Brittle escrita por Isabelle


Capítulo 25
Capítulo 24 - Will


Notas iniciais do capítulo

"E se eu pudesse somente tirar o seu fôlego
Eu não ligo se não tem muito o que dizer
Às vezes o silêncio guia sua mente
E te move para um lugar tão distante
Os arrepios começam a chegar
O momento em que minhas mãos encontram sua cintura'"
— The Neighbourhood



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Na véspera do ano novo, acordei Celeste com milhões de beijo em seu pescoço. Ela ficou rindo e tentando me empurrar enquanto eu continuava beijando toda a extensão de seu corpo até com que ela me puxasse para ela e grudasse sua boca na minha.

Meu corpo se contorceu fazendo com que eu ficasse deitado na cama e ela por cima de mim, enquanto nós dois continuávamos nos beijando com aquele fogo intenso que por algum motivo que eu desconhecia Cely tinha questão de apagar.

Só que aquela manhã fora diferente.

Estávamos nos beijando profundamente, e eu já tinha conseguindo tirar a sua blusa vendo-a com aquele biquíni verde que ela tinha usado na noite passada quando tínhamos ido nadar de madrugada. Ela estava em um estado de êxtase em que eu mesmo já estava ficando excitado. Continuei beijando sua boca, até mudar de posição e passá-la por todo seu pescoço, fazendo com que sua pele ficasse arrepiada.

Sentei me na cama, e trouxe seu corpo para ficar grudado com a minha pele, enquanto a boca dela deslizava por meu pescoço. Ela passou a mão pela borda da minha camiseta tentando retirá-la, e eu a puxei para cima deixando com que ela ficasse observando meu abdômen pela primeira vez como vontade de fazer aquilo.

Voltamos a nos beijar desejando a carne um do outro, em poucos minutos consegui tirar seu short, deixando ela com aquela fina calcinha preta do biquíni, e a puxei para mais perto de mim pegando a pela bunda. Ela não reagiu apenas continuou com que aquilo rolasse do mesmo jeito.

Ela começou a beijar meu corpo, e deslizar a língua por todo o meu abdômen enquanto eu já sentia o máximo de tesão possível que um cara pode ter por uma garota. Ela abaixou meu short e eu não consegui mais aguentar, precisava daquela menina naquele exato instante.

— Will! — Cely me balançou fazendo com que eu abrisse meus olhos e a encontrasse deitada de frente olhando para mim assustada.

— O que? — Eu disse casualmente como se não tivesse acontecendo nada.

— Bem, você está com um de seus problemas matinais e seu corpo está grudado no meu.

Pela primeira vez uma vergonha me invadiu e eu me afastei dela, indo diretamente para o banheiro, deixando Cely rindo de mim na cama.

Quando desci as escadas, já com a sunga, caso fossemos para a praia, e com uma blusa preta do Arctic Monkeys, e bermudas jeans; encontrei Cely de biquíni com apenas um leve pano colorido que mal tampava sua pele deixando bem exposto seus peitos e as curvas de sua cintura, segurando uma xícara de café enquanto estava sentada no sofá lendo o que parecia ser um jornal.

Tentei ignorar que eu estava há algum tempo com abstinência de sexo, já que eu costumava fazer quase todo os dias, e me sentar ao seu lado evitando olhar diretamente para aquele corpo.

— Você está bem? — Ela perguntou me olhando de lado.

— Eu estou ótimo. — Engoli seco.

— Pensei de nós fazermos um piquenique hoje, o que você acha? — Ela disse e se sentou no eu colo.

Assenti com a cabeça tentando manter o foco para não me sentir excitado.

— Will, você está bem mesmo? — Ela perguntou me olhando nos olhos. — Você está fazendo cara de diarreia.

Aquilo me fez soltar uma risada e extravasar um pouco do tesão que eu sentia pela minha namorada naquele instante.

— Como seria uma cara de diarreia? — Eu perguntei e ela fez uma cara engraçada que eu tinha certeza que eu nunca tinha feito.

— Você é uma garota estranha, Cely.

— Pelo menos eu nunca fiz cara de diarreia. — Ela se levantou do meu colo e meu primeiro instinto foi olhar para sua bunda, depois eu olhei para cima tentando desfocar minha atenção dali.

