Zoom Into Me escrita por kouelho


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa vai ser uma mini-fic
Espero que gostem!!



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Oi, meu nome é Camille e tenho 18 anos. Sou brasileira e estou no primeiro show que os Tokio Hotel veio fazer aqui no Brasil. Eu havia comprado o ingresso VIP, com direito a After-Show Party. É, deu pra perceber que eu sou MUITO fã da banda. Mas eu amo de verdade o Bill Kaulitz, vocalista lindo maravilhoso, sexy e fofinho! Tá, chega de histerias e vamos ao que interessa. Bom, durante o show, ele já havia trocado olhares comigo, bem, isso deve ser paranóia minha, afinal ele pode olhar para TODAS as fãs e até parece que ele gostou de mim só porque olhou pra mim. É, eu sou muito tonta mesmo... 

Mas continuando... Já na festa, eu estava dançando, torcendo pra que qualquer um dos 4 viessem falar comigo. Ok, o amor da minha vida é e sempre foi o Bill, mas através do Tom, Georg ou Gustav eu poderia conseguir conhecer o Bill. Então dito e feito, Tom veio falar comigo. Claro, ele estava com segundas intenções, mas eu sempre conseguia fugir. 

 

-Oi, como é seu nome? - disse Tom começando a dançar comigo, acompanhando meus movimentos.

-Camille... - eu com certeza corei nessa hora.

-Não vai perguntar o meu nome?! - ele disse fingindo estar desapontado.

-Hmmm... eu sei quem você é, esqueceu?! - eu estava tentando parecer menos grossa possível, mas nem sempre dava certo, eu sou um pouco arrogante às vezes...

-Ok, mas você tem quantos anos?

-18...

-Você é muito linda, sabia?! - ele disse com um sorriso malicioso no rosto, chegando cada vez mais perto de mim. Bom, modéstia parte eu sou bonita até. Sou alta, meu corpo tem curvas bem definidas, tenho olhos verdes, tenho cabelo preto, longo e ondulado e meu rosto é diferente, porém bonito.

-Obrigada... - então ele me segurou pelo quadril e já ia me beijar, mas então eu o parei. Ele parecia ter ficado aborrecido, mas logo depois ele voltou ao normal.

-Quer beber alguma coisa? - ele me disse gentilmente.

-Ah, eu quero. - então ele foi em direção ao bar e eu o segui. Então eu pedi um martini e ele um whisky. Ficamos conversando por pouco tempo até que eu o vi vindo em nossa direção. Sim, Bill estava vindo ao meu encontro. Ok, ok, não exatamente a mim, mas sim ao Tom, mas já era um começo.

-Er... Bill, dá licença, mas eu estou um pouco ocupado agora. - Tom disse com uma cara de: 'Sai daqui agora Bill'

-Desculpa se eu estou atrapalhando, é que... - eu vi que essa era a minha chance de falar com ele, então eu o interrompi, agindo por impulso, é claro.

-Não Bill, não se preocupe, você não atrapalha em nada! - eu queria me esconder nessa hora, pois Bill me olhou um pouco assustado e Tom me olhou com uma cara de: 'WTF'. Então eu achei melhor tentar consertar isso - Quero dizer, a gente não se incomoda se você quiser ficar aqui e conversar com a gente não é Tom?! - eu fiz uma cara de súplica para ele. Eu acho que ele deve ter percebido que eu gostava mesmo do Bill, então ele fez aquela cara de quem é vencido pelo cansaço, suspirou e disse:

-Claro, a gente não se incomoda nem um pouco... - Bill deu uma risadinha e se sentou em um dos puffs que havia na nossa frente. 

-Hmmm... você é a...? - ai meu Deus, ele perguntou o meu nome.

-Camille...

-Lindo nome! - ele disse com seu sorriso perfeito estampado no rosto. Ele estava lindo. Vestia uma calça preta, cheia de zípers, uma camisa branca e uma jaqueta de couro preta por cima. Usava também uma bota coturno, com os cadraços meio soltos e seu moicano estava perfeitamente levantado, como sempre. Tom também estava bonito. Vestia uma de suas calças extra-largas, uma camiseta branca com uma jaqueta preta por cima. Usava um tênis preto e uma bandana preta.

-Obrigada. - eu disse corando com certeza. Eu estava hipinotizada com seu olhar e seu sorriso, que eram perfeitos.

-Você é brasileira mesmo?

-Sou sim! Sou daqui de SP. 

-Nossa, seu alemão é muito bom!

-É que eu faço aulas desde quando eu tinha uns 12 anos e sou descendente de alemão, então posso dizer que eu tenho quase obrigação de saber falar! - eu disse tentando parecer natural. Mas eu não conseguia, meus nervos estavam à flor da pele. Então deu uma risada meio nervosa e esperei que ele me perguntasse mais alguma coisa, pois na condição que eu estava, eu não conseguia nem pensar em absolutamente nada.

