Aquela Flor escrita por aclark11


Capítulo 17
Cap. 18 Dia de los enamorados


Notas iniciais do capítulo

Feliz año nuevo, solo deseo chicas que cada una de aquellos deseos sembrados en sus corazones en este nuevo año sean una feliz realidad.
Por otro lado debo decir que me siento muy afortunada porque ustedes han acogido mi historia, la han leido y comentado. Yo siendo extranjera aprecio muccho esas demostraciones. No puedo dejar de agradecer a una persona muy especial Sara. Quien me hace sentir una persona muy privilegiada porque ella me ha concedido su amistad.
Gracias y si! se que soy reiterativa... pero es que eres en verdad espeial.



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UM DIA DEPOIS...

Clara acorda e sorri ao sentir os braços de Marina sobre sua cintura definitivamente o céu existe, devagar começa a desvencilhar-se dos braços da médica. Uma ideia lhe vem a cabeça surpreendê-la com o café da manhã na cama. Lentamente consegue libertar-se daquele abraço possessivo. Meia hora depois Clara regressa com uma bandeja sortida de frutas,torradas,geleia,suco e a coloca em um canto da cama,se encosta até ficar com o rosto junto ao da médica. Começa a distribuir beijos nas bochechas de Marina, no canto da boca, nos lábios...
– Acorda dorminhoca...sussurra...
– Mmmm só mais um pouquinho amor.... por favor essa noite você acabou comigo diz Marina num tom prazeroso, Clara sorri ao lembrar de todas as vezes que fizeram amor até entrar pela madrugada, ela e Marina não pararam de se amar e seu corpo treme ao lembrar das coisas que fizeram, as posições e como em meio ao êxtase gritaram seus nomes, certamente devem até ter inventado uma nova posição para o kama sutra lésbico.
– Amor... trouxe o café da manhã... diz entre beijos e mais beijos, Marina suspira resignada sua morena está decidida sorri ao lembrar a mania de Clara por comida a médica abre os olhos e um sorriso largo ao encontrar aqueles bonitos olhos cor de chocolate da sua amada.
Clara a olha fixamente e põe uma mecha de cabelo detrás da orelha da médica.
O que foi pergunta curiosa ao sentir-se analisada por Marina.
– Como você faz?....pergunta realmente curiosa.
– Como faço o que... Clara está sem compreender a que se refere a médica.
– Você está mais linda a cada dia diz Marina praticamente sem respiração. Clara sorri encantada como é que ela pode ser tão romântica.
– Isso é por culpa sua Dona Marina.
– Minha culpa....
– Sim... (beijos) efeitos (beijos) secundários (beijos) por te amar tanto (beijos) porque (beijos) é (beijos) tão grande (beijos) o (beijos) amor (beijos) que (beijos) me (beijos) dá (beijos). Marina toma a boca de Clara e lhe beija com uma intensidade de tirar o fôlego....
– E você como faz...sussurra contra os lábios de Marina.
– Faz o que....responde ela... seguindo o jogo.
– Pra ter essa boca tão gostosa que me deixa louca de desejo... por uns momentos elas começam outra sessão sensual de beijos, suas línguas iniciam um delicioso duelo, sem preocupação de que hajam vencedores e vencidos, se não uma justa contenda de amor.
– Amor.... diz Clara com a respiração agitada.
– Sim...responde Marina.
– O café da manhã vai esfriar.
– É preciso tomar café da manhã... Marina sorri... essa mania de Clara.
– Vamos amor....você não come desde ontem à tarde na casa da Chica.
– Vamos então.... Clara senta-se ao lado da amada e aproxima a bandeja pra tomar o café da manhã, a médica liga a TV no seu canal de documentários. Desta vez não está passando a programação habitual de assuntos médicos, o narrador está falando sobre o cultivo das rosas, a reportagem já está na parte final...vamos deixá-los agora com a lenda de como surgiu a rosa azul, assim quem não tem um presente para o dia dos namorados não esqueça que rosas são a mais sublime expressão de amor...

