Alive escrita por Mandy
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo.
Espero que gostem!
– Claro! – ele pegou minha mão de novo, o que me deixou um pouco incomodada. O que a mãe dele iria pensar?
Atravessamos aquele quintal lindo e enorme até chegarmos na casa. Ele abriu a porta e chamou pela mãe dele, que apareceu do nada no cômodo com um pano de prato na mão, secando-as.
– Trouxe a Nanda! – disse sorrindo – Mãe, essa é a Nanda, Nanda essa e a minha mãe!
– Prazer – demos um abraço amigável.
– Prazer – ela me respondeu educada. – Pode me chamar de Olívia!
– Prazer Olívia! – sorri.
– Você vai almoçar aqui? – perguntou ela carinhosamente.
– Eu? Eu nã... – fui interrompida pelo Edu.
– Ela vai mãe! – disse me puxando para o cômodo do lado.
Entramos no cômodo. Era o quarto dele. Eu não podia acreditar no que eu estava vendo. Ele desenhava bem, muito bem... mas... nunca pude imaginar que ele, nas horas vagas, me desenhava.
– Desculpa. Isso não era para estar aqui! – disse ele puxando outra folha do gigante caderno preso no pé de madeira para pinturas.
– Desenho de memória? – disse impressionada com os detalhes que havia visto
– Sim! – disse sorrindo para mim
– Incrível! – eu o abracei. Ficamos lá por uns 2 minutos. Ele era cheiroso, e eu queria ficar lá pra sempre.
Nós almoçamos e logo depois saímos para passear. O Edu me encantava mais e mais a cada segundo que o dia se passava. A imagem dele ficava cada vez mais constante em minhas memórias.
Quando cheguei em casa, como sempre, os meus pais estavam brigando. Não liguei muito. Apenas subi para o meu quarto e fui escrever em meu diário.
Abri o caderno em uma página aleatória e achei algo que o Edu tinha escrito.
Lá estava:
“Tenho disposição para sair do zero, e pense, eu não quero fazer o que eu posso, quero fazer o que eu quero.” - Projota
Fiquei analisando a mensagem que ele queria me passar. Cheguei à conclusão que ele só podia estar falando de nós, o que me fez abrir um grande sorriso.
Na última folha do caderno tinha um desenho nosso, abraçados. O que era a coisa mais linda do mundo.
Então eu entendi. Ele não queria que o diário fosse meu. Ele queria que o diário fosse nosso.
Logo depois eu adormeci em minha cama, abraçada com o diário, mas o sono não durou muito. Eu acordei de madrugada e percebi que meu pai estava dormindo no sofá da sala, invés do quarto, o que achei muito estranho, o que me deixou com raiva.
Era umas 4hs da manhã, mas, mesmo assim eu saí porta a fora, de pijama mesmo, com uma garrafa d’água na mão. Não havia pessoas andando na rua, o que parecia meio óbvio de se adivinhar. Fui até a praça onde nós nos encontrávamos e sentei no banquinho onde ele havia sentado. Algo me dizia que eu deveria sair dali, mas não obedeci esse instinto. Eu apenas continuei.
Eu abaixei a cabeça, e me apoiei na mesinha de pedra. Quando ouvi alguém me chamar.
– O que você está fazendo aqui?
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Espero que tenham gostado.
Comenteeeeeeeeem, por favor! :D
Bjuus