Caos Irresistível escrita por Ana Lima


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente ta em edição de celular de novo, mas ta aí! Espero que gostem, obrigada pelos reviews!!!!! Boa leitura



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O sol ainda não tinha se posto quando Diana chegou ao Five Points. Nem pensou em passar em casa e tomar pelo menos um banho, quanto menos tempo perdesse, mais cedo chegaria nua escola. Tinha ligado para Natasha durante o trajeto e comentado que chegaria mais cedo, mas não chegara a adiantar nenhum assunto. Quando ela passou pela segunda rua, no bar que se encontrara pela segunda vez com o Hans, teve que ter um segundo de reflexão. Viu-se parada em frente a entrada, aquelas enormes janelas de vidro embaçado, as paredes em tom vermelho vinho, um letreiro de madeira na cor marrom com as letras brancas "Points Station". Era um tanto brega, Diana teve que confessar, mas agora com as luzes apagadas, sem movimentação e as portas trancadas, parecia um tanto inofensivo. Tirando as paredes pichadas com desenhos obscenos e os palavrões. Nunca entraria num lugar como aquele, tinha certeza sobre isso e de muitas outras coisas. Queria saber como alguém poderia gostar de um lugar assim, de uma vida assim. Tinha que se acostumar que era essa a vida do Adam e mesmo que estivesse cansada de falar isso para si mesmo, alguma coisa dentro dela a obrigava a refletir várias e várias vezes sobre esse detalhe. Não poderia esquecer. Esquecer que não procurava alguém como Adam e não daria certo. Mas, por que tinha que se lembrar disso todas as vezes? Ele não era algum perigo... Ou era?
Ela não quis pensar sobre o assunto. Diana ignorou o bar e recomeçou a andar. Pegara o mesmo caminho de sempre, não levou mais que dez minuto para chegar até a escola. E como havia combinado, Natasha ainda estava ali, zanzando de um lado ao outro até que Diana percebeu o que ela estava fazendo. Estava pregando alguns retratos na parede, todos pintados pelas crianças, muitos Diana não conseguia decifrar, mas mesmo assim amou tudo aquilo. As aulas de artes eram as favoritas deles, se divertiam a beça, era algo que Diana gostava de participar.
– Ah, você chegou! - Natasha a percebeu quando acabou de pendurar um quadro e olhou para a entrada onde Diana estava parada. - Estava há muito tempo ai?
– Ah, não. Só estava observando. Tão lindos os quadros. - ela se colocou para dentro e se aproximou de Natasha.
– A turma da manhã fez aquela parte. - ela apontou para a parede da esquerda. - Essa foi a da noite. Fiz questão de mandar os desenhos para enquadrá-los, o que achou?
– Ficou muito bom. As crianças vão amar.
– Eu sei. - Natasha olhou para as paredes com um sorriso materno e orgulhoso no rosto. Foi um dos motivos que levou Diana a estar aqui, a paixão dela pelo trabalho voluntário. - Então, me diga o que queria urgente me falar.
Diana a seguiu até a escrivania.
– É sobre esta noite. Abby tem uma apresentação imperdível hoje e ela queria muito que eu fosse.
– A Abby? Que coisa boa.
– Ela está muito ansiosa, então eu queria pedir permissão para ir, começará às sete horas. - Diana perguntou com uma certa ansiedade pulsante no seu peito. - Até lá posso te ajudar com qualquer coisa. Elaboração da programação hoje, posso pegar seu dia completo amanhã de noite para descansar. Por favor?!
Natasha não lhe disse nada, ao contrário, a olhou com suspeita, semicerrando os olhos como se tentassem achar algum ponto em falso no que Diana acabara de dizer. Mas, naquele momento, Natasha riu e suavizou sua expressão.
– Claro que pode ir, nem precisava perguntar duas vezes, Ana! - Diana aproximou-se para lhe dar um abraço de gratidão.
– Obrigada, Natasha!
