Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 13
Dinner!


Notas iniciais do capítulo

Aqui está um capitulo novinho para vocês ... Sei que demorei para postar, mas como eu disse, logo, logo isso acabará e eu terei todo tempo do mundo para me dedicar mais a fic! Peço desculpas a todos...
Boa Leitura ♥



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POV Jayden

Tudo aconteceu exatamente do jeito que eu havia previsto. Nós nos encontramos e ela teve sua costumeira reação de felicidade ao me ver. Me contou todas as coisas que fez e como havia sentido a minha falta no pouco período de tempo em que não nos vimos. Minha parte esperançosa estava quase convencida de que dessa vez, pelo menos dessa vez, ela não teria um de seus ataques comigo. Hum... Tolice, depois de algumas horas de conversa, ela me encarou e começou a perguntar por ele, ela olhou nos meus olhos e me pedia ele, e eu apenas tentava acalma-la, o que era quase impossível. Após ela se acalmar, a mesma se encolheu no canto de seu quarto e chorou baixinho, como todas às outras vezes. Eu peguei duas xícaras de café e me sentei ao seu lado, ela pegou o objeto em minhas mãos e deu um gole de olhos fechados, depois sorriu e me encarou.

– Me desculpe por isso!

Eu sorri.

– Não há o que desculpar.

Ela tomou seu café e depois de alguns segundos voltou a conversar comigo normalmente, quando deu a hora de seus remédios, ela os tomou, nos deitamos na cama e ficamos abraçados até a mesma pegar no solo. Assim que ela dormiu, e eu pude vê-la tão calma, serena e em paz, meu coração se acalmou. Como ela não acordaria mais hoje, eu me levantei, cobri a mesma, falei com Pett e depois peguei minhas coisas e fui embora. O caminho de volta me pareceu mais longo agora, e cada segundo dentro daquele carro foi absurdamente torturante para mim. Assim que cheguei em casa, me joguei na cama e fichei os olhos, mas não consegui dormir, eu nunca conseguia dormir.

***

Assim que amanheceu, eu me levantei e fiquei ali, olhando para os vários papeis do processo em minhas mãos, quando minha cabeça começou a latejar, deixei tudo aquilo de lado, peguei minhas chaves e a carteira e sai para comprar um café. Andei algumas quadras com vários pensamentos na cabeça, o que me deixou distraído o suficiente para esbarrar em alguém. Eu segurei o pequeno corpo com rapidez, para que o mesmo não fosse ao chão e quando olhei para pessoa em quem eu havia esbarrado me surpreendi ao encarar aqueles olhos castanhos que possuíam uma intensidade que eu nunca conseguia entender, ali, bem perto do meu. Cumprimentei Poppy ainda surpreso de encontra-la ali.

– Olá Poppy.

Eu sorri ao cumprimenta-la e a mesma me olhou um pouco confusa e parecia perdida também. Eu apenas a encarei. Sabia que devia estar com a aparência horrível por conta da noite mal dormida e isso explicava a cara preocupada da mesma. Mas antes que eu pudesse pensar em algo, ela sorriu, sorriu para mim de um jeito doce e educado ao mesmo tempo.

– Oi Jayden... É... Como vai?

Ela perguntou um pouco apreensiva mais ainda me olhava nos olhos. Eu ainda não tinha me recuperado totalmente daquele sorriso que a mesma me lançou e a prova disso foi eu ter convidado a mesma para um café, sendo que a minutos atrás, tudo que eu queria era distancia de todas as pessoas, quer dizer, de todas mas aparentemente, não a dela.

POV Dorian

Eu estava em casa, olhando meu reflexo no espelho e me perguntando como tudo que aconteceu, havia acontecido. Uma parte de mim achava que era somente um sonho, enquanto a outra comemorava ferozmente por tudo aquilo e me dizia que era real. Terminei de me arrumar, dando os últimos retoques na maquiagem, olhei mais uma vez meu reflexo e sorri para mim mesma, eu estava feliz. Peguei minha bolsa e desci as escadas, estava atrasada. Procurei as chaves do carro e quando as encontrei sai correndo em direção à porta, mas quando abri a mesma, levei um susto ao vê-lo parado ali, em frente a minha casa, encostado sobre o carro, com óculos escuros e um sorriso brilhante direcionado a mim. Eu não perguntei, não pensei, não protestei, apenas sorri o mais amplamente possível e corri até ele.

Tripp me abraçou e me deu um beijo me fazendo sorrir. Depois de que nos separamos eu o encarei um pouco surpresa.

