–JOYCE VC VIU???? JÁ LANÇOUUUU!
–O que menina?
–Os vingadores! Ela deu um gritinho no final, super animada.
–Ah. Meu. Deus. Quando nós vamos?
–Amanhã se você puder. Ela deu de ombros. Fiquei tonta, ultitamente isso estava acontecendo com mais frequência, acontece que sempre senti isso. -Você está bem?
–Estou sim, minha pressão só está um pouco baixa."Eu acho". Completei mentalmente.
–Hey, sabe aquela bandinha de gays?
–Hey! Eles não são gays! Reclamei colocando os dedões em minhas pálpebras.
–Tudo viado. Ela riu. -Tem uma música nova deles e parece que eles vão estar no centro de Londres daqui a dois dias.
–Vai me levar pra lá? Ela gargalhou.
–Eu te levaria se tivesse um cartão sem limites pra aproveitar os shoppings belíssimos de Londres.
–Sua consumista! Eu soltei rindo.
–Se eu tivesse muito dinheiro, tipo... Muito mesmo, poderia comprar um daqueles bonequinhos do Louis Tomlinson com botox na bunda pra você fingir ser seu namorado. Ela gargalhou.

–Rá! Muito engraçado, Gabrielle. Estou indo, até mais. Fizemos um "high five" e eu fui para casa, que por acaso, era ao lado. Somos vizinhas desde nossos 2 anos de idade. Minha mãe não estava em casa. Assim que coloquei o pé direito dentro de casa, senti uma onda de ar quente me atingir e quase caí. Dentro da casa de minha vó estavam meu padrinho e minha tia. Eu cumprimentei-os e comecei a olhar umas fotos juntamente com minha tia. Senti uma dor insuportável em meu braço quando peguei uma das fotos.
–Quem é esse, tia? Ela tomou a foto de mim, guardando com pressa.
–Era seu tio. Morreu com 38 anos. Meu estômago embrulhou.
–Oi...? O que você disse?
–Desculpa, querida. Tenho que ir. Ela recolheu as fotos o mais rápido possível como se não quisesse que eu visse. Tarde demais. Aquela imagem já não saia da minha cabeça. Nem a dor em meu braço.