The West Heart - Lovers On The Wild Sun escrita por BIA


Capítulo 7
Bowing slightly


Notas iniciais do capítulo

Olá, que saudades que estava de vocês meu amores, esperam que não tenham se esquecido de mim, porque eu não me esqueci de vocês!
Para mim essas semanas eu senti uma grande vazio dentro de mim ficar sem postar essa história!
Espero que estejam preparados para esse capítulo e espero que gostem



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— Eu ...Eu não sei do que você está falando Freddie.

Samantha dizia se fazendo de desentendida sobre o assunto, sentada na cama e cruzando os seus braços. Se havia algum defeito em Puckett, era com certeza o seu orgulho , porém o bico que lhe acompanhara trazia uma certa graça naquilo.

—Claro que sabe! Ou vai me dizer que não se lembra de mim em cima de você naquela cama?

A frase causou um sentido pejorativo que Sam virou seu rosto para Freddie e o encarou e este não conseguiu conter o riso. E apesar de séria, ao virar seu rosto tentando não encará-lo ela levemente riu. Seu orgulho cedia um pouco a pejoratividade ás vezes.

—Bom enfim, vai me dizer que não se lembra?

—Lembrar?! Olhe ...até que me lembro, mas não com tanta intensidade quanto você Freddie , afinal você é tão fraco que nem consegui me lembrar de nada a respeito para me recordar depois sabe...

Mesmo depois do beijo ela ainda o debochava e aquilo ainda desafiava Freddie a provar o contrário. Mas desta vez havia uma diferença: agora não era um questão de provar que era mais esperto ,sagaz do que ela ou algo do tipo e sim questão de provar que ela , assim como ele, também sentia uma atração.

—Ah é?! Sendo assim Senhorita Samantha Puckett, por que não tentou cessar o beijo então? Se não estava do seu agrado...

Ele se aproximou dela.

—Ora...Como eu iria cessar? Eu estava imobilizada sem defesa alguma, como queria que eu lhe parasse?

—Não queria...

Freddie olhou para baixo com seu comentário vago com o seu sorriso de lado. Sam abriu sua boca formando uma cara de espantada com o comentário e ,em seguida, lhe deu um leve tapa na cara dele. Por mais que lá no fundo ela tivesse gostado do que ele dissera, Samantha queria demonstrar o contrário.

Pois bem, sejam bem vindos a complexidade de Samantha Puckett.

—Seu canalha! Isso é uma injúria contra a minha pessoa, sabia que eu posso lhe denunciar pelo o que você fez ontem por estupro?

—Estupro não, porque você também queria...

—Não queria não! E eu vou te denunciar você vai ver Freddie Karl Benson!

—Pois bem, denuncie. Mas... para quem vais me denunciar Puckett? A quem vai recorrer o caso sendo que o dono, o xerife desta cidade sou EU?

—ARGH!

Ela soltou um grito de raiva. A ironia de Freddie e o jeito como ele conseguia encurralá-la sobre o acontecimento da noite passada era algo tão surreal, mas algo que por intuito ela não queria ceder. Ou talvez sim...

—Te peguei agora não é mesmo?

—Não e sabe por quê? Porque eu realmente não senti nada. NADINHA MESMO com aquele beijo.

—Ah é mesmo?

—SIM.

—Sem dúvida alguma?

—Sim, absolutamente com toda a certeza!

Eles, sem perceberem, foram se aproximando um do outro, cada vez mais e mais...

—Então, está me dizendo que não sentiu nada?

—SIM!

—...O suficiente para mesmo assim, me beijar de novo para provar que realmente não sentiu nada?

—Claro! ...Espera! O QUÊ?!

Não houve nem ao menos um intervalo após o questionamento confuso de Sam ele já estava a pegando pela cintura e a trazendo para si cada vez mais e a beijando novamente. Ela ainda se mantinha imóvel, só mergulhando profundamente na dúvida enquanto Freddie a beijava ferozmente. Fora parecido com a da noite anterior e ela, mesmo sendo orgulhosa, adorou ter a prova daquilo novamente.

Freddie a beijava tão perfeitamente, era tão sincronizado o modo como suas línguas pareciam dançar uma com a outra e como suas bocas se "encaixavam" perfeitamente uma na outra.

Ambos eram o "encaixe" um do outro.

Por falta de ar para ambos, eles cessaram.

—Pois bem?!

—Bom..._ Sam fazia um gesto coma mão tentando se abanar para conter o calor que ainda sentia_...Eu ...Eu não senti NADA como eu mesma disse desde o princípio.

—Samantha por favor...

—O que foi Freddie? Você que não suporta a ideia da verdade.

—Não Samantha, é você quem não suporta...

Ele a encarou e pegou pela cintura mais uma vez e em um giro a prensou contra a parede próxima a porta, arrancando um gemido dela devido ao impacto.

Estavam "olho no olho" "fogo no fogo" mais uma vez. Sam ainda o encarava assustada, entretanto Freddie, ao contrário dela, já tinha mais medo da realidade que estava a sua frente: Eles se amavam e ele queria fazer com que ela perdesse o medo de enxergar isso. Por isso, respirou fundo e a beijou mais uma vez.

