Fille du soleil escrita por ReynaSPQR


Capítulo 12
Piper


Notas iniciais do capítulo

Oie galera! Eis um novo capítulo pra vcs:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/556487/chapter/12

Lindsey e eu estávamos sentadas no topo de uma colina e dividíamos um pouco de nossa história. Ela havia contado que viveu num orfanato de freiras durante toda a sua vida, junto com mais cinquenta garotas, com idades entre alguns meses e dezoito anos. As freiras faziam de tudo para tratar todas bem, mas como elas eram poucas adultas para muitas crianças, algumas ficavam meio esquecidas, e este era o caso de Lindsey. Enquanto ela contava o caso em que uma garota em seu último dia no orfanato, encheu os travesseiros das freiras de pudim e foi embora, meus olhos começaram a ficar pesados e minhas pálpebras fechavam por mais tempo do que deveria, e o mais estranho disso tudo era que eu não estava cansada.

Então numa dessas piscadas/cochilos, me vi transportada para um lugar diferente: um bosque escuro, suas árvores não tinham mais folhas e seus galhos contorcidos pareciam mãos assustadoras.

– Seja bem vinda senhorita Martín! – uma voz soou, vindo de todos os lados, ou de lugar nenhum.- Pensei que não viesse.

– O que é você?

– ho, ho! Mais respeito, minha cara. Não sabes com quem estás falando.

– Eis a questão! Não se respeita aquilo que não conhece. – rebati, meu coração estava a mil e um frio gelou minha nuca, descendo até a base das minhas costas.

– Garota esperta. Acho que fiz a escolha certa.

– Que escolha?

– Ah, você sabe! Agora é a minha vez de fazer perguntas.

– Se você não responde as minhas, porque eu responderia as suas?

– Ah, eu posso te convencer. – sua voz se tornou ainda mais ameaçadora, e o local começou a tomar um tom avermelhado. – Você se lembra do sonho que teve com o seu namoradinho? Então, saiba que como filha de Apolo, seus sonhos se realizam com muita facilidade. – engoli em seco e senti minhas pernas fraquejarem. – A não ser que você ouça meus conselhos.

– Como sei que você não está mentindo?

– Ah, você sabe! Sei que no fundo você sabe.

Hesitei por um bom tempo, mas enfim eu fiz a pergunta que estava presa em minha garganta, por mais medo que eu tivesse dela:

– O que eu preciso fazer?

– Ah, querida, acalme-se, vamos por partes. Diga-me o que acha dos deuses do olimpo? São bons pais?

– Não. – Respondi e me arrependi logo de cara. Por que eu estava dizendo isso? Algo estava muito errado.

– Agora, você acha que o funcionamento do mundo dos mortais vai bem? Com tantas mortes e guerras. Miséria e desigualdade. Ódio e ignorância. Idiotas governando milhares de boas pessoas? E se pudéssemos começar tudo do zero? Um mundo em que tanto mortais quanto imortais convivessem sem se estranharem? Não precisaríamos mais da maldita névoa.Você gostaria?

– Sim.

– Então se junte a nós, querida. Você é mais poderosa do que pensa. Não é á toa que te escolhi.

– Quando você fala de escolhas, está falando do meu arco? – levantei-o como se não bastasse a pergunta.

– Eu disse que você era esperta.

– Mas quem é você? Como pretende fazer isso tudo?

– Bom, para começar do zero, precisamos destruir o que resta dessa sociedade fracassada. Você não acha que os deuses do olimpo estão há tempo demais no poder?

– Mas não podemos fazer nada, eles são... Bom, eles são deuses.- Toda a minha credibilidade naquele argumento vacilou.

– E quem disse que você tem que os respeitar? Também existem outros deuses, os menores, que não podem nem opinar sobre o que acontecem. Você não acha isso injusto? Você não acha que aqueles idiotas precisam ser substituídos?

– Não podemos destronar os deuses do olimpo. Sem eles o mundo seria um caos total.

– Caos? Quem são eles para falar de caos? Mentira, inveja, brigas, maldições, traições, sequestros, manipulações... Isso tudo faz parte do olimpo tanto quanto as pedras que pavimentam as ruas de lá. Conheço deuses menores que sozinhos governariam melhor do que todos eles juntos. Pense bem nisso, Piper Martín.

– O que eu ganharia com isso? – foi a única coisa que me veio à cabeça.

– Você? Além de não precisar ver o garoto morrer, você é preciosa demais para ser desperdiçada. Eu te tornaria imortal.

Aquela oferta tentadora ressoou em minha mente por algum tempo até eu notar que estava de volta á colina, caída no chão pingando de suor. Lindsey estava ajoelhada ao meu lado, com cara de assustada. Ela dizia alguma coisa, mas meus ouvidos não absorviam nada, era como se eu estivesse com a cabeça cheia de água.

