falando sério marido, poderia pegar um pouco de cada coisa? – fez biquinho – prometo te recompensar depois.

         - Um pouco de cada coisa né? Entendi. Vou voando e já volto. – gargalhou.

    Peguei varias coisas e voltei a mesa, degustamos um pouco de cada coisa enquanto conversávamos com nossos familiares, alguns convidados também se aproximavam, alguns foram dançar, outros mimar os sobrinhos e por fim chegou a hora da tão tradicional valsa dos noivos, que fora substituída por outra música, segundo Alice chega de clichês.

    (Música: http://www.youtube.com/watch?v=j59T8hCc3gQ / For the first time – Beauty and The Beast )

         - Vamos para a pista de dança senhora Cullen? – ofereci meu braço.

         - Claro senhor Cullen. – enlaçou seu braço no meu, fomos até o centro da pista de dança e a musica começou a tocar.

         - Feliz? – perguntei simplesmente.

         - Muito, poderia classificar como um dos melhores dias da minha vida. – girei-a.

         - Espero que nossa lua de mel entre para sua lista. – falei sincero.

         - Depende – olhei com uma feição desconfiada – onde vamos? – gargalhei.

         - S-u-r-p-r-e-s-a! – fechou a cara – não faça assim, sei que irá gostar. – beijei seus lábios – vamos desfaça esse biquinho lindo, ou não irei resistir até o final da dança e te sequestrarei para nosso destino. – segurou o riso – prometo te contar na hora certa.

         - E quando será a hora certa? – rodei-a mais uma vez e Pedro pegou sua mão livre.

         - Me concede essa dança linda moça? – Bella assentiu e olhou desconfiada, assim que virou o rosto Pedro piscou para mim, sussurrando um: “te salvei Du delicia!”, rolei os olhos.

         - Minha vez de dançar com o noivo. – falou Esme juntando sua mão na minha, sorri imensamente para minha mãe – você é um nada quando o assunto é Isabella Cullen heim. – riu.

         - Como assim? – perguntei.

         - Como assim que se ela te pressionasse mais um pouquinho, saberia o destino de vocês, mas não os culpo, afinal o amor faz dessas coisas, torna verdadeiros amores em eternos submissos. – acariciou minha bochecha.

         - Sim, sou totalmente submisso a Bella. Não é de se arriscar que com mais um pouco eu contasse para onde vamos. Entretanto está tudo bem dessa vez, apenas dessa vez, o amigo dela me salvou.

         - Não imagina como é bom vê-los tão felizes, e pensar que já estava me desiludindo com você. – olhei para baixo – ei não faça assim, disse apenas a verdade; o caso é que te salvaram no momento certo e, como em um livro, você salvou essa pessoa na hora certa, perfeitamente perfeitos um para com outro. Duas peças de um mesmo quebra-cabeça que se completaram, e completaram ao mesmo tempo nossa familia, agora não há mais ninguém sozinho. – olhei pelo salão focalizando cada rosto familiar, eles estavam felizes, cada um a seu modo.

         - É extremamente animador saber que fazemos a diferença. – me abraçou.

         - Vocês dois fazem toda – deu ênfase a palavra – diferença. Agora vá salvar sua noiva de Pierre, e sentem-se naquela mesa - apontou para o lugar que era bem em frente de um mini palco, que fora instalado ali sei lá para que – temos uma surpresa para vocês – olhei temeroso – ei não me olhe assim menino – deu um tapa em meu braço, me fazendo rir e abraçá-la forte, dando um beijo estralado em suas bochechas.

         - Estamos indo mamãe – bati em continência e ela riu, se afastando, indo em direção ao resto da familia, fui buscar minha noiva que rodava como um pião pela pista, definitivamente dançar não era o forte de Pierre – pode deixar eu assumo o controle – ambos me olharam, ela agradecida e ele aliviado.

         - Graças a Deus, não aguentava mais fingir saber dançar. – saiu rebolando para o banheiro.

         - Você é meu herói. – colocou as mãos entrelaçadas ao lado do rosto e piscou os olhos rapidamente, me fazendo rir – estou até tonta de tanto girar, girar, girar, girar e girar novamente. – balançava os braços para enfatizar.

         - Já que esta salva linda donzela, aceita sentar-se comigo naquela mesa? A rainha do império Cullen que pediu, na verdade eu acho que ela mandou; não importa – declarei por fim – aceita ou não senhorita?

