An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 15
Jovens, Apaixonados e Ingênuos


Notas iniciais do capítulo

Oi T--T
Primeiramente, me desculpem pela enorme demora para postar esse cap, mas eu realmente tive motivos, que por acaso sao os mesmos que me levam a colocar uma carinha de choro depois do oi.
Eu estou de castigo. Em extremo castigo, e nao posso fazer nada a respeito, hoje foi um milagre dos deuses eu estar aqui postando pra voces, e é só porque eu estou sozinha em casa e consegui vir aqui rapidinho postar esse cap que ja estava escrito pelo Iped que nao me foi confiscado, o outro e meu pc estao fora das minhas maos por tempo indeterminado.... T--T
Espero que eu consiga vir aqui mais vezes e postar os outros caps que ja estao escritos, mas eu nao prometo nada e eu estou ficando cada vez mais triste, mas voces merecem explicacoes.
Para terminar essa nota que ja esta enorme, eu quero agradecer especialmente a cada pessoa que acompanhou/acompanha a fic, e me desculpar, alem dar um enorme muito obrigada a todas as pessoas que favoritaram a fic, muuuuuito obg



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Nico

Acordei apoiado na janela da cabine do caminhão em que andávamos. Em meu colo, já que eu estava sentado, minha namorada apoiava a cabeça, ainda dormindo feito uma pedra.

Na noite anterior, Amanda havia nos acordado dizendo que estava com torcicolo por causa do jeito que dormira na cabine, e perguntou se podíamos trocar com ela e irmos dormir lá. Por que nós? Não sei, me faço essa pergunta até hoje...

Espreguicei-me delicadamente, tomando cuidado para não acordar a Thals. Acho que mesmo se eu começasse a dançar sentado ela não acordaria, mas sou uma pessoa com consideração, então...

Um filete de baba caiu de sua boca, escorrendo por seu queixo até quase a minha calça, mas eu limpei antes de efetivamente chegar a este ponto.

Fiquei a observando depois disso. Minha face bem perto da sua, já que tinha me inclinado para limpar sua baba. Ela tinha bafo, e seu cabelo ficava parecendo um porco-espinho, mas era ela linda. Muito linda. Minha linda. Dei-lhe um selinho, por impulso, e ia acordar-lhe a beijos se uma risada não tivesse saído da boca de William e eu me lembrasse que tinha plateia.

– Sabe? comentou, os olhos fixos na estrada Vocês me lembram muito eu e minha namorada quando éramos jovens.

– É? questionei Por quê?

– Jovens, apaixonados e ingênuos. Acham que esse namoro vai ser para sempre. ele soltou algo entre um bufo e uma risadinha Deixe-me dar-te um aviso, garoto: não vai. Uma hora todo esse amor que vocês acham que sentem vai murchar, ela vai ficar brava, e ai vocês vão terminar, e você vai ficar mal, menino, muito mal.

Internamente, revirei os olhos. Ele tinha tido alguma decepção amorosa e não mais acreditava no gostar ou amar. Tinha uma ferida ainda aberta. Devia ser uma daqueles vingativos. Como não tinha mais nada pra fazer, perguntei-lhe:

– Porque vocês terminaram?

Ele riu, alto e ironicamente, como se sentisse prazer no ato.

– Nós não terminamos. Ela terminou comigo. Cursávamos a faculdade de economia juntos, lá em New York, estávamos no terceiro período. Jovens e apaixonados, como vocês dois... Então ela engravidou, fiquei do seu lado, a gravidez inteira, pensando com corpo e alma que o filho era meu. Só que o bebê nasceu, foi feito o teste de DNA e ele era filho de um tal de Louis Carther, um moço boa pinta, fazia direito no quinto período, mais velho. Só tinha ficado com a minha Alice uma noite, uma. Só uma, perante diversas noites nossas. Ela me disse que tinha sido vontade mútua, mas eu tenho certeza que ele estava bêbado e estuprou-a, tenho certeza. seus olhos estavam marejados; o difícil era dizer se de raiva ou tristeza.

– E porque ela terminou? ousadamente, perguntei.

– Disse que queria que seu filho tivesse o pai e a mãe verdadeiros. Disse que queria uma boa vida pra ele. Como se eu não pudesse dar, sabe? Ela terminou comigo, sendo que foi ela que me traiu. Deu raiva, mas depois o moço a matou. Esfaqueou e esquartejou, bêbado. O menininho foi mandado para a adoção, e o homem para uma clinica de reabilitação intensiva. Foi ai que decidi trabalhar para uma empresa como caminhoneiro.

Aquelas histórias dos mortais eram interessantes. Pessoas bêbadas, decepções amorosas, assassinatos, filhos... Os semideuses não tinham nada disso. Nossa vida era muvucada demais. Nunca nem provado uma cerveja eu tinha.

Espreguicei-me de novo, com preguiça, desta vez sem realmente preocupar-me se Thalia acordaria ou não, não estava muito afim de ficar sozinho com aquele cara.

– Estamos chegando? perguntei Que horas são?

– São 8h00, já era para termos chegado, mas pegamos trânsito a noite.

Foi quando vi a placa de estrada perto de nós. Sabe? Aquela que diz quantos quilômetros faltam para determinada cidade? Então, isso é ok, mas sabe o que ela dizia?

