Susan, a filha de um Vingador escrita por Lia Araujo


Capítulo 25
Aula de Magia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Me desculpem o horário, mas ó tive tempo de postar agora
Espero que gostem e comentem, no ultimo só teve seis comentários
Boa leitura!



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POV Susan

Depois que me afastei do Michael, fui falar pegar a minha espada e alguns dos semideuses vieram falar comigo, passei um tempo falando com eles e sai da arena. Eu não acredito que realmente lutei com o Michael. Meus deuses, o que deu em mim? Eu devia ter me controlado, mas o pior de tudo é que meu mau pressentimento estava cada vez pior. Estou quase certa de que isso tem alguma coisa relacionada ao Michael, porque quanto mais próxima me sinto a ele pior fica essa sensação. Continuo a andar em direção a casa grande e olho os meus pulsos, eles já estavam começando a ficar com algumas marcas roxas, passo a mão no pulso esquerdo esfregando-o devagar, nesse instante me lembro do olhar de culpa e tristeza do Michael quando viu meus pulsos.

Sei que ele não teve a intensão de me machucar e que apenas machucou porque eu forcei para gira os pulsos, mas mesmo assim ele se sentiu culpado e não conseguir evitar ficar surpresa com a reação dele. Fui tirada dos meus pensamentos ao ouvir a voz no Nico e do Jhon

– Como foi o treino? - Jhon pergunta me acompanhado, mas tive a impressão que ele já sabia a resposta

– O que você acha? - pergunto com puro sarcasmo

– Bom, você não está se martirizando - diz Nico tom irônico - Então acho que não causou muito estrago

– E o que seria muito estrago para vocês? - pergunto olhando-os

– Um perna quebrada, um ombro deslocado, um pulso torcido e algumas costelas quebradas - Jhon responde como se fosse obvio e enquanto enumerava nos dedos

– Concordo! Você até que se controlou - Nico diz e isso me chamou a atenção - Já que ele saiu apenas com um corte na boca e duas costelas trincadas

– Como...? - ia perguntar quando a ficha caiu - Vocês já falaram com ele, não foi?

– Falamos, ele estava com um pouco de dificuldade de andar antes... - Jhon ia dizer algo mais foi interrompido pelo Nico

– O que foi isso? - ele perguntou se referindo aos meus pulsos

– Não foi nada - digo parando de andar para tentar tranquiliza-lo

– Como nada Su? - ele diz pegando minha mão para poder ver meu pulso - Seus pulsos estão cheios de hematomas

Jhon olhou um pouco e disse

– Parecem marcas de dedos - ele diz baixo, mas o suficiente para ouvirmos, instintivamente fechei os olhos sabendo que isso poderia acabar em merda

Nico desvia o olhar do meu pulso começando a me olhar e logo deduziu que tinha sido por causa da minha luta com o Michael

– Eu vou matar esse desgraçado - ele diz completamente irritado indo em direção aos chalés, mas rapidamente fico em sua frente impedindo-o de dar mais um passo

– Nico para! - digo olhando-o - Ele não teve culpa, eu que forcei o movimento dos pulsos ele apenas tentou evitar

– Mesmo assim ele... - ele ia dizer algo mais eu o interrompi

– Eu trinquei duas costelas dele - digo calmamente - Já imaginou se os irmãos dele agissem da mesma forma que você?

Ao terminar de falar, Nico pensa um pouco e se acalmou, então escuto o Jhon dizer

– Se eu soubesse disso antes - ele diz olhando rapidamente para os meus pulsos - Teria deixado o Mike com as costelas trincadas

– Jhon, até você? - falo repreendendo-o - Ele é seu irmão

Ele simplesmente dá de ombros e vem na minha direção oferecendo a mão e eu a seguro. Logo vejo os hematomas sumirem em ambos os pulsos

– Foi muita gentileza sua - digo em tom brincalhão e em segura sinceramente - Obrigada!

– Gentileza coisa nenhuma - ele diz me olhando - Vou querer alguma coisa em troca

– Chantagem agora? - pergunto irônica

– Eu prefiro ver isso como uma troca, mas se você prefere assim - Jhon diz simplesmente e Nico ri

– O que você quer? - digo séria vendo que ele levaria isso a sério

– Não sei - diz um pouco pensativo - Deixo isso em suas mãos, você tem até o fim do acampamento

– Isso é sério? - Nico diz se divertindo com a "troca" que o Jhon estava propondo

– É claro - ele responde com um sorriso vitorioso, em seguida me olha - Até o fim do acampamento

Eu estava com uma expressão irônica, ainda não acreditando nisso. Jhon me dá um beijo na bochecha por pirraça e diz

– Boa sorte! - ele fala e vai andando em direção aos chalés

– Eu mereço uma coisa dessa - resmungo irônica e começo a ir em direção a casa grande

– Você vai fazer o que ele pediu? - perguntou Nico me acompanhando

– Vou - digo e começo a fitar o chão - Pelo que eu sei, se não fosse ele eu estaria morta agora

– Verdade! - Nico diz triste, provavelmente se lembrando da noite do capture a bandeira - E o que vai fazer para ele?

