Eu não consigo tirar seus olhos castanhos de minha mente. Não consigo apagar de minha memória o seu perfeito aroma de maçã. Impossível não sonhar com seus lábios sentir novamente seu sabor em minha boca!

– Ah Regina, por que? – Questionava a mim mesma enquanto estava deitada no sofá de nossa, perdão, de minha casa.

Há quase um ano eu perdi minha razão de viver, há quase um ano sinto como se meu coração tivesse sido arrancado do meu peito, há quase um ano eu a vi sair da minha vida sem ao menos me escutar levando meu coração junto.

Regina eu nos conhecemos desde..dos meu 10 anos ! Nossas famílias quando minha família se mudou para Storybrooke nossa família eram unidas e bastante amigas, ou seja vivíamos juntas.

Mas quando completei meus 14 anos meus sentimentos Poe ela começaram a muda vi-me apaixonada pelo seu sorriso, pelo modo que andava e falava. Somente em sua frente eu gaguejava, somente na sua presença eu ficava desengonçada e tropeçava em meus próprios pés. Eu não pude esconder por muito mais tempo o que eu sentia Poe ela, no meu aniversario de 15 anos eu pedi como presente um beijo, um simples e singelo beijo. Regina ficou assustada com esse pedido, mas o concedeu... Preciso dizer como me senti? É mesmo necessário?

Aquele foi o melhor presente da minha vida pois a agora que eu era apaixonada estava me beijando. Foi ali que eu descobri que ela sentia algo por mim também.

Por 1 ano namoramos em segredo pois ela tinha medo da reação de nossa família, mas quando completei 16 anos assumimos nosso namoro para nossa família e sociedade. ÓBVIO que não foi fácil, nenhuma de nossas famílias aceitava aquilo, sua mãe quase a espancou, só não fez isso porque eu o impedi. Depois de alguns meses sua mãe aceitou meio relutante, mas aceitou nosso romance pois viram que ali não havia nada de mais, exceto nosso amor que parecia transbordar de tão grande que era.

E como felicidade atrai invejosos, com a gente não poderia ser diferente. Dois anos de namoro assumido e três de romance o nosso amor foi posto a prova.

Uma nova família chegou à cidade e mexeu muito em nosso relacionamento. Essa família era composta por 5 integrantes. Sr. e Sra. Lucas e seus três filhos: Ruby, Roben e Bela. Tornamo-nos amigos, bons amigos, mas nenhum deles sabia do meu relacionamento com Regina. E creio que foi por isso que Roben se interessou e investiu nela.

Eu confesso que não tenho um pavio muito longo e logo me estressei com ele e contei a todos sobre Regina e eu. Ficaram chocados, óbvio, mas mesmo assim continuamos amigos. Mas infelizmente Roben parecia que não entendia o que tínhamos, ele não acreditava que nós nos amávamos.

– Ah Roben, Você foi meu melhor amigo, tinha que me trair dessa forma? – lamentei comigo mesma.

Eu havia pensado que ele tinha parado de tentar ter Regina para ele, mas eu estava enganada. Era só eu virara as costas para que ele soltasse seu veneno em cima dela e fizesse sua cabeça. Tivemos várias discussões por conta disso. Após seis anos de namoro eu resolvi pedir Regina em casamento, a queria para mim e ir embora daquela cidade para nunca mais a ver perto de Roben. Para minha total felicidade ela aceitou, disse que me amava de mais e que o seu sonho era viver para sempre ao meu lado.

Eu fiquei radiante e Roben furioso, mas não fez nada, ficou na sua e nunca mais nos perturbou. Mas sabe que eu estranhei isso? Pois como dizem: Quando a esmola é demais, o santo desconfia. E comigo não foi diferente, Reben desistir assim de Regina só porque a pedi em casamento... Tinha caroço nesse angu... Dito e feito.

Um dia antes do meu casamento, Mirian, uma antiga peguete do Roben, veio atrás de mim e disse que me queria e me amava. Óbvio que a mandei embora e ainda completei dizendo que amava minha loira, a minha Regina. Depois disso eu só me lembro de acordar nua na minha cama e com Tania ao meu lado e aos soluços de Regina nos olhando horrorizada.

Ou seja, eu estava mais do que certa, Roben armou tudo e eu não tive como me explicar, não tinha argumentos para tentar me defender. Ela estava ali, me vendo com outra garota na cama, também nua, no dia do nosso casamento.

– Eu te amava mais que minha própria vida! – Limpei as lágrimas que teimavam em escorrer por minha face.

Regina pegou suas coisas de imediato e disse que me odiava, que sentia nojo dela mesmo e que nunca mais gostaria de me ver. Eu tentei impedi-la de sair, que deixasse tentar ao menos me explicar. Mas seu olhar dizia tudo, ela sentia raiva e ódio de mim...

Há seis meses eu descobri que Roben a pediu em casamento e ela aceitou de imediato, creio eu que isso foi uma forma que ela achou de me esquecer... Ela pode me odiar, mas o amor que sente por mim é maior que toda ira e rancor que sente em seu peito.

TOC,TOC,TOC.

Eu não recebia visitas há quase um mês, na verdade eu cortei qualquer tipo de contato com as pessoas desde quando ela me deixou.

Levantei-me do sofá e fui me arrastando para a porta. Abri-a e dei de cara com Ruby, irmã daquele desgraçado.

– Emma. – Seu sorriso sumiu ao ver meu estado. – Oh Emma. – me olhou com tristeza e me abraçou fortemente. Eu não conseguia retribuir aquele abraço, seria muita falsidade de minha parte. – Eu não sou Robin, Emma. – Sussurrou em meu ouvido. – Sou eu, Ruby, sua amiga! – se separou de mim e olhou em meus olhos.

– E o que você, “minha amiga”, esta fazendo aqui? – perguntei ironicamente. – Deveria estar no casamento de seu irmão. – ri sem humor e voltei para meu sofá, esse sim estava sendo meu melhor amigo durante esse tempo.

Eu realmente não queria lembrar-me que ela se casaria com ele hoje... Era para estarmos completando seis meses de casamento e não para ela estar se casando com aquele...

– Eu não consigo engolir essa história de traição Emma, por que você não me conta a verdade? Assim eu posso ajuda-la. – falou enquanto se sentava ao meu lado e pegava em minhas mãos.

– Por que você quer me ajudar? – questionei-a.

– Por que você é mais irmã minha do que ele, com você eu confidenciava meus segredos, você que me protegia de todos e sempre cuidou de mim. – Acariciou meu rosto. – Acho que é minha vez de fazer isso, tentar ao menos retribuir um pouco do que fez comigo.

– Ruby, ela nunca vai acreditar em mim, e além do mais, essa hora ela já deve estar entrando na igreja e subindo no altar. – fechei os olhos e chorei em sua frente.

– Não, não vou deixar você desistir assim, sem ao menos lutar por quem ama. – levantou e me puxou com ela. - Me conte tudo, detalhe por detalhe e vamos ver o que podemos fazer. – Seu sorriso era lindo, contagiante, me deixei levar por ele e dei um pequeno sorriso.

Sentei-me na cadeira que havia ali e contei a ela tudo que eu lembrava.

– E foi assim Ruby... – respirei fundo. – Ela entrou e me viu nua em minha cama com essa tal de Tania, que eu nem conhecia.

– Mirian... – Falou consigo mesma. – Emma! Essa Mirian é uma vadia! – Olhei irônica para ela.

– Não me diga!

– Estou falando sério, ela é uma putinha que foi comida pelo meu irmão, com certeza ele ofereceu dinheiro para ela fazer isso com você!

– Se fosse só me seduzir, Ruby... – abaixei a cabeça. – Mas eu apaguei... Não tenho a mínima ideia de como acordei ao seu lado.

– Um boa noite cinderela faria isso facilmente... – falou o óbvio e olhei assustada a ela.

– Agora é tarde. – passei a mão em meu rosto. – muito tarde para provar minha inocência e tê-la de volta. – lamentei mais uma vez.

– Pare de se lamentar e vá vestir uma roupa descente. – olhei sem entender para ela. – Temos um casamento para parar.

– Como? Mesmo se eu fizesse isso o máximo que eu conseguiria seria um tapa dela e um murro do Roben. Ela nem olharia em minha cara, na verdade!

– Eu só preciso que você fique linda, arrasando quarteirões. Vá até essa igreja e atrase esse casamento o máximo que puder. Tente se explicar com ela, conte sua versão e implore perdão, se isso não resolver... Deixe comigo, sei exatamente o que fazer. – Sorrimos cumplices e a abracei.

– Obrigada. – Dei um beijo em sua bochecha e corri para o banheiro

Eu me arrumei rapidamente, coloquei a roupa que Alice havia separado para mim e corri para meu carro. Acelerei o máximo possível, mas parecia que quanto mais eu acelerava mais devagar esse carro ia. Nunca chegava e os minutos corriam!

Depois de torturantes minutos cheguei à igreja onde estava sendo feita a cerimonia.

Entrei nela e fiquei petrificada ao vê-la ali, vestida com aquele vestido branco e em cima daquele altar segurando a mão daquele... Arg!

Apesar dessa não ser minha cena preferida, ela estava divinamente linda, encantadora... Esplêndida!

– Se há alguém nesse lugar que é contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre. – Foi meio clichê, mas eu vi ali o momento perfeito para fazer o que Ruby pediu.

– EU TENHO! – gritei em plenos pulmões enquanto andava na direção do altar.

– E quem seria você, minha jovem? – O padre questionou e vi nos olhos do Roben raiva ódio, mas já nos olhos de Regina... Ah seus olhos, aqueles castanhos que me conquistou, que conseguia tudo de mim, somente aqueles olhos me acalmavam. Mas neles havia rancor e magoa, isso partiu meu coração.

– Padre, esse casamento não pode acontecer. – Falei olhando nos olhos de Regina.

– E por que não? – continuou a questionar.

– Não a escute padre, é uma pecadora e não merece atenção. – Roben falou raivoso e virou Regina para ele. – Prossiga padre. Case-nos logo!

– Sim, eu sou pecadora, e meu maior pecado foi de apaixonar-me por uma mulher, foi de dar a vida e todo o meu amor a ela, foi de querer formar e dar uma família a ela. – Interrompi mais uma vez e todos me olhavam com atenção e curiosidade. – Mas se eu sou pecadora imagina você, Roben?- se virou para mim. – Fez de tudo para tirar meu amor de mim, fez o possível e impossível para tê-la ai, se casando com você! Você acha que me separando dela a teria totalmente para você? – questionei.

– Ela esta se casando comigo, será minha mulher e não sua. – se gabou.

– Pois bem... Eu não poderia deixa-la se casar sem ao menos me ouvir. – voltei meu olhar a ela e disse. – Aquele dia que você me encontrou, o dia do nosso casamento, eu juro para você, perante todos aqui nessa igreja, que eu não sei o que aconteceu! Eu não lhe traia, eu lhe amo de mais para isso! – meus olhos estavam ardendo devido às lágrimas. – Ela chegou dizendo que me queria e me amava, mas eu logo disse que você era minha vida, que você era meu tudo e que não teria como eu amar outra pessoa. – lágrimas voltaram a escorrer. - Eu só me lembro dela vindo em minha direção e eu acordar com seus soluços pelada naquela cama!

– Ela já disse que sente nojo de você, o que mais quer ouvir dela? Que a despreza e que foi o maior erra de sua vida?- Roben respondeu por ela.

– Sei que você ainda me ama, apesar de tudo, ainda me ama. – tentei sorrir. – Em seu coração há magoa e rancor, mas o amor que sente por mim sobressalta isso, é muito maior e mais intenso. – Andei até ela e segurei em sua mão. – Estou mentindo, meu amor?

