Quantas Vezes? escrita por Melly


Capítulo 17
Love dead.


Notas iniciais do capítulo

Amores, não achei nome melhor mas enfim, agora ele descobre quem foi, e bom tem cenas de sexo, mas não são bem cenas porque nem eu gosto de escrever muito isso. AH, E É O DIEGO QUE CONTA ESSE CAPITULO



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Depois de deixar todos os meninos em casa, eu fui em direção pra minha, bem lentamente e sem pressa, eu não queria ter que contar pra minha mãe o que aconteceu, pelo menos não agora, eu fiquei lembrando daquelas palavras " É MELHOR ASSIM " tá, se pra ela seria melhor assim, pra mim não seria, e eu idiota aqui chorando literalmente por ela, sei disso porque acabo de perceber algo escorrer pelo canto do meu rosto, sim eu sou um idiota e como todo menino besta nessas situações a gente fica vagando a cidade em plena noite em busca de alguma coisa pra fazer, mas sempre tem um pra acabar com a minha alegria, que já não era muita.

- Alô? - Disse rude ao celular.

- Oi amor, aonde você tá? - Uma voz doce e familiar perguntou do outro lado, e eu sabia quem era.

- Então, eu to de carro, to andando pelas ruas e pá, to aqui perto da Barra Funda.

- Há, então cola aqui em casa, eu to sozinha - Ela disse do outro lado toda feliz.

Eu não tinha cabeça pra ir na casa dela fazer qualquer coisa, mas já que eu tava perto, e ela morava em Perdizes, vamos lá.

- Ah, então, daqui uns vinte minutos eu to ai amor, beijos - E desliguei sem esperar.

Fui seguindo o caminho até a casa dela, já era 9 da noite, e eu estava muito cansado, arrasado, e tinha que fazer alguma coisa, ouvi uma buzina de outro carro, e quando olhei era o Di do Nx, bem legal ele, dei outra buzina, e bom se eu vi o Di eu estava perto da casa dela, e logo eu estava parado ali, e ela já estava na porta pra me receber.

- Oi amor - Ela me abraçou e em seguida abriu um largo sorriso.

- Oi Fer - eu sorri sem jeito.

- Nossa, quem morreu? - Ela viu minha expressão.

- Ainda ninguém, provavelmente eu morra daqui em poucas horas - E fui entrando pra não prolongar a conversa ali.

- Nossa, tá bom, não falo mais - Ela fechou o portão e entrou comigo em seguida.

Eu estava estirado no sofá, liguei a TV, eu era de casa, bem folgado, tirei o tênis, a camiseta, e eu estava feliz ali, com meus olhos vermelhos, e sem ELA, que era quem realmente eu queria comigo agora.

- Diego quer sorvete? - Ela apareceu na soleira da porta da cozinha.

- Ahn, quero sim, do que que é? - Perguntei um pouco animado, quase nem gosto de sorvete.

- Chantily - Ela sorriu.

- Tá, eu quero sim - E voltei a mirar a TV.

Cara, a Fernanda tinha o sorriso perfeito, ela era linda, mas nada que se compare a minha Manuella, nada, um pouco alta, cabelos lisos e longos, pretos, pele branquinha, sorriso lindo, e o olho claro, eu precisava de mais? Não, eu tenho tudo que queria em uma pessoa, ou pelo menos tinha. A Fer voltou com o sorvete e sentou do meu lado, mas eu sempre folgado deitei no colo dela, e ficamos ali vendo Multishow, olha que desgraça.

- E ai, o que deu com a Manuella? - Como ela sabia disso?

- Como você sabe disso? - Estranhei, quando eu fiquei com ela, ela não sabia de nada disso.

- Ah, o Pedro me contou depois, e dai eu fui embora logo em seguida, papelão meu - A voz dela era suave.

- Papelão meu no caso, você não sabia de nada, eu e ela não temos mas nada.

- Hum, tenso - Ela se levantou e foi pra cozinha.

- Hey, perae, eu quero coca, tem coca? - E fui abrindo a geladeira.

- Tem, mas você não vai tomar agora - E me abraçou por trás.

Assim que virei não tive tempo nem de respirar, ela já estava me beijando, e eu não podia parar, a verdade é que eu não queria parar, eu estava tão bem ali, já que não era com quem eu queria, ia ser com a Fer mesmo, pelo menos alguém me dava valor aqui.