         - Claro que sim jovem cavaleiro, por qual motivo não aceitaria? Sua companhia é tão agradável. – ri enquanto selava nossos lábios, peguei em sua mão e fomos sentar na tal mesa, bem em frente ao palco.

         - Por que temos de sentar aqui? – me olhou curiosa.

         - Não sei, segundo mamãe eles possuem uma surpresa para nós, coisa que me da medo, pois você conhece bem a familia Cullen e surpresa é sinônimo de problema, entretanto vamos esperar pra ver. – Bella bocejou – obrigado pela atenção, eu aqui falando e você com sono. – falei brincando.

         - Desculpinha. – sorriu inocentemente, apoiou a cabeça no meu ombro esperando pela tal surpresa.

         - PESSOAL PEDIMOS A ATENÇÃO POR UM MOMENTO. – a voz de meu irmãozinho soou ao microfone, todos pararam o que estavam fazendo.

         - Que medo, se for algum mico, vai ser algo compartilhado com todos. – ri com a fala da minha menina.

         - Não se preocupe, qualquer coisa nós saímos de fininho e ninguém percebe. – riu.

        - Quem vai começar? – perguntou Beth.

         - EU! EU! EU! – a pigmeu rosa pulou tentando alcançar o microfone.

         - Ótimo papai começa. – falou Emm passando a palavra para Carlisle. Alice fez uma cara feia de dar medo, mas ficou quieta.

         - Caros noivos, familiares e amigos, por esses dias nos reunimos, menos Edward e Bella, para...

         - POR QUE NÓS FOMOS EXCLUIDOS? – gritou Bella com a mão apoiada na cintura e totalmente revoltada.

         - Calma meu amor, vou continuar a falar e você irá entender – olhou desconfiada – então nos reunimos para resolver o que faríamos para homenagear o recém casal – olhou para a Bella – explicado agora? – assentiu – varias foram as idéias, desde comprar algo grande, espaçoso e sem utilidade nenhuma até uma dupla sertaneja cantando no casamento.

         - ESPERA UM POUCO DOUTOR CARLISLE, SE ESSE ALGO “GRANDE, ESPAÇOSO E SEM UTILIDADE NENHUMA” É SOBRE A MINHA IDEIA, SAIBA QUE ERA SUPER – deu ênfase a palavra – UTIL OKS?! – falou Alice batendo o pézinho no chão, com as mãos cruzadas em frente ao corpo.

         - Licinha desde quando um elefante segurando a foto de Edward e Bella iria ser útil? – perguntou Jazz.

         - Ué tem presente melhor que esse? Eles iriam lembrar desse dia para sempre, imagina comigo; você vai pegar o jornal e tem um elefante no seu jardim, o que iria te lembrar? Do dia em que se casou. Vai sair com o carro, olha para o lado e lá está o elefantinho. Iria se lembrar do que? Do dia em que se casou. Viu iria ser super útil. -  defendeu veemente sua tese.

         - Tudo bem Alice, o elefante era uma ótima idéia, mas vamos deixar para uma próxima. – papai voltou a tomar o rumo da situação.

         - Promete? – olhou fixamente para o loirão.

         - Prometo. – falou solenemente – continuando, como nenhuma das idéias foi boa – Alice foi argumentar, mas Rose foi mais rápida e tampou a boca da anã – ficamos um pouco chateados, entretanto uma alma caridosa, maravilhosa, incrivelmente brilhante, perfeitamente perfeita – falou olhando para mamãe.

         - Pai foco no assunto. – Rose o lembrou.

         - Oh sim me desculpem – sorriu para Esme – então essa alma muito bondosa teve uma excelente idéia, contaríamos um pouco da trajetória desse casal, tão bonito, e cheio de altos e baixos até achegar ao altar – alguns desceram do palco, restando apenas papai e Emm – Contudo essa trajetória será contada de uma forma um pouco diferente, espero que apreciem nosso espetáculo – sorriu para nós.

    (Música: http://www.youtube.com/watch?v=BWVnZAJaq4Q / You and your heart – Jack Johnson )

         - Primeiro vamos falar do nosso mocinho – Emm voltou a ter a palavra e nisso apareceu Jazz com o cabelo todo ensebado de gel, passando a mão freneticamente naquele ninho – na verdade, assim bem no inicio, ele era o protótipo de mauricinho e não mocinho – rolei os olhos – não adianta fazer careta não Ed, você sabe que é verdade – ignorei – voltando o assunto, nosso mauricinho era extremamente desprovido de amor, fidelidade e felicidade; na verdade ele pensava ser feliz, mas não era. – negou com a cabeça, Jasper fez cara triste – pegar uma mulher a cada noite era seu hobby favorito – o miojinho começou a se agarrar com a minha irmã, fazendo com que Emm parasse o que estava fazendo e desse um tapão na cabeça do cidadão – que isso não se repita, ela é minha irmã, não qualquer uma pra você ficar agarrando desse jeito.Vamos continuar; entretanto em um dia normal como qualquer outro, Edward nosso mauricinho conheceu Isabella, ou Bella como preferirem. – passou o microfone para Pedro.