A flor azul

Hoje, faz todo o sentido partilhar aqui uma lenda portuguesa sobre um dos símbolos centrais da época do Romantismo - a flor azul. Para quem não sabe, a flor azul não existe. E daí... O seu significado já vão perceber com a lenda que passo a contar:

"No Mosteiro da Cartuxa, no Buçaco, em Portugal, vivia, em séculos que já se foram, um piedoso e santo monge, cuja vida se consumia, inteira, entre a oração e as rosas. Jardineiro da alma e das flores, passava ele as manhãs de joelhos, no silêncio da nave, aos pés de um Cristo crucificado, e as tardes, no pequeno jardim da ordem, curvado diante das roseiras, que ele próprio plantava e regava.


A sua paciência de jardineiro era absorvida, entretanto, por uma ideia, que era um sonho: encontrar a rosa azul das lendas do Oriente, de que tivera notícia, uma noite, ao ler os poemas latinos dos velhos monges medievais.

Para isso, casava ele as sementes, os brotos, fundia os enxertos, combinando as terras, com que as cobria, e as águas, com que as regava, esperando, ansioso, o aparecimento, no topo da haste, do sonhado botão azul!

Ao fim de setenta anos de experiências e sonhos, em que se lhe misturavam na imaginação as chagas vermelhas de Cristo e as manchas celestes da sua rosa encantada, surgiu, afinal, no coroamento de um galho de roseira, um botão azul, como o céu.

Centenário e curvado, o velhinho não resistiu à emoção; adoeceu, e, conduzido à cela, ajoelhou-se diante do Crucificado, pedindo-lhe, entre soluços pungentes, que, como prêmio à santidade da sua vida, não lhe cerrasse os olhos sem que eles vissem, contentes, o desabrochar da sua rosa azul.

Em volta do santo velhinho, no catre do mosteiro, todos choravam, compungidos.

E foi, então, que, divulgada de boca em boca, foi a notícia ter a um convento das proximidades, onde jazia, orando e sonhando, uma linda infanta de Portugal. Moça e formosa, fidalga e portuguesa, compreendeu a pequenina freira, no jardim do seu sonho, o valor daquela ilusão, e correu à sua cela, consumindo toda uma noite a fazer, com os seus dedos de neve, uma viçosa flor de seda azul, que perfumou, ela própria, com essência de gerânio.

E no dia seguinte, pela manhã, morria no seu catre, sorrindo entre lágrimas de alegria, por ter nas mãos trêmulas, por um milagre do céu, a sua rosa azul!"

A flor azul representa, assim, a luta metafísica pelo infinito e inalcançável, e sentimentos como a gratidão, o respeito, a admiração, a apreciação, o desejo e o amor (muitas vezes platônico).

As nossas mãos poderão nunca criar fisicamente uma flor azul, mas o nosso coração e a nossa alma podem fazer com que a flor azul exista, através de atitudes, pequenos gestos, sentimentos tão nobres quanto os que descrevi. Desde que não sejam tratados de forma banal...

A flor azul é tipo uma rosa vermelha ou de outra cor.

Marina e Clara assistem compenetradas a reportagem...
– Nossa Marina! Que coisa mais linda essa lenda da rosa azul.
– É mesmo amor jamais imaginei que tivesse esse significado, você quer ganhar rosas azuis de presente no dia dos namorados?
– Ahh amor... o que queira dar... não importa com o que me presenteie... Marina sorri assim elas terminam o café da manhã e vão tomar banho compartilhando a ducha, fazem suas respectivas higienes pessoais, quem as vê não tem dúvidas que parecem um casal de longa data.

NO HOSPITAL...