Ela subiu as escadas e retornou em poucos minutos com uma cesta, que eu não tenho a menor ideia de onde ela poderia ter arrumado, e com uma toalha própria para piqueniques com a bandeira da Inglaterra que ela havia comprado em alguma das lojinhas do centro.

Nós dois fomos conversando normalmente até uma parte mais para frente onde havia um monte de árvores nos rodeando. Ela estendeu a toalha no chão e colocou a cesta de lado, se deitando nela e me chamando para deitar ao seu lado. Me deitei tentando não encostar em seu corpo e reacender aquela chama, mas ela se aproximara de mim e pegara minha mão.

Ficamos a tarde inteira conversando ali, sem nenhum tipo de malicia, e aquela vontade repentina no meu corpo até tinha se extinguido, contudo, no momento em que Celeste e eu começamos a nos beijar, aquele calor começou a invadir meu corpo novamente, fazendo com que eu fosse um pouco mais bruto com ela, do que precisava.

Ela me afastou de imediato passando a mão por seus braços que haviam ficado roxos pela força das minhas mãos. Seu olhar era assustado e eu tinha certeza que ela havia se lembrado da cena horrível que ela já havia vivido.

— Me desculpe. — Eu passei a mão pelos meus cabelos e encarei o chão.

— Eu já entendi o que está acontecendo aqui. — Ela se sentou novamente perto de mim e riu.

— Me desculpe, são necessidades masculinas que se fosse por mim eu tentaria evitar.

— Will, por que não me falou?

— Porque você já me acha um pervertido. — Eu rebati instantaneamente.

— Entendi. — Ela olhou para mim. — Somos um casal lembra? — Ela beijou minha orelha. — Podemos dizer as coisas um para o outro. — Ela disse sentando cima de mim novamente.

— Celeste, não precisa se sentir obrigada a fazer isso. — Eu suspirei baixinho já querendo fundir meu corpo ao dela.

Ela começou a beijar do jeito em que havia sentido no sonho. Suas coxas travavam as minhas pernas, enquanto seu corpo todo estava colado com o meu. Ela me beijou intensamente e depois desceu por toda extensão do meu corpo puxando minha camiseta lentamente. Ela começou a beijar meu abdômen logo depois, parando um pouco embaixo do umbigo, onde eu sabia que ela não conseguiria. Estava praticamente forçando-a de fazer uma coisa que ela havia sido traumatizada.

— Ei, — Eu a puxei para perto do meu rosto novamente. — Nós vamos devagar com isso. Não sou um coelho, consigo me controlar.

— Me desculpe. — Ela deitou a cabeça em meu peito, e eu fiquei alisando seus cabelos.

Fomos para a praia depois de comermos e ficamos lá por um bom tempo. Nadando e jogando água um no outro. O sol que entrava em contato com a pele de Cely a deixava mais bronzeada do que ela já era.

Quando a fome voltou a nós, voltamos para a casa e eu me encaminhei para fazer a comida enquanto ela apenas ficava sentada na sala, muito focada em seu livro de capa rosa que eu havia a impedido de ler toda vez que ela tentava.

— Cely? — Eu disse e ela fechou o livro me observando. — Quando Jhonny te … você sabe, o que ele te obrigou a fazer.

— Muitas coisas que eu agradeceria se você não ficasse me lembrando. — Ela disse e voltou ao livro.

— Doeu ou foi bom? — Eu perguntei mordendo o lábio, tentando engolir aquela sentença novamente.

Ela fechou o livro novamente e caminhou até mim. Me encarando com aqueles olhões.

— Foi a pior coisa da minha vida. — Ela disse severamente. — Doeu Will, doeu muito, porque eu não queria. Não teve uma hora em que eu pudesse dizer que estava bom, porque não existiu essa parte. É por isso que eu tenho tanto medo de intimidade com outra pessoa.

Eu a trouxe para perto de mim e deixei aquele corpo repousar em meu peito entendendo bem o porque ela tinha tanto medo daquilo.

— Me desculpe, eu não vou forçar mais isso.

