It's just a dream. So, be free. escrita por Luni Chan


Capítulo 4
Então é natal


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora de 15 minutos para postar o capítulo.
Obrigada a Amojelsa e a Luna Pesadelos(não sei escrever em inglês e estou com pressa) por comentarem.
Desculpa se acharem o capítulo curto, é que minha cabeça estava e está explodindo. Feliz natal.



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E mais uma noite de natal se inicia, pessoas felizes e alegres. Cantando e dançando cantigas de natal. Com a sua família sempre celebram essa data tão especial. Ah, nada mais incrível do que a magia de natal, todos estamos muito felizes, alegres, animados. E as crianças esperam ansiosamente para abrir o presente que o Papai Noel deixou. Nossa, mas que data contagiante, não? Ver aquele sorriso estampado nos rostos de cada habitante da terra.

Cada um tem a sua forma de ver cada dia, uns aproveitam mais, outros nem tanto. Para uns mais uma data. Mas, nada mais especial do que uma pessoa que acredita. Do que uma pessoa que realmente sabe o que o natal. Sabe muito bem cultivar a própria cultura, se é que tenho e direito de falar assim. Por que eu já viajei para muitos lugares diferentes, e sei que todo mundo ama o natal.

Menos ela, ela não estava feliz, ela não estava contagiada pelo natal. Ela estava sozinha. Seu nome é Elizabeth. Aqueles olhos não transmitiam paz, ela tinha um olhar triste, vazio, como quem tivesse o coração arrancado e esmagado cruelmente. Ela não parecia ter uma família, ou um lar, ela estava completamente sozinha.

Ah, essa pobre criança, cresceu só, sem o amor reciproco de uma família. Ela perdeu as esperanças há muito tempo. Estava na cara que ela não pensava em seu final feliz. Pensava somente em dor e desgraça, pois foi somente o que ela conheceu.

E lá estava ela, olhando atenta para as estrelas. O vento balançava seus cabelos. Ela estava com a cabeça no espaço, somente pensando: Como será o dia de manhã? Seria a fase interrogatória, ou apenas uma grande pequenina curiosa? Nunca saberemos. O que sabemos é que ela gosta de olhar para o céu, observar as estrelas, a lua, e imaginar desenhos em nuvens. Se ela pudesse viveria em um conto de fadas. Agora, o frio estava dominado seu corpo, mas ela preferia ficar estática olhando as estrelas, com a cabeça perdida em outra dimensão.

Gostaria de desvenda-la, diferente das outras crianças, ela não me pede nada de natal, não celebra o natal, ela praticamente nem vive mais. Mas como uma pessoa infeliz estaria feliz? Ninguém sabe, e nem mesmo eu sei.

E quem sou eu para saber de tudo isso? Quem sou eu para saber o que elas pensam? Saber o que elas pedem? Ah, meu caro. Meu nome é Papai Noel.

Elsa

Escutei minha mãe me chamar atrás de mim, então eu desviei minha atenção, que antes estavam nas estrelas e entrei em casa. Essa era mais uma noite de natal, mas eu não quero está aqui. Passei tanto tempo só, que não estou mais conseguindo ficar com a minha própria família, ou ficar com alguém. Inventei a desculpa de que eu estava com sono, então subi para o meu quarto, onde estranhamente adormeci.

Tive um terrível pesadelo, no qual eu acordava e olhava meu relógio marcar as dez da noite. Levantei-me de minha cama com dificuldade, e antes de sair e ir ao encontro de minha família, então eu escutei minha janela ranger, eu olhei para lá um pouco assustada, e vi um homem. Sua pele era cinza, olhos dourados, vestes completamente negra.

Acordei suando frio, mais um terrível pesadelo, eu olhei cautelosamente para meu relógio novamente, e o vi marcar dez horas da noite, pensei comigo mesma: dessa vez não vou olhar para a janela, vou passar reto. Até que a janela faz aquele barulho novamente. Não vire, não vire. Pois é, eu virei. Mas eu vi Jack.

–Desculpa por ontem, mas, você precisava acordar. –falei sem mais nem menos.

–Todos acham que eu sou louco. –ele sussurrou.

–Você não acha que eu não sei como é? –perguntei estressada.

–Olha, hoje é natal, -começou Jack –não quero brigar com você. E vem aqui, quero lhe mostrar uma coisa.

Ele subiu ao pé de minha janela estendeu-me a mão. Ele acha mesmo que e vou pular do primeiro andar? Eu não sou louca. Ou, talvez eu seja, porque foi exatamente o que eu fiz. Subi em minha janela ao seu lado, e ele colocou a mão ao redor de minha cintura, me deixando levemente corada. Mas, ele segurou forte em seu cajado voou rapidamente. Fazendo-me soltar um grito de desespero, e ele uma risada.