Marina e Flávia tomam um café aproveitando que estão sem pacientes...
– Marina... dentro de poucos dias é dia dos namorados e estou planejando pedir a mão da Gi em casamento diz Flávia um pouco tímida, Marina olha fixo pra sua amiga e sorri...
– Nossa... Flávia como o terror de Dona Chica funcionou né? Marina brinca...
– Ah Marina quem resiste àquela general! Chica quase pula sobre mim exigindo uma data certa! Como podia negar.
– Posso recomendar vários lugares se quiser.
– Sim por favor preciso de algo muito especial.
– E onde vai pedi-la em casamento?
– Não sei... meus nervos estão me deixando louca...não sei onde.
– Primeiro... pensaremos no anel e depois veremos um local pra fazer o pedido.

UNS DIAS ANTES DO DIA DOS NAMORADOS ...
O Centro Comercial está lotado pela proximidade do Dia dos Namorados, essa data não deixa dúvidas que põe muita gente louca. Marina está passeando pelas lojas procurando um presente ideal para a mulher que ama, depois de ir em todas sua última esperança é a loja de joias de uma amiga. Sem pensar muito entra na joalheria, olha rapidamente a vitrine e sorri sonhadora, ao ver um anel de compromisso, o coração se acelera, será possível que algum dia ela colocará um no dedo de Clara, será que isso se tornará realidade, por um momento fecha seus olhos e tudo deixa de existir ao seu redor e se vê casada com Clara e com um casal com filhos, um menino com cabelos negros e pele branca como ela e uma menininha de pele dourada com um imenso sorriso como o que preenche o rosto de sua amada...
– Confesso que invejo o homem que é dono desse sorriso...
A voz tira Marina de seus sonhos, abre os olhos e sorri tímida para o dono da voz.
– De verdade, sinto uma grande inveja, você tem o sorriso mais bonito que eu já possa ter visto, se eu fosse ele não duvidaria nem por um segundo de comprar um anel e colocar em seu dedo. O homem é um conquistador.
– Obrigada!
– Posso convidá-la para um café? Pergunta o desconhecido.
– Não obrigada...eu...
– Por favor....diz num tom que qualquer mulher se derreteria, mas não é o caso de Marina que sorri divertida, de certa forma lembra muito ela e acha isso muito engraçado.
– Então?
– Não posso aceitar...
– Mas porque não... diz resistindo a negativa da médica.
– Porque...
– Marina! Uma voz agradável interrompe o que ela iria dizer, tanto ela como o desconhecido se voltam na direção daquela voz.
– Paula! A duas mulheres se cumprimentam com dois beijos. Paula olha para o desconhecido e pra Marina, pode sentir a energia fluir entre eles dois.
– Que faz por aqui?
– Estou tentando comprar um presente.
– Tem tempo ou está com pressa?
– Sou toda sua....
– Então acompanha-me, as duas mulheres entram na loja.
– Ufa obrigada Paula...quando entram no escritório.
– Porque?
– Esse cara...
– Não me diga que ele não resistiu a personalidade da grande Marina Meirelles... diz Paula em tom sexy.
– Ah amiga não diga isso...mas obrigada! Sério quero que me ajude...
– O que você procura exatamente?
– Não sei realmente lá fora tem tudo...mas não é eu busco...
– Claro! Tudo o que tenho é para compromisso e casamento... e pelo que sei minha querida doutora você não é das que casam...
– Nossa Paula! Que conceito você tem de mim... Marina se ruboriza com a opinião da amiga.
– Você tem uma barreira que impede que alguém se aproxime... mas enfim fala-me um pouco mais sobre isso que procura.