– Não faço a minima ideia, mas vou pensar em alguma coisa - digo voltando a fita-lo

Continuamos nosso percurso indo em direção a casa grande e aquela maldita impressão de que o Nico está me escondendo alguma coisa não me saia da cabeça, admito que isso já estava me irritando então digo

– Nico? - ele me olha - Você está me escondendo alguma coisa?

– O que? Como assim? - ele pergunta tentando esconder o nervosismo

– Ultimamente você está agindo estranho - digo parando para olha-lo - E parece que você sabe de algo e está me escondendo

– Não estou escondendo nada - ele me olhando - Sabe que a visita das caçadoras está se aproximando

– É só isso mesmo? - pergunto não acreditando muito em suas palavras

– É claro, o que mais seria? - responde simplesmente e volto a caminhar

Decidi não tocar mais no assunto, ao chegarmos na frente da casa grande me despeço do Nico e entro indo direto para ir ao meu quarto, tomo meu banho, me arrumo, deito na cama e pego meu celular. Olho e vejo algumas ligações perdidas da minha tia e... da mãe do Jhon!? Se a Marta ligou alguma coisa aconteceu, me sento rapidamente, digito o número da minha tia e dá caixa postal. Então ligo para a mãe do Jhon, depois de alguns toques ela atendeu

Alô?– ela diz ao atender o celular

– Oi tia Marta - digo tentando ficar calma

Oi Su!– ela diz ficando preocupada - Está tudo bem?

– Sim, liguei porque vi as ligações perdidas da senhora - digo e escuto-a suspirar

Liguei porque a Sam passou mal e desmaiou no trabalho– ao ouvir isso senti meu coração acelerar - Mas não se preocupe, ela já acordou e a trouxe para o hospital

– Tem como eu falar com ela agora? - pergunto um pouco preocupada

No momento ela está fazendo alguns exames, mas assim que ela terminar aviso para que ela te ligue– ela diz tranquila - E como está o Jhon?

– Ele está bem, é um dos mais talentosos do chalé dele - digo e escuto-a suspirar aliviada - Quando encontra-lo no almoço, peço que ele te ligue

Mas isso não é perigoso para semideuses?– ela diz um pouco preocupada - Monstros podem rastrear a ligação

– Nesse caso duvido muito que seja - digo tranquilizando-a - O celular é meu e estamos no lugar mais seguro do mundo para ele

Está bem então– ela concorda com meu raciocínio - Nos falamos depois

– Obrigada por cuidar da tia Sam enquanto não estou ai - digo feliz em saber que a tia Sam não estava sozinha

A Sam é minha amiga, sei que se fosse o oposto ela faria o mesmo– ela diz e eu sabia que a tia Sam faria - Tchau Su!

– Tchau tia Marta! - digo e em seguida encerro a chamada

Escuto a sirene do pavilhão, me levanto da cama, ponho meu celular no bolso e vou andando devagar até o refeitório, chegando lá faço o de sempre. Faço minha oferenda a todos os deuses e me sento na mesa de Hades com o Nico. Ficamos conversando sobre as musicas da MP3 e outros assuntos sem importância, depois que terminei o almoço fiquei sentada conversando apenas esperando a hora da aula de magia, quando vejo os semideuses de Hecate se levantarem me despeço do Nico e me levanto indo para a aula. Quando estava passando pela mesa de Apolo me lembrei da ligação que havia feito antes do almoço e volto para falar com Jhon

– Oi! - digo cumprimentando todos os filhos de Apolo

– Oi! - todos respondem em unissom

– Seine Mutter rief mich Jhon, sie mit dir reden will (Sua mãe me ligou Jhon, ela quer falar com você) - falo em alemão para que apenas o Jhon entenda, não acho que esse assunto seja da conta dos irmãos dele

– Danke, aber weil sie Sie angerufen hat? (Valeu, mas porque ela te ligou?) - ele pergunta curioso

– Sam Tante krank, sondern nach ihrer Mutter nicht etwas Ernstes sein (A tia Sam passou mal, mas de acordo com sua mãe não deve ser nada grave) - digo como se não fosse nada

– Den Göttern sei Dank danfür (Graças aos deuses por isso) - ele diz me olhando - Nach einer Weile ich mit ihr reden (Daqui a pouco eu falo com ela)

– Ok, wenn Sie mir die Hand (Ok, depois você me entrega) - digo entregando meu celular e em seguida olho os irmãos dele que estavam confusos com a nossa conversa - Tchau

