A Blueberry Night escrita por rukiu


Capítulo 2
Capítulo I - My father and I, beginning




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Konoha, 28 de março de 2008

O vento batia tão forte em seu rosto que fazia seus olhos arderem. Sentia necessidade de fechá-los diante da tal agonia que estava sentindo. Mas ela queria continuar olhar aquele céu tão lindo e perfeito que não entregaria o jogo fácil assim. Ela queria mesmo era poder tocar nas grandes, macias e fofas nuvens brancas que tinha ali naquele céu. Era triste saber que não poderia tocá-las, possivelmente só em seus maravilhosos sonhos sobre o céu.

Ela ia esticando aos poucos sua cabeça pra fora da janela, o mais devagar possível para que nenhum carro a pegasse - uma coisa que seria bem fácil de acontecer com a quantidade de carros que tinha na estrada. Se apoiava na porta do carro para conseguir por sua cabeça pra fora, pelo menos de um jeito que desse pra admirar o famoso céu, enquanto se apoiava na porta seus logos cabelos róseos prendeu no cinto de segurança a impedindo de continuar.

- Maldito cinto – resmungou em tom baixo para que seu pai não descobrisse o que estava prestes a fazer. Uma coisa terrivelmente inaceitável para ele.

- Como Sakura? - disse o homem que estava dirigindo – Está tentando por a cabeça pra fora outra vez? - ele já sabia de suas tentativas. Sempre que saiam, Sakura tentava por sua cabeça pra fora da janela. Soltou um suspiro prazeroso e continuou – Você não é mais criança sabia? É perigoso por a cabeça pra fora, menina – disse calmo, não alterou sua voz em nenhuma das palavras que dissera. Ao menos tinha a certeza que ela não faria de novo. Ele então conçou seus cabelos ruivos com uma de suas mãos, enquanto outra permanecia no volante do carro.

- Me desculpe, pai – disse Sakura derrotada.

Seus olhos grande e verdes foram direcionados a uma casa azul quanto sentiu que o carro estava diminuindo a velocidade e parando em frente a grande e assustadora casa, assim pensava. Não tinha uma aparência abandonada ou coisa assim, só parecia um pouco velha. Parecia que alguém havia morado ali a anos e nunca mais tinha ido visitá-la. Sentiu um calafrio seguido de um vento forte após pisar na grama do jardim em frente a casa. Bufou e olhou pra trás.

- Pai – o chamou fazendo-o prestar atenção a ela enquanto vinha em sua direção carregando algumas malas em suas mãos – Ainda não acredito que a gente se mudou nos meus benditos 16 anos – riu enquanto dizia. Mirou o seu pai um pouco indiferente, tinha dúvidas se esse era o lugar certo a se morar. Pegou as chaves do seu bolço e foi devagar até a porta da casa.

- Ora, você sempre dizia que estava cansada daquela sua casa “velha e acaba” - deu enfase nas primeiras palavras pondo um grande sorriso no rosto. Apenas viu a menina virar-se e mirá-lo por uns dois segundos. Ele sabia que a sua filha estava muito feliz por não está morando mais na casa onde ela guardava tantas lembranças maravilhosas, mas o mais importante pra ele era que Sakura tinha saído da casa onde supostamente ela lembraria das coisas terríveis que já aconteceu com ela lá para o resto de sua vida. Ficou muito feliz por ter tirado esse peso de cima dele.

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Sakura estava na sala da enorme casa, a qual já julgava ante mesmo de ver o seu interior que era simplesmente lindo, era o que pensava agora. Na sala havia um grande sofá coberto por um pano branco, na verdade tudo que havia naquela sala estava coberto por um pano branco. O único móvel descoberto era a grande mesa e as cadeiras no outro lado da sala, já que a mesma era enorme. Se perguntava se o fato de uma casa grande ter só móveis grandes era normal nessa cidade. Depois perguntaria pra algum morador por aí.

Cansou de gastar sua cabeça com pensamento inúteis no momento, para pensar agora em como e onde era o seu quarto. Antes mesmo de continuar a subir as escadas, perguntou a seu pai onde ele era - claro, afinal ela não era vidente nem nada – após seu pai ter respondido sua pergunta, continuou a subir. O corredor em que se encontrava era extremamente “enorme”, questionava-se o por que de ter comprado uma casa desse tamanho e porte pra apenas duas pessoas morarem. “Hum, será que o pai vai trazer alguma namorada pra cá?” Perguntou a si mesma. A reposta talvez seria um sim.
Sakura parou em frente a porta onde o seu pai disse que era o seu quarto, a porta era branca como todas as outras que havia no corredor. Não prendendo mais a sua ansiedade, abriu a porta deparando-se com uma cama levemente rosa bem deferente de como era a sua antiga. Komui – o seu pai – tinha lhe dito que compraria móveis novos para que ela não sentisse que ainda estava em sua outra casa. Ela tinha mesmo um ótimo pai. No quarto tinha mais do que sua cama nova e rosa, logo ao lado dela havia uma mesinha com um lindo abajur rosa com alguns traços em dourado que contornavam a decoração de flores de cerejeira. Amaldiçoava-se por uma vez ter dito que seu grande pai, Haruno Komui, tinha um gosto um tanto desagradável. Riu depois de ter lembrado desse seu comentário.

Jogou algumas malas que estavam em suas mãos em cima da cama, indo em direção a porta fechando a mesma atrás de si. Andou novamente pelo corredor indo em direção a escada, dessa vez estava descendo pra ir de encontro a seu pai que parecia que iria ficar a eternidade na sala.

- Pai, eu estava pensando em dar uma volta pela cidade, pra conhecê-la. Você vem? - disse abrindo uma mala e pegando um outro par de tênis, calçando-o depois. Ela preferiu um tênis mais leve do que o que estava antes, ela sabia como era seus passeios e preferiu não sentir dor depois.

- Não querida, vai você. Eu preciso arrumar umas coisa aqui e ainda tenho que conversar com a louca da sua mãe que deve está me xingando até agora e pretende não parar mais – riu do seu comentário fazendo uma careta estranha depois. Sakura sabia muito bem que Komui estava certo, mas não ligava nem um pouco para o que sua mãe pensava ou deixava de pensar. O que importava era a sua felicidade e a do seu pai.
 
 
Continua no próximo capítulo

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Notas finais do capítulo

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O capítilo parecia maior no word, mas me decepicionei. Ter que lidar com isso né.

Caralho galera, mais de 50 leitores e nenhum manda um review? Assim é foda né. Porfavor reviews tá? Agradeceria muito se mandassem. Beijos