– O que faz aqui?

– Resolvi ser um cara legal e te levar para a faculdade!

Ele disse com um sorriso no rosto e me encarando.

– Você, um cara legal? Isso é sério?

– Não, eu só queria uma desculpa para vir aqui e te agarrar mesmo!

Ele disse na maior seriedade do mundo o que acabou me fazendo sorrir. Eu não me controlei e acabei o beijando de novo, mas foi apenas um beijinho rápido, me separei dele, pois se continuássemos ali, provavelmente nos atrasaríamos. Tripp se afastou de mim, dando a volta no carro para entrar no mesmo e enquanto abria a porta e entrava nele, começou a falar comigo.

– Vamos logo, por que temos uma amiga carente para consolar!

Ele se referiu à mensagem da Pops e eu sorri me lembrando da mesma, ela definitivamente não tinha limites ou vergonha na cara. Que maluquice era aquela de sobrinhos? Eu quase morri quando ouvi o recado e Tripp me encarou com uma cara estranhamente estranha, é eu sei. Estranho. Mas eu daria um jeito nela hoje. Entrei no carro e seguimos para a faculdade.

POV Poppy

Eu ainda estava tentando me recuperar do meu momento com Jayden, quando aquele sentimento estranho que eu sempre sentia quando me afastava dele me dominou. Eu não entendia o porquê de ficar assim, eu apenas me sentia estranha. Tentei ignorar os pensamentos que invadiam minha mente, quando alguém pulou em mim e quase me levou ao chão, eu sorri ao ouvir a voz daquela piranha azul a minha frente.

Poooom! Poooom

Dorian gritou meu quase apelido ridículo enquanto me abraçava apertado, eu sorri e a abracei de volta. Quando ela me soltou e eu encarei a mesma, quase cai para trás eu ver como ela estava.

– EU NÃO ACREDITO!

Gritei sem me importar que olhassem para mim em quanto eu pegava nos cabelos, agora grandes, da vadia que eu chamava de amiga. Ela apenas me encarou enquanto ria.

– Você jurou que quando fosse fazer isso me levaria junto sua smurf safada!

Ela soltou uma risada alta enquanto eu cruzava os braços e a olhava feio. Então, quando viu minha cara séria ela finalmente parou de rir.

– Desculpa, eu não sei o que dizer... Eu acordei ontem e resolvi que queria meu cabelo longo, então corri para o salão e aqui está ele... Longo, lindo e o mais importante: AZUL!

Foi a minha vez de sorrir. Eu não podia ficar com raiva dela, já que quando ela descobrisse sobre minha tatuagem nova, iria surtar. Eu resolvi esconder isso dela por enquanto e só me focar em como ela havia ficado mais linda com esse novo visual, que misturado com o brilho nos olhos da mesma a deixavam radiante.

– Eu só vou te perdoar por que ficou lindo!

Ela sorriu.

–Obrigada!

– Bom... Será que agora que as garotinhas acabaram com o piti, você vai falar comigo Spectra?

Olhei para Tripp de cara feia, por que odiava esse apelidinho horrível e idiota que ele me dera, o odiava tanto que uma vez amassei uma frigideira na cabeça do mesmo por conta disso, mas nem assim ele parava de me chamar dessa forma, a única diferença é que agora ele só me chamava assim quando eu não tinha nenhum objeto letal ao meu alcance.

– O que eu já disse sobre isso?

Perguntei e fui totalmente ignorada, ele apenas me puxou para um abraço tão apertado que até estralou minhas costas.

Su- Sufocante!

Eu disse e ele me soltou rindo. Nós conversamos um pouco, éramos os únicos no corredor agora. Sim, nós estávamos perdendo aulas, mas quem ligava para isso mesmo? Enfim, ficamos sentados em um dos bancos dali e conversamos um bom tempo. Até que do nada Dorian deu um grito extremamente alto que assustou Tripp e a mim.

– FALA QUE É MENTIRA!

Nós a encaramos e quando eu segui seu olhar parado em minha mão direita, entendi o motivo do ataque. Eu rapidamente escondi minhas mãos atrás do corpo e me levantei encarando seu olhar mortal em minha direção.

– Bom... Dori... Amiga...

– Amiga uma ova sua traidora!

– Não foi traição... Eu só não resisti!

Ela me olhava mortalmente, sério, dava medo.

– Você jurou. JUROU que sua próxima tatuagem só seria feita se eu estivesse presente!

– Eu sei... É só que...