         - Bella nossa mocinha, que sempre fora uma boa pessoa e muito competente, em um belo dia foi transferida para a chata e chuvosa cidade de Forks, ela ficou revoltada. – Rose surgiu com uma peruca e começou a jogar umas coisas dentro de uma mala.

         - EU VOU PARA O RABO DA BALEIA! EU VOU PARA O RABO DA BALEIA PEDRO! ACREDITA NISSO? – chutou o ar.

         - É meu povo ela ficou assim mesmo, sou prova disso. – os convidados soltaram uma risadinha, Bella ao meu lado retrucou um “é tudo mentira!” – então após embarcar, sem ao menos esperar, sua vida começou a mudar completamente. – Rose deu tchau e desceu o palquinho.

         - Enquanto nossa casa estava um caos – Emm continuou a narração – mamãe, ursinha e anã – Alice mostrou o dedo do meio para ele, que riu da cara dela – não paravam de arrumar a casa para a Bellinha, tudo tinha de estar perfeito. Não é meninas? – elas assentiram – e nessa parte entra dois novos membros da familia, Beth e Peter – os dois sorriram.

         - No dia certo Isabella chegou a nossa cidade – prosseguiu Beth – Rose apareceu arrastando a mala e fingiu bater na porta – naquele mesmo momento, Beth e Peter viram uma nova filha e Bella uma nova vida.

         - Me sinto renovada! – suspirou a loira, no momento morena.

         - Eu não me sentia renovada não filha, isso é mentira. – Bella zombou.

         - Vou fazer de conta que você não falou nada, continuar minha brilhante interpretação ok deeva. – Mostrou a língua fazendo todos rirem.

         - Depois de devorar um pedaço de lasanha enorme, foi se deitar – Emm apareceu arrastando uma poltrona para que Rose deitasse – pois o dia lhe reservava varias emoções. Ao amanhecer – Rose levantou – nossa mocinha se arrumou toda e se dirigiu até o único hospital da cidade.

         - Chegando lá me conheceu – Ângela apontou para si mesma – então a levei até o Dr. Cullen. – pegou na mão de Rose e foram ate o “consultório” do papai.

         - No mesmo momento fui acompanhar a bela jovem em um tour por todo hospital, passamos horas conversando, constatei que se tratava de uma menina muito especial, uma estrela que tinha seu brilho parcialmente apagado. – Rose enrolou uma mecha o cabelo marrom e sorriu com o “especial” e fez carinha abatida com o “parcialmente apagado” – quando terminamos nossa conversa convidei-a para jantar em nossa casa – mamãe, Jazz, Lice e Emm subiram o palco – nossa familia desejava a conhecer – sorriram para Bella e essa sorriu emocionada – com uma simpatia invejável aceitou nosso convite.

         - Mas ela não contava com o que estava para acontecer – contou Esme – ao sair do hospital – parou por um instante – Bella precisamos de sua ajuda. – sorriu sapeca.

         - Com o que? – perguntou enquanto mamãe passava o microfone em suas mãos.

         - Conte-nos como tudo aconteceu. – Bella riu ao meu lado.

         - Essa é fácil – levantou a cabeça o meu ombro e sorriu para mim – nossa linda e maravilhosa mocinha, com seu lindo sobretudo branco – Rose apareceu com o sobretudo de Bella – estava descendo as escadas, quando um ser todo de branco  – Jazz apareceu com o jaleco do hospital – portando um copo de café da Starbucks – deram um copo de café para Jasper – subiu as escadas correndo e deu um encontrão comigo. – o miojinho veio correndo e Rose caminhando distraída, a corrida de Jazz fez com que os dois se encontrassem, jogando a loira no chão, manchando o sobretudo, o copo caído e Jazz com os olhos arregalados – ESPERA AI ESSE É MEU SOBRETUDO! – ficou em pé – COMO VOCÊS FAZEM ISSO COMIGO? DEVERIAM TER FINGIDO E NÃO MANCHADO NOVAMENTE! – se jogou irritada na cadeira ao meu lado – continuando depois uma faxineira apareceu me jogando um balde d’agua, que até hoje não sei como isso aconteceu.

