Pov’s Ranmaru (nota da autora: de novo porque sim u-u)

Todos foram saindo de seus quartos e iam dirigindo-se até a saída, antes de todos irem embora Syo parou na porta e virou para nós.

– Hoy, senpais... E heavens, vocês não virão com a gente?

– Não tem mais nada para fazer aqui, eu vou. – Ai foi em direção à porta e ficou ao lado de Syo, esperando os outros saírem-

– Eu também vou!!! Faz tempo que não vejo a Momo-chan sorrir tanto assim!! – Reiji foi entre pulos até a porta junto como Ai-

– Desde quando você conhece a Yusuki? – Camus perguntou seriamente e acompanhou Reiji-

– Myu-chan, você não tem noção de como a conheço!! Ran-Ran você não vem também?

– Humpf, ficar aqui seria sem graça. Vamos logo antes que eles voltem! – Eu fui até a porta sendo o primeiro a sair, pelo jeito os heavens preferiram ficar no mastar curse... É bom eles não aprontarem nada-

– Ah, Reiji-senpai, a quanto tempo você conhece a Momo-chan? – Syo perguntava curioso-

– Hum... Eu conheço ela desde que ela era pequena, quando ainda fazia visitas na Academia!

Enquanto caminhávamos, Haruka, que estava mais à frente para e vira para trás, os outros fazem a mesma coisa e ficam parados até alcançarmos eles. Depois voltamos à caminhada normal, quando chegamos quase no fim do caminho, o pessoal inteiro parou para tomar sorvete. Eu continuei andando até virar a esquina e escutar uma cantoria doce e calma, dava até vontade de dormir só de escutar.

Olha, que coisa mais linda,

Mais cheia de graça

É ela a menina

Que vem e que passa

Num doce balanço

A caminho do mar...

Aquela voz... É familiar, mesmo sem entender uma coisa que essa pessoa cante ainda reconheço essa voz... Continuei parado no mesmo lugar, escutando a pessoa cantar (Nota da autora: Sorry guys, tive que usar essa música :v amo ela :’v https://www.youtube.com/watch?v=Tz1xBxFkJjM)

Moça do corpo dourado

Do sol de Ipanema

O seu balançado é mais que um poema

É a coisa mais linda que já vi passar...

Ah, por que estou tão sozinho?

Ah, por que tudo é tão triste?

Ah, a beleza que existe

A beleza que não é só minha

Que também passa sozinha

Ai, se ela soubesse

Que quando ela passa

O mundo inteirinho se enche de graça,

E fica mais lindo

Por causa do amor...

Por causa do amor...

Essa voz... Podia ser... MOMOMYA?! Então essa é a voz dela? Eu continuei andando, quando cheguei a tal escolinha, pelo que vi na janela, Mya estava sentada em um circulo de crianças, do seu lado estava Otoya, e no outro lado do circulo estava a professora... Afinal, que raios de música é essa? E que raios de língua é essa?

– ...Então é essa sua voz quando estás cantando... – Eu entrei na escola e fui direto para a sala em que eles estavam, Momomya se assustou ao me escutar e ficou mais vermelha que um pimentão-

– Kurosaki-senpai, a quanto tempo está aqui? – Otoya me pergunta um pouco surpreso-

– Pouquíssimo, fiquei um tempinho na esquina e vim para cá... Ei, tem problema se o pessoal vir para cá? Eles queriam muito acompanhar vocês, e eles vão adorar brincar com toda essa meninada – Eu disse apontando para a janela, Reiji e Nanami estavam na entrada e os outros iam se juntando a eles aos poucos. A professora sorriu e foi receber aquela multidão que estava lá fora-

– Ei, onee-chan, como você aprendeu a cantar essa música? – Uma garotinha cutuca duas vezes o braço de Mya, que a olhou com um sorriso fraco-

– Eu aprendi quando era mais nova, meu tio queria que eu estudasse músicas de diferentes línguas, e essa foi uma dessas músicas.