Mas então, ele voou alto, me deixando mais perto das estrelas e da lua. E é tudo tão, tão incrível. Mas ai ele começou a descer, e foi para o meio de uma floresta. Pensei que ele iria me matar, mas não. Lá era lindo. Luzes por toda parte, bancos de troncos, e flores enfeitavam o chão.

–Jack. –sussurrei.

Eu tinha que agradecer de algum modo tudo o que ele estava fazendo, mas então ele começou a fazer neve. E por toda a cidade começou a nevar, era a minha primeira vez que via a neve. Não tinha mais como melhorar, tudo estava completamente incrível. Até que ele me fez uma pergunta.

–Você quer brincar na neve?

Abri um enorme sorriso, e me abaixei pegando uma enorme quantidade de neve e formando uma bola, assim joguei em seu rosto. Mas ele foi injusto, ele usou a magia da neve dele e fez uma bola gigante e jogou em mim.

–Ei, isso não vale. –disse tentando me levantar.

Até que eu tive uma incrível ideia. Comecei a fazer um boneco de neve, e fui pegando tudo que eu encontrava no chão para deixa-lo cada vez mais fofo e parecido com um boneco de neve. Como eu não tinha planos de fazer um boneco essa noite, nenhum de nós tínhamos uma cenoura. Então ele ficou sem nariz.

–Oi, eu sou Olaf. E eu gosto de abraços quentinhos. –falei fazendo uma voz infantil enquanto mexia os bracinhos de graveto.

Jack aprovou a ideia com uma risada. O que me fez rir um pouco também. Até que me veio uma dúvida cruel, eu não sabia se perguntava ou não, não sabia se era o certo a fazer. Mas eu queria muito saber, muito mesmo. Então lhe perguntei.

–Jack, onde você mora?

Essa pergunta o pegou de surpresa, pois ele ficou me olhando com uma expressão assustada, talvez ele mesmo achasse que ele fosse louco. Mas então ele me respondeu.

–No outro lado da muralha.

Talvez eu fosse a louca da história, pois pedir para ele me levar lá, e ele respondeu sim sem pestanejar. Ele novamente passou a mão ao redor de minha cintura e voou por aproximadamente cinco minutos. Até que chegamos a uma muralha gigante.

–É aqui que você mora? –perguntei.

–Dentro dela para falar a verdade. –ele respondeu.

Eu como sempre muito curiosa encostei minha mão direita na parede e olhei para Jack, ele estava com um sorriso de lado estampado no rosto. Senti algo estranho nessa mesma mão que estava no muro, e ao olhar para ela, ela estava sendo sugada para dentro do muro. Até que eu toda fui parar dentro da muralha. Observei bem as coisas ao meu redor, era tudo tão, estranho. É acho que essa é a palavra certa.

–Jack, como eu entrei aqui? –perguntei me levantando e tirando a poeira, ou seria terra? De meu vestido.

–Você eu não sei, mas eu passei por cima. –ele respondeu.

Então ele teve a brilhante ideia de me apresentar o local. Depois percebi que Jack havia trocado de roupa e seu cajado havia sumido, estranhei, mas quando fui perguntar para ele, um rapaz loiro e de porte forte, falou primeiro.

–E ai, Jack. Onde você estava?

–Com ela. –falou ele pondo a mão ao redor de meus ombros, e eu dei um sorriso amigável. Mas como resposta ele nos olhou estranho e saiu andando. Talvez ele não me veja como ao ninguem ver Jack. Agora sei como ele se sente. Ao menos tenho a Jack, e Jack tem a mim.

–Jack. –falei confusa. –Por que meus amigos estão aqui?

Novamente ele foi pego de surpresa, talvez esse fosse o seu segredo, aquele segredo que nunca queremos que alguém saiba. Mas ao invés de ele me responder ele segurou minha mão e me levou para uma cabana que tinha um floco de neve na porta.

Lá ele me explicou tudo, todos aqui morreram, e tiveram uma chance de se redimir. Tosos que morrera ficaram presos aqui, cada um com um poder especial, e em um tempo uma anja virá para cá, e a batalha final irá começar.

–Estranho, sabe, estou acostumada com coisas normais. –falei sem pensar.

Jack ficou um pouco abalado com o que eu disse, mas então ele levantou a cabeça como quem tivesse uma ideia. E novamente mais uma ideia louca.

–Você quer dançar?-ele perguntou alegre.

–Desculpa, mas eu não danço. –respondi friamente.

Disse que não, mas acho que Jack não entendeu. Ele segurou minha mão e me puxou para a multidão, estranhamente eu comecei a dançar no ritmo das músicas, junto com todos.

E de repente todos puderam me ver e começaram a dançar conosco.

Mas de repente eu caí. E tudo ficou escuro. Acordei em meu quarto, com minha mãe me olhando preocupada. Contei tudo para ela, mas só obtive isso como resposta:

–Elsa, é apenas um sonho, seja livre.


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