Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 37
Capítulo 37- Raimon.


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Bom, trago aqui o último capítulo de Red Angel! A primeira temporada fica por aqui! Agradeço a todos os que acompanharam a fic até aqui! Sou-lhes muito grata!

Mas... A fic terá continuação! Uma segunda temporada e sairá (provavelmente) esta semana! Chama-se Red Angel - Sonho de um anjo! ^^ Espero que também acompanhem!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557051/chapter/37

Pov Malina

No lugar do Domon tivemos de colocar o Jin na defesa para cobrir a falta do nosso companheiro, enquanto a Teikoku metia a bola em campo a partir do canto, a qual foi parar diretamente ao Kidou, o qual, com um pontapé e uma pirueta no ar a atirou para um companheiro que havia saltado por cima dele. O jogador deu uma forte cabeçada na bola e passou de novo para o seu capitão que a rematou novamente, desta vez, em frente, tornando a bola numa esfera laranja, chamando a técnica TWIN BOOST. Podia ser uma técnica nova, mas agora sabia que o Mamoru era capaz de defender aquela bola. Sabia onde ele estava na cabeça e agora eles não nos meteriam mais um golo e ele parecia pensar o mesmo, ao fazer a Fireball Knuckle... Ou pelo menos era isso que eu pensava já que ele começou a desferir vários murros na bola a uma enorme velocidade até a bola voltar para trás. Aquele sim era o meu primo! E agora era a minha vez de me redimir.

A bola veio diretamente para mim. Parei-a com o peito antes de ver um jogador da Teikoku vir na minha direção e nem pensei em passar, avancei na sua direção e antes de chegar até ele, atirei a bola para o Someoka que já estava à minha frente com o Goenji. Desta vez íamos conseguir marcar!

Cheguei até eles num piscar de olhos, fazendo algum esforço nas pernas, mas valia bem a pena. O Goenji olhou para mim, desta vez com determinação. Ele parecia ter um plano. Não mo podia dizer no momento mas eu ia segui-lo até ao fim. Nós dois avançamos enquanto o Someoka ficava atrás, fazendo o seu Dragon Crash indo diretamente contra a técnica do goleiro adversário. O Goenji começou por fazer a sua técnica e eu pensei em fazer a minha também, ainda que tivesse de saltar e fazê-la em pleno ar para poder rematar a bola juntamente com ele.

—Esta técnica é uma parede criado por ondas de choque. Pode ser capaz de parar remates feitos desde longe, mas se rematamos mesmo em cima dela então...- ele tinha razão. A barreira estava a partir-se- Podemos rompe-la!

A barreira acabou por se quebrar e ceder à nossa técnica em conjunto, ainda que feita de outro modo, fazendo a bola passar. Caímos ambos após a técnica e acabei por me desequilibrar ao aterrar. Estava prestes a cair para trás quando alguém me segurou... Foi ele novamente. Levantei-me e sorri-lhe antes de ouvir o árbitro apitar para assinalar o golo.

—Conseguimos!- com o entusiasmo nem me apercebera que o tinha abraçado pelo pescoço. Só mesmo quando já estava agarrada ao nosso número dez, é que me dei conta da situação embaraçosa em que me metera, soltando-o de imediato- De-Desculpa!- dei uns quantos passos atrás, sentindo a minha face com uma enorme rapidez- Peço imensa desculpa!- e corri para junto dos rapazes que comemoravam o nosso primeiro golo. Sinceramente, não sabia exatamente porque lhe pedia desculpa; se por o ter abraçado - pela primeira vez e de maneira tão repentina - se pelo meu comportamento no início do jogo.

O resto da partida continuou num toma lá, dá cá. Num momento a bola estava connosco, noutro a seguir estava com eles. Uma hora eles rematavam à baliza, noutra era a nossa vez. Ambas as equipas pareciam em pé de igualdade e eu sentia-me orgulhosa. Ainda me recordava da primeira vez que enfrentamos a Teikoku... Nem fomos adversários para eles, mas agora estávamos à altura e no final mostraríamos que eram inclusive melhores!

O enervante era que ninguém conseguia marcar! O Mamoru defendia tudo o que lhe rematavam e eu ficava aliviada sempre que o acontecia, mas era uma frustração enorme cada vez que os nossos remates eram defendidos. O tempo estava a passar e receava termos de ir a penaltis, já para não falar que estávamos todos muito cansados.

