Só Mais Uma História escrita por Revoltada


Capítulo 12
Fucking Loiras.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente. Como estão vocês??
Pensando em minhas leitores deixei esse capítulo um pouco hot, tentem me perdoar pelo pouco, não posso escrever sobre o que não tenho experiência então espero que fiquem felizes com esse capítulo.
~Boa leitura



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Não acredito que acabei de fazer isso! Minha mente viaja na cara da loira. Hm foi bom.

A porta se fecha e tenho um risonho Biel, me encarando com lindos olhos azuis.

— Desculpa por aquilo... loiras, fucking loiras. — Dou de ombros me desculpando, sem graça pelo meu pequeno showzinho.

— Não acredito que não gosta de mim. — Ele faz biquinho olhando para mim e enrolando seu cabelo com os dedos. — Mas realmente, fucking loiras ­— ele ri —, eu particularmente prefiro as morenas, mas sobre aquele espetáculo do elevador...

Ele vem andando em minha direção até me prender contra a parede, seus olhos brilham de modo brincalhão e suas covinhas, essas belas covinhas que aprecem sempre quando ele sorri, em seu belo rosto de bebê. Ele segura minhas mãos no alto, acima da minha cabeça, chegando mais perto, bem próximo à minha orelha, sussurra:

— Agora é a minha vez de brincar... — Então ele me beija e o telefone toca. Me fazendo gemer de frustação. Ele dá um passo para trás e eu atendo o telefone:

— Alô?

— Jessica, achei!

— Edgar! De quem era?

— Estava tentando buscar pelo CPF, e estava registrado no nome do Lenadro Olhiveira. O que você vai fazer?

— Meu deus! Eu não sei... eu pre.. não... — Não consigo pronunciar uma frase corretamente, estou frenética tentando assimilar a informação, enquanto meus medos se concretizam. Preciso achar ela. Meu deus, ele vai mandar me prender e ir atrás dela.

Gabriel me encara preocupado, jogando o peso de um pé para o outro, sem saber exatamente o que falar ou fazer, eu não sei, só consigo pensar na minha pobre amiga.

— Precisamos achar ela, você sabe disso, eu sei que tínhamos um acordo, porém nós dois sabemos o que ele é capaz de fazer.

— Onde você está? Teria como me encontrar amanhã?

— Eu não estou no Brasil, chego daqui uma semana.

Coversamos a fim de criar uma solução. No final ele apenas disse que ia monitorar o Lenadro e tentaria contatar a Vic, de forma que só iríamos resolver quando eu voltasse para o Brasil.

— Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? — Eu tinha me esquecido que o Biel ainda está no quarto. Ele pega minha mão enquanto meu sangue volta a circular.

Eu me sento em sua cama, caindo para trás, preferindo deitar, acredito que as coisas parecem mais simples quando estamos deitados. Logo em seguida sinto seu peso afundar no colchão, ao meu lado. Olho em seus olhos e o beijo.

Ele me puxa para cima de si, ao mesmo tempo passo minhas pernas em torno dele, uma de cada lado. Suas mãos escorregam pela minha cintura enquanto nos beijamos, até parar em minha bunda, onde elas permanecem.

— Realmente, prefiro cem por cento morenas — ele diz entre beijos, rindo. — Ainda mais quando estão presas em meus braços — diz nos virando, de modo que eu estou entre ele e a cama. Meus pensamentos se desvanecem nesse quarto de hotel, e Victoria desaparece sutilmente em meu inconsciente.

Tririm...tririm...tririm. Qual o problema com esses telefones?

O interfone do quarto toca, e somos interrompidos novamente por um aparelho. Ele se estende por cima de mim e agarra o telefone, atendendo-o.

— Hola... Sí, soy yo... Gracias... Buenas Noche. — Ele se vira para mim. — A recepção nos avisou que o táxi, que nos levará para o aeroporto estará aqui amanhã às dez.