– So não esqueça de dar os parabéns a ela por mim. - ela disse, ordenando, mas um sorriso angelical no rosto.
– Claro que direi. - Diana a abraçou mais uma vez com um sorriso enorme no rosto. - Para compensá-la, ficarei aqui até seis e meia e amanhã pegarei seu lugar a noite. Como uma folga.
– Não precisa, filha.
– Claro que precisa, voce da o sangue por essa escola, merece uma noite de calma. Vá relaxar, saia para jantar ou um cinema. E não aceito não como resposta.
Natasha fez uma careta, mas no fim aceitou. Passaram as últimas duas horas conversando por temas avulsos, até que Diana perguntou porque ela tinha se separado ou porque nunca tinha tido um filho. Foi nesse momento que ela descobriu que Natasha era estéril, não podia engravidar, e agora mais do que nunca Diana percebeu que o amor que ela tinha por essa escola e por essas crianças era mais puro e verdadeiro do que imaginava, ela depositava toda sua vida aqui em alguma questão pessoal, queria dar a mesma educação ou o mesmo incentivo que teria dado ao seu filho se pudesse ter um. Natasha era um mulher forte, Diana não tinha dúvidas.
Às seis e meia, Diana arrumou suas coisas e se despediu de Natasha, pegando o mesmo caminho para sua casa como fazia todas as noites. Ignorou a rua que dava para o bar porque não queria ter o azar de se esbarrar com Hans se isso chegasse a acontecer e foi direto ao metrô mais próximo. Não era a primeira vez que passava por aqui, mas quando ultrapassou uma casa de andar que lembrava uma pensão, algo lhe chamou a atenção. Não foi o detalhe de ter só notado-a agora, mas sim a moto que estava estacionada em frente à ela. Lembrava muito a de Hans, os detalhes, o tamanho e mesmo que ela não conhecesse muito sobre esse tipo de veículo, ela jurou que fosse a mesma moto. Ele estava aqui? Ele morava ali? Diana olhou para o alto do prédio e avistou os quartos voltados para a rua, três andares e todos com varanda, um pouco abandonado e velho, mas ainda sim habitável. Ele estaria ali? O coração de Diana acelerou só na menção dele estar em um daqueles quartos, mas para sua decepção, ela o imaginou no seu quarto transando com alguma vadia que se ofereceu para subir na sua moto. O pensamento fez seu estômago embrulhar. Diana ignorou o prédio, atravessou a rua e ultrapassou a moto e um carro alto da cor preta, indo em direção finalmente da entrada do metrô.
Um tanto antes de descer as escadas, ela jurou ter ouvido chamarem seu nome, mas quando olhou para trás e procurou algum conhecido, não viu nada e nem ouviu nada. Só podia ser coisa da sua cabeça. Existia mais pessoas chamadas Diana nessa cidade, estava claro. Ignorou a confusão e desceu para dentro do metrô, pegando o trem logo em seguida. A viagem para sua casa demorou dez minutos, a ida até o apartamento, correndo contra o tempo. Era impossível não olhar para o Sr. Filpsbird e não lembrar do incidente no metrô ou da polícia o interrogando. A menção fez seu corpo esfriar. Diana tentou ignorar esse tipo de pensamento e correu para o elevador. Preferiu evitar a escada, já estava um pouco ofegante. Chegando no seu andar, pegou a chave presa no cordão em volta do pescoço e abriu a porta. Não se demorou em lugar algum, foi direito ao banheiro. Lavou bem o cabelo, queria estar apresentável hoje. Não sabia se era para o Matt, embora tenha voltado a pensar nele somente agora quando tocou no assunto. Não era para ele, de alguma forma, as coisas pareciam ter mudado entre os dois, tanto para Diana quanto para ele. Era o sinal de algo que ela não queria abrir os olhos para enxergar.