Meu corpo já não estava sob meu controle. Minhas pernas atendiam a comandos que não eram meus. Levante-me e andei, rígida como um soldado, em direção ao bosque. Meu coração estava quase saltando pela minha boca e minhas pernas estavam mais rápidas que o normal. Mudei de direção assim que cheguei à casa grande, subindo a varanda, ainda sem controlar a mim mesma. Então com um pontapé abri a porta, que pendeu nas dobradiças – aquela força definitivamente não era minha – e continuei andando, passei pela sala de estar e me encaminhei até o porão, onde um grupo de pessoas estava reunido ao redor de uma mesa de pingue-pongue. Parei de repente e meu maxilar começou a se mover. Por mais que eu tentasse, não conseguia fazê-lo parar. Então as palavras que saíam da minha boca se fizeram audíveis:

– Propter austri , fillia of sole sequitur

Et tua arbitrium

Est futurum illi quod in Terra vivet

Tua frater voluntas defeat

Vel est deorum voluntas abdicare

Cum est salutant quod resuscitabo in honorem ut perierat titan

Minha boca se fechou com força e tudo que eu vi antes de desabar foi uma mulher loira se levantando para me ajudar, enquanto uma ruiva falava;

– Hey, acho que ela roubou minha fala!

***

Algum tempo depois abri os olhos assustada. Eu estava deitada num divã de cheiro suspeito e havia um homem sentado perto de meus pés. Vi também que haviam outras pessoas ao meu redor. A primeira coisa que fiz foi mexer meus braços. Graças aos deuses haviam voltado para meu controle. Levantei a perna direita rápido demais e acertei o braço do homem.

– Epa! Sou feio mas não mordo ta?

– Quem é você? – olhei em volta e vi várias outras pessoas estranhas, a maioria adultos, junto com os familiares conselheiros do chalés, Quíron e Sr. D. Todos olhavam para mim. – O que aconteceu?

– Você acabou de recitar uma profecia. – Disse a mulher ruiva estendendo a mão para me ajudar a levantar. Ela usava shorts e uma blusa de tie-dye. – Não se preocupe, sei como é.

– Você é Rachel, não é? O oráculo? – perguntei, aceitando a ajuda.

– Isso mesmo. Adoro ser famosa por aqui – ela riu.

– Mas eu falei em outra língua. Acho que era latim, mas eu não sei falar latim! – eu disse.

– Isso é novidade para mim. – ela respondeu, sendo interrompida pelo Sr D

– Ok, depois as moças trocam experiências, mas temos uma reunião para continuar. Alguém tira essa garota daqui!

– Eu não vou sair!

– Posso saber por quê?

– Eu estava no meio da patrulha e... e... algo me controlou até aqui. Eu estava consciente, mas não tinha controle sobre meu corpo! E...

– Se algo a trouxe aqui sem seu consentimento – começou uma mulher alta com traços indígenas, como eu. Ela estava atrás do divã, me observando ao lado de um cara forte e loiro – quer dizer que ela é importante para essa reunião.

– Vamos votar, então – falou o Sr Jackson e ergueu a mão em apoio a mim – eu voto para que ela fique.

Apenas algumas poucas pessoas não queriam que eu ficasse: Shawn, o Sr D, a conselheira do chalé de Afrodite, outro conselheiro que eu não conhecia e uma mulher loira de porte atlético. Olhei para Shawn intrigada, ao mesmo tempo que o Sr Jackson se dirigiu à mulher:

– Qual o problema, Annabeth?

– Ela é só uma criança. Não deveria estar se preocupando com essas coisas agora.

– Ei, eu ainda estou aqui! – protestei, mas eles continuaram. As cabeças se viravam de um para o outro como se estivessem assistindo uma partida de pingue-pongue.

– Lembra que quando tínhamos doze anos atravessamos o país e salvamos o mundo? E depois nós salvamos as fronteiras do acampamento. Em seguida...

– Eu entendi! Mas acontece que ela não é você, Cabeça de Alga! Ela não precisa passar por tudo o que passamos e, quanto menos ela se envolver nesse tipo de coisa melhor.

– Caso você não tenha percebido, ela é uma semideusa, Sabidinha! Ela vai acabar se envolvendo irreversivelmente algum dia.

– OK! – Alterei a voz – Esse papo está me deixando assustada. Podem continuar a reunião que eu não atrapalho. – então todos voltaram para seus assentos ao redor da mesa de pingue-pongue. Como o divã não ficava muito longe dela, tive um campo de vista até legal, como se fizesse realmente parte daquele grupo. Mas eu não me sentia bem ali, as palavras do pesadelo ecoavam na minha mente. Eu não podia afirmar que continuava tranqüila e inquestionável na minha posição de semideusa submissa. Os deuses poderiam brincar com a gente e depois nos descartar como marionetes usadas.

