An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 5
Meu caro, Watson


Notas iniciais do capítulo

Hey minha gente!
Aqui estou eu com mais um capítulo para vocês!
Então, amanhã não poderá ter mais um cap porque eu tenho um compromisso, mas provavelmente (provavelmente, ok?) no domingo tem mais...



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Jason’s POV

Quando sai do meu chalé naquela manhã de sábado, estava infestado. Depois de ouvir minha irmã, que deveria supostamente ser uma santa imaculada e afastada dos garotos gritando “EU BEIJEI UMA MERDA DE UM CARA ONTEM, PORRA!”, também não sei que reação eu deveria ter.

Sim, ela é mais velha que eu. Sim, ela pode muito bem cuidar da própria vida. E mais um monte de sim’s para um monte de afirmações que você esta fazendo. Mas, eu sou eu e você não estava lá na hora para me afirmar nada, então pronto, cala a boca e me ouve (N/A: lê, Jas, lê...) (N/Jason: porra, até você? Você sabe que foi meio que você que escreveu isso, né?) (N/A: agora quem cala a boca é você, viu moleque?! Quer apanhar? Você sabe que se eu quiser te matar aqui eu posso, né?) (N/Jason: ok...ok... esquentadinha... não esta mais aqui quem disse...).

Como eu estava dizendo (ou escrevendo, que seja), eu sai do chalé infestado (N/A: você tava dizendo isso há muito tempo!) (N/Jason: sai daí muié!!! Agora!!!) (N/A: olha que é o esquentadinho hein?..) (N/Jason: Agora!!!!!), provavelmente deveria ir para o refeitório, onde a maior parte dos campistas estava, mas eu estava irritado, exaltado, e simplesmente queria dar um jeito de fazer alguma coisa a respeito do tal beijo que minha irmãzinha tinha dado.

Mas, eu não podia fazer isso sozinho. Tinha um grande plano formado, para descobrir e, hunm, tomar providencias a respeito do cara que tinha beijado minha irmã, e precisava de auxilio. E eu sabia exatamente quem poderia me ajudar.

###

Entrei no chalé de Hades pontualmente a 11h43. Não que eu tivesse marcado hora, (porque, afinal, se eu tivesse não estaria lá na tal) só informai-te o horário para te dizer que uma certa criatura continuava dormindo.

Sim, o Di Ângelo continuava dormindo a 11h43, mesmo com um café maravilhoso sendo servido e um monte de atividades a fazer. E depois o garoto não sabia por que comparavam filhos do pai dele à vampiros (N/A: coisa de SDO, ignorem)...

Encontrei lá, espatifado na cama roncando, um moreno que dormia tranquilamente. Se eu o deixei dormindo? Não seja bobo(a)! É claro que não!

“Jason, como você é mau!”

Não sou mau, só realmente preciso de providencias.

Mas é claro, eu tinha um pouco de consideração, acordei-o somente chacoalhando-o e dizendo, meio alto pode-se afirmar, que precisava de sua ajuda, não joguei um balde d’água na cabeça dele (afinal, ninguém gosta de ser perseguido por esqueletos mortos-vivos logo numa manhã de sábado, né? Digo isso porque, bom, digamos somente que eu já fui).

–Que?! – ele deu sinais de vida, depois do terceiro “Preciso da sua ajuda”, remexendo em sua cama – Uma cabrita botou um ovo?!

Gargalhei alto, fazendo-o ficar mais desperto do que gostaria.

– O que foi, Grace? Para o que precisa de minha ajuda? – o baixinho havia se levantado por completo e se apoiado no estrado do beliche em que dormia.

–Ah, você ouviu então, zumbi! – respondi-lhe, zoando com sua cara.

–Só precisava de uns instantes para processar. Mas vamos lá, para que precisa de minha ajuda?

Minha expressão tornou-se séria, e parei de rir instantaneamente.

–Minha irmã beijou um garoto, cara. Minha irmã caçadora de Ártemis beijou um garoto.

–E daí? – Nico coçava embaixo das unhas compridas, ainda por cortar – Qual o problema nisso? – ele sequer olhava na minha cara – Ela não pode cuidar da própria vida?

–Claro que pode! – ele havia me deixado ainda mais exaltado – Só que ela é uma Caçadora! Ela supostamente não deveria sair por ai beijando caras! Ou seja, eu supostamente não deveria me preocupar com isso! – as veias do meu pescoço saltavam para fora, eu estava com raiva.