Sam tinha a meta de se manter sóbria, porém ela foi cedendo ao beijo cada vez mais e mais, abandonando a sobriedade a partir do momento em que sentiu tão segura que apoiou sua mãos sobre os ombros de Freddie, realizando movimentos de "vai e vem". Os músculos dele ela podia sentir perfeitamente com um único toque de suas mãos.

Entretanto, o seu orgulho era um veto perante aquilo.Ele ainda a impedia de se render e ela realmente odiava aquilo. Voltando a estar sóbria, Sam começou a bater no peito de Freddie, tentando fazer com que ele se afastasse e depois de lutar bastante, ela conseguiu empurra-lo e sair de perto dele.

—Chega para mim chega!Isso já passou dos limites! _ Ela disse indo em direção ao canto esquerdo de sua cama, perto da parede. Onde de lá retirou uma arma. Uma arma que ela tinha escondido e sacou contra Freddie_ ...Pronto, vamos resolver essa história Xerife!

— A qual é, eu sei que você não atiraria Sam..

Ela arqueou suas sobrancelhas, juntamente com o seu tradicional bico e ... atirou!

Acertou a cadeira que estava em frente a Freddie ela não queria machucá-lo e ela realmente sabia que não iria acertá-lo, só queria fazer aquilo para se proteger. Só queria fazer aquilo para tentar se manter sóbria .

—MAS O QUE É ISSO?! VOCÊ ESTÁ LOUCA?! PODIA TER ME ACERTADO!_Ele disse assustado no chão, por conta do pulo do susto que havia tomado.

—Pois bem...Essa era a intenção!

—Ora Sam...

—Samantha o que foi esse barulho?!

Uma voz veio do lado de fora. Era voz de Madame Nona, Sam esquecera do detalhe do barulho que o tiro poderia fazer.

—Ah não foi nada Madame Nona, eu só ...deixei cair alguns de meus pertences _ Ela se aproximou da porta ao lado Freddie.

—Ah sim , bom eu vou até o Banco e já volto...

—Até Madame Nona!

Assim que pode ter segurança que Madame Nona estava longe, Sam suspirou um "Ufa" de alívio.

—Ufa essa foi por pouco...

—É foi...

Ele olhou para ela por alguns segundo e ,logo em seguida abaixou o olhar rindo.

—O que foi?

—Nada, é que ... nunca imaginei que você soubesse usar tão bem uma "pistola"

—Pois bem, você viu né?

Ambos estava virados um para o outro e ambos estavam rindo. Até que em alguma momento, Freddie parou de rir e começou a encará-la...e tocou o rosto com a sua mão. Ela também o encarou. Naquele momento, eles novamente estavam se vendo por trás de toda aquele rebu que eles causaram. Era incrível. Era mágico quando se encaravam.

— O que foi?

—Bom eu acho que ... está na hora de eu ir.

—Ah sim, bom adeus Seu xerife _  disse se afastando e lhe estendendo a mão em tom de comprimento.

—Adeus Samantha...

Freddie não lhe estendeu a mão para ela, nem a beijara loucamente e ferozmente como das outras vezes. Desta vez ele fizeram uma coisa diferente: ele lhe deu um beijo na testa, como se aquilo fosse uma forma de proteção. Como se aquilo fosse uma forma de mostrar a ela que ela não teria de ter medo do que aconteceu. Uma forma de que ela não tivesse medo dos sentimentos que ela estava sentindo e que eram óbvios.

E lá se foi ele pela porta.

Quando ele saiu , Sam se apoiou na porta escorregou pelo chão, ela se prendeu na imagem dele beijando sua testa, mau sabia que ele estava do outro lado da porta fazendo a mesma coisa

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" Em comunicado dos cidadãos de Pepita, Eu Daniel Schnneider convido a todos para a grande festa No Schnneider Hotel na noite de sexta-feira! Todos serão bem vindos!"

A cidade não falava de outra de coisa, todos estavam empolgados e haviam aqueles, os menos favorecidos que mau viam a hora de poder entrar no Schnneider Hotel, aquilo seria uma festa e tanto e Pepita toda estaria presente.

Na casa de Drake e Spencer já estavam sendo " comentados" alguns esquemas':

—Meu Deus! Esta é a nossa chance Spencer! Entrar naquele hotel e poder descobrir tudo sobre as pessoas de lá! Poderemos ficar podres de ricos!

—Sim, seria empolgante.

Drake parou por um minuto, parecia estar pensando em algo.

—O que foi Drake?

—Nada eu só estava pensando que essa festa poderia ser uma boa oportunidade para descobrir o que o Xerife estava fazendo no The West Way.

— Mas como?

—Nós poderíamos, invadir os aposentos dele Spencer...

—Mas como vamos saber qual é o quarto dele?

—Não sabemos...

—Então como...?

—Nós vamos ter que invadir todos os quartos do hotel, assim poderemos saber coisas confidencias de outras pessoas além dele. Porém eu irei descobrir o que ele estava fazendo no The West Way e expor para Pepita inteira! Nem que seja a última coisa que eu faça!

Sexta -feira 19:30- Hotel Schnneider

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
Espero que estejam preparados para a festa do Hotel Schnneider no próximo capítulo, porque vai pegar FOGO! KKK



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