– Tchau! - todos eles responde ainda confusos e tive conter um sorriso ao ver a cara deles

Saio do refeitório indo direto para o anfiteatro, ao chegar lá vejo Davison encostado em uma das diversas arvore do acampamento esperando apenas a aluna para começar a aula, ao me ver ele se desencosta e dá alguns passos a frente quando me aproximo digo

– Oi - digo cumprimentando-o

– Oi - ele diz me olhando - Está atrasada

– Não exatamente - digo olhando-o

– Como assim? - ele pergunta arqueando uma sobrancelha claramente curioso

– Você disse que era para vim após o almoço, mas não determinou nenhum horário especifico - digo convicta - Então não pode dizer que estou atrasada

– Boa desculpa - ele diz rindo da minha responta - Podemos começar a aula?

– Claro! - digo e respiro fundo controlando o nervoso

– Não se preocupe não é tão difícil - ele diz ao perceber meu nervosismo

– Se você diz, quem sou eu para descordar - digo em tom brincalhão para aliviar a tensão que estava começando a sentir

Ele indica que eu o siga, andamos um pouco para um lugar com menos movimento ele para dizendo

– Escolhi esse lugar para facilitar na concentração - ele diz me olhando - O que gostaria de aprender primeiro?

– Acho que manipular a nevoa deve ser o principal - digo olhando-o

– Esta bem! - ele diz dando um passo a frente - A nevoa como você sabe é o véu magico que esconde a realidade dos humanos e aqueles que sabem da sus existência tendem a manipula-la para que os humanos vejam o que você quer que eles vejam

– Mas de que modo? - pergunto curiosa - Não creio que seja eu imaginar e isso vá acontecer

– Já teve alguma experiencia com magia? - ele pergunta olhando-me

– Na verdade uma vez com a benção de Deméter - digo sincera - Ela me ensinou de como concertar os galhos quebrados das plantas com magia

– Como você fez para que essa magia funcionasse? - ele pergunta e tinha certeza que ele sabia a resposta

– Me concentrei e direcionei a energia que senti para o que eu o que queria acontecesse - respondo depois de me lembrar do que ocorreu no central park há algumas noites

– Essa energia que sentiu é a magia e é exatamente assim que se controla a nevoa, você precisa senti-la - ele me explica - E modela-la da forma que você quer que eles vejam

– Como posso sentir a nevoa? - pergunto confusa

– A nevoa está em toda parte, inclusive aqui no acampamento - ele responde - Não com a mesma força, mas é existente, a nevoa é algo que todos sem exceções sentem

– Todos sem exceções? - ele assentiu - Algo que existem em ambas as realidades

Penso um pouco, tentando entender o que seria essa coisa. Lembrei-me do dia que conheci Nico, a presença de uma "energia" diferente, com a presença do Nico e aquelas górgonas me fizeram ter uma sensação diferente, era como se algo ao meu redor se rompesse. Mesmo antes de vê-lo lutando naquele beco eu senti algo diferente no...

– O ar - falo e vejo-o sorrir satisfeito com a resposta - Não é exatamente o ar que respiramos, mas é bem parecido com isso

– Exato, quando você está perto de qualquer coisa relacionado ao nosso mundo - ele me explica - Você sente o ar a sua volta mudar completamente

– Como se algo se rompesse - continuo seu raciocínio - Me permitindo ver a realidade que a nevoa esconde

– Quando conheceu o Nico, sentiu alguma coisa no ambiente mudar? - ele pergunta me fazendo pensar um pouco procurando as palavras

– Foi como se o ar ficasse mais leve e um cheiro diferente tomou conta do ar - respondo depois de um tempo

– Esse cheiro é o da magia - ele diz me olhando - Quando tiver monstros por perto você sentirá esse cheiro

– Então quando sinto esse cheiro, a nevoa fica de forma figurada mais solida para mim? - pergunto

– Sim, isso permita que você consiga senti-la facilitando sua manipulação

– E exatamente como posso fazer isso? - pergunto entendendo o que ele me explicava

– Primeiro você precisa senti-la - Davison diz se concentrando - Em seguida se concentre no que quer que eles vejam, depois direcione a magia para a nevoa

Ele estrala os dedos e sinto uma leve brisa, em seguida vejo a praia tremeluzir e mudar rapidamente parecia ser o Grand Canion e logo em seguida a imagem foi ficando transparente até voltar ao normal

– Você viu? - ele pergunta me olhando

– Sim, era o Grand Canion? - pergunto e vejo-o assentir

– Na verdade é o Grand Canion - ele diz me deixando confusa

– Como assim é o Grand Canion? - pergunto curiosa

– A imagem ainda está lá, mas como você é imune a esse tipo de magia não consegui ver por mais que alguns segundos, mas quando você fizer provavelmente verá a ilusão não tão nítida quanto os outros - ele explica e sinto toda a magia ao meu redor diminuir

– Você desfez a ilusão, não foi? - perguntei e ele assentiu não muito surpreso

– Como sabe? - ele pergunta me olhando

– Senti a magia diminuir - digo entendo o que ele me explicou

– Você já entendeu - ele afirma um pouco surpreso pela facilidade que tenho em aprender - Agora é sua vez, o que você quer que eu veja?