– A propósito, que língua é essa? – Pergunto um pouco curioso, eu não entendia absolutamente nada que aquela criatura cantava-

– Português do Brasil! – Ela deu um largo sorriso para mim- Essa língua é meio complicada... Mas não acho que seja difícil de se distinguir senpai.

– Yoh minna!!! - Reiji veio até nós sorridente como um louco, atrás dele vinham Syo, Haruka e Tokya-

– Nós percebemos que vocês vinham até aqui, então decidimos vir também! T-Tem algum problema se tiver muita gente? – Haruka sorria docemente, mas sua expressão mudou para preocupação depois de reparar quantas pessoas tinham vindo-

– WOOAH É A NAMORADA DO OTO-NIII!!! Onee-chan sentimos saudades!!! – Aqueles pirralhos a abraçaram, Otoya ficou com o rosto igual a seu cabelo, e os outros do Starish olhavam a cena perturbados-

– P-Pelo jeito vocês se lembram de mim... He he, também senti falta de vocês – Ela sorriu para as crianças gentilmente-

– Onee-chan. – Um dos pirralhos soltou a Haruka e foi até a Momomya- Você ainda vai cantar uma música? – Dito isso quase todo mundo continuou o que estava fazendo, mas permaneciam atentos à conversa-

– He, sinto muito não vou cantar mais por hoje. – Ela deu um sorriso pequeno, com as sobrancelhas franzidas-

– Por que não? - Eu acabei falando automaticamente, depois que eu falei, os pirralhos começaram a se pendurar nos braços e nas pernas dela-

– A Onee-chan não canta tão bem, vocês viram isso. Se realmente quiserem ouvir uma música vocês podem pedir aos Onii-sans e eles cantam com prazer! – Ela se ajoelhou na frente da pirralhada e começou a explicar- Os Onii-sans já são profissionais e a Onee-chan ainda está estudando... A Onee-chan vai estudar muito muito e muuuuuito para poder cantar mais vezes para vocês okay? – Ela deu um sorriso radiantemente gentil e as crianças acabaram concordando depois de muita manha-

Um tempinho mais tarde, as crianças voltaram a se soltar mais, e o pessoal também. Tokya, Cecil, Syo, Otoya, Reiji e Natsuki brincavam com elas lá fora, Haruka os assistia brincar no balanço, com mais duas crianças, Ai também observava, mas era pela janela de dentro da escola. Camus e Mya estavam dentro da escola, Mya brincava com um bebezinho, colocando suas mãos em frente ao rosto e dizendo “cadê o Onii-chan?” e depois tirando do rosto fazendo o bebê rir alegremente, chegou um momento em que o bebê começou a puxar o cabelo dela, há há, e ela teve que apoiar a cabeça no chão e miar até o menininho parar... Era adorável ver a paciência e gentileza dela, dá uma certa alegria e faz você sorrir como um idiota. Eu continuava observando ela brincar com o pequeno, até que ela para por um momento e começa a olhar confusa para algo, eu segui o seu olhar e vi que ela observava Camus, que conversava com uma criança gentilmente. Ela continuou olhando Camus até que o bebê puxou o cabelo dela de novo e ela voltou a brincar.

Quebra de Tempo

– Bye! Bye! Minna-san!! – Momomya se despedia das crianças e das professoras, até finalmente pegar suas coisas e sair-

Nanami e Starish iam mais à frente. Eu, Mya, Reiji, Ai e Camus íamos mais distanciados deles.

– Nee, nee Momo-chan! Desde quando você conhece aquelas crianças? – Reiji perguntou enquanto espreguiçava-se- Elas são bastante ativas!

