CAPÍTULO SETE:

Residência dos Marins.

– Você está linda filha. – Falou Ashley.

– O que adianta estar linda se a ocasião não é linda? Eu realmente não me importo com roupas agora. – Falou Hanna.

Batem na porta.

– pode entrar. – Fala Ashley.

– Oi. – Era Emily.

– Oi Emily. – Falou Ashley.

– Oi amiga. – Falou Hanna.

– Como você está? – Perguntou Emily.

– Estou na medida do possível. – Respondeu Hanna.

– Trouxe alguém pra te ver e ver se você se alegra um pouco. – Falou Emily.

– Quem? – Perguntou Hanna.

– Entra. – Emily mandou entrar e entram Calleb (ex-namorado de Hanna) e Aria.

– Ai meu Deus. – Falou Ashley levantando da cama e abraçando Aria. – Por onde você andou?

– É uma longa história tia. – Falou Aria.

– Calleb? Quando você...? Como você...? – A emoção de ver Calleb novamente era tão grande que Hanna não conseguia pronunciar uma frase completa.

– Eu cheguei ontem à noite, fiquei sabendo sobre a morte da Spencer e vim pra te dar um apoio. – Falou Calleb a abraçando.

– Estou feliz que veio. – Falou Hanna. – Amiga! – Gritou Hanna abraçando Aria.

– Que saudade que eu tava de você. – Aria abraçava Hanna muito forte.

– Olá Calleb. – Falou Ashley.

– Olá Sra. Marin. – Falou Calleb.

– Sra. Marin? Que é isso? Nós já fomos sogra e genro, não precisa me chamar assim, me chame de Ashley. – Falou Ashley enquanto cumprimentava Calleb.

– Como preferir. – Falou Calleb.

Residência dos Martins.

– Lydia, você está pronta? Está ai dentro desse banheiro a um tempão. – Falou Allison.

– É Lydia, o funeral começa as 3h00min. – Falou Malia. – Vamos chegar atrasadas.

– Cadê o Scott e o Stiles? Já chegaram? – Perguntou Lydia.

– Não. – Falou Allison. – Mas logo logo eles estão chegando.

– Estou pronta. – Falou Lydia saindo de dentro do banheiro.

– Você está divina. – Falou Malia.

– Obrigada querida. – Falou Lydia.

– Merece uma selfie. – Falou Allison pegando o celular.

– Não, pelo amor de Deus, não vem com essa de Selfie não. – Falou Lydia.

– Allison, a gente tá indo pra um funeral, nada a ver selfie agora. – Falou Malia.

– Tá bom então. – Falou Allison e uma buzina toca lá fora. – Os meninos chegaram, vamos.

Elas descem, entram no carro e vão para o funeral, chegando lá o Senhor e a Senhora Hastings já estavam lá com o padre e alguns parentes e amigos de Spencer.

– Olá queridos amigos, estamos aqui para uma cerimonia funéria de Spencer Hasting. – Falava o padre e nesse momento Aria, Hanna e Emily, já choravam. – Vamos começar com uma oração e depois a mãe e a amiga de Spencer dirão algumas palavras aqui na frente. – E assim começaram a oração e Scott, Stiles, Allison, Malia e Lydia chegaram ao local do funeral. – Amém, quero chamar agora a Sra. Veronica Hastings para se dirigir ao púlpito aqui na frente.

E a mãe de Spencer foi até lá na frente.

– Primeiramente, eu queria agradecer a todos pela presença, queria dizer que isso tudo é muito importante pra mim e com certeza para a minha filha, onde quer que ela esteja obrigada mesmo. Bom eu ia falar um pouco o quanto a minha filha era boa, eu sempre me orgulhei muito de Spencer, pelo caráter dela, pelo jeito meigo de ser dela, ela nunca me deu decepção, sempre foi uma ótima filha, prestativa, ajudante e uma amiga pra mim, eu não vou conseguir mais falar uma palavra sem desmoronar em lágrimas então eu vou recitar um poema de Vinícius de Moraes um poeta brasileiro que Spencer gostava muito. O poema se chama Ai De Quem Ama.

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Quanta tristeza Há nesta vida.

Só incerteza.

Só despedida.

Amar é triste.

O que é que existe?

O amor Ama, canta Sofre tanta.

Tanta saudade.

Do seu carinho.

Quanta saudade.

Amar sozinho.

Ai de quem ama.

Vive dizendo Adeus, adeus... – Veronica termina seu discurso e sai aplaudida.

– Agora eu quero chamar a amiga de Spencer, Hanna Marin. – Fala o padre e Hanna se dirige até o púlpito.

– Oi, eu sou Hanna Marin e era a amiga mais próxima de Spencer, e eu preparei umas palavras pra dizer aqui.

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"Até aqui viajamos juntos. Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas. Não faltaram os grandes obstáculos. Frequentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos. As subidas e descidas foram realidade sempre presente. Juntos percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades. Chegou o momento de cada um seguir viagem sozinho. Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado. A nossa saudade e a nossa esperança de um reencontro aos que, por vários motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos. O nosso agradecimento àqueles que, mesmo de fora, mas sempre presentes, nos quiseram bem e nos apoiaram nos bons e nos maus momentos. Dividam conosco os méritos desta conquista, porque ela também pertence a vocês. Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez. Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro. – Hanna falou e saiu sendo aplaudida, o resto do funeral ocorreu tudo bem, o corpo de Spencer foi enterrado e todos foram embora.

Uma semana depois.

Residência dos Fields.

– Uma semana se passou da morte da Spencer, e ninguém sabe quem a matou e nem o que era aquilo que me levou essa polícia de Rosewood já foi muito melhor um dia. – Falou Aria.

– Com certeza já foi, Aria você tem certeza que não viu nada sobre o que te levou? – Perguntou Hanna.

– Sim, eu só vi a luz e depois eu desmaiei, e quando eu acordei eu estava tremendo de frio e estava no alçapão. – Respondeu Aria.

– E quanto à pessoa que estava com você? – Perguntou Emily.

– O que tem ela? – Perguntou Aria.

– Você não tem nem ideia de quem seja? – Perguntou Emily.

– Não, não tenho, quando eu olhava de longe eu não via nada, só ouvia sua respiração, isso dava pra ouvir muito bem. – Falou Aria.

– Não dava pra ver nem se era mulher ou homem? – Perguntou Hanna.

– Não Hanna, não dava pra ver. – Respondeu Aria.

Residência dos McCalls.

Batem na porta.

– Já vai. – Fala Scott descendo as escadas. – Estou chegando. – Ele abre a porta e da de cara com uma pessoa que ele nunca imagina que veria tão cedo.

– Kira? – Fala Scott não acreditando em quem ele tá vendo.

Residência dos Argents.

Allison liga pra Scott.

– Scott eu preciso falar com você. – Falava Allison no telefone.

– Allison pode ser depois, é que eu estou com visitas. – Falou Scott.

– Mas você odeia visitas, quem é que tá ai? – Perguntou Allison.

– É a Kira. – Falou Scott.

– Ah, tinha que ser. – Falou Allison desligando e toca a campainha, ela abre a porta e é Scott. – Como você chegou aqui tão rápido?

– Eu sou um lobisomem esqueceu? – Falou Scott entrando e foi dar um selinho em Allison, mas ela desvia o rosto. – O que aconteceu?

– Sobe, precisamos conversar. – Falou Allison subindo pro seu quarto e Scott vai atrás. – Me desculpe.

– Desculpa, por quê? Não precisa se desculpar. – Falou Scott.

– Eu tenho sim, eu preciso, por tudo que eu fiz e disse antes, por tudo e pelo que eu tenho que fazer agora. – Falou Allison.

– Tá tudo bem. – Falou Scott.

– Não, não está. – Falou Allison.

– Tá sim. – Falou Scott.

– Scott eu to tentando terminar com você. – Falou Allison deixando escapar uma lágrima.

– Eu sei, mas tá tudo bem. – Falou Scott.

– Como assim tudo bem? – Perguntou Allison.

– Porque eu posso esperar. – Falou Scott.

– Eu não posso fazer você esperar por mim, eu não posso fazer isso. – Falou Allison.

– Você não precisa, porque eu sei que a gente vai ficar juntos. – Falou Scott.

– Não existe isso de destino. – Falou Allison.

– Como também não existem lobisomens. – Falou Scott e eles se beijam pela última vez e depois Scott vai embora.

Residência dos Montgomerys.

Já é madrugada e batem na porta e Aria desce pra ver quem é e abre a porta.

– Toby? O que faz aqui uma hora dessas? – Perguntou Aria.

– Aria me ajuda, eu não estou bem. – Falou Toby.

– O que você tem? – Perguntou Aria.

– Eu não sei ainda, mas alguma coisa me mordeu e tá doendo muito. – Falou Toby e depois ele desmaia.