— Não, Will, o problema aqui não é você, sou eu. — Ela disse brava. — Intimidade é uma coisa normal em um relacionamento, principalmente no nosso, mas eu ainda não consigo para de sentir medo que vá doer muito, igual da outra vez.

Eu passei o dedo pela sua cicatriz rosada, imaginando Jhonny a forçando contra o vidro do carro.

— Nós temos tempo ainda. — Dei um beijo em sua testa. — Não precisamos ser precipitados. — Eu voltei a me focar na comida que eu estava fazendo.

Mais a noite naquele mesmo dia, eu havia feito alguma coisa com o psicológico de Cely por algora ela parecia perturbada e com medo.

A semana toda desde o natal tínhamos passado bem. Ambos tínhamos saído para as feirinhas, andamos descalço na praia bem cedinho, nadamos e até mesmo tomamos sol junto, o que eu considerei uma grande gayzisse por minha parte. Saímos para jantar, e até mesmo demos algumas pegas no sofá até tarde, e acredito que tenho sido isso que tenha feito meus hormônios ficassem agitados com a presença de Cely.

E agora ela estava sentada naquele sofá olhando para o nada pensando com aquela cara assustada.

— Cely? — Eu murmurei e quando encostei nela, ela deu um pulo como se eu fosse a machucar. — Sou eu, o Will.

— Eu sei, por que gosta de me assustar tanto? — Ela disse tampando os olhos e depois os descobrindo. — Lembra? A primeira vez que nos falamos você me deu um baita susto.

Lembrei daqueles olhos castanhos com as pupilas dilatadas, e depois a primeira vez que eu ouvia sua voz “Você é idiota ou algo do tipo?”

— Eu me lembro, já tinha dado carona para várias garotas e nenhuma delas... — Parei de falar quando percebi seu olhar para mim.

— Com quantas garotas você já transou? — Ela perguntou e eu me arrependi por ter abert a boca.

— Seis. — Disse o número perfeito para todas a situações, menos aquela em que a sua namorada já foi e ainda é sua melhor amiga e sabe que é mentira.

— Seis? — Ela me olhou com um olhar “Você acha que eu sou idiota?” — Will, você deve ter ficado com seis garotas em uma semana só.

— Realmente. — Eu lembrei de uma vez em que havia ficado com duas garotas em uma noite só. — Mas nenhuma delas significou nada.

— Então por que você não me dá um número exato? — Ela disse

— Porque não tem necessidade. — Eu rebati tentando fugir daquela conversa. — Em que estava pensando?

— Em como a minha primeira vez foi uma merda, como foi a sua? — Ela metralhou a pergunta em cima de mim.

— Como consegue? — Eu disse perturbado.

— Consigo o que?

— Mudar de humor tão rápido? — Eu perguntei calmamente para não irritá-la.

Ela me analisou um pouco e depois parou para pensar no que eu havia acabado de dizer para ela. Acho que ela nunca tinha parado para analisar que ela fazia aquilo com as pessoas sem mesmo perceber. Em um instante ela estava toda feliz, depois começava a ficar triste, perturbada, com medo e depois eufórica de novo.

— Eu não sei. — Ela disse sucintamente. — Eu nunca tinha percebido que fazia isso, mas agora, parando para analisar é como se fosse uma TPM infinita. — Ela olhou assustada para mim e eu ri. — Não é engraçado.

— Claro que não. — Eu disse e voltei a ficar sério.

— Você mudou de assunto.

— Foram muitas, só isso. — Eu pronunciei e me levantei do sofá. Subi as escadas para o nosso quarto.

— Muitas quantas? — Ela disse me seguindo. — Preciso saber o que eu estou enfrentando.

— Umas quarenta ou cinquenta, eu não sei Cely. — Eu disse um pouco com raiva, mas ela apenas me encarou tentando engolir aquele número gigante que eu havia enfiado na sua goela. — Eu só trai a Emily umas duas vezes, mas quando nos dávamos pausas no namoro eu sempre ficava com várias garotas, Cely. Está no passado.

— Eu sei, é só que é um número muito grande. — Ela me olhou ainda tentando absorver a informação. — Bem grande.

— Mas não importa mais, certo? — Eu perguntei com medo da resposta.