-Ah, que legal! Você tem quantos anos agora? 

-18. - acho que Tom viu que não conseguiria nada comigo e que ele estava segurando vela. Ok, não estava rolando nada entre a gente, ainda, mas mesmo assim, ele deu uma desculpa para sair.

-Ah gente, desculpa, eu havia combinado de me encontrar com o Georg e o Gustav lá no outro bar! Se vocês não se importam, eu já vou indo, ok?! - ele disse já se levantando e acenando para nós dois. Bill ficou meio sem entender.

-Nossa, o Tom tá tão estranho... - ele disse quase inaudível, mas eu pude ouvir.

-É, tem razão... - eu disse tão inaudivel quanto ele, mas parece que ele não me ouviu.

-O que disse? 

-Ah, nada não, esquece... - eu devia estar roxa de vergonha nessa hora. Então eu percebi que ele ficou me encarando por um tempo, parecendo estar no mundo da lua, então eu estalei os dedos na cara dele e disse: - Bill, oi, tá tudo bem? - eu dei um sorriso para ele, tentando não parecer idiota.

-Ãhn... ah, oi, tá tudo bem sim, é que eu devo estar meio cansado... você sabe né, viagens, show... isso é um pouco cansativo!

-Ah sim, claro, eu imagino! Mas então, gostou do Brasil?

-Nossa, o pelo pouco que eu vi, é um país muito interessante! Estou adorando! E vi que aqui tem muitas garotas lindas, como você por exemplo... - ele corou nessa hora e eu então, nem se fala. Eu devo ter ficado vermelha, roxa, sei lá o que mais! Minha vontade naquela hora era de gritar, sair correndo, pulando, sei lá! Eu fiquei totalmente sem ação naquele momento. Acho que ele percebeu que eu não estava muito normal e perguntou: - Você está bem? - a sua preocupação estava estampada em seu rosto.

-Ahn... estou, estou ótima! - eu disse tentando me acalmar. Eu olhei para os lados e pares de olhos de fãs invejosas nos olhavam. Bill acompanhou meu olhar e percebeu. Ele deve ter achado que era por isso que eu estava nervosa. Na verdade, antes de ver isso, eu estava nervosa por estar ao lado dele e por ele ter falado que eu sou linda, mas agora eu também estava nervosa por causa daquilo.

-Bom, o que você acha de irmos para o meu quarto de hotel? Lá não tem ninguém para ficar nos observando! - a sua frase me pareceu um pouco maliciosa, estilo de frases do Tom, mas nem em seu rosto e nem em sua voz havia malicia alguma. Afinal, pedidos daquele tipo não eram comum vir de Bill Kaulitz. 

-Hmmm... ok, mas você vai deixar a festa assim?! - eu disse meio incrédula.

-Venha comigo, vou avisar Tom e os outros, dar uma desculpa e assim poderemos ir! - ele disse segurando a mão e me puxando para o outro lado do salão. Eu queria me esconder nessa hora, pois os olhares nos fuzilavam, me davam medo.

Então fomos atravessando o salão até chegar em um outro balcão de bebidas e lá estavam Georg e Gustav conversando enquanto Tom quase comia uma loira. Bill então foi falar com os G's.

-Oi Bill, o Tom falou que você estava com uma... ah oi! - disse Georg, finalmente percebendo que eu estava ali.

-Oi. - eu disse de um jeito tímido e depois falei com o Gustav - Oi Gustav.

-Oi. - ele me respondeu com um leve sorriso no rosto.

-Er... Georg, será que você poderia me fazer um favor? - Bill disse com cautela.

-Claro, me diga o que é...

-Bom, eu ia falar com o Tom, mas ele está meio ocupado... então, eu preciso sair um pouco da festa...

-Ah, olha lá o Tom voltando! - disse Georg apontando para Tom que vinha atrás dele.

-E ai Bill! Ainda com essa gostosa? - ele disse com sua cara de safado. Ele com certeza já estava bêbado. Eu corei na hora e provavelmente fiz uma cara de espanto, pois Gustav disse:

-Ih, não se preocupe com ele não, tá bêbado, é normal... - eu assenti e deixei que Bill falasse.

-É, vou ter que contar com você mesmo Georg... 

-Ok, pode continuar.

-Eu queria sair da festa... mas acho que é cedo e as pessoas vão estranhar... então quando eu sair e alguém perguntar, diga que eu estou cansado e estou um pouco rouco e preciso descansar a minha voz, ok?!

-Claro Bill, pode deixar! Mas posso saber por que você quer sair assim tão cedo? - disse Georg meio desconfiado, olhando pra mim. Tom ainda continuava lá.

-Ah, você vai transar com ela não é?! - disse Tom, me fazendo corar mais uma vez.

-Cala boca idiota! Camille é apenas minha amiga! Eu achei ela interessante e quero conhce-la melhor, afinal não é todo o dia que eu acho alguma garota que não tente me agarrar! - o adjetivo amiga me deixou feliz e triste ao mesmo tempo.

