Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 10
Capítulo 10 - Damon, Help Me!


Notas iniciais do capítulo

Quero iniciar o capitulo agradecendo a pokemaniac pela recomendação muito obrigada por recomendar quero agradecer os comentários e principalmente a Heloisa caramba amei seu comentário e me encheu de incentivo para continuar aqui fiquem agora com mais um capitulo de Amor Por Contrato.



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A casa estava em completo silencio, e Damon dormia profundamente até que um grito agudo o fez despertar.
Ainda confuso com o sonho e a realidade ele esperou mais um momento em silencio aguardando ouvir seu nome novamente.
–Damon! - um novo grito surgiu
Com rapidez surpreendente, ele logo identificou a voz de Elena, e mesmo sem ainda se decidir entre o sonho e o real ele deu um pulo da cama e saiu correndo em direção ao quarto dela, tomado pela adrenalina.
Antes que ela pudesse pronunciar outro grito ele abriu a porta do quarto com posição defensiva parecendo disposto a lutar com qualquer um que fosse o intruso.
Com o coração acelerado ele focou os olhos em Elena que se contorcia na cama:
– O que…? - ele se interrompeu confuso
Com o rosto pálido e com a expressão de dor ela disse baixo:
– Cãibras…
Damon demorou alguns segundo até assimilar o pedido de ajuda, e assim que ela gemeu com a cabeça enterrada no travesseiro com dor ele caminhou em passos rápidos até ela puxando lençol, até que este caísse no chão.
Ela gritou quando ele encostou na sua perna esquerda, na região da panturrilha.
– Calma. - ele pediu lhe agarrando a perna com força e começando a massageá-la.
Elena gritou mais uma vez contra o travesseiro, e mesmo com seus protestos Damon continuou lhe massageando para ajudar com a circulação.
Após alguns minutos agoniastes, a dor começou a diminuir fazendo o músculo ficar mais relaxado e a circulação voltar.
Quando ela gemeu aliviada Damon a encarou:
– Passou? - ele perguntou sem deixar de massageá-la
– Sim. Obrigada. - ela sorriu agradecida – Desculpe lhe acordar a esta hora.
– Você deveria se desculpa por quase me fazer ter um enfarte. - ele disse parando de lhe massagear a perna, e ficando de pé – já imaginou eu tendo um enfarte e você aqui deitada com cãibras? - ele disse com certo humor negro
– Não seria nada legal. - ela admitiu suspirando
– Vamos? - ele lhe convidou
– Vamos aonde? - ela perguntou confusa
– Vamos até a cozinha comer alguma coisa. - ele explicou
– D., são cinco e meia da manhã. - ela disse após consultar o relógio – É muito… tarde, ou cedo não sei – ela disse confusa – para comer.
– É muito… tarde, ou cedo não sei – ele a imitou – para acordar alguém gritando enquanto esta quase morrendo de dor.
– Mesmo assim… - ele a interrompeu
– Você comeu alguma coisa com bastante potássio hoje Lena? - ele perguntou serio o bastante para que ela continuasse quieta – Oh, é claro que não, porque você passou o dia todo cuidando do seu jardim e mal comeu.
– Mais… - ela tentou argumentar
– Mais nada, vamos.
Sem mais perda de tempo ele caminhou até a cama e a pegou nos braços.
– Damon! - ela reclamou – Me largue agora!
– Fique quieta. - ele disse parecendo bastante divertido com a situação
– Me largue ou… - ele a interrompeu
– Ou o que Elena, minha querida? - ele a desafiou