– Vá embora, eu já disse tudo que tinha para falar a você. Deixe-me viver minha vida. – pediu entre lágrimas. As sequei cuidadosamente.

– Diga-me só uma coisa e depois disso vou embora para nunca mais voltar. – cheguei mais perto dela e perguntei. – Você ainda me ama?

Ficou em silencio e encarando meus olhos.

– Eu perguntei se ainda me ama. – voltei a falar.

– Eu... Eu tenho que seguir minha vida, pode prosseguir padre. – se virou para o padre me dando as costas.

Ignorei que estávamos numa igreja e que havia várias pessoas ali. Cheguei por trás dela, a abracei e sussurrei em seu ouvido.

– Você ainda não me respondeu. – e beijei seu pescoço.

Senti-a se arrepiar e ficar completamente imóvel em meu abraço.

– Que falta de respeito! – O padre falou raivoso.

Ela se virou para mim novamente e encarou meus olhos, mas não disse nada.

– Falta de respeito, é o Sr. que aceita celebrar um casamento assim, sem amor e cheio de armações. – Ouvi a voz de Ruby no fundo da igreja. Olhei para trás e a vi com a Mirian em seu braço. – Ande, conte a eles o que me contou. – jogou-a no chão e ela olhou para nós.

– Robem me pagou para tentar seduzir Emma e armar para que a morena ai visse e terminasse com ela. – relatou. – Eu coloquei um sonífero em seu vinho e um boa noite Cinderela para finalizar o golpe. Eu nunca tive qualquer tipo de relação sexual com ela. Eu tive apenas que deixa-la nua, me despir e deitar-me ao seu lado.

Sorri para Ruby que piscou para mim. Virei-me de imediato para Regina e perguntei.

– Você ainda me ama? – Ela chorou intensamente e me abraçou forte.

– Eu... Eu... Sinto muito! Eu deveria ter acredito em você, eu fui uma idiota, burra e... – a calei com um beijo, um beijo profundo e carinhoso. – Eu te amo. – sussurrou sem folego.

– Você é minha vida, nunca trocaria uma vida por uma noite. – a trouxe para mim e a apertei fortemente. – Eu te amo.

Alguns anos depois...

Depois daquela confusão Regina acerou um soco cara de Roben que quebrou seu nariz, sua família ficou chocada com o que ele fez a mãe da Regina me abraçou agradecendo por ter livrado ela daquele crápula, eu finalmente me casei com Regina e pude enfim ser feliz.

– Amor, tudo bem? – A razão do meu viver perguntou sentando meu colo e deitando sua cabeça em meu peito.

– Tem como não estar? – senti-a sorrir e a abracei. – Você é tudo para mim, Regina... – fui interrompida por gritos.

– MAMÃEEEE. – Um lindo menino corria até nos e pulou em meu colo.

– VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR! – Outro um menino vinha atrás dele com uma arma de agua em mãos, os dois tinhas a mesma idade.

– Me proteja mamãe. – se encolheu no peito da Regina.

– Henry! – repreendeu o pequeno.

– Mamãe, mas a culpa não foi minha! – se justificava. – Ele que começou! – Ri da sua carinha.

Ronad e Henry foram mesmo uns presentes de Deus. Após um ano de casamento resolvemos que já estávamos aptas para sermos mães, construirmos nossa família e sermos enfim completas. Isso pode se concretiza quando conhecemos Ronad e Henry, irmãos gêmeos e portadores de uma doença grave, leucemia. Ninguém as queria, o tratamento era caro e elas poderiam morrer a qualquer momento. Regina e eu nos encantamos e resolvermos lutar por eles. Nossa situação financeira era boa e estávamos dispostas a dar o tratamento que elas necessitavam, nos nós apaixonamos a primeira vista por aquelas crianças. Como era sensível e elas necessitavam de ajuda rapidamente, o juiz nos concedeu a guarda, eu quase beijei a boca do juiz quando ele nos deu isso.