— Claro que não importa. — Ela disse entrando lentamente no banheiro.

Mas eu sabia que importava. Importaria se fosse ela me dizendo que já havia transado com mais de quarenta caras. O ciúmes queimaria todas as células do meu corpo e eu sabia que era isso que ele estava fazendo com ela agora.

Esperei Celeste tomar seu banho demorado, e depois me encaminhei para o banheiro onde deixei a água quente encontrar meus membros e me transportar para um mundo onde o Will Hastings fosse mudo e parasse de falar idiotices.

Sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e encontrei Celeste terminando de passar um gloss em seus lábios carnudos em formato de coração. Ela estava usando um vestido branco que eu nunca tinha a visto usar que ficava colado no corpo mas se soltava mais a partir da cintura, junto com uma sapatilha. Seus cabelos estavam cacheados naturalmente e eu tive que sorrir.

— Você me odeia e me acha um galinha? — Peguntei abrindo minha mala e pegando minha roupa.

— Não te odeio, — Ela deitou na cama se virando para não me olhar enquanto eu trocava de roupa. — E sempre te achei um galinha. Desde o primeiro dia que eu entrei naquele conservatório. Eu entrei lentamente e vi você conversando com a recepcionista que era a Flavia no começo, e você não se insinuava um segundo, mas sempre conseguia fazer ela cair em cima de você.

— Era parte do truque. — Coloquei uma cueca e depois minhas calças.

— Ai, naquele dia que eu te vi olhando para mim no refeitório, enquanto eu lia acho que era … da Agatha Christie, eu quis gritar para você que não ia ser mais uma garotinha na sua lista interminável, e aqui estou eu.

Soltei o ar que estava preso no meu pulmão e fui até ela, sentando ao seu lado na cama e passando a mão por suas costas.

— Eu nunca tentei falar com você Cely, porque você era diferente de todas as garotas que já tinha ficado.

Ela se virou para mim e se sentou me deixando envolver com um braço. O seu perfume era doce mais não muito forte, e eu me lembrei exatamente do por que eu nunca havia tentando ela ou cantado.

— Acho que você não se lembra, mas no dia em que você chegou ao conservatório eu estava cantando Flavia para ver se aquilo causa algum tipo de ciúmes ou inveja, eu sei que é muito narcisismo, mas eu estava acostumado com aquilo. Mas você apenas me olhou com cara de nojo, como se eu fosse algum tipo de aberração e que não era para mim nunca chegar perto de você.

— Você ficou com a Flavia? — Ela perguntou e eu assenti com a cabeça.

— Esse é o meu namorado senhora e senhores, o maior garanhão de todos os tempos. — Ela disse brincando e saiu do quarto para deixar eu me vestir.

Encontrei Cely na porta já me esperando para irmos para a praia. Haviam algumas pessoas do nosso lado da praia hoje, prontas para ver a queima de fogos. Nos encaixamos em meio aquele quebra-cabeça de pessoas e sentamos na praia. Celeste apoiou a cabeça em meu ombro o que me fez realmente pensar que dessa vez estávamos realmente de boa.

Quando a bela e esperada meia-noite chegou nos revelando um ano novo, eu a abracei de um jeito mais possessivo do mundo. Queria deixar claro que aquele ano seria diferente para nós, ambos iriamos superar fases de nossas vidas que haviam ficar para trás e pela primeira vez seriamos felizes sem precisar daquelas rotinas odiosas que nós tínhamos antes.

— Feliz Ano Novo, Cely. — Eu a beijei. — Quero que você saiba que eu já fui um desses muleques, mas com você eu me sinto um homem, e me sinto na responsabilidade de fazer você a mulher mais feliz desse mundo. Eu sei que estamos muito novos e no começo do namoro para ficar pensando sobre o nosso futuro, mas ambos sabemos o que isso representa para nós dois, e se depender de mim, eu quero passar a vida inteira ao seu lado.

Ela contraiu a boca para evitar as lágrimas.

— Eu te amo, Celeste. — Eu gritei em meio a todas aquelas pessoas que estavam focadas nos fogos de artifício. — Eu te amo e não me importa se você não pode me amar do mesmo jeito, para falar me importa sim, mas eu nunca vou te abandonar por isso, porque eu sei que aqui dentro. — Eu apontei para o seu coração. — Você sente algo muito forte por mim e que talvez um dia você consiga florescer o amor que tanto procura.