         - Bom a parte do balde de água nós vamos pular. – Rosalie começou a se levantar.

         - Não mesmo! – falou Alice com um balde – vamos fazer tudo igualzinho – mirou em Rose e jogou a água. – a loira ficou vermelha.

         - Corre Anãlice! – Emm gritou. E Lice saiu em disparada com Rose em seu encalço. Bella ria descontroladamente ao meu lado.

         - Isso não aconteceu, mas confesso que gostei. – falou minha esposa ainda rindo.

         - EI VOCÊS DUAS PAREM AGORA! – Esme gritou – agora voltem aqui como duas menininhas civilizadas. – as duas voltaram de cabeça baixa – isso mesmo agora vamos continuar.

         - Vou me secar. – falou Rosalie arrancando a peruca e socando na cabeça de Alice.

         - Olha Bellinha, agora eu sou você! – falou em cima do palco, pulando e batendo palminha.

         - Olha Bellinha como você encolheu. – Emmett tirou sarro de Alice fazendo com que todos rissem, menos a pequena.

         - Povo é melhor nós adiantarmos isso, o vôo do casal sai em uma hora e meia, não vai dar para fazer tudo o que aconteceu. – mamãe falou sentada ao nosso lado.

         - Nós vamos viajar ainda hoje? –perguntou com os olhinhos brilhando.

         - Sim senhora Cullen. – beijei sua bochecha.

         - Então vamos logo pessoal. – falou animada.

         - Vamos lá povo, todo mundo que vai participar perto do palco, vamos acelerar todo o processo – Emm falou – no jantar a familia inteira gostou de Bella – todos abraçaram Alice que agora representava Bella – as Deevas – só as meninas ficaram no palco – foram as comprar no dias seguinte, então o trio gostosura – apontou para si, Jasper e para mim - apareceu no locar para comer uma pizza, no final da noite houve uma confusão – começaram a correr de um lado para o outro – e foi nesse dia que os casal deu um indicio de que poderiam vir a ficarem juntos – Jazz passou o braço pela cintura de Lice.

         - Não é nada disso que vocês estão pensando. – apontaram para a “enlaçada de cintura” – nunca que ficaríamos juntos, isso é loucura. – rolaram os olhos, fazendo os convidados darem risada.

         - Então em um dia perfeito para uma corridinha matinal, nossos protagonistas se encontraram no parque, ambos suados e fedidos, contudo por alguns instantes pareceram se entender – seguraram um a mão do outro e fingiram conversar – como era aniversario de casamento de papai e mamãe – Carl e Esme acenaram  - Ed a levou para almoçar em casa, Bella resolveu tomar um ar no belo jardim de Mãe Esme.

         - MÃE ESME? – Isabella perguntou divertida – troque isso, parece que mamãe virou mãe de santo.

         - É eu não gostei de mãe Esme, não, não. – negou mamãe, fazendo alguns rirem.

         - Ei estou tentando adiantar, será que podemos não interromper? – olhou fixamente para minha esposa.

         - Tudo bem grandão, só troque mãe Esme por Esme, mamãe ou então mãe. – sugeriu - qualquer coisa é melhor que mãe Esme, olha mão Esme e pai Carlisle, já dá para fazer uma sessão de mesa branca. – riu, fazendo Emm fechar a cara.

         - Esta bem pequena humorista, posso continuar? – assentiu - resolveu tomar um ar no jardim de Dona Esme. – Alice praticamente imitou a chapeuzinho vermelho,pulando e caminhando feliz, mas tudo bem – Edzão, nada bobo, correu para o jardim e jogou seu charme – Jazz chegou perto de Alice sorriu torto e passou a mão pelo cabelo - entretanto nosso garanhão já não era o mesmo, pois isso não funcionou – minha irmã continuou focada na rosa que estava em suas mãos – como tinham de trabalhar foram para o hospital JUNTOS – enfatizou a palavra – chegando lá não é que me emperra o elevador? – jogaram uma caixa enorme sobre Jazz e Allie.

         - Sou claustrofóbica, me tirem daqui! Sou claustrofóbica, me tirem daqui! – batia na caixa.

         - EU NÃO FIZ ISSO NÃO! – protestou.

         - Não só quase me matou do coração, primeiro só olhava para a luz vermelha do elevador e depois esqueceu como se respirava. – ela riu e me deu um tapa no braço.