– Quero uma joia que seja delicada, especial, que represente todo o sentimento que ela me provoca... por enquanto não posso dar-lhe um anel de compromisso...mas quero uma joia que para esse momento possa representar um compromisso, Paula percebe o olhar sonhador de Marina, esse brilho nos olhos...
– Ooouuuuu... espera! Estou escutando o que acho que estou escutando?
– É isso...
– Não brinque... você está apaixonada? Pergunta incrédula.
– Sim eu estou diz Marina... perdida e irremediavelmente apaixonada e estou aqui porque depois de andar por este maldito Centro Comercial não consegui encontrar nada que agradasse minha mulher só me resta você, preciso de uma joia que demonstre o que ela significa em minha vida. Enquanto Marina fala toda a emoção é refletida em seu rosto, fazendo com que a dona da joalheria sorria feliz por sua amiga.
Quem diria Marina Meirelles apaixonada! Quem diria! O sorriso de Paula se faz mais largo ela tem o que Marina procura.
– Acho que tenho o que você precisa...vai até um móvel que está num canto do escritório e pega uma pequena caixa de veludo e a entrega pra médica.
– Oh meu deus Paula! Que joia maravilhosa exclama Marina quase em reverência.
– Então te agrada?
– Não tenho palavras...
– Muito bem então vai levá-la?
– Tente me impedir diz brincando.
Alguns minutos depois Marina sai da joalheria com um enorme sorriso estampado no rosto, caminha concentrada, perdida em pensamentos ao imaginar a reação de Clara quando vir seu presente.
– Então! Tomamos esse café?
– Que susto! De onde você saiu?
– Estava te esperando que me diz... o homem fica na expectativa olhando a médica. Marina suspira, na verdade desfrutaria do assédio do estranho se fosse heterossexual.
– Escuta... isso não vai acontecer...
– Mas porque diz isso?
– Porque...
– Marina! Escuta a voz de Flávia... Marina se volta na direção da voz.
– Flávia! As mulheres se cumprimentam e dão às costas ao estranho. Flávia o observa com curiosidade...nunca tinha visto esse homem e se pergunta quem será.
– Bem...até a próxima ...faz uma inclinação com a cabeça e se vai.
– Quem é esse? Pergunta Flávia.
– Não sei ainda bem que você chegou esse cara já estava me incomodando.
–E o que ele queria?
– Tomar um café comigo... enfim... bem Flavinha conta-me o que faz aqui...
– Preciso de sua ajuda.
– Diga...
– Visitei todas as joalherias que me indicou e não encontrei nada. A frustração era evidente em Flávia.
– Acompanhe-me sei onde você pode encontrar o que procura.
– Ah Marina! Sério já estive em todos os lugares que você me disse...
– Ainda falta um.
– Como assim? Você tem certeza já fui a todos! Não esqueci nenhum...
– Ah Flávia tenha fé! Acredite em mim e acompanhe-me, as duas mulheres regressam à joalheria.
– Meu deus duas vezes seguidas Marina Meirelles mas o que aconteceu.... a sua amada não gostou do presente?
– Nãoooo Marina sorri...estou satisfeita e tenho certeza que ela vai amar também, preciso que você ajude minha amiga que está procurando um anel de compromisso e tenho a leve impressão que você poderia ajudá-la.
Espera um minuto... Paula sorri se deleitando com o tom misterioso de Marina.
– Acompanhem-me... as duas mulheres seguem Paula.
Trinta minutos depois uma sorridente Flávia caminha com Marina pelo Centro Comercial...