“Eu te tornaria imortal.”

Talvez eu pudesse colocar um pouco de humanidade na cabeça dos deuses se estivéssemos de igual para igual. Para afastar aqueles pensamentos, completei:

– E só para constar: eu não sou só uma criança!

Em seguida começaram as apresentações:

A mulher que discutira com o Sr Jackson era nada mais, nada menos do que a esposa dele. O homem que eu chutara tinha cabelos encaracolados, trinta e poucos anos, ar divertido e distante, e um porte alto e magro, mas ainda assim um tanto musculoso. Chamava-se Leo Valdez e tinha uma multinacional de aparelhos tecnológicos – a maior do mundo, aliás – usando o nome falso de Flynn Maddox, para não atrair velhos inimigos monstruosos.

– Então é por isso que o misterioso Maddox não aparece na mídia? – perguntei fascinada. Também pelo fato de que Aaron não falava de outra coisa a não ser o famoso Leo Valdez, construtor do lendário Argo II. Aaron. Aquele simples pensamento fez meu coração afundar. Como ele estaria agora?

– Oh, yeah, baby! – ele disse divertido.

A mulher de traços indígenas e o homem loiro eram – reparem no nome dela – Piper e Jason Grace. Moravam em Nova Roma – sei lá o que é isso – e eram velho amigos do acampamento. Um cara vestido com uma jaqueta de couro mui foda era Nico Di Angelo, e foi só isso que ele disse. Uma outra corpulenta e mal-encarada, com uma jaqueta militar se chamava Clarisse La Rue e morava em Nova York. Somente um bom tempo depois eu percebi que Lady Artemis estava lá, sentada na forma de uma garota de doze anos desde o início daquela confusão. Thalia estava ao seu lado, séria. Também havia um cara alto magro e com cara de entojado, de cabelos bastante loiros, chamado Octavian não-sei-do-quê. Ele olhava todos com uma cara de superioridade de dar dó.

Quando todos estavam familiarizados, Quíron – em sua cadeira de rodas , à cabeceira da mesa- pegou um guardanapo e uma caneta do bolso de seu colete e rabiscou algo durante alguns segundos, e todos o olhavam fixamente.

– Bem, a tradução livre de sua estranha profecia ficaria mais ou menos assim. - Então ele passou o escrito para quem estava mais perto dele e, num intervalo de intermináveis minutos, todos menos eu já haviam lido o que estava lá. Quando enfim aquilo chegou ás minhas mãos, li rapidamente, e depois que eu percebi que não havia entendido nada, li mais umas três vezes

“Para o sul a filha do sol seguirá

sua escolha definirá

o futuro daqueles que na terra vivem

o seu irmão irá derrotar;

ou os deuses irá destronar

com os saudosos que levantam em honra ao titã perdido”

– O que significa isto? – perguntei.

– Significa, Piper – falou Quíron – Que uma filha de Apolo liderará uma missão para o sul, podendo mudar completamente os rumos da história.

– E... seria eu essa filha?

– Receio que sim.

– Acho bom ela saber que – A Sra Jackson disse – coisas muito estranhas vêm acontecendo ultimamente e acho que a situação é mais séria do que pensávamos. Coisas do tipo: os monstros não estão dando tanto trabalho ultimamente.

– Deveríamos estar festejando então – Sr Valdez disse, apoiando os cotovelos na mesa, espremido entre o conselheiro do chalé de Atena e o Sr Di Angelo.

– E tem mais – Di Angelo disse – alguns mortos estão simplesmente ressuscitando. Não falo das portas da morte, ela estão funcionando como sempre. Começou com uns poucos mortais, depois alguns monstros. Mas agora um titã simplesmente desapareceu de lá.

– Ai meus deuses! – exclamou Layla Jones – qual titã?

– Sísifo

Murmúrios se seguiram depois disso e meu coração já estava acelerado.

– Acalmem-se – pediu Quíron

– Como?- Perguntou a conselheira do chalé de Hebe, que eu não sabia o nome – As fronteiras estão desaparecendo, um dos piores titãs ressuscitou e vamos ficar calmos?

– Ficar nervoso não ajuda nem um pouquinho, doçura – alfinetou Clarisse. A garota lançou-lhe um olhar feio enquanto a mulher segurava um sorriso.

– Vamos analisar nossos recursos – pediu Annabeth - Temos parte dos antigos Heróis do Olimpo e guerreiros do acampamento Júpiter para defender o acampamento.