Penso um pouco e em minha mente veio apenas uma coisa, uma mulher que vi apenas por fotos, dona de uma alegria contagiante que apenas ouvi falar, um olhar marcante, uma face inesquecível pela delicadeza de seus traços fazendo-a parecer a mais perfeita obra de arte. Nesse momento sinto uma tristeza me consumir aos pouco, um aperto no peito, fecho os olhos procurando me concentrar e sentir a magia ao meu redor.

Quando a sinto imagino aquela mulher na minha frente, me concentro nessa imagem e estralo os dedos, novamente sinto aquela brisa passar. Abro os olhos e vejo uma imagem tremeluzir a minha frente, uma mulher de 1,85m em um lindo vestido comprido com um decote em "V" que valorizava todas as suas curvas, os cabelos castanho claros penteados em uma trança muito bem trabalhada, uma maquiagem simples que destacavam os olhos azuis. A imagem pareceu nitida depois foi ficando transparente mais ainda conseguia vê-la. Davison se aproxima admirando a imagem da mulher a sua frente que para ele devia está bastante real

– Ela é linda - ele disse ainda olhando-a, me concentro e faço a mulher da um sorriso satisfeito com o comentário - Quem é ela?

– Minha mãe - digo com a voz levemente embargada e deixando as lagrimas rolarem

– O que houve Susan? - ele perguntou sem entender o motivo do choro

– Eu nunca a conheci - digo começando a secar as lagrimas que desciam sem controle e noto a minha mãe me olhar com um sorriso compreensivo (deve ser meu subconsciente que fez a imagem reagir assim, penso comigo mesma) - A vi apenas por fotos

– Ela te abandonou? - ele pergunta seco, como se tivesse acontecido com ele

– Não - respondo simplesmente fazendo um gesto com a mão, fazendo a imagem se desfazer de baixo para cima como se fosse feita de sombra - Ela morreu no dia em que nasci

– Sinto muito! - ele disse enquanto eu controlava o choro

– Eu também - digo em sussurro

– Você se parece com ela, seria idêntica se não fosse a cor do cabelo - ele diz me olhando

– A tia Sam, sempre me diz isso - digo com um sorriso discreto

– Antes que eu esqueça - ele diz mudando de assunto - Seu controle sobre a nevoa foi perfeito

– Obrigada! - agradecendo tanto ao elogio quanto a mudança de assunto

Ficamos ali treinando o controla da nevoa por algum tempo, aprendi a mudar a paisagem, manipular cenas e quando finalmente havia aprendido tudo sobre a nevoa ele me ensino a fazer campo de força, desvia objetos, paralisação e manipulação de solo. Depois de algumas horas na aula de magia, fomos andando em direção aos chalés conversando assuntos sem importância. Chegando lá me despeço dele que vai em direção aos chalé de Hecate, então noto o Michael se aproxima com uma cara de poucos amigos, quando ele estava próximo comecei a caminhar sendo acompanhada por ele

– O Jhon pediu que eu te entregasse isso - diz serio me entregando o celular

– Obrigada! O que aconteceu para você está tão irritado assim? - pergunto querendo saber o porque da frieza dele

– Não é nada! - ele diz sem me olhar, tentando controlar a raiva, mas sem muito sucesso

– Você é um péssimo mentiroso - digo também sem olha-lo

– Onde você estava? - ele fala parando na minha frente

– Perto da anfiteatro com o Davison - respondo simplesmente olhando-o nos olhos

– Porque? - ele pergunta mais irritado ainda

– Interrogatório agora? - pergunto com um leve tom de ironia

– Só... responde Su, por favor! - ele disse e vi um misto de raiva e tristeza em seus olhos, respirei fundo e respondi

– Quiron, me propôs que eu aprendesse magia para controlar a nevoa - explico calmamente - E Davison é o meu professor

– Aulas de magia? - ele pergunta visivelmente aliviado e eu assenti - Susan me...

– Está tudo bem! - digo interrompendo-o e começando a caminhar em direção a casa grande, deixando-o totalmente sem jeito


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Notas finais do capítulo

OI, sou eu de novo! o/
E ai, gente o que acharam? Comentem, só vou postar o próximo se tiver pelo menos dez comentários nesse capítulo (Sim, podem chamar isso de chantagem)
Nos vemos nos reviews!