         - Que coisa me deixe terminar! – falou meu irmão levemente irritado – naquela noite, como não fora possível consertar o elevador, nossa Bellinha dormiu nos braços do futuro maridão. No dia seguinte, após eles saírem daquele cubículo, Rose e Alice decidiram fazer uma noite nas DEEVAS – as meninas jogaram as mãos para o ar com a palavra – tudo estava dando certo – elas fingiam dançar – entretanto um loirudo chamado James seqüestrou nossa Isabella.

         - EU NÃO QUERO SER AQUELE SEBOSO. – Falou Pierre se segurando na pilastra que havia ali perto.

         - Deixa de ser fresca sua sebosa! – falou Pedro irritado – todo mundo esta participando, então mexa essa sua bunda branca e vá logo. – mandou.

         - Mas James é o vilãozinho da historia, não quero ser mau. – fez um bico gigante.

         - AH QUER SABER DE UMA COISA? – papai subiu ao palco e jogou Lice em suas costas – Isabella acaba de ser sequestrada, prossiga Emm.

         - A familia inteira, em uma operação de resgate, foi atrás de James e Bella, - todos saíram correndo de um lado para o outro – achamos ela, mas a coitadinha só dormia, parecia estar morrida – Jazz segurava Allie em seu colo, e ela fazia de conta que estava dormindo – Edzão ficou lá todo fofinho velando o sono da nossa mocinha. – o miojo passava a mão nos cabelos, peruca, de minha irmã – no dia seguinte descobrimos o motivo de tudo, mas nada que iremos compartilhar.

         - Se é para contar a historia do casal, conta direito. – alguém gritou.

         - AH NÃO SE METE! – falou eu irmão estressado – QUER SABER POR QUE? PARA AMANHA ESTAR NA PRIMEIRA PAGINA DO JORNAL DE FORKS? NÃO OBRIGADO. – olhei para a pessoa e era Irina um jornalista – agora fica de boa ai magrela, aproveita a comida de graça e me deixa continuar.

         - Povinho insuportável. – pegou uma taça de champanhe e tomou em um só gole, resolvemos ignorá-la.

          - No mesmo dia fomos para a piscina – colocaram cadeiras de praia par mamãe e as meninas sentarem – eu e os meninos armamos um pequeno plano, inofensivo, mas que gerou revolta na mulherada. Bella em um ato arriscado, cuspiu água no rosto de Ed. – Lice reproduziu a cena daquele dia, lembro-me bem – então ele saiu correndo atrás dela, ambos acabaram por para na sacada do quarto dele, sem perceber que estávamos observando tudo. – riram e nós nos entreolhamos – então minha mamãe teve uma idéia, fingir uma vingança e aproximar, ainda mais o nosso casal. – olhamos surpresos.

         - Vocês armaram tudo? – perguntei abismado.

         - Era preciso meu amor – falou mamãe – já fazia dias que isso iria acontecer, só demos um jeitinho de ser mais, hum, especial. – Bella negou com a cabeça e fez sinal para que continuassem.

         - Ficou brava? – perguntei baixinho.

         - Não, de maneira alguma, se não fosse eles, hoje talvez não estivéssemos aqui. – olhei para ela – ok nós estaríamos aqui de qualquer forma, seus hormônios não iriam aguentar muito tempo sem me ter. – olhei- a indignado fazendo-a gargalhar.

         - Meus hormônios? Conta outra garota, você sempre me amou, só estava esperando eu tomar a iniciativa. – ela rolou os olhos.

         - Não se esqueça que você gostava de mim, antes mesmo da bonitona aqui gostar de você. – ri – admita meu amor, você não iria aguentar ficar mais tempo sem mim. – suspirei.

         - Está bem sua convencida, eu não suportaria muito tempo mesmo. – ela riu e nos beijamos. Escutamos alguém limpar a garganta.

         - Será que os pombinhos podem parar? Eu estou tentando terminar isso, ou vocês irão perder o avião. O que vão decidir? – mandamos Emm parar de reclamar e ir logo – então as meninas foram para uma boate, Ed foi o primeiro a sentir ciúmes, ou seja caiu feito um patinho no nosso plano. Chegamos na tal boate e as meninas estavam se esfregando com uns caras lá – fez cara de revoltado – o que vamos deixar bem claro que ISSO NÃO FAZIA PARTE DO COMBINANDO! – falou fritando Rose com os olhos, que se limitou a mandar o marido ir cag...pastar – então chegou a parte que nós não sabemos o que aconteceu.