O tratamento foi longo e doloroso para ambos os lados, eu e Regina chorávamos mais do que eles mesmo, sentíamos a dor deles e a nossa, eles ainda eram bebê, tinha apenas um aninho de idade. Quase três anos de tratamento e podemos enfim cuidar deles como nossos filhos.

– Vem cá meu amor. – sorriu para mim e pulou em meu colo. – Eu te amo. – sorriu lindamente e me deu um beijo na bochecha.

– Também te amo, mamãe Emm. – Eu achava engraçada essa maneira deles nos diferenciar.

– Também quero! – Regina falou enciumada e recebeu um beijo de Ronad.

– Te amo mamãe. – Regina Sorriu e a puxou para um abraço.

– É sério que vocês vão ficar em cima de mim? Minhas pernas... Eu não as sinto mais... – fiz um pouco de drama e me joguei no chão.

– Mamã Emm? Mamãe Emm?! – Rodan e Henry gritaram juntos.

– Emma, chega de drama, né? – permaneci de olhos fechados. – Emma. – sua voz ficou preocupada e senti todos saírem de cima de mim.

Aproveitando essa deixa, me levantei rapidamente e corri para longe deles.

– VACA! – Gritou e correu atrás de mim junto com os nossos filhos.

– Me chamou de que? – Parei de correr e virei para ela. A mesma deu um passo para trás e desfez o sorriso. – Retire o que disse. – Negou. – PAGARÁS POR ISSO! – E comecei a correr trás dela. – PEGUEI! – Gritei quando agarrei seu braço e caímos juntas no gramado de nossa casa. – Retire o que disse. – a prendi no chão, com uma perna de cada lado.

– Minha vaquinha. – acabei rindo e lhe dando um beijo suave.

– Eu te amo. – coloquei minha cabeça no vão de seu pescoço e inspirei fundo.

– Também te amo. – falou em meu ouvido e beijou minha bochecha.

– Obrigada. – Agradeci olhando em seus olhos quando estávamos de pé.

– Pelo que?

– Por me fazer feliz. – dei um selinho nela. – Por me amar. – outro selinho. – Por me dar uma família. – mais um. – E por ser tão perfeita. – Sorriu e me deu um beijo mais profundo.

– MAMÃE EMM! – Nossos filhos nos repreenderam.

– Oi? – ri deles e me abaixei para pegar Henry no meu colo no mesmo momento em que Regina pegava nossa Ronad.

– Para de beijar a mamãe! – fez cara feia.

– Por quê? Ela também é minha! – justifiquei e vi Regina rindo.

– Mas é mais nossa! – Ranad agarrava o pescoço dela possessivamente.

– Emma, são mesmo seus filhos. – riu alto.

– Engraçadinha. – sorri debochada. – Ela é nossa, fechado? – beijei seu rosto e ele assentiu rindo. Abracei a cintura de minha mulher e beijei o topo da cabeça da meu menino. – Eu te amo.

– Também te amo, mamãe Emma. – seu sorriso angelical fazia meu coração se derreter por inteiro.

– Eu tenho a família mais perfeita do mundo. – declarei enquanto nos sentávamos no balanço e olhávamos o sol se por. Nossa casa era de frente para a praia e o tempo estava perfeito, sem nenhuma nuvem, ou seja, o por do sol estava sendo esplendido.

– Eu concordo com você. – Regina deitou sua cabeça em meu ombro enquanto nossos filhos deitavam em nossos peitos. – E só de pensar que cheguei a abrir mão de você... – tremeu com esse pensamento.

– O importante é o presente e não o passado. - A abracei. – E esse presente esta mais que perfeito. – Sorriu para mim e deu-me um selinho.

O por do sol foi lindo, como sempre, mas foi ainda mais perfeito por ter a minha loira em meus braços e nossos filhos ao meu lado. Eu realmente não seria capaz de imaginar uma vida mais perfeita do que essa, acho até que seja impossível de existir.

– Ruby, eu te devo muito, lobinha. – sussurrei para mim mesma enquanto sentia Regina se aconchegar mais e meu peito.