O poder escrita por Tinista Alone


Capítulo 2
Sim ou não?


Notas iniciais do capítulo

Obg a quem lê.
AH... Avisando que, logo,logo Starlight vai ser atualizada... =) Thanks



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Fiquei pronta ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138383156&.locale=pt-br) e fomos.

Okay, nunca gostei de shopping, ia às vezes, mas por necessidade. Angie até estranhou. Mas... Eu me senti fisgada para vim até aqui. Por quê? Eu não sei.

Eu me separei de Angie e sai em busca do nada. Vi Ludmi sentada com a Fran, ela me viu e até estranhou de eu estar ali, mas acenou e pediu para eu sentar-me junto a elas.

Elas conversavam de algo que eu não queria saber, mas me detive na imagem de Leon, filho do amigo do meu pai. Ele me viu, deu um sorriso de lado e foi para livraria. Ótimo! Eu quero falar mesmo com ele.

−Meninas, o papo tá bom, mas eu vou à livraria.

−Oh, mas já? Você tem que dar sua opinião. –Ludmila falou, e eu dei um sorriso amarelo.

−E aí? Cinza ou preto? –Fran falou, me deixando mais confusa.

−Ér... Sobre o que mesmo vocês estavam falando?

−A cor do meu novo notebook. –Falou Ludmila, estranhei, pois ela é chegada à rosa Pink.

−Preto. –Disse e saí. Cheguei à livraria e vi Leon vendo livros. (N/A: Dã é obvio, ele está na livraria) (N/V: Ei, não atrapalha meu Point of view.)

Aproximei-me, e vi que ele procurava “Cidade de papel”, como eu sabia? Havia escrito JHON GREEN. Alem do mais, ele já havia pegado alguns trechos e escrito em uma redação.

−Oi. –Eu disse. –Quer ajuda?

−Vilu? Eu acho que sim. Você sabe onde fica o livro “Cidade de papel”? –Eu não disse?

−Eu tenho. Posso te emprestar.

−Muito obrigada! Tá a fim de comer algo? Sei lá. Um sorvete?

−Hum... Pode ser! –Daí, nós saímos da livraria sem nada em mãos.

Eu caminhei até o Mc Donald’s, o sundae de lá é delicioso. Pena que a fila ainda estava grande, eu iria esperar um tempo. Leon me acompanhou, e deu-me mão, okay, isso pareceu flerte. Acabei agarrando a mão do garoto.

Senti corrente – elétrica, opa, então quer dizer que eu posso... Não! Não, Violetta, você tá meio que pegando um garoto. Ele parece que sentiu também, pois me olhou como se dissesse: “Desculpa, não foi por mal”

Estava chegando a nossa vez na fila, então soltei a mão dele. Ele pareceu ficar chateado. Coitado! Só então reparei como ele estava vestido: Camiseta azul, calça jeans e um all star versão clássica (N/A: Para quem não sabe, a versão clássica é a versão preto e branco)

Chegou nossa vez (finalmente) e pedi um sundae de chocolate e ele um Milk- shake de creme.

Sentamos-nos numa mesa redonda para duas pessoas. Comi meu sundae de uma vez só e Leon ficou mexendo o canudo no copo, fitando o Milk - shake.

−O que aconteceu, Leon?

−Nada, só estava pensando numa amiga, na verdade um amor de criança, que perdi contato. –Senti como se uma faca perfurasse meu peito, e porque não sei.

−Hum... –Joguei o pote do sundae no lixo que tinha do lado da mesa. –Eu já vou, foi bom te ver. –Sai e ele me seguiu.

−Pô Vilu! Eu posso ir com você?

−Claro, por que não? –Ele ficou andando de lado comigo.

−Vilu, você é apaixonada pelo o Diego? –Me perguntou quando nós estávamos no estacionamento.

−Não! –Respondi. –Só queria ver se é bom mesmo sair com ele, como algumas meninas dizem. –Peguei meu celular e procurei nos contatos “Angie”, no terceiro toque ela atendeu.

−Vilu! Ainda estou fazendo compras. Você ligou para avisar que já vai, né?

−Sim! E vou acompanhada. Não se preocupe.

−Depois me diga quem é o acompanhante.

−Tchau... –Desliguei, e eu andei com Leon até minha casa. Convidei para entrar e ele aceitou. Disse que iria tomar banho, que ele esperasse se ele quisesse, e que depois poderíamos assistir a um filme, talvez de terror.

Tomei banho, e me vesti, uma blusa branca escrita “Fuck you” a letra era na cor preta, uma calça de couro e um all star chuck taylor cinza. Sim, esse é meu look.

Desci e Leon disse que havia pedido para a Olga mostrar os filmes para ele, e que lá achou Annabelle. Legal, já vi esse filme, mas desliguei ainda quando estava nos 10 minutos, estava sozinha e porque não dizer medo?!

−Annabelle? Leon, que tal “Pânico 2”?

−Não! Annabelle e ponto. –Me sentei no sofá e ele acariciou minha mão que estava em cima da almofada. – Oh Vilu! Desculpa! Eu nunca assisti a esse filme, vi a oportunidade perfeita para vê-lo assim que você disse que poderíamos assistir a um fil... –Ele não completou a frase, que raio! Percebi que ele olhou minha blusa. –Peraí Vilu, você está me mandado ir me fuder?

−Não, obvio que não.

−Ah tá, então porque essa blusa?

−Vi no meu guarda-roupa e quis usá-la.