         - Certeza que foi algo assim. – Alice puxou Jazz pelo pescoço e tascou um beijão nele.

         - Não eu acho que foi assim. – Meu cunhado passou a mão pelo rosto de Alice e tascou outro beijão. Emmett irritado pegou o extintor de incêndio que estava próximo, normas de segurança, e disparou nos dois.

         - É BOM VOCÊS PARAREM COM ESSA POUCA VERGONHA! – os dois pararam imediatamente – então meu povo eles se beijaram, no dia seguinte não se desgrudavam, fazendo com que eu e Jazz ficássemos abismados.

         - ABISMADOS? Nossa estamos progredindo em irmãozinho. – Lice debochou e o grandão se limitou a lhe mandar o dedo do meio.

         - Aviso bem rápido, se mais alguém me atrapalhar vou sentar naquele canto – apontou para um lugar afastado – e não vou contar mais nada – cruzou os braços emburrado, resolvemos ficar calados – isso ai cambada, meus parabéns – todos ignoraram – depois de nos deixar de queixo caído, no mesmo dia, Ed tornou-se um menino comprometido – Jazz deslizou uma aliança de prata pelo dedo de sua esposa – passando alguns dias chegou nosso casamento – apontou para ele e Rose – houve algumas confusão, mas tudo certo. Tempo depois Edzão tira a vir...

          - EMMETT! – todos gritaram, Bella tratou de esconder o rosto na curvatura do meu pescoço – ISSO NÃO ESTÁ NO ROTEIRO! – avisou Carlisle.

         - Ok gente o Edzão tirou o atraso com a virtuosa Bella, pronto esta melhor?

         - Me tira daqui, não quero mais olhar para ninguém dessa cidade. – falou manhosa, segurei o riso.

         - Deixa de ser boba, isso a torna minha, só minha. – beijei sua testa, ela afastou minimamente o rosto, somente o suficiente para ver o fim da mini peça.

         - Fomos passear na fazenda, eles tiveram a primeira briga, que nem conta como briga, pois meia hora depois estavam juntos. Então chegou o dia do casamento dos dois ali. – Lice tirou a peruca enquanto Emm apontava para ela e o marido – então teve mais confusões, minha mulher resolveu colocar nossos filhos no mundo bem naquele momento.

         - EU NÃO QUIS NADA EMMETT CULLEN, ELES NASCERAM POR VONTADE PROPRIA! – gritou brava – agora a culpa de eles nascerem no meio do casamento é minha, daí -me paciência – bufou.

         - Só vou perdoar a intromissão, porque é você Rose, se fosse outro eu estaria muito bravo meu amor. – jogou um beijo pra ela – foi nesse mesmo dia, depois dos meus lindos filhos nascerem que Tanya, a insuportável, apareceu fazendo os dois se separarem. – cada um foi para canto mais afastado do palco – demos um jeito e eles voltaram a ficar juntos – anãzinha correu para os braços de Jasper – desde então não se desgrudaram mais, em seu aniversario Bella é pedida em casamento – Jazz troca a aliança prata por uma dourada – resolvemos viajar para New York, nisso novas pessoas entraram para a familia. – apontou para Vivi, Marquinhus, Pierre e Pedro – e quando voltamos, algum tempo depois, eles se casaram.

         - EU ACEITO! – disseram Jasper e Alice ao mesmo tempo.

    (Música: http://www.youtube.com/watch?v=BNdrtSgIpZw / Be Lonely – Mario Biondi )

         - E hoje estamos aqui, diante de duas pessoas maravilhosas, com essa singela homenagem, não sabemos como essa historia será daqui para frente, mas essa familia – todos subiram ao palco – deseja do fundo do coração que vocês sejam muito felizes, que venham os filhos – passaram Massie e Matthew, um foi para o colo de Rose e outro para o de Emm – mais cachorros – Lola apareceu correndo e pulou no colo de Esme – e muita, mas muita felicidade mesmo. Nunca se esqueçam, mesmo com os espinhos a vida nos reserva rosas, elas sempre estarão lá, basta apenas sabermos aproveitá-las e a hora certa de colhe-las – Rose piscou para mim e eu entendi o recado- AGORA VAMOS LÁ UM BEIJO PARA COMEMORAR ESSE DIA FELIZ. – dei um selinho em Isa que derrubava algumas lagrimas.

          - Obrigada. – falou com a voz embargada, enquanto isso um abraço coletivo era iniciado por Emmett.