—Hmm... O destino conspira contra nós — resmungo irritada, mas agradecida com a interrupção, não sei aonde daria.

Ele me abraça e todo o peso de dois anos caem sobre mim, sinto-me extremamente cansada e desorientada. Fecho meus olhos e me perco na escuridão profunda e calma do meu sono.

Hey, espera por mim, apressada. Não vão acabar todas as roupasVictoria protesta sem ar.

Vai Vic, você é lerda demais. Eu quero aquela blusa. Você podia ser mais animada — digo e logo me arrependo, lembrando de ontem, quando ela chegou em minha casa com novos hematomas pelo corpo. Eu perguntei se ele tinha feito isso, ela deu de ombros e começou a falar sobre outra coisa.

— Ah, não fica assim minha ligeirinha. — Ela acaricia meu rosto com um sorriso triste. — Nem tá doendo mais.

— Eu quero matá-lo, bem lentamente — confesso renitente. Ela simplesmente chega mais perto e me abraça.

— Eu também...

Acordo lentamente, faço uma análise rápida da noite anterior e olho no relógio. São sete e meia. E então eu noto a mão na minha cintura, e percebo minha perna entrelaçada com outra perna que não me pertence.

Biel acorda assim que tento levantar. Agarra mais a minha cintura e me puxa para si, de forma que ficamos de conchinha.

— Bom dia, Jessica.

— Bom dia, Gabriel. Preciso me arrumar.... hmm eu só dormi, né?

— Não curto necrofilia, você morreu em cima de mim ontem. Está melhor?

— Sim... — respondo sem graça.

— Sabe, eu não acho que seja verdade, você falou enquanto dormia, e não parecia que você estava bem. Por exemplo: “Eu quero ele morto.” Isso não me parece frase de alguém que está melhor.

— Você é o que? Stalker? Não é certo escutar os sonhos das pessoas — reclamo emburrada. — Nem tudo é perfeito...

Me viro e lhe dirijo um beijo, o qual é bem correspondido, em seguida ele se levanta e pega algo em sua mala. Um pote, acho que é de doce, não tenho certeza. Ele retira um papel de sua jaqueta, pega o conteúdo do pote e agora sei o que está fazendo!

— Você fuma?! — pergunto meio surpresa, meio assustada.

— Por quê? Você não? ­— Então ele termina de bolar, o que eu acredito que seja um baseado. — Hm... Não! Vai fumar aqui?

— No aeroporto que não, né, baby.

Ele entra no banheiro e volta com o baseado aceso, expira, fazendo a fumaça sair de seus lábios de forma sexy. Ele vem até mim e me beija, me passando o baseado. Me olha nos olhos e sorri.

— Experimente. Mamãe não está aqui, e você não vai morrer porque deu uma tragada. — Seus dedos escorregam pelo meu rosto, ele coloca aquele pedaço de maconha na minha boca.

Uma vez, em uma de suas ­ loucuras, minha linda amiga resolveu que devíamos provar, porque todo mundo dizia que “era a maior brisa”, lembro-me de como me engasguei com a fumaça. Vic não parava de rir e acabou se engasgando também. A lembrança me faz rir, pego o baseado da mão dele, e trago uma vez, solto a fumaça em sua cara. Me faz lembrar dela.

— Sabe, você fica bem sexy fazendo isso!

Eu levanto da cama, pego minhas coisas, ando em direção à porta. Na hora que passo por ele, recebo um leve tapa na bunda e me sinto sendo puxada.

— Preciso me trocar, se quiser me encontre no restaurante.­­— Dou-lhe um último beijo e vou para o quarto.


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Notas finais do capítulo

Ok quem assisti Arrow?? To muito passada com o que aconteceu, finalmente virou Canon Olicity ( aeeeeee o/)
Vamos fazer um jogo? De zero a dez como anda a fic! Respondam, só precisam por o número para que eu poder ter noção.
O próximo capítulo está super fofinho e meio triste.
Beijinhoss



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