– QUE VOCÊ É UMA TRAIDORA MENTIROSA!

– Epá... Não precisa pegar tão pesado né!

– Precisa sim... E não é só disso que você precisa... Agora você passou a precisar de uma amiga nova, por que eu não sou sua amiga mais!

Ela disse com a voz carregada de manhã, enquanto pegava sua bolsa e se afastava. Eu a encarei e depois encarei Tripp que apenas deu de ombros como se não soubesse de nada, mas ele tentava a todo custo segurar a risada que queria escapar de seus lábios. Eu também queria sorrir, mas sabia que se fizesse isso, Dorian me mataria de vez. Então fiz a única coisa que me restava a fazer. Corri atrás da mesma que já estava a alguns passos de distancia de mim e quando cheguei perto o bastante dela, pulei em suas costas a fazendo cair.

– POPPY SUA VAGABUNDA... SAI DE CIMA DE MIM!

– Só se você me desculpar.

– NÃO!

– POR FAVOOOOOOR!

– NÃÃÃÃO!

– Então eu não sair!

Falei enquanto aumentava eu peso sobre a mesma que soltou um gemido de dor. Ela tentou me empurrar de cima das suas costas, mas não conseguiu e eu a provoquei por isso.

– Caraca... Tripp acabou mesmo com você hein! Onde está sua força, deixou na cama dele?

Ela tentou segurar o riso mais foi em vão.

– Idiota, sai de cima de mim logo!

Eu sorri.

– Só se você me perdoar!

– Vou pensar sobre isso!

– Por favor... Eu juro que faço uma próxima tatuagem com você na sexta!

Ela ficou um tempo pensando.

– Não sei se confio em você!

Eu bufei e peguei o celular no meu bolso e disquei o numero de Trag, meu amigo e atuador. Ele me atendeu no terceiro toque.

– Pode falar chaveirinho!

Bufei e revirei os olhos, por que diabos todo mundo resolveu me apelidar hoje?

– Oi Trag... Preciso de uma coisa!
– O que?

– quero que agende duas tatuagens ai na sexta à tarde!


– Seu pedido é uma ordem nanica!

– Cala a boca!

– A cada dia mais doce não é meu bem?

Eu ri.

– Claro... claro... Então, está marcado então?

–Sim, sexta à tarde.

– Ótimo... Obrigada!

– De nada... Tchau!
– Tchau!

Desliguei o celular o celular e encarei Dorian que me olhava seria.

– Confia em mim agora?

– Sim... Mas só uma última pergunta.

– O que foi?

– Por que duas tatuagens?

Eu sorri enquanto me levantava de cima dela e a ajudava a se levantar e só depois que ela estava de pé eu a respondi.

– Por que você também vai fazer!

Ela me encarou como se eu fosse ou ET ou coisa de tipo, sua cara ficou branca e ela parecia ter entrado em choque. Eu apenas dei risada e me deliciei um pouco com o seu desespero.

***

O resto do dia foi completamente normal. Provas surpresas, professores chatos. Nada que realmente valesse a pena se importar. Assim que sai da faculdade, fui para casa, precisava me preparar para a entrevista que teria mais tarde então me desliguei de tudo e todos, enquanto apenas arrumava a mim e as minhas coisas. Coloquei uma roupa apresentável. Calça de lavagem clara, uma blusinha vermelha, jaqueta, bolsa e o mais importante: A câmera. Me perdi um pouco no caminho, mas felizmente cheguei na hora. Fui atendida pelo diretor de designe da revista e deu tudo certo, ele viu minhas fotos, gostou de como eu fazia as coisas e no fim, me contratou para o serviço que seria por duas semanas a partir da semana que vem. Eu nem preciso dizer que quase explodi de alegria não é? Na volta da entrevista eu passei em uma loja para comprar algumas coisas básicas e depois fui para casa, eu tinha que me arrumar para me encontrar com Kevin. Eram quase seis e meia quando cheguei, então tratei de comer algo, tomar banho e começar a luta que seria para arrumar uma roupa descente.

Depois de horas e horas de uma procura interminável, achei um vestido confortável e comportado que eu adorava. Olhei para ele e não daria outra, eu iria com o mesmo e ponto final. Depois disso tomei um banho e depois era só me vestir. Maquiagem eu não me incomodei muito em fazer, não estava animada para isso. Passei apenas um batom e sombra para não ficar com a cara lisa, deixei meus cabelos soltou e jogados para o lado, dando mais volume a ele. Eu acabei todo meu trabalho a exatamente 08h58min, fiquei orgulhosa de mim mesma por ser tão pontual. Peguei minha bolsa e as ultimas coisinhas que faltavam, quando sai do quarto ouvi a campainha tocar.

