Constellations escrita por DedelCosta
Notas iniciais do capítulo
Obrigados a TODOS que comentaram no capítulo anterior e que deram as sugestões para onde eles vão agora haha :) amei todas as sugestões, então tendei citar e colocar todas aqui =3 mas como gostei muito da sugestão da Dreamy Soul, essa é o principal tema! Bjim bjim
― Poderíamos ir para o Brasil! ― sugere Rose, que pula de animação, com aquele enorme sorriso clássico esboçado em sua cara. ― Rio! Amazonas! Praias do norte!
― Sim! ― anima Amy. ― Amiga, tô precisando de um bronze...
― Tá bom. Lá vamos nós! ― diz o Doutor. Faz tempo que ele não pega uma praia. Mas ele não importa com isso. Senhores do Tempo, diferente dos humanos, não entendem porque raios uma praia é tão alegre assim.
― Onde vamos? ― pergunta Haendell, que chaga a sala central da TARDIS com um copinho de água com açúcar.
― Água com açúcar? Sério? ― pergunta o Doutor.
― Dizem que acalma, flor... ― fala Haendell.
― Não. Açúcar faz bem para o corpo controladamente, e se não for, faz mal. Na água, ele se absorveu, e você provavelmente pensou "não tem nada de açúcar aqui, colocarei mais!", sendo que tem, e está invisível na água. Colocou mais e ficou péssimo. E quando água, faz bem para hidratação. Não calmante. ― explica o Doutor. ― Está praticamente se matando se bebe isso toda vez que fica descontrolado.
Um breve silêncio.
― Me sinto mais segura a cada cinco segundos com você, Doutor! ― ironiza Amy, que por sinal, bebia muita água com açúcar. ― E Haendell, vamos para o Brasil! Yeah!
― Nah... Nunca tive vontade de ir... ― diz o menino. ―, mas ser legal com vocês!
― Partiu! ― diz Rose. Os outros começam a olhar para ela. Sem graça, ela diz: ― É, bom... É que... Falar partiu no meu universo virou moda quando vamos à um lugar...
― Não importa. ― diz o Doutor. ― Vamos!
Ele desce algumas alavancas, sobre outras, aperta botões e faz suas gerigonças para que a nave finalmente comece a decolar.
Mas algo dá errado. A nave começa a pifar. As luzes apagam e acendem, repetitivamente.
― Mas que diabos está acontecendo? ― pergunta Rose.
― Eu não sei vocês, mas nunca me senti tão excitado! ― diz Haendell, sorrindo.
Amy e Rose olham para ele. Amy diz:
― Tá, né...
― Aonde estamos indo, Doutor? ― pergunta Rose.
― Eu não faço ideia. A TARDIS nem sempre nós leva aonde queremos. As vezes, ela nós leva para onde é necessário nossa visita. Vamos esperar e ver. ― ele responde.
Então, eles se seguram em lugares diversos e esperam. Depois de alguns segundos, a nave aparenta ter pousado.
― Vamos ver! ― grita o Doutor, soltando do lugar que segurava. Ao chegar perto da porta, ele ouve Rose dizendo:
― Hey, imagina que louco, você abre a porta e a gente está no planeta dos macacos, enfrentando macacos! ― ela ri disse. Mas ninguém além dela acha graça.
― Rose, veja menos filmes... ― pede o Doutor. Então, ele abre a porta.
― Planeta dos Oods? Sempre quis ir no planeta dos Oods! ― esboça Haendell. ― Eu chorei nesse episódio... Ver a Donna chorar não foi pro meu coração.
Então Doutor pisa no solo de fora. É um lugar estranho. É como se fosse um planeta deserto. O Doutor acharia isso, se não visse um grande prédio de vidro alguns quilômetros distante. O solo é marrom, e parece terra. O céu está escuro, o que indica que é noite.
― Venha... Parece ser seguro. ― diz o alienígena.
Os outros três saem da nave. Eles observam o local. É basicamente isso mesmo; terra marrom-forte, de noite, deserto se não fosse por um único edifício adiante.
― Que lugar é este? ― pergunta Rose.
― Vamos descobrir! ― sorri o Doutor. Eles começam a correr para o prédio.
Ao chegarem lá, leem uma fachada estranha no edifício: "Oicífide sod Sotrom. Iuqa, a Sotrom é Meb Adniv".
― Mas que raio de língua é essa? ― pergunta Haendell.
― Nem a TARDIS consegue traduzir. É algo contra todas as barreiras de tradução possíveis. Tecnologia da melhor. ― admira o Doutor. Eles continuam olhando e tentando decifrar língua na fachada do prédio, mas não conseguem. ― Bom, vamos entrar!
Então eles empurram a porta de entram. E o que acontece é muito rápido. Ouve-se o disparo de uma arma. Doutor olha para frente, e vê seres vivos em armaduras totalmente cobertas ― não dá pra ver nem um centímetro da pessoa, a armadura é completa ―. Esses atiram nos nossos heróis, e o tiro atinge Rose e Haendell.
― Rose! ― grita o Doutor. ― Fã!
― Perdi a conta de quantas vezes ele morreu... ― diz Amy.
Doutor se vira para os soldados, e com alguns truques de sua chave de fenda sônica, ele faz com que as armas pifem e eles não conseguirem mais atirar neles. Doutor e Amy então, se viram e correm para os corpos de seus amigos no chão.
― Desculpe, mas... Estão mortos. ― diz Amy para o Doutor.
• • •
Rose e Haendell abrem os olhos em um lugar marrom e desértico. Bom, seria desértico, se não tivesse um enorme prédio em sua frente.
― Já tivemos aqui antes, não? ― pergunta Rose.
― Sim, com o Doutor... Eu me lembro. ― diz Haendell.
― Até que a gente...
― Morreu.
Um silêncio domina o local.
― Que lugar é esse? Cadê o Doutor? ― pergunta Rose.
Eles se aproximam do prédio, e leem mais uma vez a fachada. Mas dessa vez, não está em uma língua estranha. Está escrito:
"Edifício dos Mortos. Aqui a Morte é Bem Vinda".
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