Depois de ensaboada e lavada, Diana enrolou a toalha em volta do corpo e saiu para seu quarto. Tinha que pensar numa roupa descente para vestir. O que seria? Era uma apresentação de um musical, haveria pessoas importantes certo? E certamente Abby iria querer sair para comemorar depois, então Diana haveria de estar deslumbrante. Ela nunca foi de se vestir minuciosamente elegante ou sexy demais para algum lugar, ela era conhecida como gostar do básico, jeans básico, blusa de mangas compridas básica, tênis básico, sapatilha básica. Mas algo dentro dela queria ousar. O que estava acontecendo com a Diana tímida e inibida? Ela queria saber a resposta.
No fim das contas, depois de tirar todo seu armário para fora e perceber que só tinha roupa de igreja ou jeans demais, ela optou por uma saia preta com uma faixa lisa e justa na parte superior que pregava na fina cintura de Diana e com a barra franzida, elegante e sexy - ela pensou -. Para a parte de cima, teve que roubar uma blusa de seda cor champanhe de Abby com alças finas. Embora Diana odiasse essa parte do seu corpo, seus seios ficaram firmes sem o sutiã por debaixo do seda, mesmo eles sendo maiores que o normal. O cabelo decidiu totalmente solto, levando a franja para o lado. Usou salto alto e uma mini bolsa para colocar o celular e o cartão de crédito na carteira - sempre levando dinheiro extra guardado num fundo falso caso fosse assaltada -.
Diana nunca foi de usar muita maquiagem, entao optou por base, pó, um blush alguns tons mais escuro que seu tom de pele, mascara nas sobrancelhas e um batom cor de boca também um tom mais escuro. Estava pronta. Ela se pefurmou e enviou uma mensagem de texto para Abby.
"estou saindo."
Alguns longos minutos depois, quando Diana já havia pego sua chave e colocado na corrente em volta do pescoço, Abby respondeu.
"já perdeu a primeira apresentação. Melissa ia fazer o salto do cisne. Odeio ela."
Diana riu.
"então perdi algo que não valia a pena."
"Yeah! OMG, estou fritando meus neurônios e mastigando minhas cutículas, Ana!"
Diana teve pena da amiga.
"se acalme. Você é ótima no que faz. Estou indo para aí para te desejar sorte. Te amo amiga"
"venha logo. Também te amo."
Diana fechou a tela de mensagens e saiu do apartamento. Teria que esperar um taxi, por isso foi mais esperta e pediu para que o porteiro a indicasse alguém, não teria que esperar uma eternidade para um deles passar na sua rua. Como o esperado, quando Diana desceu até o andar debaixo o Sr. Filpsbird já tinha se programado.
– Ele está ali fora, senhorita.
– Obrigada, Tom. - ela acenou para ele, sentindo-se tímida naquele salto enorme e naquela saia que não cobria todos os cantos da sua coxa saliente.
Quando entrou dentro do taxi e disse o endereço, era como se não se sentisse confortável usando aquela maquiagem ou a finura daquelas roupas, parecia estar indo por outro objetivo. E qual era? Flertar com o Matt que não seria, ele estava mais estranho agora, interessado nela ou no que ele estava fazendo. Por que ela só despertara interesse nele nesse momento? Depois de meses esperando que ele desse sinal, Diana cansou de esperar.
O táxi dobrou a direta depois a esquerda e à esquerda novamente. Lá estava a Kelsey. Era uma pequena escola de artes para a Broadway. As paredes do lugar eram vermelhas bordô, a entrada era marcada por duas portas que se abriam no meio de vidro e um letreiro de ferro com as letras em branco "Escola de Artes Kelsey". O salão era dividido em dois andares, e do que Diana se lembra, a esquerda pegando um corredor largo se encontrava o enorme auditório para as apresentações.