– PODE DEIXAR QUE EU ATENDO!

Gritei para que minha mãe e Casey não se incomodassem em ir até a porta abri-la. Desci as escadas e quando abri a porta, encontrei um Kevin, incrivelmente lindo e sorridente, eu sorri, pois seu sorriso era contagiante demais.

– Boa Noite Magrela!

– Boa Noite Tarzan!

Assim que ele me ouviu chama-lo de Tarzan, um apelido que eu lhe dera há anos atrás, por conta de seus cabelos castanhos serem longos iguais ao do personagem, ele sorriu e me olhou incrédulo.

– Sério? Você ainda não esqueceu isso?

– Não dá para esquecer, você é realmente a cara do Tarzan!

– Há- Há. Falou o projeto de Bratz!

Eu o encarei, chocada. Nesse momento eu me perguntei, por que as pessoas gostavam tanto de me comparar a essas bonequinhas estranhas e chatas.

– Isso não é certo, eu não tenho nada haver com aquelas bonecas!

– Não? Tem certeza? Por que pelo que eu posso ver, você é magrela, pequena e cabeçuda como uma Bratz!

Olhei feio para ele, enquanto batia no mesmo com a minha bolsa.

– Vai se ferrar Kevin!

– Depois do jantar, quem sabe né!

– Idiota. Vamos logo!

– Como quiser.

Nós saímos e Kevin não quis me dizer onde iríamos. Conversamos o caminho todo e quando chegamos eu fiquei extremamente surpresa, pela escolha de local. Encarei Kevin sorridente.

– Sério? Você tem noção de quanto tempo eu não venho aqui?

– Pelo que John me disse, há uns três anos!

– John? Você falou com o JOHN?

Eu realmente não conseguia conter toda a ansiedade que me dominou. Encarei o pequeno restaurante a nossa frente e meus olhos brilharam. Para que vocês entendam minha animação, eu tenho que lhes dizer que o Restaurante/Bar do John, foi o lugar onde eu havia conhecido Kevin e o John, dono no lugar. Nós conhecemos em uma grande briga, que resultou em todos nós com olhos roxos e narizes quebrados. Sai do carro junto com Kevin e quando entramos no Bar, eu avistei o moreno barbudo e baixinho falando com uma loira. Ele deveria estar passando uma cantada na mesma, quando se virou e nos viu. Seu sorriso se abriu e ele andou até nós.

– Eu pensei que morreria sem ver essa magrela outra vez!

Ele disse enquanto me abraçava apertado. Eu sorri e o apertei entre meus braços. John era um amigo muito querido para mim. Quando nos separamos ele se afastou um pouco para me ver.

– Como ela está linda. Você já é maior agora, já posso te namorar sem correr risco de ir em cana certo?

Ele perguntou e eu sorri.

– Sim, você pode. Eu estava contando os anos para isso!

– Eu sei que estava!

Ele piscou para mim e se virou para falar com Kevin. Eles começaram a conversar quando eu senti meu celular vibrar em minhas mãos. Pedi licença a eles e peguei o mesmo que continha uma mensagem de Casey.

* Onde você está?

* Jantando com um amigo. Por quê?

* Curiosidade. Que amigo é esse?

* Você não tem um namorado para cuidar não?

* Tenho, mas quero saber ué kkk.

* Estou jantando com o Kevin!

A resposta, que antes eram rápidas, demorou para chegar dessa vez.

* Kevin? Aquele Kevin?

* Sim, aquele mesmo. Agora se me der licença, tenho um jantar muito divertido pela frente! Xoxo

Guardei o celular e ignorei quando ele voltou a vibrar em minhas mãos. Quando olhei para cimo, Kevin me encarava.

– Algum problema?

– Nenhum. Podemos comer?

– Sim, é claro!

Ele sorriu e pegou minha mão me puxando até a mesa onde ficaríamos. Fizemos nossos pedidos e conversamos enquanto ele não chegava.

– Eu ainda não acredito que você me trouxe aqui!

– Eu é quem não acredito que você não veio mais aqui! É quase um crime isso sabia?

Eu sorri.

– Eu sei, mas tive alguns problemas, sabe como é!

– imaginei. Mas me conte, como andam as coisas, como foi na sua entrevista?