- Vem - Ela sussurrou no meu ouvido me levando pro quarto.

Eu a segui, e estavamos só eu e ela, quando ela me empurrou pra cama, e ficou sobre mim, se beijavamos com urgência, intensamente, fui subindo sua blusa pela lateral de seu corpo, e procurando o fecho do sutiã, assim que encontrei logo abri, e tirei sua blusa, eu não sabia ao certo o que eu fazia ali, como todo menino nessas situações faz uma burrada, eu sabia que era errado, mas estava ali, eu não tinha mais nada com a Manu, eu simplismente a amava, e ela não, pois bem vou seguir minha vida, começando pelo botão do short da Fernanda.

- Hey, que pressa hein - Ela parou apoiando-se sobre a cama olhando pra mim e sorrindo.

- Eu estava com saudades - E sorri de volta.

Ela apenas me beijou de novo, e tudo voltou intensamente, até ela tirar minha calça por completo, ai eu não tinha uma palavra que definisse o que estava acontecendo, estavamos basicamente sem roupa, ela só de calcinha, e eu só com a boxer vermelha.

E foi ai que começou, ela se movimentava sobre mim, ainda com nossas peças separando ela de mim, mas isso eu resolvi em um segundo quando finalmente despi ela por completo, e ela fez o mesmo. E aconteceu o que eu sabia que aconteceria, estavamos eu e ela, ali naquela cama, eu não queria que fosse ela, mas era minha única opção próxima pra mim poder esquecer o que estava acontecendo. Quando finalmente estavamos quase lá, eu sussurrei o que eu achava ser o nome dela, pra ela, e ela parou pra me olhar.

- Ah não Diego, você definitivamente não fez isso. - Ela saiu da cama e começou a se vestir.

- Fernanda, pelo amor de Deus me desculpa, eu não queria, eu juro que não queria.

- Eu sei que não queria, tanto não queria que falou o nome daquela vadia.

- Repete o que você falou na minha cara - Empurrei ela contra a parede.

- V-A-D-I-A ! - Ela praticamente cuspiu as letras na minha cara.

- Você nunca mais me ve na sua frente, e nunca mais fala dela assim de novo - Eu estava apertando ela forte.

- Me solta, tá machucando. - Ela se rebatia.

Eu soltei e vesti minha roupa, estava com muita raiva, dela, mais estava com raiva de mim como eu me enganei assim com a Fernanda? Como me diz, como eu fui idiota de se deixar levar por impulso eu era uma mula mesmo.

- Meu braço tá vermelho, seu idiota - Ela falava alto - Pelo menos não ficou igual a cara daquela piranha.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOPA ! COOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMO ASSIM? ELA PERDEU O AMOR NA VIDA FOI, PERDEU? SÓ PODE TER SIDO, AH MAIS EU MATO.

- O QUE VOCÊ SABE DISSO? - Eu gritei com ela.

- Sei que eu postei no twitter pra Deus e o mundo que a nova namoradinha do DH tava nervosinha, e sobre ela e o Bruno também. - Ela ria.

- O sua Maldita, porque você fez isso? - Eu estava chorando de raiva.

- Porque eu odeio ela, não fui com a cara dela, e ainda postei o twitter dela pra todo mundo ver.

- Meu, você é louca, LOUCA, por sua culpa a menina tá toda esfolada, com olho roxo, e toda dolorida, vai dizer que você mandou as fãs irem bater nela também? - Eu estava me acalmando aos poucos.

- Não, isso não fui eu, isso elas fizeram por vontade própria, eu não pedi isso, mas também pouco importa pra mim se ela apanhou ou não. - Ela deu de ombros e saiu do quarto.

Peguei minhas chaves e passei pela porta sem dizer uma palavra, dirigi correndo pra casa, e chorando, chorando rios do canalha que eu sou, sou a pior pessoa desse mundo, cheguei em casa, não falei com absolutamente ninguém, mas minha mãe insistiu.

- Diego, filho o que aconteceu? - Ela se levantou preocupada.

- Nada mãe, nada me deixa - Ela percebeu que eu estava chorando.

Entrei no meu quarto, e logo entrei no twitter e postei pra todas aquelas malditas meninas " Vocês nem experimentem aparecer em mais um show do cine, eu não sei o que posso fazer com vocês, suas malditas " E fui tentar dormir.


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Notas finais do capítulo

Reviews amores?