Ela parou alguns metros antes da entrada, havia muitos carros estacionados em volta e o taxi não teve como ser mais direto. Ela desceu ali mesmo. O pagou e quando ele foi embora, ela se sentiu desprotegida. Embora não achasse agora que sua roupa fosse ideal para ela, as outras pessoas se vestiam tão iguais a ela quanto Diana esperava. Não iria parecer deslocada mais do que já se sentia. Por um momento, imaginou se Matt estaria esperando ela, mas quando olhou o relógio e marcava oito horas e sete minutos, ela acreditou que ele já estaria lá dentro guardando seus lugares. Embora ainda achasse sua mudança de humor bastante estranha, ficou aliviada por alguém estar lá esperando-a assim não ficaria sozinha até a apresentação de Abby.
Ela circulou entre os carros e as motos, desviando de algumas pessoas e recebendo olhares um tanto fixos de algumas delas. O que? Estava feia? Tinha algo de errado? Quando Diana chegou na calçada achou que deveria ir para casa e colocar seu jeans, sua blusa de mangas compridas e um tênis. Ela realmente pensou nessa possibilidade, mas quando virou-se para regredir e voltar, ela esbarrou em alguém. Quando seus olhos se recuperaram do susto, seu coração quase saiu pela boca.
Camisa de botões preta, mangas puxadas até os cotovelos, um jeans também preto e tênis. Ela subiu o olhar e examinou seu rosto. Bronzeado, olhos negros e a mesma expressão que a irritava, mas agora ele parecia curioso.
– Para onde estava indo? - Adam lhe perguntou, sua voz sussurrante era sempre mais carregada do grave, rouca. Os pelos do pescoço e do braço de Diana se arrepiaram. Eles estavam bem próximos.
– E-estava indo embora. - confessou.
– Por quê?
Diana tentou recuperar o fôlego.
– É bobagem... - ela corou. Adam foi obrigado a erguer seu rosto quando ela baixou os olhos em timidez. O toque dele lhe assustou, mas mais porque ela sentiu seu corpo vibrar.
– Me fale, Diana. - seu nome foi pronunciado com rouquidão, ele estava tentando provocá-la.
– É ridiculo. - corou, mas olhando nos olhos dele. - Tudo isso é ridículo. Eu não devia ter me vestido assim.
Adam arqueou as sobrancelhas, meio confuso. Lentamente, ele a encarou de cima a baixo, voltando-se para suas pernas com uma certa demora, subindo novamente e quase fritando seus seios de tanto encará-los até pousar em seu rosto. Diana estava quente, envergonhada, anestesiada e por mais que odiasse confirmar... Excitada.
– Não há nada de errado com a sua roupa, Diana.
– Claro que há. - ela recuperou a voz. - Essas pessoas ficam me olhando, me encarando passar.
Adam sorriu.
– É claro que elas estão olhando. Estão admirando você. - ele respondeu. - Você está linda, Diana. E provocante. E muito sexy.
Sua voz parecia hino para seus ouvidos, mas naquele momento ela só fez corar.
– Agora o que acha de irmos entrando? - ele fez final para frente.
Ela fez que sim. Por um momento, seu elogio parece que fazia todo o efeito nela, como se ela ganhasse confiança.
– Não sabia que viria hoje. - Diana disse de repente. Eles começaram a andar.
– Sua amiga se apresenta esta noite, não é?
Ela ficou surpresa.
– Mas como você...
– Você me disse que ela tinha uma apresentação hoje. Só tive que arrumar um jeito de você falar em qual escola de artes ela estudava.
O queixo de Diana caiu um metro.
– O telefone! - ela adivinhou. Não tinha amiga nenhuma. Ela ficou bastante surpresa.
– Você não faz ideia do meus truques. - quando eles chegaram na entrada, Adam colocou seu braço em volta das suas costas, ajudando-a a subir a escada, mas nesse momento ela só pode sentir o calor que era sua mão apalpar suas costas.
– Pra falar a verdade, não conheço muita coisa sobre você. - ela disse de repente, chamando a atenção de Hans.
