O Começo do Fim - Gregos e Romanos escrita por Nick Evans, Richard Augusts


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pela demora. Entramos em um novo plano de começar as postagens no sábado à tarde :( Então, vão ter que esperar um pouco mais do que o normal.
Mais um capítulo fresquinho. Meio curto, mas acho que vão gostar também, cupcakes. Talvez eu o divida em duas partes. Dessa forma posto a segunda parte na segunda-feira, ok?



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Jason encarava Percy normalmente, como se soubesse que ele nunca faria aquilo. A Primeira Coorte, que antes era comandada por Maxilian, queria matar Percy, literalmente. Ele era escoltado pela Quarta e Quinta Coorte. Todos estavam confusos, e alguns até mesmo enfurecidos.

Hannibal levava o corpo de Maxilian nas costas, o que não o deixou muito feliz. Reyna estava montada no elefante, cuidando para que o corpo não escorregasse e caísse no chão duro de pedra. Parecia que ela estava cega, nem em Jason ela acreditava mais.

Hazel o encarava com um olhar confuso, e Percy sabia que no fundo ela a creditava que ele não fizera nada. Frank também o olhava com a mesma expressão confusa. Embora seus amigos ainda estivessem no seu lado, seria difícil provar a sua inocência no julgamento.

– Eu vou te ajudar a sair dessa! – Jason disse, infiltrando-se entre a Quinta Coorte. – Eu não sei o que aconteceu exatamente, mas vou te ajudar!

Percy iria explicar tudo, mas já estavam em frente ao Senado. Ele viu Reyna dando ordens para um guerreiro conduzir Hannibal ao local onde os corpos dos feridos eram deixados, um lugar que nem mesmo Percy sabia onde ficava. Todos entraram na construção e tomaram seus devidos lugares.

Reyna olhava para Percy como se ele fosse seu antigo arqui-inimigo. Ela foi a primeira a ficar em pé e começar o julgamento, que algumas horas antes iria ser para Maxilian. Cada vez que Percy se lembrava disso, não deixava de pensar nas palavras do Áugure pela manhã: “Irão pagar caro por tudo isso!”.

– Como todos já estão sabendo, tivemos alguns acontecimentos que mudaram certas coisas nesse julgamento. Percy Jackson, nosso pretor, está sendo acusado de trair a nossa confiança.

A Primeira Coorte soltou um uivo de concordância. Reyna continuou:

– Hoje, quando vi que Percy saiu do refeitório e estava demorando a voltar, decidi ir atrás dele. Quando cheguei à Colina dos Templos, escutei alguns gritos vindos do templo de Júpiter. Cheguei mais perto e vi Percy com sua espada cheia de sangue e Maxilian pedindo ajuda. Não pude deixar de pensar que Percy o atacou. Os fatos comprovam isso.

– Eu já disse que ele armou tudo para mim! – Percy protestou, e recebeu um grito geral de vaia. – Maxilian estava a um bom tempo naquele templo. Estava armando tudo. Pensei que ele pudesse estar aprontando, e fui até lá. Quando eu cheguei ele estava vendo o futuro, abrindo mais um dos seus ursinhos. Ele disse que meus amigos saíram em uma missão, e que não iriam se sair bem. Ficou me provocando, até que saquei Contracorrente. Eu sabia que o que estava fazendo era errado, e hesitei por um momento. Percebi que ele estava estranho, sentindo dor e andando mancando. Quando Reyna apareceu, ele levou a mão para dentro de sua roupa e manchou a lâmina de minha espada com sangue. O modo como ela viu as coisas deixou claro que eu o matei. Mas foi tudo armado!

– Mentira! – os representantes da Primeira Coorte gritaram juntos.

Reyna hesitou por um momento. Ela parecia estar decidindo no que acreditaria. Por fim, disse:

– Certo. Temos os dois lados da história. Precisamos avalia-los o mais breve possível...

– Acontece que você é uma testemunha contra a palavra do acusado. Quem tem mais créditos? – perguntou Dean, legionário da Primeira Coorte, que por sinal estava ficando mais agitada, encarando Percy com olhares perversos.

Reyna pareceu confusa por um momento.

– Quando temos testemunhas do ocorrido, esse lado tem... Esse lado tem mais créditos.

– Viram só? Esse grego traidor tem que morrer! – Dean gritou, provocando ainda mais gritos.

Reyna olhou para Percy com um olhar de desculpas, como se estivesse arrependida. Mas não teve mais o que fazer. Alguns guerreiros correram para cima de Percy, sem armas, embora a raiva que sentiam desse arrepios em qualquer um. Percy se preparou, mas alguém segurou seu braço.

– Ei, cara! Você está achando que vai conseguir vencer esses caras? – Jason perguntou. – Acho melhor você fugir pelos fundos. Seja rápido! Chame Black Jack e saiam daqui. Eu vou te ajudar o máximo possível. Te mando um mensagem de Íris depois. Agora vá!

Percy não pensou muito e correu para a porta dos fundos. Reyna percebeu o que ele iria fazer, mas ficou parada, confusa. Ele abriu a porta e saiu correndo para o mais longe possível. Enquanto corria, assobiou. Dezenas de legionários o seguiam, gritando para ele se render e pagar pelo que fez.

Após alguns poucos segundos, ele pode ver uma forma escura se aproximando. Era seu pégaso Black Jack, um garanhão negro e forte. Ele pousou em sua frente e Percy montou o mais rápido que pode. Os dois levantaram voo no momento em que alguns guerreiros tentavam segurar seu manto, que desprendeu de seu corpo e caiu no chão de pedras. Alguns moradores de Nova Roma olhavam assustados para a cena. Mas Percy não teve tempo de reparar nos detalhes. Pediu para Black Jack galopar fundo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Quero seu reviews ;)
Respondam se querem que eu publique a segunda parte segunda-feira ou não!
Até logo, Nick!



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