ENCONTROS E DESENCONTROS

Em um restaurante próximo a praia e ao apartamento onde vivem Marina e Clara um trio conversa animadamente...
– Por certo meninas vou precisar que me recomendem um bom escritório de detetive particular.
– E porque precisa de um? Pergunta Laura intrigada com o pedido do seu sócio.
– É porque preciso encontrar uma pessoa.
– E você tem dados sobre ela indaga Cristina.
– Infelizmente não mas tenho uma fotografia... não sei se isso é suficiente para encontrá-la...
– Não sei... mas poderíamos tentar diz Laura, embora sabendo que encontrar uma pessoa só com uma fotografia será algo dificílimo. Cristina fica em alerta quem sabe se ela não tem as respostas ao dilema daquele homem...
– Podemos vê-la... Laura olha pra Cristina sem compreender onde ela quer chegar...
– Não me olhe assim quem sabe não conhecemos quem ele está procurando.
O homem sorri seria a maior e mais inacreditável das coincidências, procura no seu celular a foto que fez de Marina em seu encontro no Centro Comercial, pega sua taça de vinho e dá um gole, seu olhar se ilumina ao ver quem acaba de entrar no restaurante...
Marina chega ao restaurante que tanto gosta e onde já esteve com Clara, aproveitando que seu expediente no hospital terminou mais cedo. Decide então surpreender sua amada com um jantar especial. Já são 17h se tudo sair conforme o planejado tem tempo suficiente para chegar ao apartamento preparar a mesa, tomar um banho e esperar que Clara chegue.
– É ela... não posso acreditar na minha sorte! Diz o homem emocionado pensando como o destino voltou a reuni-los. Laura e Cristina dirigem o olhar pra Marina...
– Mas é dela que estávamos falando todo esse tempo diz uma incrédula Cristina...
– Sim! É ela...eu a encontrei...depois de todos esses meses de saudade e tristeza pela perda da minha esposa, ela é a primeira mulher que me chama a atenção. Nos encontramos por acaso e não tive a chance de conseguir o seu número mas hoje não permitirei que ela me escape. O homem está prestes a levantar-se da mesa mas a voz de Cristina o impede.
– Não é necessário eu sei tudo sobre ela...
– Serio! O homem parece uma criança que ganhou um brinquedo desejado no aniversário.
– Sim... sorri triste... dela infelizmente sei tudo, poderíamos passar todo dia falando sobre ela.
– Felizmente tenho todo o tempo do mundo para escutar o que você tem a dizer.

APARTAMENTO DE MARINA...

Conforme o planejado Marina chega com tempo suficiente, coloca a comida no microondas, pega um vinho Dickerson Ravenswood Zinfandel, safra 2007, prepara a playlist e sorri satisfeita, deixa um bilhete sobre a mesa onde colocam as chaves, sabe que sua amada vai ler, olha a hora sua deusa dourada deve estar perto de chagar... assim vai até o quarto, abre o closet procura uma roupa especial para Clara, a deixa no antigo quarto dela e logo em seguida vai ao seu quarto pra preparar o cenário e ao mesmo tempo arrumar-se pra desfrutar uma noite romântica na companhia da mais bonita das mulheres. Uns cinco minutos depois Clara chega ao apartamento,o cheiro delicioso preenche seu olfato,olha o bilhete deixado por seu amor sobre a mesa lê e segue as instruções. um sorriso gigante lábios carnudos a morena, que está planejando seu dorctora favorita Vai ao antigo quarto e sorri ainda mais quando vê a roupa que sua amada escolheu para ela. De imediato começa a preparar-se para a deliciosa noite que as espera. Marina termina primeiro e coloca o ouvido próximo à porta do antigo quarto de Clara e sorri ao escutá-la cantarolando sabe deus o que, mas pelo tom de voz é evidente que está feliz, se dirige a sala que é preenchida pela voz de Celine Dion Inmortality, vai até a cozinha sorridente, essa música a encanta, põe a comida no microondas enquanto coloca os pratos na mesa. Clara termina de arrumar-se e vai ao encontro de sua amada,sorri ao escutá-la cantar se encosta na parede e se deleita olhando Marina movimentar-se pela cozinha preparando tudo para o jantar, Marina serve as taças de vinho, as notas musicais de Because you love me de Celine Dion ecoam pela sala e nesse momento ela se dá conta que Clara estava lhe observando, sorri cheia de amor e se aproxima dela que ainda permanece encostada na parede, a médica lhe oferece umas das taças e a morena aceita.
– Amor... você está deslumbrante! Marina está sem palavras diante da beleza daquela mulher. Clara sorri tímida e dá um gole em seu vinho deixando que ele flua por suas veias.
– Me concede essa dança doutora?
– É uma honra! Com as taças nas mãos as duas mulheres começam a dançar ao ritmo de I love you... Barry Gibb/Anthea Anka/Paul Anka: www.youtube.com/watch?v=MQipFX7vCV8
tão profundo é o nosso amor
como um rio que corre para o mar
a magia em seus olhos
como a palavra amor
como a terra ama flor
livre como um pássaro
é tão grande o nosso amor
tão eterno quanto o sol
Eu te amo e sempre vou te amar
Eu te amo e você sabe disso
Você me ama eu também
Eu te amo como nunca amei
Será que eu te amo? Devo mostrar-lhe como?
Eu te amo e você sabe disso
Eu te amo
Além da sombra de uma dúvida
Como o caudaloso rio flui
Como o prado joga alegremente
Com o vento em dias de verão
Sobre tão profundo quanto profundo pode ir
dos desfiladeiros para o céu
Como uma mãe que se preocupa
Eu te amo, Eu devo mostrar-lhe como?