– Você continua não devendo se preocupar com isso, amigo – realmente, tirar pele debaixo da unha deve ser algo muito interessante a se fazer, porque ele não olhava em minha cara.

–Eu vim aqui te pedir sua ajuda, não sua opinião! Se for só isso que você souber fazer; dar opinião; eu vou embora e acho outra pessoa para me ajudar!

–Realmente, cara, você não sabe ameaçar. Você veio aqui me pedir ajuda; o que é menos trabalhoso, aceitar ou recusar? – ele finalmente me olhou, cínico, enquanto eu tentava achar algo a altura para responder – Foi o que eu imaginei... – ele saiu do apoio do estrado e jogou-se no sofá – Mas, sabe, eu te ajudo, não gostaria se fosse a mesma coisa com a minha irmã.

–Eu não acho que a Hazel entraria para caçada... – ajeitei meus óculos, em uma confusão enorme.

–Não era bem dessa irmã que eu estava falando – ele murmurou, provavelmente sem o objetivo que eu o ouvisse.

Senti pena dele, minha irmã era meio que uma tenente foragida e tals, mas a irmã dele tinha morrido na caçada, sem poder fazer nada, só salvando os outros em um último ato de heroísmo...

Rápido, para poupar-lhe a dor e começar a falar dos meus interesses, mudei de assunto:

–Enfim, você já sabe o que temos de fazer?

–Descobrir quem foi o moço que beijou sua irmãzinha revendo os vídeos de segurança do chalé de Hermes? – ele me olhou, como se o meu plano, que era realmente aquilo, fosse simplesmente estúpido – Você é realmente muito bobo, meu caro. Isso é simplesmente previsível de mais! E, além disso, você acha que os campistas do chalé não destruíram a câmera, tamparam ou sei lá o que? E, mais um E, se eles foram burros o suficiente para não fazê-lo, como pretende ter acesso aos vídeos? Pedindo? Você acha que eles vão te dar só porque você pediu? Acho que nem o charme da Piper aguenta essa, cara... – ele espalhou-se mais no apertado sofá, depois de destruir simplesmente todos os pontos do meu plano.

–O que você acha que devemos fazer então? – respondi-lhe, minha voz embargada pela raiva que eu sentia por ele desmontar uma coisa que eu tinha levado vários minutos para pensar (ou seja, cinco).

–Fácil, Jason, fácil – ele havia pego um cigarro sabe-se lá de onde; e juro que no momento ele parecia muito um Sherlock Holmes, com o tal cigarro e um moletom de capuz. O problema, é que se ele fosse o Sherlock, eu teria que ser o Watson, e ele sempre era o mais burro ou estúpido dos dois nos livros... – vamos descobrir isso através de fontes! Fontes seguras com informações confiáveis!

–Você tá me dizendo para perguntar para minha irmã que merda de cara, conforme as palavras dela, ela beijou ontem?

–Isso é um ponto de partida, Jason, a partir das informações que descobrirmos dela, poderemos descobrir informações com outras pessoas, até descobrir quem foi o cara!

–E por acaso você acha que ela vai me contar o cara que ela beijou? Você realmente acha isso? – olha só! Talvez eu fosse o Sherlock e ele o Watson! Essa tirada foi sensacional, hein, hein?

Ele soltou uma risada cínica, tão fria que poderia acabar com o calor do Sol, só para depois exclamar:

–Claro que não! Claro que ela não contaria para você, Jason! Mas ela pode contar para algum amigo, alguém que ela confie!

–Hun? – minha cara provavelmente era cômica, uma prova verdadeira de quão confuso eu estava – Até onde eu sei os muito extensos amigos da Thals são, tipo, a Annabeth, as garotas milenares da caçada, e, talvez, porque tem muitas horas que eles se odeiam, o Percy.

–Não cara, você não sacou! Um novo amigo, alguém que ela comece a confiar, porque, você sabe, algumas pessoas confiam mais nos novos amigos do que nos velhos, os amigos que elas já sabem todas as cagadas.

– E quem seria esse novo amigo, meus deuses?! – eu exclamei, com raiva (N/Consciência Múltipla: ou recalque, mas tudo bem...) por ele ter um plano tão perfeito e eu não ter criatividade nem para pensar a primeira linha de um plano assim.

–Eu – ele disse, sentando-se ereto no minúsculo sofá preto e me encarando com as Ônix negras que ele possuía nos olhos.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Quero opiniões, ok?!
Até mais, e ouçam Panic! At The Disco (to escutando agora, hehehe)!!!