−Ah tá... Onde eu estava? Ah, lembrei! Depois que você disse que poderíamos assistir a um filme de terror, pensei: Ela deve ter Annabelle, pedi para Olga, que, aliás, ela é bem simpática, me mostrar seus filmes de terror, depois de ter olhado quatro vi um escrito “ANNABELLE” e decidi que iríamos vê-lo.

−Hum... Então tá, mas toda vez que eu senti medo, vou me esconder atrás de você.

−Tá bom. Olga disse que iria fazer pipoca para a gente.

−Tá. Já colocou pelo menos o DVD dentro do aparelho?

−Não, haha! –Ele gargalhou nervoso, parecia estar com medo. Ele colocou destemidamente o que me fez parar de pensar que ele estaria com medo. Olga veio deixar a pipoca e o refri, particularmente bebi só um pouco do liquido contido naquela latinha, o filme era bom. Leon olhava para as cenas de um jeito esquisito. Eu nem pisquei os olhos, claro que isso é apenas modo de dizer.

O filme acabou e estava rolando os créditos. Eu e Leon nos olhamos de rimos alto, toda a pipoca tava dentro da vasilha e havia mais duas latinhas geladas de coca-cola.

−O filme é tão bom que nem comemos! –Eu disse e ele concordou. –Vamos subir? –Ele assentiu.

Subimos e ele olhou ao redor do meu quarto.

−Você é diferente! Geralmente o quarto das meninas é rosa ou lilás, mas o seu é vermelho.

−Bem, eu sou meio gótica, meu banheiro não tem aquela vulgaridade feminina. Meu banheiro é preto e branco. Meu closet é branco, e meu quarto como você viu, vermelho.

−Ah sim. Onde ficam seus livros?

−Na biblioteca. Meu quarto fica meio apertado com eles no closet.

−Entendi. –Ficamos conversando aleatoriamente, ele gosta de rock, não quer ficar com mulheres, ele quer encontrar o par perfeito, conhecendo melhor a garota. Mostrei minhas fotos e ele deteve-se quando viu uma foto do meu melhor amigo de infância, que eu acreditava ser o amor da minha vida, mas perdi contato. Ele estranhou o fato dele ter o mesmo nome que meu BFF. Mas entendeu. Disse-me que estava gostando de uma garota, mas ela era meio comprometida.

Uma hora, eu estava andando com livros na cabeça, para dizer que tenho postura, mas tropecei no tapete e Leon me segurou, mas ele se desequilibrou e caímos com tudo no tapete, gargalhamos, mas olhamos nos olhos um do outro e aí paramos, percebi que eram os mesmos olhos do MEU Leon. Não podia ser ele.

−Vilu? É realmente você?

−Eu que pergunto. É você? O MEU Leonzinho?

−Eu acho que sim! –Ele abriu um largo sorriso e estendeu os braços para me abraçar. E eu retribuir, é claro, ele era o MEU Leon!

−Eu esperei tanto por esse momento, e descobri que você era o meu Leon, jamais imaginei que você era filho do melhor amigo do meu pai.

−Muito menos eu! Eu te amo tanto, Bilu! –Ele riu e eu também.

−Também te amo, Lê... Lê... Lembra que eu não sabia pronunciar seu nome e eu ficava falando “LÊ” toda hora?

−Eu zuava tanto.

−É... Vamos descer e ir para sorveteria?

−Pode ser. –Descemos e vi que o namorado de Angie havia chegado, ele era tão chato, achava que porque era namorado da Angie, ele achava que tinha o poder sobre mim. Passei reto, mas ao chegar à porta ele dirigiu a palavra a mim:

−Nem um “oi”, Vilu?

−Oi Lucas! Agora tchau! Tchau Lucas. –Fui seca, como era sempre.

−Sua tia não vai gostar disso, essa rispidez adolescente. –Só então reparou na presença de Leon. –Namorado, Vilu? Nossa que novidade! –Foi irônico.

−E se ele for meu namorado? E aí? O problema é meu! Olha, toma conta da sua vida. Minha tia odeia caras que cuida da vida dos outros.

−Olha como você dirige a palavra, garota mal-criada. –Daí Leon interferiu.

−Hey, olha aqui! Eu conheci os pais da Vilu, e ela não foi mal-criada. Melhor você respeitar a Vilu, por que se não, te encho de porrada. Porque você não cuida da sua vida?

−Quem é você? Ah... O namorado da Vilu, que por pena, pediu a Violetta em namoro. Tá cego garoto? Olha só como tenho medo de você. –Fingiu estar com medo. –Eu duvido você acertar-me um soco. –Foi aí que Leon suspirou e disse calmo:

−Não, eu não vou bater você, até porque bater em animais é crime.

−Animal é o caralho! Se enxerga, frangote. – Leon retraiu o músculo do punho, mas não bateu nele.

−Eu só não te encho de porrada aqui, porque a Angie chegou, e também não me rebaixaria a seu nível. Vamos Vilu! –Ele pegou em minha mão e abriu a porta e quando já estávamos no portão, eu disse:

−Que heróico amor! Amei! –Disse com certa ironia.

−Vilu... –Ele falou como se pedisse para eu parar.

−Tá, parei! –Me rendi. Daí, nós rimos e fomos para a sorveteria, ela estava meio vazia. Fizemos nossos pedidos e esperamos ficamos conversando, enquanto nosso hambúrguer, suco e sorvete não ficavam prontos, Leon me fez uma pergunta que me gelou:


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Notas finais do capítulo

Me esforcei para fazer esse, mereço 3 comentários???



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