    BELLA POV.

         - Você merece tudo de bom que existe nessa vida meu amor. – sussurou Esme em meu ouvido durante o abraço grupal – AGORA VAMOS LÁ PESSOAL, A NOIVA VAI JOGAR O BUQUÊ! – todas as mulheres desesperadas correram para a ponta da escada.

    Subi lentamente até o topo da escada, com aquele bendito fotografo disparando o flash no meu rosto, assim que cheguei lá em cima olhei para todas; pensei em trapacear um pouquinho e ver se ajudava o destino, mas achei que não seria correto. Então fechei os olhos e começamos a contar, tanto eu como as mulheres.

         - É UM! – respirei fundo.

         - É DOIS! – que caia na mão da pessoa certa.

         - E É TRÊEES! – joguei e virei na mesma hora para ver na mão de quem tinha caído.

         - AAAAAAHHHHHH – gritou Angela feliz. Gritei um “Yes” interno e desci para abraçá-la.

         - Espero que Ben entenda o recado. – sussurrou enquanto nos abraçávamos.

         - Espero que sim, de todo meu coração. – rimos.

         - EDWARD VOCÊS VÃO SE ATRASAR! – gritou Esme ao olhar para o relógio. Olhei para meu noivo que estava próximo a mim.

         - Droga! – praguejou baixinho – vamos meu amor, ou caso contrario teremos de passar a lua de mel no saguão do hotel; devo confessar que isso não me anima. – ri, me despedi de Ang e fomos em direção a parte superior.

    Trocamos de roupa, Edward pegou um casaco pesado e me entregou. Juro que se nosso destino for o Alaska eu mato meu marido agora mesmo, imagina ficar vendo gelo e urso polar, que coisa divertida. Vendo minha careta se apressou logo em dizer para que eu não ficasse imaginado coisas, pelo visto teria de esperar mais um pouco.

         - Pronta para se divertir meu amor? – perguntou me abraçando após colocar nossas malas no Volvo.

         - Depende do seu conceito de diversão. – ele riu – espero que possamos aproveitar bastante. – passei um dedo por sua barriga definida.

         - Não se preocupe, vamos aproveitar bastante. – me puxou para seu corpo.

         - Tchau meus amores, vou sentir tanto a falta de vocês. – falou mamãe chorosa, a abracei.

         - Não se preocupe, voltamos logo, prometo. – ela me olhou como uma sobrancelha levantada – ok dona Esme, não sei se voltamos logo, mas a senhora me entendeu. – ela e meu marido riram cúmplices – eu mereço vocês dois viu. – cada um beijou uma bochecha minha.

         - Agora vá, sei que irá gostar do lugar. – acenamos para todos, uma vez que já havíamos nos despedido, Ed abriu a porta do carro para mim e seguiu para o seu lado.

    (Música: http://www.youtube.com/watch?v=CBTOGVb_cQg / Angel – Aerosmith)

    Deu partida no carro e em seguida pegou minha mão, sorriu torto e voltou a atenção para a estrada, em torno de dez minutos chegamos ao aeroporto, tudo era extremamente normal, a final não havia nenhuma familia maluca tentando juntar duas pessoas.

         - Finalmente casados. – beijou nossas mãos entrelaçadas.

         - Finalmente casados. – encostei minha cabeça em seu ombro, estávamos sentados na sala de espera, sim corremos a toa, pois o vôo estava atrasado quinze minutos.

         - Eu tenho uma coisa para te dar. – falou fitando meus olhos.

         - Mais uma coisa? – perguntei confusa – ainda tem mais? – assentiu.

         - Vi esses dias e resolvi comprar, ia te dar no mesmo dia, mas resolvi guardar para um momento mais especial. – pegou um embrulinho no bolso e colocou sobre minha coxa esquerda.

    Mais que curiosa abri rapidamente o embrulho, este consistia em um saquinho de veludo preto e uma fita de cetim toda colorida. Assim que desfiz o laço virei o saquinho de ponta cabeça, o conteúdo caiu na palma da minha mão.  Meus olhos ficaram marejados no mesmo instante, uma delicada pulseira de ouro com um pingente de coração em uma das pontas, na parte de cima havia em letras sofisticadas um “EU TE AMO”, olhei mais embaixo e havia uma pequena abertura, como um cadeado.

         - Onde está a chave? – perguntei olhando seus brilhantes olhos verdes.