Uma vez mais o Kidou conseguiu a bola e avançou sem hesitar em direção à nossa baliza, tendo dois companheiros à frente, fazendo a formação para o Koutei Penguin 2. Dei de imediato três passos em corrida mas parei de imediato. O Mamoru ia conseguir. Eu só tinha de confiar nele. E assim que eles realizaram a técnica vi a expressão séria do nosso capitão, mostrando toda a sua determinação, antes da God Hand aparecer. A técnica tornou a detê-la, mas não a parou, fazendo o meu primo começar a ir para trás com a sua força.

—Vamos, Mamoru!

De repente, colocou a outra mão por cima da direita. Não esperava que fizesse algo assim, mas mal a mão da técnica aumentou, a técnica foi imediatamente parada e a bola agarrada! Todos os rapazes o felicitaram e eu não conseguia deixar de sorrir.

—Vamos lá, rapazes!

A bola que ele lançou foi direta para o Kazemaru que ao deparar-se com um adversário fez uma técnica, a SHIPPU DASH, a qual ele passara pelos adversário a uma tremenda velocidade, sem que eles tivessem tempo de reagir! Mas não foi o único! O Shourinji saltou bem alto e girou a bola entre os pés provocando uma técnica, a WHIRLWIND TWISTER, que provocou um grande furacão, levando com ele o adversário, antes do nosso companheiro ter novamente a bola e dar uma cabeçada na mesma em direção ao Handa, o qual lhe deu um forte pontapé na nossa direção.

Com a bola já em posição, eu, o Goenji e o Kabeyama corremos em direção à bola para realizar a Inazuma Otoshi, enquanto que por trás de mim ouvia o goleiro adversário expressar que técnica que iria fazer era ainda mais poderosa que a anterior, a FULL POWER SHIELD. Só que não receei. Sentia que a nossa técnica bastaria para entrar dentro daquela baliza e dar-nos a vitória. Por isso saltei com eles com tudo o que tinha, ficando de seguida admirada ao ver o meu primo fazer o mesmo, mas logo sorri. Agora sim, podia ter a certeza que íamos marcar golo.

Pousamos os três em pé do Kabeyama para nos impulsionarmos um pouco mais. Ambos saltaram para os lados enquanto eu fiquei no centro, chutando a bola em conjunto, dando uma cambalhota para me pôr direita, e em pleno ar, torci o corpo na tentativa de conseguir ver a nossa bola, cheia de relâmpagos azuis e laranjas embater com toda a força na técnica... Antes de a partir!

Já no chão - após o Goenji me agarrar -, não consegui ficar boquiaberta e em choque... Mas porque nós tínhamos conseguido! Estávamos à frente! E quando eu pensei que não podia ficar melhor, o árbitro apitou para o final do jogo.

—Conseguimos...- corri até ao primo, ouvindo-o murmurar.

—Nós conseguimos, Mamoru!- agarrei-o pelo ombro, sentindo as lágrimas virem-me aos olhos.

Nenhum de nós conseguiu evitar a euforia! Eramos o primeiro clube, em quarenta anos, a conseguir derrotar a invencível Teikoku, terminando com o seu reinado de vitórias consecutivas. E tudo graças a eles... Tudo graças a eles não desistirem e acreditarem sempre que podíamos vencer. Por isso mesmo, olhei para o meu primo e ambos assentimos, antes de nos curvarmos.

—Rapazes, lamentamos por vos termos preocupado.

—Lamentamos imenso.

—Não importa!- erguemo-nos vendo o Kazemaru mesmo à nossa frente, juntamente com os outros rapazes- Além disso, todos estão à vossa espera, sabiam?

Voltamo-nos para trás e tudo o que vi foi a euforia dos nossos apoiantes, daqueles que estavam ali por nós, assim como nós tínhamos lutado por eles. Começaram a gritar pelo nosso clube, percebendo que os tínhamos deixado orgulhosos.

Só que a minha atenção foi logo desviada para outro sítio. Atrás de mim estava o Goenji, a agarrar a camisola e provavelmente o colar que levava por baixa e que me mostrara anteriormente. Podia adivinhar no que pensava. Não pensei duas vezes em aproximar-me.

