I want love escrita por Mafalda Salvatore, Maffy Vampire
Todos partiram nos seus carros menos eu. Mafalda ficou desconfiada e perguntou o que se passava. É agora ou nunca.
– Aceitaste o plano? - perguntei
– Sim, aceitei Damon. - respondeu calma - Algum problema com isso? Tens compromisso com outras garotas?
– Não é nada disso. - falei às pressas - Só quero saber o porquê de teres aceite! Nós, digamos que, começamos mal ....
– Esquece isso por favor. - falou sorrindo - Eu não podia negar, minha tia está a proteger-me, a familia dela me protege, tu, teu irmão, tua cunhada, todos vocês são a minha familia neste momento.
– Quer dizer que é só por isso? - fiquei um pouco triste
– Não só isso, mas depois falamos. - piscou o olho - É melhor irmos antes que minha tia tenha um ataque. - rimos e fomos para a escola
(Maffy)
Eu bem que tinha razão, quando chegámos à escola, minha tia me abraçou como se algo de errado tivesse acontecido comigo. Não me queixo, mas estando com Damon, ele me protege.
– Estás bem querida?
– Tia, estava só a falar com Damon, tenha calma.
– Certo. Vem comigo à secretaria.
Fomos à secretaria, me inscrevi num curso que desse equivalência ao 12ºano e quando fomos para o meu grupo, bem, vi uma vadia atirar-se ao Damon. Tudo bem que ele não é meu, que só estamos fingindo namoro, mas poxa, ele podia dizer-lhe que namora comigo.
– Damon? - perguntei desconfiada
– Quem é essa amor?
– Mafalda, meu amor, não é o que estás a pensar!
– E o que é que estou a pensar Damon? - fingi querer discussão
– Espera aí, essa daí é tua namorada?
– Algum problema oxigenada? - perguntei
– Não nenhum. Xau!
– Bem, eu já volto.
(Damon)
eu não sei se ela fingia ou falava a verdade, nem sei o que exactamente aconteceu agora mesmo. Se calhar é melhor ir atrás dela.
– Espera amor... - ela se surpreendeu com o "amor" e se virou para mim - Aquilo era fingimento?!
– Era, não te preocupes, eu só estava a fingir. - ficou triste
– Mafalda aconteceu alguma coisa? Magoei-te?
– Não, está tudo bem, a sério. - ela quis virar as costas mas eu puxei-a colando-a ao meu corpo
Colados um no outro, por momentos ficamos a olhar um para o outro, seus olhos mostravam tristeza com certeza por algo que fiz de errado.
– Eu vejo que estás triste. Preciso de saber o que fiz! Não queria magoar-te.
– Deixa para lá. - disse ela - Não é nada!
De repente seu telemóvel tocou, ela atendeu pondo no alta-voz e respondeu com um "sim?". A voz do outro lado da linha era grossa fê-la assustar.
– Sim?
– Encontrei-te! - ela me olhou com pânico
– Quem é você? O que quer de mim?
– Pergunta à tua mãe Ariel...oh espera...será que ela está viva? - lágrimas escorriam pelo seu rosto
– Deixe-me em paz anormal! - desligou furiosa
– Vem comigo. - peguei em sua mão e puxei-a para o meu grupo, fomos para casa
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