         - Comigo. – olhei surpresa para seu pulso que, presa a uma pulseira de couro, apresentava uma pequenina chave.

    Retirou o pingente dali e com apenas uma virada o coração começou a abrir lentamente. Uma suave canção, bem baixinho, começou a soar; percebi que vinha da própria pulseira e assim que o pingente abriu totalmente pude ver o que tinha dentro, era uma foto nossa, de quando estávamos na fazenda. Eu ria de alguma coisa enquanto Edward beijava minha bochecha.

         - É linda demais. – falei passando os dedos delicadamente sobre a pulseira.

         - Gostou? Tipo gostou de verdade? – perguntou me olhando com seu sorriso tímido.

         - Eu amei Edward, obrigada. – puxei seu rosto em minha direção beijando-o apaixonadamente.

         - Eu te amo minha esposa. – riu – minha esposa. – sorriu lindamente.

         - Meu marido – rimos – amo você, mais do que possa imaginar. – me puxou para seu colo, abraçando fortemente em seguida.

         - Minha menina, minha doce menina. – acariciou meus cabelos e beijou minha bochecha levemente – escute! – olhei confusa, na hora que fui perguntar o que estava acontecendo ouvi...

         - SENHORES PASSAGEIROS DO VOO 177, COM DESTINO A PARIS, EMBARQUE NO PORTÃO QUATRO. – voltei meu olhar para meu marido.

         - Pois é mon petit está na hora de irmos até o portão quatro. – abri minha boca em surpresa.

         - Paris? Nós vamos a Paris? – assentiu – AH QUE FELICIDADE! – riu da minha empolgação.

         - Me siga senhorita – me ofereceu o braço – vamos aproveitar nossa lua de mel.

    Enganchei meu braço no seu e lá fomos nós para o portão de embarque, depois de passar pelas aeromoças, que desejaram uma boa viagem e quase apanharam por praticamente comerem meu marido com o olhar, sentamos em nossos assentos. Outra aeromoça apareceu trazendo duas taças de champanhe.

         - Obrigado. – agradeceu Edward, me entregando uma das taças – um brinde a nossa felicidade, ao nosso casamento e mais tudo de melhor que a vida nos reserva. – brindamos, tomei um pouco do conteúdo e olhei para Edward.

         - Je t’aime! – seus olhos brilharam.

         - Ich Lieb Dich – ri e nossos lábios se encontraram pela milionésima vez naquele dia.

    O avião começou a decolar, nos mantivemos fazendo nossa atividade posterior, sendo interrompido apenas por Ed sussurrando “Senhora Cullen eu te amo!”. Então a aeronave se infiltrou entre as nuvens até ficar sobre elas, nós voltamos a nossa bolha; apenas eu e ele, ele e eu.


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Notas finais do capítulo

OI MEUS AMORES!

Primeiro quero desejar um Feliz Natal mega* atrasado a todas, espero que tenham ganhado vários presentes (ganhei um sapatinho xadrez lindo demais. Hihi) e um Feliz Ano novo, não tão atrasado, mas de qualquer forma atrasado. Desejo de todo meu coração que tudo, absolutamente tudo, o que desejarem aconteça.

Aproveitando essa maré, quero agradecer por terem passado esse ano comigo, fazendo meus dias extremamente mais alegres e divertidos, sem contar a força que me deram quando minha doença resolveu se manifestar. Agradeço cada review, mensagem ou conversa no MSN, foi altamente especial essa amizade que desenvolvemos.

Bom o capitulo era para ser presente de natal, mas como não deu para postar antes ficou como presente de Ano Novo. Estava vendo esse capitulo e percebi que dá para colocar uma palavrinha tipo fim ali embaixo, mas resolvi consultar vocês; devo finalizar a fic aqui, ou devo prolongar um pouquinho mais? Se for para finalizar coloco o epilogo logo, logo, entretanto se for para continuar acho que tenho idéias para mais uns dois ou três capitulo. Vocês decidem.

Gostaria de pedir também, para quem quiser, me passar o e-mail, pode ser por review, mensagem ou me adicionando no MSN (leny_anne@hotmail.com) tenho um novo projeto para esse ano e desejaria partilhar com vocês. Já aviso de antemão que não é fic, mas é uma coisa bem bacana; quem ficar curiosa e estiver disposta a ajudar me manda seu e-mail e prontinho em breve estarei mandando essa surpresinha.

Já chega por hoje, já escrevi demais, esta quase um capitulo de notas finais. Uashuahsuah

Beijos, amo vocês mto mesmo. ;*