– Eu posso te mostrar. - ele se virou para ela, os dois pararam no meio do corredor de paredes vermelhas, mal iluminado, o coração de Diana ganhando velocidade arrebatadora, prestes a explodir no peito. Ele se aproximou o suficiente para querer depositar um beijo nela, mas mudou de caminho e beijou-a no maxilar. O corpo de Diana tremeu dos pés a cabeça, ela não podia perder o controle, mas estava quase prestes a se entregar. - Mas não agora.
Ele se afastou e embora ela tenha ficado decepcionada, agradeceu por ele não ter continuado pois ela não saberia parar.
– Minha vida é um caos ambulante, eu quero que você escolha entrar nela e não que seja tentada a entrar. - sua resposta vagueou pela mente de Diana com inúmeras ideias e perguntas, mas no fim ela não sabia o que ele queria dizer com aquilo.
Eles recomeçaram a andar no mesmo momento, Adam sempre segurando suas costas em possessão. Quando chegaram na entrada do auditório, Diana sentiu um frio na barriga, mas mais pela sua amiga do que por ela. Havia muitas pessoas aqui e Abby seria forte em conseguir enfrentar toda essa plateia de olhares críticos e ansiosos. Torceu para que tudo se saísse bem.
– Venha. Achei um lugar. - Adam sussurrou no seu ouvido. - Espero que não se importe sentar lá na frente.
Ele mostrou o caminho para ela e Diana começou andar. Foi chegando cada vez mais perto do palco que ela se lembrou do Matt. Nesse momento ela ouviu alguém chamá-la.
– Diana! Aqui. Aqui, Ana. - ela olhou para o lado. Matt estava impecável numa blusa cinza e com casaco preto e calça jeans, ele acenava na sua direção mostrando dois lugares livres ao lado dele. Quem ela escolheria agora? Adam ou Matt?
Ela não soube responder, obedeceu suas pernas e andou na direção do Matt. Não tinha certeza do que estava fazendo, mas não conseguia olhar para trás e procurar por Adam, com medo de ver sua expressão ou de dizer não ao Matt. Estava encrencanda.
– Ah, finalmente você chegou. - Matt se inclinou para abraçá-la. Foi desconfortável. - Perdeu só uma apresentação, mas tudo bem. Sente-se. - ele apontou para a cadeira ao seu lado, sorrindo de felicidade. - Ah, está muito linda, impecável pra ser sincero.
Diana corou, mas seu elogio só a fez se contrair mais, de hesitação. Antes que ela decidisse se sentar ou não, alguém a segurou por trás. Matt voltou com tudo para cima, em surpresa.
– Que bom que achou um lugar para nós. - Adam disse atras dela, mas quando Diana notou sua feição, ele parecia zangado.
– Quem é ele? - Matt perguntou, agindo estranho, mais ainda.
– Este é o Adam. - ela conseguiu dizer, envergonhada.
– Somos amigos. - Adam piscou para o Matt. O que ele estava fazendo? - Que tal nos sentarmos, vai começar a próxima apresentação logo.
Fora a coisa mais sábia que ele disse até agora. Diana se ajeitou entre os dois, sentindo uma ânsia de vômito constrangedora, o destino estava mesmo zombando dela. Matt estava do seu lado esquerdo, olhando fixamente para o palco, sua feição dura. Adam a sua direita, sorrindo, relaxado, olhando para ela de espreita. O que essa noite poderia lhe aguardar? Antes da entrada de Abby e seus companheiros, Adam aproximou-se de Diana e colou seus lábios no seu ouvido.
– Ana? Esse é seu apelido? Quem é ele para te chamar assim? - sua voz era divertida, mas Diana sabia que ele estava chateado. - Quero ouvi-lo falar novamente quando eu quebrar todos os seus dentes.
Diana o encarou, brava.
– Você não...
– Claro que não. - ele sorriu, mas este se fechou logo depois. Adam voltou a encostar suas costas no banco. - Só queria saber o quão importante ele era pra você. Queria ver sua reação quando eu o ameaçasse.
Diana não soube respondê-lo.
– Você se importa com ele. Mas está por um fio. - seu sorriso cresceu. - Vou cortá-lo em breve.


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