– E eu! – Acrescentou o tal de Octavian.

– E ele. – Ela disse a contragosto. – Piper Martin vai liderar uma missão para o sul, isso é fato. Precisamos mandar alguém para o mundo inferior, investigar as ressurreições.

– Eu vou – disse Di Angelo

– Claro que vai – ela continuou – mas não sozinho. O Percy vai com você.

– O Percy? – ele indagou, olhando com o canto do olho para o dito cujo.

– Para tudo! – interpelou o Octavian – E desde quando ela assumiu a liderança do acampamento?

– Octavian! – Jason rosnou

– Desde que – Sr Jackson explicou com uma paciência forçada – ela é a filha de Atena, ou Minerva se preferir. Enfim, ela é a filha de Atena mais esperta e experiente que esse acampamento já viu e os planos dela sempre são brilhantes.

– Espero que não esteja me chamando de velha, Cabeça de Alga! – ela murmurou e ele, que estando ao seu lado, passou o braço por cima de sua cadeira e envolveu os ombros da esposa, ainda na defensiva.

– Eu nunca engoli essa de ela ser filha da Minerva – Octavian prosseguiu – Minerva, ora bolas! Como vocês podem ter certeza de que não foi ela que deixou o autômato entrar? Pelo que eu entendi...

– OLHA AQUI SEU MERDINHA! – Ameaçou Rachel, levantando-se de sua cadeira e apontando para Octavian – Por Delfos eu profetizo que se você não calar a porra da tua boca eu vou enfiar todos aqueles teus malditos ursinhos num lugar bem desagradável.

Todos riram, menos o ameaçado. Então eu percebi que Quiron, o Sr D, Artemis e Thalia não estavam prestando atenção na confusão, pois conversavam aos sussurros, com as cabeças baixas.

– Quem teve a brilhante idéia de trazê-lo? – perguntou Isaac Bloom

– Muita chantagem e infantilidade da parte dele nos forçou a trazê-lo – disse minha chará – E achamos que o acampamento Júpiter precisava de férias desse canalha.

Então Octavian levantou-se num pulo e subiu tempestuosamente as escadas. Acho que ele esperava deixar uma impressão nas outras pessoas diante daquilo,mas as risadinhas que se sucederam denunciaram seu fracasso.

– Bom – Quíron disse – estão todos dispensados. Piper, você pode escolher dois companheiros para lhe acompanhar na missão, no máximo. Depois de amanhã teremos outra reunião para discutirmos as missões. Enquanto isso, todos cientes de suas posições na patrulha da fronteira e os revezamentos, cumpram dignamente seus deveres. Espero que não comecem as acusações tolas de traição entre vocês. Se começarmos a desconfiar de nossos próprios aliados, em quem confiaremos?

– Mas Quiron – Piper Grace disse – ainda temos muito a resolver. Não podemos parar e esperar algo acontecer!

– Não se preocupe minha cara. Tenha fé.

Assenti e saí da sala como um furacão, indo direto para a enfermaria. A aflição tomou conta de mim quando não reconheci Aaron entre os poucos remanescentes. Então uma ninfa, que cuidava de um sátiro ferido se aproximou de mim.

– Está procurando aquele garoto de cabelos pretos?

– Sim, onde ele está?

– Levaram ele para o chalé

– Ele já estava consciente?

– Estava sim.

Corri direto pra o chalé de Hefesto e quando estava quase alcançando a porta, alguém gritou meu nome. Vire-me para ver Barbara vindo em minha direção.

– Ele não está aí, Piper. Está nas forjas.

– Porra, ele não consegue repousar nem quando está doente?

– É que levaram os destroços do autômato para lá sabe? Ele está em pleno êxtase.

Dei um pequeno sorriso ao constatar que ele estava bem.

– Obrigada, Barbara!

Assim que virei-me na direção das forjas ela me chamou novamente.

– Pois não? - respondi

– É que... eu só queria avisar que ele está um tanto... incompleto.

Fiz uma cara confusa mas não disse nada, e segui meu caminho. Cinco minutos depois cruzei a enorme porta das forjas, entrando num lugar amplo e um tanto mal-iluminado, quente e cheio de prateleiras e máquinas estranhas. Algumas até zumbiam e estalavam. Também haviam martelos, espadas e arcos por acabar.

– Aaron?

– Estou aqui!

Segui a direção do som de sua voz e me deparei com várias peças desmontadas do pegaso assassino encima de uma mesa. Ele estava abaixado atrás da mesa, como se pegasse algo do chão.

Assim que ele se levantou eu prendi a respiração e levei as mãos até a boca.

– Ai, meus deuses!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Deixem seus comentários.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fille du soleil" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.