-É, tem razão! Eu não sei como ela pode me dispensar! - ele disse me fuzilando, parecendo estar bem conciente agora. Eu tive que abaixar o rosto para não ter que encará-lo. Então os três começaram a rir de Tom.

-Nossa Tom, bem feito! Boa Camille! - disse Georg rindo da cara de Tom.

-Corajosa hein Camille! - disse Gustav também rindo muito. Pronto! Agora serei conhecida como a garota que deu um fora no Tom Kaulitz! Ótimo!

-Hunf, ela só fez isso porque ama o Bill! - disse Tom dando de ombros. Agora ele me deixou mais com vergonha ainda. Eu acho que eu nunca fiquei tão envorgonhada em toda a minha vida! Hoje eu me superei!

-O que...?! - disse Bill parecendo não ter entendido direito o que Tom disse.

-Er... Bill, vamos sair daqui... aqui tá muito... er calor... - eu disse puxando Bill, para não deixar Tom falar mais nenhuma besteira.

-É, tem razão! - ele disse se abanando. Uff... pelo menos ele também estava com calor - Tchau gente, e já sabem né?!

-Ok Bill, não se preocupe! Tchau e se cuida hein? - disse Georg piscando para Bill.

Então estavamos novamente atravessando aquele salão e olhares curiosos e ao mesmo tempo com raiva nos seguiam. Saímos finalmente daquele salão. Muitas fãs tentaram sair junto com a gente, mas os seguranças não deixaram.

-Merda, papparazis! - disse Bill olhando em volta dele. Então eu segui seu olhar e pude sentir flashes - Venha comigo. - ele disse me puxando e começando a correr.

-Pra onde estamos indo?! - eu disse enquanto corria com ele.

-Não sei! Você sabe se tem algum táxi por aqui?!

-O que?! Você quer ir de táxi?!

-É o único jeito. Minhas chaves estão com um dos meus seguranças...

-Ahn... não sei... ah, vem vindo um ali! Eu disse apontando para um táxi que vinha em nossa direção, por sorte - Espere aí! - eu gritei para o motorista - Ahn, Bill... me diga em qual hotel que você está... - então ele me disse e eu passei a informação ao taxista enquanto ele entrava no carro e logo em seguida eu entrei e o carro começou a andar.

-Finalmente conseguimos fugir daqueles malditos! - disse Bill se afundando no banco do carro.

-Nossa Bill, você é mesmo louco!

-Por quê? - ele disse parecendo realmente não saber o motivo.

-Ah, tudo o que você fez hoje! Saiu da festa mais cedo com uma desconhecida e agora leva a mesma para um hotel! E se eu for uma louca psicopata? - eu disse em tom de brincadeira.

-Eu confio em você! - ele disse isso olhando em meus olhos profundamente. Então eu sorri para ele, um sorriso sincero e ele retribuiu. Então ficamos em silêncio o resto do trajeto. Chegamos no hotel, que era um dos hotéis de luxo de São Paulo. Lá, toda a atenção estava voltada para a gente. Havia algumas fãs no local, que pediram autógrafos e perguntaram sobre mim. Bill sempre dizia que eu era apenas uma amiga.

Então subimos para o 10º andar. O número do quarto era 1016. Entramos lá e eu ele se sentou em um sofá que havia no quarto e eu me sentei ao seu lado. 

-Nossa, eu nem acredito que estou aqui, com você! Isso pra mim foi sempre tão surreal!

-É, eu imagino! Sabia que você é a única que eu trago por quarto em seis anos? - quando ele disse isso, eu corei.

-Sério?

-Sim! Eu não sei porque, mas quando você começou a falar comigo, eu percebi que podia confiar em você, sei lá... - ele disse isso com o olhar vago, parecendo estar pensando.

-Eu sempre soube que podia confiar em você! - ele sorriu pra mim e eu retribui o sorriso timidamente. Ficamos nos olhando por um tempo. Depois começamos a conversar sobre diversos assuntos. Eu contei praticamente minha vida para ele. O tempo passou tão rápido, que só percebi quando Tom entrou no quarto (ele tinha a chave, ou melhor o cartão).

-Er, desculpem atrapalhar, mas já atrapalhando, Bill, são 4 horas da manhã... 

-Nossa, já?! - ele disse espantado e eu me espantei também.

-É... já...

-O tempo passou tão rápido! - disse Bill olhando pra mim.

-É mesmo! 

-Ah, foi ótimo conversar com você, sério mesmo! Deixe seu telefone, quero ligar pra você! - ele disse todo sorridente.

-Ah, pra mim foi ótimo também! Claro! - então dei meu número a ele. Mas eu tinha quase certeza que ele não me ligaria, afinal ele é super ocupado e não vai ter tempo pra mim... por isso que às vezes eu me lamento por ele ser famoso...


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Notas finais do capítulo

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