– Eu... Só conhecia duas, as outras eu conheci depois que cheguei lá. – Mya olhava para o chão pensativa-

– Por que você não quis cantar para as crianças novamente? – Enfim, Camus falou com ela, já tem certo tempo que eles não trocam palavras-

– Hã... U-Uh... – Ela não conseguia pensar em nenhuma desculpa para ele- *Suspiro* e-eu não sei explicar... – Ela ficou meio cabisbaixa depois disso-

– Por acaso você está insegura de sua voz? – Ai pergunta com nenhuma expressão aparente, aquilo deixou até mesmo eu curioso-

– Eh? Como assim? – Ela ficou um pouco surpresa e confusa-

– “A Onee-chan não canta tão bem” “ Os Onii-sans já são profissionais e a Onee-chan ainda está estudando” ... É por estas razões que você não canta em frente aos outros? Claro, além de sua timidez? – Parando para pensar agora, Mya realmente detestava falar de suas músicas... Mas quem sou eu para pensar uma coisa dessas? Quando ela conseguir a confiança total de todos vai arruinar com vida dessas pessoas!-

– Eu me lembro de quando você levou a minha música consigo depois que te pedi para sair do quarto... Sua expressão não foi nada agradável ao ler ela... Eu não quero mais que vocês nem ninguém vejam minhas músicas ou me ouçam cantar... Não até pelo menos eu estudar mais... – Ela falava quase que deprimida, seus olhos sem vida não estavam com aquele brilho de pouco tempo atrás-

– Ah... É por causa disso... – Ai ficou pensativo e calou-se, voltando ao eu lado sério e monótono-

– Se você não queria que as pessoas ouvissem você cantar, por que você cantou para aquela gente? – Pergunto um pouco irritado, só pode ser mentira, sabia!-

– Cantar em frente a um público de crianças não é a mesma coisa... Além disso, Ittoki-san é... Diferente...

– Como assim diferente? Momo-chan não me diga que você está gostando dele!! – Reiji falou quase desesperado, Ai quase surtou com isso-

– O quê? Nada disso!... Eu acho... Eu mal o conheço direito! Mas ele é diferente porque... Ele é gentil e sorridente, e gosta muito de ajudar as pessoas... Por dentro sinto como se ele fosse da minha família... Eu não me incomodo em cantar na frente de pessoas da minha família. – Ela deu um pequeno sorriso... Pelo jeito falava a verdade...-

– Espera um pouco... Você estava cantando? Como é a sua voz Yusuki? – Camus começou um mini-interrogatório, que deixou outros curiosos-

– E-Eu... É... – Os outros olhavam para ela sérios (exceto Reiji) mas ainda ansiosos, eles não perceberam que ela não vai conseguir responder?-

– É uma voz doce e fofa, agora parem fazer tantas perguntas. – Eu respondi da boca para fora, fiquei até surpreso com que falei agora, Mya estava mais vermelha que um tomate, e os outros me olharam um pouco irritados-

– O-Obrigada senpai... – Ela deu um pequeno sorriso, depois disso nós seguimos o caminho para o curso calados-

Eu preciso parar de falar as coisas da boca para fora’

Quando chegamos, todos voltaram a fazer suas atividades costumeiras, eu fui até o meu quarto pegar algumas coisas para sair.

Pov’s Ranmaru Off.

Pov’s Momomya On.

Depois daquela conversa constragedora, chegamos no Master Curse, Kurosaki-senpai foi para uma direção, Camus-senpai foi para outra, Mikaze-senpai acompanhou Kurusu e Shinomiya. E eu, fui com Kotobuki-senpai até a cozinha, lá vimos que Mikado-kun, Kira-san e Ootori-san estavam ali.

– Kotobuki-senpai... Você vai fazer a janta hoje? – Pergunto normalmente... Mas pelo jeito ele entendeu errado...-

– HAI! Por quê? Queria cozinhar também?

– Ah... Não se incomode com isso, deixarei para cozinhar outro dia! – Sorri para ele, e ele respondeu com um sorriso ainda maior. Um tempinho passou e os heavens saíram da cozinha, ficando só eu e Kotobuki aqui- Senpai... Qual a verdadeira personalidade do Camus-senpai? – Eu me sentei em cima da mesa da cozinha depois de perguntar’-

– Está perguntando isso por causa daquela discussão? – Ele perguntou quase sério, eu assenti- Acho que Myu-chan realmente não queria te fazer ficar tensa, ele costuma ser frio com os rapazes, mas com as garotas ele é mais gentil e galanteador... Sua personalidade quando está próximo a uma mulher é igual à personalidade de Ren-kun. Naquele dia, ele estava estressado pois Cecil não estava cooperando com seus deveres, por acidente ele acabou descontando a raiva em você e não em de nós rapazes! Entende? – Ele virou para mim e sorriu-