Marina sussurra cada uma das palavras da música como uma declaração de amor a sua bela mulher que tem entre seus braços,quando termina a música as duas compartilham um olhar intenso e lentamente seus lábios de aproximam em um delicioso, suave e amoroso beijo,ambas se deliciam ao saborear cada canto de suas conhecidas bocas e redescobrem o gosto de cada uma,deixam suas línguas se degustarem como se provando um novo vinho, deixando que misturem seus sabores...um gemido escapa de suas bocas, se separam quando o ar lhes falta, apoiam suas testas uma na outra.
– Clara... diz Marina em um tom de voz calmo.
– Sim amor... responde a morena hipnotizada com aquela voz... depois de um suspiro a médica lhe diz....
– Alguma vez já disse que eu te amo...Clara sorri ao escutar sua amada.
– Acho que não...diz num tom brincalhão, as duas mulheres sorriem.
– Não? Sério?
– Não... sério... compartilham um sorriso.
– Então acho que estou fazendo muito mal meu trabalho... minha mulher não sabe que eu a amo.
– Acredito que ela sabe diz Clara e a médica abre um grande sorriso.
– Sério?
– Sério... obrigada amor...
– Porque meu bem?
– Por tudo isso... pela surpresa... por estar na minha vida... por deixar-me te descobrir... por amar-me...
– Caramba Clara! Você gostou?
– Adorei!
– Então missão cumprida, estende a taça pra fazer um brinde.
– Cumpridíssima! Brindam.
– Me acompanha à mesa?
– Vamos.
Marina puxa a cadeira para que Clara sente-se e a serve de mais vinho, retorna a cozinha e regressa trazendo os pratos já servidos.
– Amor você se esmerou na produção dessa noite hein?
– Claro que sim amor... tudo por ti...mais vinho?
– Sim... por favor... antes de comerem ficam se olhando e sorriem como bobas.... logo começam a provar a comida...
– Hummm isto está delicioso.... a carne macia se desfaz na boca, Clara se deleita com os sabores que preenchem seu paladar...
– Sim... está ótima diz Marina não muito animada...
– O que foi amor... está sem apetite?
– Mmm ao contrário acho que estou com apetite demais, na realidade estou faminta. Clara sorri compreendendo muito bem a que tipo de fome a doutora se refere.
– Então...devo supor que não é esse o tipo de comida...
– Acho que você está muito intuitiva.... diz Marina provocando um sorriso na morena que sai da mesa e caminha sensualmente até a medica.
– Está com muita fome?
– Muuuita fome...
– Então temos que fazer alguma coisa pra saciar essa fome diz Clara num tom safado, estende uma das mãos e conduz Marina que se deixa guiar pela morena até o quarto delas. Marina sorri pensando na reação de Clara.
Clara para antes de entrar no quarto e beija sua mulher. O beijo começa suave e calmo, Clara encosta Marina contra a porta o beijo pouco a pouco vai ganhando intensidade... Marina abre a porta...
– Amor posso te pedir uma coisa? Pergunta Marina...
– Claro meu amor.
– Fecha os olhos...Marina lhe lança um olhar enigmático e Clara por sua vez a olha de forma sensual e cheia de promessas,ela fecha os olhos, a médica sorri encantada e entra com Clara no quarto devagar, a leva até a cama e lhe sussurra ao ouvido...