– Foi ótima! Eles adoraram minhas fotos.

– Seriam loucos se não adorassem!

– Você só diz isso por que é meu amigo!

– É talvez!

– Kevin!

– O que é? Foi você quem disse!

– Idiota.

Sua resposta foi apenas uma piscadela engraçada para mim. Nós continuamos conversando por longas horas, que passaram sem eu nem perceber.

– Então, você realmente vai continuar fazendo faculdade?

– Pois é, você conhece a minha mãe, então...

– Não te imaginando se formando!

Eu ri com o que ele disse.

– Nem eu, a única coisa que eu consigo imaginar, é eu entrando na faculdade e dando um tiro na cabeça de todas as vadias e os babacas dali.

– Que pensamento mais psicopata. Já pensou em procurar um medico?

– Fique um dia no meu lugar e depois conversamos ok?

– Não, não, Obrigada!

– Então não me julgue, aquilo é tortura, sério!

– Você dá conta... E se não der... Eu te arrumo as armas e ajudo a esconder as provas!

Ele disse a ultima parte sussurrando e olhando para os lados como se alguém além pudesse ouvi-lo. Eu não me aguentei com a cara que ele fez e acabei rindo tão alto que chamei a atenção das pessoas a nossa volta. Quando encarei Kevin, ele sorria para mim e me olhava de um jeito estranho.

– O que foi?

– Nada!

Ele pediu a conta e brigamos para dividi-la. Quando saímos do local, John me fez jurar que voltaria ali em breve. Eu sorri lhe dei um abraço muito apertado e prometi que voltaria, por que eu realmente voltaria, eu amava aquele lugar. Kevin e eu fomos embora e conversamos mais ainda no trajeto de volta a minha casa, eu havia bebido um pouco e estava mais alegre do que o normal, mas eu me senti bem, como há muito tempo não me sentia. A presença dele ali, seu astral, seu jeito único, tinha um poder sobre as pessoas, ele era aquele tipo de cara, que iluminava tudo a sua volta, não existia tristeza ou tédio quando o assunto era Kevin. Ele estacionou o carro em frente a minha casa e descemos do mesmo ainda conversando.

– Eu ainda não acredito que vi o John!

Eu disse enquanto caminhávamos até minha porta.

– Eu sei, senti falta dele também.

Encarei Kevin quando paramos na porta.

– Obrigada Kevin! ... Eu tenho que admitir que não estava nem um pouco animada para jantar, mas você conseguiu fazer com que tudo valesse a pena!

– O que eu posso fazer? Sou um homem de habilidades incríveis!

Ele se gabou e eu revirei os olhos.

– Menos, o que salvou a noite foi apenas o local, sua companhia foi uma droga!

Ele me olhou se fingindo de ofendido, mas depois sorriu.

– Se você não mentisse tão mal, eu até me ofenderia com isso!

– Não estou mentindo!

– Está sim, você adorou tudo... – Não se gabe tanto! Mas para quem ficou anos sem me ver, você soube realmente como compensar, o jantar foi perfeito!

Ele deu um passo para mais perto de mim quando eu terminei de falar.

– Nem tudo... Ainda falta uma coisinha para ficar perfeito!

Eu franzi o cenho, e tentei pensar em algo que pudesse deixar a noite melhor, mas não consegui achar nada, para mim tudo estava ótimo.

– Falta? O que?

Kevin não me respondeu de imediato, ele se aproximou de mim lentamente, eu encarei seus olhos verdes que estavam fixos em meus lábios, eu não sei por que, mas me apavorei com a ideia que me veio em mente, ele não podia fazer o que eu achava que faria, ele não podia me beijar, eu não sabia explicar o porquê, só sabia que ele não podia fazer isso. Eu fiquei nervosa, mas que me deixou com raiva, foi que eu não consegui me mexer, minha mente dizia para eu me afastar, mas meu corpo se matinha parado. Eu apenas o via se aproximar de mim, e quando ele estava próximo o bastante, com uma das mãos em meu rosto e eu já podia sentir sua respiração junto a minha, com nossos lábios quase se tocando. O barulho da porta se abrindo, fez com que nos afastássemos e quando eu olhei para ver quem havia aberto a porta, encontrei três pares de olhos me encarando, mas o que realmente chamou minha atenção, foi o olhar frio e distante de Jayden, que olhava para Kevin de uma forma que eu não conseguia decifrar, mas com certeza não era nada boa.


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Notas finais do capítulo

Comentem heein ... Quero saber o que estão achando!



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