Newton 20km

Colfax 30 km

Des Moines 50km

Newton e Colfax foram suaves de ver, afinal, quem nunca viu uma cidade que nem sabia da existência nessas plaquinhas? Mas Des Moines foi meio empacado. Eu não era um grande conhecedor de geografia, muito menos da geografia do meu país, mas só por causa das aulas que tive que assistir durante o período em que fiquei no internato sabia que Des Moines era a capital do estado de Iowa, e sabia que o Iowa era meio que longe do Tennessee.

– O que estamos fazendo em Iowa?! quase gritei Achei você fosse nos levar para o extremo norte do Tennessee!

– Eu ia ele respondeu, focando-se em um carro que o ultrapassava pelo lado errado mas o chefe deu ordens para que esses produtos fossem parar na Dakota do Sul.

– Você não podia ter nos avisado?! elevei mais ainda minha voz, e, mesmo assim, minha namorada não acordou.

– Não sei se fui claro. E acho que não fui. Mas com produtos me referia a vocês.

– PARE ESSE CAMINHÃO! gritei, com todo meu pulmão.

– Olha, eu sei que temos opiniões divergentes, mas eu, pessoalmente, não gostaria de ficar preso em um acostamento no meio da estrada com mais quatorze pessoas no meio de uma estrada movimentada.

– PARE ESSA PORRA! gritei novamente

– Não ele respondeu, somente, batendo em minha cabeça sem sequer virar-se logo depois, me desacordando.

XXX

– O que você fez com ele? ouvi Thalia dizer, em algum ponto distante Ele não ta acordando, seu puto!

Com muito esforço, abri meus olhos. Por um momento, vi só branco, então vi Thalia a minha direita e William a minha esquerda. Aparentemente, Thalia havia acordado quando ele me desmaiou e o fez parar o caminhão e me colocar em um colchão na traseira.

No momento, ela tava um tapa estralado em sua face.

– Estamos em Iowa sussurrei, com dor refletindo em todo meu corpo. Deuses, aquele cara era forte mesmo.

– Em Iowa? escutei alguém falar atrás de mim Não brinca, cara!

– Esse vagabundo nos enganou, nos trouxe para Iowa ao invés de nos levar para o Tennessee.

– O que?! com certeza, essa foi Amanda William, você por acaso confirma isso?!

– Sim o grandalhão confirmou Estamos a caminho de Dakota do Sul dizendo isso, ele saiu da traseira mais rápido do que podíamos processar no momento e trancou a porta atrás de si, deixando-nos presos, saindo com o caminhão do acostamento pouco depois.

– Puta merda! Jason exclamou, quando sentiu o solavanco do caminhão saindo do lugar Por favor, alguém me diz que tem algum babaca lá fora pra abrir essa porra de porta pra nós podermos sair. Por favor.

– Negar não é o melhor que podemos fazer, Jason Thalia disse, segurando firme minha mão, como se para transmitir a si mesma confiança Somos semideuses, quem está com a espada ai?

– PUTAQUEPARIU foi a vez de Amanda exclamar, sentando-se de qualquer jeito e enfiando a cabeça entre as pernas Ontem a noite, durante a noite, quando William fez uma pausa para o banheiro, eu fui ver como estava o sono de vocês, e as malas estavam caindo na cabeça de alguns. Ai, pra não ficar desconfortável, eu peguei todas as mochilas e armas de vocês e levei pra cabine...

– Ah, foi isso que estava incomodando meus pés, então... minha morena disse, numa tentativa mal sucedida de aliviar a tensão.

– Porra, Thalia, fodam-se meus pés! seu irmão disse, daquela forma bem gentil dele. Que tipos de genes esses dois tinham recebido dos pais para serem assim? Zeus devia ser alguém muito agradável para ter filhos assim...
– Quem vai foder eles, irmãozinho? ela perguntou, fazendo-se de inocente e mal informada.

Jason bufou, em uma raiva extremamente engraçada.

– Já que não podemos fazer nada disse eu, quebrando o silencio que havia se instalado no local vamos dormir, ainda é cedo pra cacete!

– Aham murmuraram as pessoas em concordância, enquanto se dirigiam para seus respectivos colchões.

Thalia deitou-se no colchão em que estávamos sentados e me puxou para baixo, fazendo me ficar deitado de frente para ela, logo enlaçando meu quadril com uma das pernas.

– Você ta bem?

– Agora com você sim respondi-lhe, beijando suas mãos por nenhum motivo aparente.

– Porque o William te bateu?

– Não sei beijei sua bochecha.

– Doeu?

Não respondi, só desci meus beijos para seu pescoço.

– O que você falou para ele te bater?

Mordi o lóbulo de sua orelha, numa tentativa falha de calar sua boca sem beijá-la.

– Eu falo dormindo, Nico?

– Será que você pode calar a boca e facilitar um pouco meu trabalho? disse, irritando-me com a falta de consideração de sua parte.

Ela riu, beijando e montando em meu colo.

Digamos somente que aproveitamos da melhor forma que podíamos na nossa situação aquele maldito colchão Confort Maximus (n/a: não me culpem pela falta de criatividade em inventar nome de marca de colchão, eu não sei fazer isso mesmo...)


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Notas finais do capítulo

Estou triste e me sentindo culpada demais pra escrever mais, entao beijos e só....
T---T