Ela me puxou para ela e nós dois nos beijamos sentindo o choque que percorria nossos lábios.

Voltamos para casa e abrimos o champagne lá no nosso quarto. Liguei o som e uma música que eu tinha certeza que não havia baixado de maneira alguma começou a soar pelo som. Olhei para Cely sentada na nossa cama com as pernas todas encolhidas enquanto aproveitava do seu copo de champagne.

Caminhei lentamente até ela e apontei minha mão.

— Eu não danço. — Ela sorriu timidamente enquanto terminava de tomar sua bebida.

— Você não fazia muitas coisas antes de me conhecer. — Eu disse e a puxei para perto.

Caminhei com ela lentamente até o som e voltei a musica para que pudéssemos dançar desde o inicio. Olhei o nome dela correndo pelo painel do rádio: Sweater Weather.

Desci minhas mãos lentamente para a cintura de Celeste e nós dois começamos a balançar ao som calmo daquela música. Eu a girava e trazia de volta lentamente. Em alguns momentos ela pisava no meu pé mas eu não me importava, aquele momento estava sendo muito bom para nós dois do mesmo jeito. Seu rosto ficava o tempo inteiro abaixado como se ela estivesse acanhada ao me ver olhando para seus olhos que eu já estava tão familiarizado.

Eu pensava que era por isso que ela estava com a cabeça abaixada, mas o verdadeiro motivo eu descobri minutos depois. Assim que a segunda vez que o refrão explodiu entre nós Celeste juntou nossos lábios em beijo lento, mas não era um beijo lento inocente. Muito ao contrário. Ela me forçou para a parede de um jeito que eu nunca tinha visto.

Ela me prendeu ali na parede, e eu apenas passei a mão pela sua bunda a erguendo para que ela ficasse da minha altura e não tendo que lutar com as pontas do pé. Ela passava a mão gentilmente pelo meu cabelo, enquanto minha barba passava pelo rosto.

Quando coloquei-a no chão novamente seu próximo movimento fora tirar minha camiseta. Ela parou de me beijar por um instante para passa a mão por cima de cada músculo ali presente lentamente, meu corpo estremecia aos seus toques mas eu apenas continuava ali imóvel, deixando que ela avançasse e esperando o momento certo para eu avançar. Ela novamente começou a me beijar mas dessa vez com mais ardor no fundo do beijo, como se ela precisasse de mim.

Passei a mão pela borda de sua blusa e arrisquei retirá-la, e com toda a formalidade ela deixou. Puxei lentamente a blusa para fora da sua cabeça e percebi que ela usava um sutiã preto de renda. Beijei seu pescoço deixando com que ela se entregasse ao momento sem ter medo de que algo ruim acontecesse com ela. Depois desci lentamente a minha mão para o fecho do sutiã. Ela não disse nada por isso apenas o abri e a deixei permanecer com o sutiã.

— Você tem certeza sobre isso? — Disse sussurrando em seu

— Tenho. — Ela disse deslizando o sutiã pelos braços deixando seus peitos expostos.

A puxei novamente para um beijo e a coloquei na cama, enquanto passava a mão lentamente pelo seu corpo. Senti sua mão deslizar pela minha calça e em poucos minutos eu estava sem ela. Nossos corpos agora se conectavam sendo só um. Pensei que Celeste ficaria apavorada e em algum momento pararia com aquela loucura, mas ao momento em que retirei todas as nossas roupas, ela parecia firme em continuar enfrentando aquele trauma que ela havia tido.

Deixamos a noite cair sobre nós sem um pingo de medo, conectando seu corpo ao meu de uma forma que eu tenho certeza que mudariam seus conceitos sobre sexo. O suor dos nossos corpos se encontravam e eu tinha certeza que amava aquela menina, e mal sabia eu que estava completamente fudido por isso.

Ficamos a noite inteira compartilhando aquela loucura, aquele suor, aquela experiência que pouco a pouco nos transformaria de uma maneira inacreditável.


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