Whole Lotta Love escrita por mlleariane


Capítulo 21
Fogo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo não estava na minha programação da fic, mas não resisti hahaha (é curtinho, digamos que é um capítulo "bônus")

Acho que vocês vão gostar ;)

ps: Continuação exata do capítulo anterior.

Beijo, Ari ;)



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Castle estaria se revirando na cama de inquietude, mas nem isso era possível. Com as crianças dormindo entre ele e Kate, ficava difícil fazer qualquer movimento, a cama estava realmente superlotada.

As crianças dormiam tranquilamente, mas ele não conseguia nem fechar o olho sequer. Na escuridão do quarto, se perdia em pensamentos, lembrando de como era bom quando ele e Kate podiam namorar a hora que quisessem. Claro que os gêmeos eram a melhor coisa que tinham acontecido na vida dos dois, mas não é segredo para ninguém que os filhos dificultam um pouco a vida sexual do casal – quando não muito.

Estava ali divagando quando percebeu que Kate se levantou cuidadosamente, saindo do outro lado da cama. Ele esperou para ver se ela ia ao banheiro, mas quando a viu saindo do quarto, ficou curioso e foi atrás. Antes de sair, checou as crianças, que ainda dormiam, sem perceber a ausência dos pais.

Kate estava com a geladeira aberta quando percebeu um vulto atrás de si.

Kate: Rick, você quer me matar do coração?

Castle: Também não consegue dormir?

Kate: Não, só vim beber um pouco de água.

Castle: Ah... mas você nunca acorda no meio da noite para beber água...

Kate: É, eu... tenho sentido calor essa noite.

Castle: Sei... será que isso tem a ver com nossas provocações antes das crianças invadirem o nosso quarto?

Ele já disse pegando-a pela cintura e encostando-a na geladeira.

Kate: Rick, para. Se você perdeu o sono por causa disso, deveria tentar se aquietar, e não se provocar ainda mais, e me levar junto nessa!

Castle: É só que... eu estava pensando... tem muitos cômodos vazios por essa casa...

Kate: Rick, Alexis está no quarto dela. O ex quarto de Martha virou quarto de brinquedos, e eu não vou fazer isso no quarto das crianças!

Castle: Eu disse cômodos, não quartos...

Kate o encarou, e ele tinha olhos de desejo.

Kate: Que... cômodos...? – ela já tinha a respiração descompassada.

Castle: Você sabe... meu escritório é logo ali ao lado... – ele subiu a mão por debaixo da blusa dela.

Kate: Aquele com uma mesa imensa...?

Ele fez que sim mordendo o lábio. Kate o puxou pela mão rapidamente e os dois se trancaram no escritório.

Castle começou a tirar a roupa dela com urgência.

Kate: Rick, e se eles acordarem? – ela já tirava o short dele.

Castle: Eles não vão, chequei antes de sair.

Kate: Nós temos que ser rápidos.

Castle: Com essa vontade que está me consumindo você não terá tempo nem de pensar.

Ele a prensou contra a mesa, e ela gemeu. Com seu corpo, Castle foi deitando Kate, empurrando livros, papéis e canetas que encontrava pelo caminho.

Quando se viu livre de tudo, ela se acomodou e Castle se levantou, devorando com os olhos aquele corpo nu sobre sua mesa.

Kate: Vem... – ela mordeu o lábio, sabia que aquilo o enlouquecia.

Castle não pensou duas vezes, obedeceu e deslizou sua boca pelo corpo dela, que se segurava nas laterais da mesa, sentindo espasmos por toda a extensão de seu corpo. Tão logo ele chegou a seus lábios, fitou-a com os olhos mais desejosos que Kate já tinha visto, e dominou seu corpo num impulso só. Kate fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, suspirando e gemendo com o vai e vem, e sentindo cada segundo do prazer que Castle a proporcionava.

Ele também sentia o êxtase que era possuí-la. Se havia um lugar no mundo que Castle mais gostava de estar, esse lugar era o corpo dela. Sentia uma mistura de todos os bons sentimentos que podiam existir: amor, paixão, prazer, delírio, loucura, satisfação, ahh uma satisfação que quando parecia se acabar, voltava com tudo. Era com essa satisfação sublime que Castle chegava ao orgasmo máximo, junto com ela, que o prendia com seus quadris, dizendo que não parasse, até que ela se desmanchasse no orgasmo também.

Os dois ainda tinham seus corpos grudados e respiravam ofegantes em cima da mesa.

Kate: Eu sempre quis fazer isso – ela confessou, olhando para as prateleiras cheias de livros do escritor.

Castle: Eu tenho muitos motivos para te amar: sua beleza, inteligência, a policial que me inspirou, a mãe perfeita para os meus filhos, mas Kate, esse seu fogo... ah esse seu fogo...

Kate riu e o puxou para alcançar sua boca.

Kate: Esse meu fogo só existe por sua causa!

Castle: Então você não precisa se preocupar, porque eu vou mantê-lo bem aceso.

Kate: Eu não tenho dúvidas disso!

Os dois riram e se beijaram mais uma vez. Depois se levantaram, se vestiram e foram até o quarto. Entraram silenciosos e cada um foi para o seu lado da cama. O abajur só deixava uma fresta de luz, que foi suficiente para os dois trocarem mais um olhar antes de se deitarem. Castle mandou um beijo no ar, eu Kate pegou e levou à sua boca, piscando depois para ele. Castle deitou-se primeiro, abraçando a filha. Quando Kate se ajeitou na cama, Alexander chamou por “mamãe”, e ela o abraçou, passando a mão em seus cabelos. E assim os quatro dormiram tranquilamente.


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