– Agora pode abri-los, a morena obedece e ao ver a cama onde tantas vezes juraram amor eterno, onde tantas vezes Marina a fez alcançar o céu, onde em seus braços já fez com que ela se sentisse a mulher mais protegida da terra, seus olhos se enchem de lágrimas.
– Amor... como fez isso? Marina sorri tímida, no centro da cama decorada com pétalas azuis há uma pequena caixa aberta com um colar de ouro com um pingente de uma belíssima rosa azul. Clara recorda-se da reportagem que havia visto na tv.
– Oh meu deus! Marina! Como foi capaz...
– Por voce meu amor tudo! A médica se aproxima da cama tira o colar da caixa e o coloca no pescoço de Clara.
– Eu não posso ainda te dar um anel mas isso representa um compromisso, o amor, a esperança de um dia poder assumir diante de todos que você é a pessoa com a qual desejo passar o resto da minha vida. Clara aceita? Nesse momento a médica está respirando agitada pois não sabe o que Clara irá dizer.
– Amor... (completamente emocionada e com a voz trêmula) eu não posso te oferecer muito só o imenso amor que sinto por ti e quero passar contigo o resto de nossos dias. Marina sorri e agora ela está com os olhos cheios de lágrimas que deslizam por seu rosto.
As mulheres compartilham um beijo cheio de desejo, com urgência começam a despir-se sem separar seus lábios, suas línguas fazem um duelo, as mãos deslizam por seus corpos, os seios eretos pedem atenção. Marina inicia com a língua movimentos em um dos mamilos de Clara enquanto com uma das mãos aperta o outro seio a outra mão apalpa as nádegas, a morena geme... um estremecimento percorre todo seu corpo e Marina geme de prazer ao sentir o efeito que provoca na sua deusa dourada. A médica deita Clara na cama e observa aquele corpo que está a ponto de desfrutar, tira a calcinha de Clara lança um gemido ao percorrer com o olhar aquele sexo rosado.
– Clara ...não importa quanto tempo passe... não importa quantas vezes eu possua esse corpo belíssimo, nunca...nunca vou deixar de saciar-me nessa fonte inesgotável de prazer... sussurra apaixonadamente. A intensidade dessa declaração faz com que a morena tenha tremores por todo o corpo, os olhos da médica estão parecendo dois poços escuros, brilhantes e plenos de luxúria, paixão, desejo, amor....Marina se inclina e distribui beijos, mordidas suaves sobre os seios de Clara... sua língua se deleita deslizando por aquele corpo até sua boca encaixar no sexo da sua bela mulher o qual ela ataca sem contemplação, chupando-o como se saciasse a fome que sente por ela... Clara move os quadris ao ritmo daquela língua, os gemidos preenchem o quarto. Marina chupa suavemente o clitóris de Clara, lhe dá estocadas firmes com a língua...roça os dentes...a penetra... Clara sente-se desfalecer de tanto prazer, segura a cabeça de Marina procurando pressioná-la mais, os espasmos começam a tomar conta de seu corpo até que a morena grita o nome de sua amada...Marinaaaaaaa. Clara fica trêmula na cama e a médica a abraça.
– Marina... te amo... sussurra Clara...
– Eu mais ainda...a morena sorri ao escutar a resposta da médica.
– Me dá um momento pra recuperar-me
– Não é preciso.... fique tranquila... relaxa!
Seus olhos se fecham levando-a até o país dos sonhos.


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