– Não me desafie Damon Salvatore. Não desafie. - ela o repreendeu
– Longe de mim. - ele disse com um pequeno sorriso no rosto
– Me largue Damon! - ela pediu novamente
– Tudo bem. - ele disse calmo descendo degrau por degrau
– Serio? - ela perguntou seria
– Não. - ele disse antes de abrir um grande sorriso
– Argh! - ela bufou – Eu te odeio. - ela disse baixinho, tendo certeza de que ele ouviria.
Se dando por vencida, nada mais podia fazer se não apoiar a cabeça no ombro de Damon e deixar-se ser carregada.
E assim o fez afinal Damon parecia carregar um bebê caminhando com tamanha facilidade.
Foi somente quando descansou a mão em seu ombro de se deu conta de que ele estava sem camisa.
Como se tivesse levado um choque, ela afastou a mão rapidamente, se perguntando se devia ou não também lhe afastar a cabeça.
Antes que pudesse fazê-lo ele a sentou na bancada da cozinha, e se afastou até a geladeira.
Elena engoliu seco, e encontrou dificuldades para respirar.
Como não havia notado que estava apenas de cueca?!
– São as bananas que são ricas em potássio, certo? - ele perguntou procurando alguma coisa na geladeira
– Aham. - O que ele havia perguntado mesmo?
Céus como ela nunca havia reparado naquele corpo?!
Respirando fundo, ela repetiu aquele que já havia se tornado seu lema:
Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem.”
– Aha! - ele disse vitorioso tirando uma garrafinha d água da geladeira e apanhando duas bananas na fruteira – Tome coma isso. - ele disse lhe alcançando os mantimentos.
Do jeito que a sua garganta esta seca a água não cairia nada mal.
– Obrigado, pode subir agora, eu me viro. - ela garantiu tentando enlouquecidamente voltar sua atenção apenas para os alimentos
– Vou esperar você comer. - ele disse se sentando ao lado dela
Ela agradeceu por estar usando seu pijama de algodão bastante recatado.
O silencio caiu sobre eles, e Elena teve certeza que nunca mastigara tão rápido em toda a sua vida.
Estava terminado de comer a segunda banana quando Damon falou:
– Fui convidado para um jogo de beisebol na quarta. - ele disse coçando a barba mal feita
– Você vai? - ela perguntou com a boca cheia
– Acho que sim. - ele deu de ombros – Estou tentando fazer negocio com dois caras que vão a este jogo.
– Eu preciso ir? - ela perguntou aparentemente incomodada
– Não. - ele riu – É só homens. Nada de esposas. - ele garantiu
– Melhor. - ela tomou um gole de água – Odeio beisebol.
– Somos dois. - ele disse com um sorrisinho
O silencio voltou a pairar sobre eles novamente, mas Elena logo tratou de quebrá-lo quando se pegou pensando se Rebekah estaria no tal jogo.
– Já encontrou alguém para ser sua nova secretaria? - ela tentou se mostrar interessada
– Sim. Ela ira começar segunda.
– Qual é o nome dela? - ela perguntou mais interessada
–Andie Mooser.
– Velha ou nova?
– Nova. - ele disse descendo da bancada e ficando de pé em frente a ela
– Loira ou morena?
– Loira. - ele disse arqueando uma sobrancelha visivelmente confuso Rebekah, a vadia, também é loira. – Elena pensou imediatamente, e antes que pudesse pensar abriu a boca acabou perguntando:
– Ela é bonita?
Um sorriso zombeteiro se estampou no rosto de Damon enquanto ele deu dois passos e se inclinou sobre ela colocando uma mão em cada lado do seu quadril na bancada.
– Você esta com ciúmes Elena Gilbert Salvatore?
Sua pergunta direta a pegou desprevenida, e a fez se afogar com a própria água.

Ela tratou de acalmar a tose e disse rápido:
– Estou apenas curiosa Sr. Eu-me-acho-o-ultimo-brigadeiro-do-planeta. - ela disse brava.
Ele riu sem sair do lugar.
– Quer saber, eu nem quero saber mesmo. - ela disse dando de ombros e tomando mais um gole d água
– Se não queria saber, porque perguntou? - ele provocou
– Porque eu estava tentando ser legal e puxar papo, mas quer saber? - ela perguntou decidida – Eu desisto! Não da pra falar com você. - ela bufou – É por isso que eu vou aceitar o convite de Caroline.
– Que convite? - ele disse dando um passo para trás e pondo certa distancia entre eles.
– Combinamos de sair hoje cedo. - ela disse de improviso – E não sei que horas vou voltar.
– Aonde vocês vão? - ele perguntou curioso
– Com ciúmes Damon querido? - ela perguntou irônica.
Ele sorriu voltando a coçar o queixo.
– Estou apenas curioso Sra. Eu-sou-ironica-e-brava...
Ele pode ver a raiva de Elena só de olhá-la, e riu quando ela ficou quieta diante a provocação.
– Pois adivinhe. Vai ficar curioso. - ela disse descendo da bancada para ir embora.
Com um gesto rápido, Damon lhe trancou a passagem fazendo-a trombar nele.
Ela o olhou brava e respirou fundo:
– Agora se me da licença, eu vou para o meu quarto!
– E o meu beijinho de boa noite? - ele perguntou serio
Elena estremeceu dos pés a cabeça. Ele estava falando serio?
Não… não estava. Pelo menos aquele sorriso zombeteiro no rosto dele mostrava que ele estava brincando.
– Vá a merda Damon! - ela disse lhe empurrando com força para longe
– Já disse que você é sutil como uma bazuca? - ele brincou a deixando ir
– E você é irritante Damon. - ela lhe mostrou a língua como uma criança de cinco anos e começou a subir as escadas
– Ei Lena, só pra constar – ele gritou a fazendo parar – ela não é tão bonita quanto você.
O coração de Elena parou e de repente voltou a bater depressa, fazendo todo o sangue dela se acumular nas bochechas, e quando ela estava prestes a sorrir ele completou.
– Não precisa ficar com ciúme. - ele lhe deu uma leve piscadela.