—De certeza que a Yuka ficará feliz quando souber.- Olhou de imediato para mim, surpreso antes de soltar a sua camisola, voltar-se para mim e sorrir.

—Sim.- Suspirei. Tinha algo para lhe dizer.

—Goenji, eu... Eu quero pedir-te desculpa e agradecer-te. A minha atitude não foi a melhor, mas fico feliz por ter podida contar contigo!

Os meus joelhos contrariam no momento em que pensei avançar até ele e dar-lhe um abraço sem me surpreender a mim mesma, mas detive-me de imediato. Dei o meu maior sorriso, estendi-lhe a mão e esperei que ele a agarre, só que em vez disso, foi a parte de trás dela que foi agarrada e eu fui puxada com ele, antes de me abraçar. Fiquei novamente surpreendida! Não esperava algo assim, mas também não fiz nada para terminar aquele abraço. Sabia que estava corada, mas pelo primeira vez não me importava que vissem o meu rosto assim, e abracei-o também, sem hesitar, tendo as mãos nas suas costas enquanto ele me rodeava com os seus braços.

Só que senti a sua cabeça levantar do meu ombro repentinamente antes de se afastar. Vi-o um pouco corado mas pensei que fosse devido ao nosso abraço, mas notava-se que olhava fixamente para trás de mim, com um ar dividido entre o aborrecido e o envergonhado. Dei meia volta e não pude evitar que a minha face ficasse da cor do meu cabelo! Os rapazes estavam todos a olhar para nós, de olhos a brilhar e todos cheios de sorrisos.

—Parem com isso!- agora estava a ficar chateada. Estavam a envergonhar-nos!

Após muitas piadas e risos, eles acabaram por começar a acenar às pessoas e a conversar uns com os outros, sorrindo com o que nos tinha acontecido. Foi então, que ao observar todo o estádio, dei pelos jogadores da Teikoku todos reunidos e quem os observar era a Haruna. Enchi o peito de ar e caminhei até ela. A Haruna tinha o direito de saber.

—Haruna.- Volte-se de imediato ao ouvir a minha voz.

—O que se passa?- caminhei um pouco mais até ela.

—Bem, é que...

Acabei por contar tudo à Haruna. Ela ficou surpreendida com o que dissera mas no final acabou por se curvar e agradecer. Voltou-se novamente para a equipa adversária mas eles já não lá estavam, fazendo-a sair a correr atrás deles. A meu lado, num instante, puseram-se a Aki e o Mamoru, percebendo o que acontecera. Olhei para ambos e também corremos atrás deles. Queria muito saber como tudo ia terminar. E assim que chegamos ao corredor, detemo-nos de novo atrás de uma parede quando os vimos.

—Espera!- assim que ouviu a voz da irmã, o capitão da Teikoku parou de imediato, encarando-a.

—Haruna?

—É verdade que fizeste um acordo com o teu pai para ir viver contigo?- o Kidou ficou logo admirada com o que irmã dissera, antes de desviar o olhar.

—Sim.- Ficaram ambos em silêncio. Não consegui imaginar o que lhes passava pela cabeça.

—Afinal, se não me telefonavas era por mim, para poderes cumprir um acordo, não é?

—Para voltar a viver contigo fui capaz de superar e aguentar muitas coisas, mas agora...- pensava-me o coração só de pensar que não podiam voltar a viver juntos- Lamento, Haruna.

—Não lamentes. Sabes, sou feliz a viver que os meu pais adotivos, os Otonashi. Eu gosto. Sim... Gosto muito de ser a Haruna Otonashi.

—Oh. São uns bons pais, então?

Ela simplesmente assentiu e o silêncio voltou, mas eles pareciam felizes, isso confirmou-se quando ela o abraçou finalmente, girando com o seu irmão a abraça-la também.

—Muito obrigada, irmaozinho!

Olhei para a Aki e para o Mamoru e ambos me sorriram antes de nos afastarmos e voltarmos para o estádio.

Estava tudo resolvido! A Haruna e o Kidou estavam finalmente bem, estavam unidos e feliz. E nós... Nós recebemos o nosso troféu, erguido pelo nosso querido capitão. A Raimon tinha vencido a sua primeira final e estávamos prestes a enfrentar todo o Japão!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Red Angel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.