Meu nome é Jaqueline, tenho 15 anos e acabei de matar um dos meus amigos e estou prestes a me matar também. O por que disso? Para você estenderem é melhor eu contar a história desde o começo

~~~~~~~~~~~~~Flashback~~~~~~~~~~~~~

Era um dia quente de outono. Eu, meu amigo Pedro e minha amiga Andréa, estávamos voltando da escola, e como estava um dia muito quente decidimos comprar água.

Andréa foi até o estabelecimento comprar água, voltando, após cinco minutos, com três garrafinhas em suas mãos.

Foi amor a primeira vista. Assim que peguei minha garrafinha senti que havia rolando o tão famoso "Tchan" entre mim e a garrafa.

-Jack, você está bem? -Pedro perguntou- Você está olhando estranho pra garrafa.

-Me apaixonei por esta garrafinha. -Ainda olhava para a garrafa intensamente.

Ouvi risos e olhei para meus amigos. Pedro estava gargalhando enquanto Andréa me olhava com cara de "WTF". Ignorei-os e fui para casa.

Chegando em casa, fui direto para meu quarto. Deitei em minha cama observando a garrafa até ouvir minha mãe me chamar para jantar.

-Filha, como foi a aula hoje? -Perguntou minha mãe enquanto comia.

-Nada de novo mãe. -Respondi sem animo, queria voltar logo para minha garrafa. -Mãe, eu estou sem fome, posso voltar para meu quarto?

-Pode, mas você esta se sentindo bem?

-Sim, boa noite,mãe. -Subi a escada correndo.

Entrei em meu quarto e fui tomar uma banho, já me preparando para ir dormir. Após o banho, coloquei meu pijama e fui dormir abraçando minha garrafa.

Nos dias que se passavam, eu ficava cada vez mais obcecada pela minha garrafinha, o que preocupava meus amigos.

Eu não comia direito e minhas notas caíram, mas eu não me importava, ficar com a garrafinha era bem mais importante.

Um dia, enquanto eu e meus amigos voltávamos da escola, deixei minha garrafinha cair da minha mochila. Me abaixava para pega-la quando Pedro a apanhou mais rápido que eu.

- O que você vê de tão incrível nessa garrafa a ponto de começar a ama-la? -Pedro perguntou com desdem em sua voz.

-Devolva-a agora. -Disse tentando pega-la de sua mão, mas ele era muito alto e eu não alcançava sua mão.

-Nossa, ficou irritada, né? E se eu fizesse isso? -Ele abriu a garrafa e tomou toda a sua água. Logo depois a amassou e a jogou fora.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu fui correndo para casa. Cheguei em casa e me tranquei em meu quarto. Me joguei em minha cama desmanchando-me em lágrimas, ensopando o travesseiro.

Meus pais tentaram entrar em meu quarto de qualquer jeito, mas eu não me importava. só queria minha preciosa garrafinha de volta.Só tinha uma certeza, eu iria me vingar daquele que causou todo o meu sofrimento.

No dia seguinte acordei para ir a escola. O dia passou normalmente, agi coo se nada tivesse acontecido. Voltava com meus amigos e pedi para Pedro me esperar pois queria falar com ele. Andréa foi na frente pois precisava chegar cedo em casa.

-O que foi Jack?- Perguntou Pedro. -O que você quer falar comigo?

-Eu quero te mostrar uma coisa. -Peguei minha mochila e tirei de lá um revolver e o escondi atrás de mim, sem que Pedro visse.

- Oque você esta escondendo. -Perguntou nervoso.

-Isso! -Apontei a arma para sua cabeça. Ele arregalou os olhos e começou a suar frio.

-Jack, o que você esta fazendo? -As lágrimas desciam pelo eu rosto apavorado.

-O mesmo que você fez com minha garrafinha.

-Não faça isso. -Disse me suplicando por sua vida.- Me desculpe!

-Tarde demais para desculpas Pedro. Adeus. -Ele gritou e eu puxei o gatilho. eu corpo, já sem vida, caiu no chão com um baque surdo.

Eu ri loucamente, Agora eu posso ir para encontrar minha garrafinha para ficarmos juntas para sempre.

Coloque o cano da arma em minha cabeça. Sussurrei "Sempre". Puxei o gatilho.

"Juntas para sempre"