O sangue das bochechas prontamente subiu até a cabeça e com um sorriso irônico ela nada disse apenas continuou subindo as escadas. Afinal tinha mais com que se preocupar como, por exemplo, ligar para Caroline e marcar alguma coisa ainda para aquela manhã.
Sem sombra de duvida Caroline estaria dormindo a julgar que eram cinco da manhã de um domingo, mas agora ela precisava realmente sair. Não podia dar o gostinho de mostrar a Damon que estava mentindo. Não mesmo.
Entrou em seu quarto e fechou a porta com força exagerada, correndo para encontrar o celular.
Depois da pequena busca entre a cama e a penteadeira, ela o encontrou no criado mudo.
– Atende Car, atende! - ela repetia enquanto o telefone apenas chamava.
No quinto toque a loira atendeu:
Huun … - ela gemeu
– Você esta acordada? – Lena perguntou cochichando – Desculpe não queria te acordar às 5 da manhã.
– Elena? - a loira agora falou – O que aconteceu? - ela parecia assustada – Você esta bem? Alguém esta morrendo? - a loira falava depressa e ofegante
– Não, não se acalme! Eu te liguei para marcamos de sair hoje.
Brava, porem parecendo mais aliviada, Caroline apenas disse gritando.
– Puta que pariu, eu achei que fosse algo importante sua idiota.

– Eu sei, eu sei me desculpe. – Elena disse constrangida – Mas então, podemos sair?
– Eu não quero sair. - a loira disse agora mais calma
– Mas você vai.
– Não, eu não vou.
– Sim, você vai. Eu preciso de você Car. - ela disse com voz melosa – Por favor, irmã.
Silencio... Porém Lena sabia que a loira não resistiria depois do “irmã”.
Caroline bufou se dando por vencida :
– Tudo bem sua estúpida, você sabe que eu nunca consigo te dizer não mesmo. - a loira disse suspirando
– Obrigado Car. Eu te amo. - ela disse sorrindo
– É, eu também gosto um pouco de você.
– Só um pouco ? – Elena perguntou desconfiada
– Quando você me acorda às cinco da manhã sim. Só um pouco. Agora tchau, odeio olheiras.
Antes que Elena pudesse se despedir, ela desligou.
Elena riu, mas seu riso foi interrompido por passos na escada, que anunciavam que Damon estava subindo. O que ela não sabia era que ele tinha nos lábios um sorriso sacana... Um sorriso maroto.
Passando pela porta do quarto dela, ele teve que confessar que ficou bastante tentado a abri-la, entrar e a beijar com volúpia.
Definitivamente aquela mulher era uma pedra em seu sapato. Uma tentação na qual ele tinha que enfrentar todos os dias.
Entrando em seu quarto e fechando a porta, quase sem barulho nenhum, ele se atirou na cama novamente, suspirando.
Se cobrindo com o cobertor e ficado pensativo, ela pegou o papel em cima de sua mesa de cabeceira.
Nele, em caligrafia grosa e bem desenhada estava escrito as seguintes qualidades:
Não tão bonita, voz aguda de mais, orgulhosa, ambiciosa, presunçosa, interessante e não fala totalmente a verdade.
Bufando ele se perguntou porque nenhuma das mulheres que ele havia entrevistado chegavam aos pés de Elena.
Era como se de repente, ninguém conseguisse ser tão boa quanto ela. Ainda lembrava com perfeição de todos os itens que encabeçavam sua lista:
Bonita, deliciosa, orgulhosa, encantadora, emotiva, responsável, sincera, mandona., gostosa.
Ele bocejou cansado, e largou a lista novamente na cabeceira.
Aonde ela e Caroline iriam afinal logo pela manhã?
Tentando conter a curiosidade ele fechou os olhos e tentou dormir.
Antes que pudesse obter o mínimo possível de sucesso, a imagem de Elena presa entre seus braços e a centímetros de sua boca como acabara de acontecer na cozinha, lhe invadiu a mente o fazendo suspirar.
Ele riu sozinho e teve que admitir;
Ele a queria. Ele a queria com todas as forças em sua cama, exausta e suspirando. Ele a queria em seus braços.. somente nos seus.
E se dependesse dele, isso não demoraria nada, nada para acontecer.


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Notas finais do capítulo

E ai o que vocês acharam? espero vocês semana que vem e já que essa semana não venho aqui tenham um ótimo natal que esse dia seja especial na vida de todos, ótima festas até segunda ;)