– Hum... Acho que sim... – Eu estava cabisbaixa pensando nesse assunto, quando Kotobuki aparece com um “troço” nas mãos-

– Aqui! Diga “Aaah”! – Ele sorria ainda mais, he he, Kotobuki deve amar cozinhar...-

– S-Senpai, isso parece ser terrível... P-Perdoe-me não quero comer! – Eu rejeitei aquele troço... Verde... Com carne espalhada por uns cantos...-

– Ora vaaaaamos! É feio e estranho por fora, mas por dentro é ótimo!

– T-Tem certeza disso aí? Não parece muito confiável... – Eu dei meu último suspiro ainda em vida e...- “A-Aaaah” – Eu abri a boca e ele colocou a comida dentro... – OH MEU KAMI-SAMA QUE COISA BOA!! – Eu me maravilhava feito louca com a comida do Kotobuki-senpai e percebo que alguém entra na cozinha... Jinguji-san!-

Pov’s Momomya Off.

Pov’s Ren On.

– Eh? Neko-chan você ainda não tinha provado a comida do senpai? – Coloquei minha mão sobre a mesa e apoiei meu corpo ao lado da neko-chan-

– Não... Agora que provei eu quero maais TuT – Ela fazia uma adorável manha’- Nee Kotobuki-senpai me dê mais um por favoooor!!!!

– Momo-chan se eu der mais você não vai querer jantar! – Ele ria de leve enquanto via a manha da neko-chan- Hum OKAY! Mas só mais esse certo? – Ele pegou um pedaço da comida e levou em direção a ela-

– “Aaaah” – Momo-chan abriu a boca e mordeu a comida do senpai... Que... Que... Que coisa adorável... Fiquei distraído em meus pensamentos enquanto a olhava comer, só percebo um pouco depois que ela estava olhando para mim, acabei virando meu rosto para outra direção, para esconder o fato de que estava corando-

Eu saí da cozinha junto com ela, só tínhamos mais um tempinho até voltarmos à cozinha para jantar, eu iria ficar na sala de descanso, mas neko-chan resolveu ir para o jardim e eu a acompanhei.

– Wooah, o pôr-do-sol daqui é tão lindo! – Ela olhava maravilhada para o cenário, enquanto eu a observava tranquilamente- Onii-san! – Fui removido de meus pensamentos quando ela me chamou de... Onii-san?-

– Onii-san? Desde quando me chama assim? – Perguntei um pouco surpreso, e ela suspirou um pouco incomodada-

– Eu te chamei umas três vezes, você não me escutou então tentei apelar para "apelidos". – Ela deu de ombros com um sorriso fraco-

– Hum... Mas você fez bem, adorei o ‘”apelido” que me deu, poderia repetir? – Pisquei para a neko-chan, e ela ia ficando cada vez mais vermelha, até colocar sua mão em frente a sua boca como se não conseguisse falar-

– O-Onii-san. – ...Tão adorável essa voz manhosa *¬* -

– Okay, de novo! Apenas para poder terminar.

– Onii-san... – Ela estava vermelha como o cabelo do Otoya, eu acabei rindo com isso-

– Uhum isso foi bom, é melhor entrarmos não acha? Acredito que Rei-chan-senpai já está servindo o jantar, a neko-chan virá comigo? – Estendi minha mão para ela, e fomos de mãos dadas até a cozinha-

Quando chegamos lá, eu e Reiji não a deixávamos comer normalmente há há, como éramos mais altos, apenas precisávamos levantar o braço e ela não alcançaria a comida, neko-chan só poderia comer a janta se dissesse “Aaah” Ho ho ho, era divertido fazer isso, até que ela se apoiou na cadeira e com um fraco pulo conseguiu pegar sua comida. Esta tarde foi realmente agradável! Principalmente com a reação dos outros ao vê-la dizer "Aaah" várias vezes. Há há há.