Open your eyes escrita por Annie Magalhães


Capítulo 5
Capitulo 5 - A vingança


Notas iniciais do capítulo

Boa leituras, amoresss



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Acordei toda torta e ainda com a roupa da noite anterior, olhei o relógio e eram 11h, dormi demais! Saí e não tinha ninguém na sala, apenas um bilhete “Carla, vimos que estava muito cansada e não te acordamos! Quando acordar, estaremos na piscina te esperando. Beijão, Lucas!”. Não demorei muito para me arrumar e descer para a piscina e lá estavam eles: Lucas. Tomas, Roberta e Diego. Diego e Roberta estavam se pegando na piscina enquanto o Lucas e o Tomas cuidavam do churrasco.

­—Oi, Bio - Falei dando um beijo na bochecha de Lucas - Oi, Tomas!- Falei fazendo o mesmo.

—Oi, Carlinha - Falaram para mim quase num coro.

— Então, está bem depois de ontem?- Perguntou o Lucas

—Tô sim, eu só resolvi acabar com esse joguinho. Vou acabar logo com ele e seguir minha vida. Focar no meu estágio, na minha faculdade, etc.

—Tem razão, Carlinha! Vá ganhar dinheiro para irmos para a França!- Rimos.

—Ô, garotoss! Venham para a piscina!- Gritou o Diego

—Eu não, você tá ai se pegando com a Roberta. - Respondeu o Tomas

–Ela já vai sair!

–Ahhh, agora você nos chama, né?

–Vem logo, bebês

E eles foram, desligaram a churrasqueira e guardaram as carnes que estavam quase assadas. A Roberta saiu da piscina e me chamou para ir tomar banho de sol enquanto os meninos jogavam bola na piscina e eu fui. Tirei o short que estava e a blusa estendi a toalha sobre a cadeira e me deitei.

—Carla, sei que não somos muito íntimas, afinal, acabamos de nos conhecer, mas tá tendo alguma coisa entre você e o Tomas?

— Claro que não, porque você diz isso?

— Sei lá, é que quando você ainda estava dormindo ele tava falando de você, mas não do jeito que fala de mim, falou de um jeito especial, talvez até como o Diego fala de mim. - Sorri que nem uma boba

— Ah Roberta, não posso falar que sinto algo por ele, a gente se conhece não faz nem uma semana. A gente só se beijou...Duas vezes

— HA! Sabia que tinha alguma coisa

— Agora, pelo amor de Deus! Não conte a ninguém!

— Ok! Agora me conta, como foi?

— Ah, foi algo diferente, sabe? Não que eu nunca tivesse beijado, mas é que com ele foi diferente.

— Sabe que isso pode ser amor, né?

— Duvido muito, sabe? Pelo menos não agora! Porque o amor não vem de uma hora para outra. Tem que ter tempo, quem sabe mais tarde...

— É, você pode até está certa. Agora vamos para de falar nele, porque ele está vindo.

E lá vinha ele com um sorrisinho com o Diego.

— Vamos entrar?

— Não, obrigada

— Tem certeza? Porque se não for por bem, vai ser por mal

— Não, Tomas! Nem pense nisso

— 1, 2, 3, vai Diego - E o Diego pegou a Roberta no colo e o Tomas me pegou no colo, eu e Roberta esperniavámos pedindo para eles nos soltar e nada, e eles nos jogou na piscina.

Passamos o resto da tarde lá conversando, brincando, comendo e aproveitando o dia, até que lembrei que tinha que me encontrar com Matheus e decidi subir para me trocar. Marquei com ele de ele ir me pegar na frente do meu apartamento e íamos jantar e conversar. Tomei banho, vesti uma saia jeans desfiada, uma blusa regata e uma rasteira, fiz um coque alto com o próprio cabelo e calcei uma rasteira e desci. Ele já estava me esperando e ao entrar no carro, disse:

— Oi, Matheus – Sem apelidos, sem um pingo de sentimento, depois do que ele fez ontem eu só queria me livrar dele

— OI

— Vamos?

— Claro – Falou ele dando partida e o silêncio começou.

Depois de uns 30 minutos ainda não tínhamos chegado ao restaurante e olhei pela janela e estávamos indo a Niterói, estranhei.

— Matheus, para onde estamos indo?

— Você vai saber quando chegarmos – Ele falou de forma estranha

— Matheus, eu tô passando mal, me leva a um hospital!

— Você aguenta, Carla! Primeiro vamos onde eu quero!

— MATHEUS, AGORA!

Ele não me respondeu mais, apenas aumentou a velocidade, estava com medo e mandei uma mensagem ao Lucas dizendo “Me ajude, o Matheus está me levando a um lugar que eu não sei é em Niterói e é próximo ao Supermercado Estrela, estou com medo”. A internet estava muito ruim e fiquei torcendo para mandar, mas não mandou e o Matheus parou o carro um pouco distante do tal supermercado, mas era uma boa referencia. Era um lugar escuro e eu só via mato dos dois lados. Estava apavorada.

— Desce, Carla!

— Não, desça você! O que você tiver de falar comigo aqui que não vai ser!

— Deixa de ser teimosa, Garota! Desce logo! Hoje você vai me pagar por ter me traido com aquele magrelo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem!