Skinny Love escrita por Novaes


Capítulo 32
Great, then we have no problem


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, sei que eu demorei, preciso começar logo assim e ser breve, mas primeiramente quero chegar e pedir desculpas pela demora, mas recebi vários comentários falando que está tudo bem eu demorar porque vocês vão esperar, vocês não sabem a minha alegria e o meu amor que fica aumentando ao saber disso, sério, vocês são de verdade a maior alegria da minha vida, quero pedir desculpas porque eu não consigo arrumar tempo, sabe, estou tendo prova de novo, acreditam nisso? Pois é, e devo dizer que não está indo muito bem, mas estou tentando chegar lá, eu espero que sim porque sinceramente, os dias que não durmo já. E devo dizer que uma pessoa muito querida, meu pequeno filho de meses, meu cachorrinho, o mais novo, está bem doente e eu não... Consigo aguentar sabe? Não quero falar muito, mas quero falar de vocês! Eu amo vocês demais, sério, vocês são meu pote de alegria e odiaria perder isso por isso apelo pra vocês não desisitirem de mim porque eu nunca irei desistir dessa fic! Amo vocês! Aliás, vi muitos leitores novos e só tenho a agradecer. Agradecimentos – Marii, seja bem vinda viu? Demi Somers, meu anjo. Alice Krigger



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P.O.V Lize

Última parada. Estava feliz e até um pouco ansiosa com isso, não que eu não queira estar na estrada, estar na estrada novamente é ótimo, e os meninos não são tão ruins, só apenas diferentes do que eu estou acostumada. Hotch tenta fazer incrivelmente algumas brincadeiras depois de 2 horas de silêncio tentando descobrir o caso.

Spencer estava tão estranho, não sei, poderia ser impressão, mas estou achando-o estranho, por algum motivo. Também não quero saber qual é o motivo, isso significa se envolver e eu não nasci para isso.

Todo esse caso estava me deixando intrigada, porque até agora, não temos quase nada. Nada demais na verdade, nada que vá nos levar ao assassino, ou a minha cabeça, uma assassina. Estávamos horas já na estrada, não estava chato, apenas silencioso, um silencio bom, daqueles que você olha para janela e vê toda aquela região, muito verde, mas não o verde enjoativo, algo bonito, algo que você pense que nada é tão feio, ou tão bagunçado, que pelo menos tenha algo bonito, que o mundo seja assim.

Quando parei de me concentrar naquela cena, só escutava Hotch e Spencer falarem, não só do caso como apenas coisas aleatórias, pareciam de vez em quando duas velhinhas falando sobre a vida de alguns agentes do nosso setor, me deu uma grande vontade de rir, mas eu não iria fazer isso, não mesmo, então continuei fingindo que não prestava atenção até que eles começaram a ficar empolgados até demais, e eu já estava cansada de ouvir.

– Okay, garotas, eu quero saber quando finalmente vamos chegar – Falei impaciente.

– Você vivia na estrada, como pode ser tão impaciente assim? – Hotch perguntou.

– Isso é conversa para outra hora, chefe – Brinquei e ele riu.

O celular de Hotch tocou, uma boa deixa para mim. Fiquei calada novamente, e olhei pelo retrovisor e vi que Spencer ainda olhava para mim, tirei meus olhos ali.

Não demorou muito para Hotch desligar o celular. Eu e Spencer olhávamos para ele curiosos.

– A equipe já chegou onde deveria – Ele falou e apenas concordamos, e depois de 10 minutos, finalmente chegamos ao nosso destino.

Finalmente entendi, era onde acharam as pistas depois que o suspeito teve que abandonar o corpo da vitima, mas espere, ele não teve tempo para fazer isso do seu próprio jeito perverso, então era aqui, ele jogou a garota no lugar que elas morriam geralmente, era aqui que ele as matava para então colocar os corpos do jeito que queria, cada um significava algo, mas este aqui significava o seu tempo curto, quer dizer que alguém o descobriu para ele/ela sair correndo assim.

Assim que descemos do carro, vimos vários policiais, unidades de policiais locais, provavelmente o detetive ou sei lá, estaria aqui. Era um lugar deserto, tinha um porão, uma casa do outro lado, era notável o lugar perfeito que o suspeito havia escolhido, e muitos lugares na floresta para cortar caminho para o outro lado da estrada. Esperto.

Uma mulher se aproximou, não prestei muita atenção porque estava olhando o lugar, procurando possibilidades e havia dezenas dela, milhões até, era um lugar muito extenso. Reid e Hotch foram à minha frente e eu estava atrás tentando prestar atenção na conversa e quando vi, era uma mulher, a detetive. Não acredito. Então por algum instinto que agora eu não entendo, resolvi seguir meus instintos e seguir em frente, me coloquei no meio dando um pequeno empurrão em Hotch para sair da minha frente, ele apenas me olhou confuso e eu continuei com meu sorriso.

A mulher não era tão nova, mas também não velha. Uma mulher dura. Já de cara não gostei dela. Já comecei a ficar irritada por eu estar ali, mas era meu trabalho, apenas foque no seu trabalho Effy.

– Oficial Forbes – Ela se apresentou para Reid aliás, principalmente para Reid que ela virou a cabeça e disse sorrindo, com aquele maldito sorriso, mas Spencer é apenas burro demais para perceber, e eu gostei da lerdeza dele, por enquanto.

Deus, o que há de errado comigo?

– Agente Hotchner – Hotch começou as apresentações. – Agente Stonem – Ele falou, engraçado ele não falar meu nome como sempre fez, mas decidi calar a boca.

– E você é? – Ela perguntou apressada antes que Hotch falasse qualquer coisa.

– Doutor Spencer Reid – Ele falou distante enquanto analisava o perímetro, Hotch percebeu aquilo, olhou para mim de forma estranha, ele queria rir daquela situação, mas não o fez por ser um profissional.

Essa vadia, pensei comigo.

– E então – Hotch começou a falar para tirar a tal oficial do seu olhar irritante para Spencer.

– Ah, é, estamos ainda analisando o perímetro, mas elas foram encontradas naquela região – Ela falou apontando para o lado norte da área, mas não foi ali que o suspeito às matou, não mesmo, não poderia.

Reid foi falar com alguns médicos para checar mais detalhes das mortes das vitimas encontradas ali.

Hotch saiu para outra área para checar alguma coisa, enquanto eu infelizmente fiquei com a detetive, ela olhava para Spencer de longe como se estivesse marcando território de alguma coisa.

– Seu homem? – Ela perguntou de repente. Eu poderia responder que sim, que era, que ela saísse de cima, mas não era eu, isso apenas não era do meu ser.

– Não – Respondi rápida e clara, mesmo não sendo minha vontade.

O que há de errado comigo?

– Ótimo, então não teremos problema – Ela falou sorrindo ironicamente e balançando a cabeça, eu apenas repeti o gesto.

Então ela finalmente saiu de perto de mim indo falar com alguns policiais mandando alguns grupos para fazer o perímetro da floresta, ela achava que iria achar o suspeito em algum lugar, não, ela não iria, o tal cara, ou mulher, é esperto. Não iria se expor assim. O que aconteceu aqui para deixar a pessoa tão nervosa e apressada a não deixar tudo perfeito foi o tempo, apenas isso, mas ainda sim, ficou do jeito que ele sempre imaginou.

O que ela disse? Não teríamos um problema? Isso é uma bagunça, Deus, onde diabos eu me meti? Que vadia, pensei novamente. Recriminei-me mil vezes na cabeça para deixar isso para lá, se acontecer algo entre os dois, então... Aconteceu, o que tem demais? Eu não sou nada dele de qualquer forma, e não quero ser, é, eu não quero.

Hotch me chamou e eu senti o olhar de alguém me seguindo enquanto andava, tenho certeza que era o de Spencer, olhei disfarçadamente pelo canto dos olhos e sim, era ele.

Fui até Hotch, e o olhei enquanto ele queria rir.

– Okay, eu não vou rir – Ele falou.

– Obrigada - Eu falei ironicamente. – O que você quer? – Perguntei rude, estava com raiva.

– Okay, Ms. TPM, o que você acha? – Ele perguntou olhando para frente.

– Sobre?

– O local, olhe para frente. É um bom ângulo não acha? – Ele perguntou, era incrível saber que Hotch sempre quer minha opinião sobre essas coisas.

– Bem, deixe-me ver – Eu falei dando um passo a frente dele e olhando para os quatro cantos. – Você pode ir para aquele lugar ali? – Eu perguntei apontando, ele apenas concordou com a cabeça e foi andando, me coloquei na sua frente e peguei dentro do seu paletó sua arma, queria saber o ângulo e ele continuou andando e chegou ao meu ângulo.

– O que vai fazer? Atirar em mim? – Ele brincou quando chegou ao ângulo, eu apenas ri e ergui a arma tentando achar o ângulo perfeito, aquele era o ângulo perfeito, poderia atirar na vitima, ao mesmo tempo faze-la sofrer, rápido e fácil, ela estaria amarrada e ajoelhada já. Entendi tudo.

Chamei Hotch e eu o expliquei, ele concordou e sorriu quando falei da minha teoria, ele aderiu suas próprias opiniões que eram bastantes compatíveis a minha e então foi explicar para Spencer para chegar a uma conclusão e alertar o resto do time o que fazer, fiquei ali, olhando para aquele lugar amaldiçoado agora porque essas memórias não vão sair, não vão se apagar.


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Notas finais do capítulo

Enfim, só tenho a agradecer e expressar o amor que eu sinto por vocês! Espero que gostem do capítulo, eu prometo voltar em breve.
#Expressandociúmessim!