Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 5
Sem sorrisos hoje?


Notas iniciais do capítulo

Oi oi.. e ai beleza? Cap novinho saindo aproveitem!



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Ches

Ás vezes me pego pensando em como as pessoas são oque são, por exemplo, agora estou pensando em como Lyh consegue ser tão estranha, sei que não posso falar muita coisa, mas céus, quem se anima para uma viajem dimensional para um mundo que poucas pessoas chegaram? Ainda mais hoje, oque ela quer? Que eu ignore que minha cabeça parece que vai explodir? Ou que eu não dormi porque estava com medo de sonhar com meu pai e acordar chorando como sempre? Sinceramente, hoje estou me sentindo novamente como uma criança de oito anos.

— Não acho que seja uma boa... – A duquesa comentou, fazendo Lyh diminuir o sorriso. — É perigoso demais.

— Mas se é o único jeito, oque podemos fazer? – Alli considerou a ideia retardada de Lyh e só não o soquei porque estou indisposto demais pra isso.

— Mesmo assim. - A duquesa resmungou, Robin escreveu em seu amado papel e entregou para Lyh.

“É arriscado mesmo, mas e uma chance que não podem deixar passar”, Ela leu e minha antipatia por ele só aumentou, carinha metido.

A duquesa não reclamou mais e ficou decidido que iriámos pelo portal que Robin abrirá. Sempre Robin, eu muito animado como estou me arrastei para o quarto, peguei um pequeno espelho para observar meu estado deprimente e me joguei na cama, Alli entrou distraído e empoleirou na janela:

— Você está bem? – Ele perguntou e eu respirei fundo.

— Melhor impossível meu jovem. – Respondi me sentando, baguncei meu próprio cabelo e sorri, mais falso que eu impossível, eu merecia um prémio, pena que hoje eu estou todo errado, meu sorriso não durou uns dois segundos. — Alli! Acha mesmo que isso vai dar certo?

— Não sei, mas você sabe que não estamos em situação de pensar duas vezes. – Ele se virou pra mim e me encarou, os olhos dele estavam azuis como o céu de uma manhã ensolarada, um segundo depois eles voltaram a cor habitual, um truque simples, mas inspirador. — Eu quero voltar a ser como antes, eu não suporto mais isso.

— Eu sei... - Eu suspirei cansado, olhei diretamente para o espelho em minhas mãos, e sem me esforçar muito vi meus olhos ficarem verdes, num tom claro e brilhante, logo o efeito passou e eles voltaram a ficar amarelos e felinos. — Eu também quero acabar com essa maldição, quero voltar a ser eu, quero ter minha vida de volta.

— Acha que Jadis está muito destruído?

— Destruído não, pelo menos não a capital.

— Quando isso acabar... – Ele começou com o ar sonhador. — Será que veremos a capital novamente?

— Vamos sim maninho, assim que tivermos nossa rainha de volta.

— Você de novo com esse assunto, nós nem sabemos que era a rainha. – Ele reclamou se sentando ao meu lado. — Quer dizer eu não sei.

— Eu me lembro do rosto dela SÓ isso, seu implicante.

— Não estou implicando. – Ele virou a cara. — Não estou implicando, só que me incomoda eu não me lembrar de muita coisa, eu sou só um ano mais novo, porque não me lembro dela?

— Você sabe Alli, minha memória capta todo tipo de coisa estranha, você se lembra do importante, eu me lembro dos detalhes inúteis, a rainha de Jadis partiu tempos atrás, antes mesmo da guerra e ai ficamos só com nosso rei.

— Acho que me lembro do rei.

— Porque ele estava em destaque na época, não falavam tanto da rainha, eles falavam mais do rei, você se lembra dele porque ele era o cara mais importante e eu estranho como era prestava atenção na rainha. – Conclui e ele riu. — Agora vamos falar de algo sério.

— Quem é você e oque fez com meu irmão? – Ele tentou parecer surpreso e eu dei um tapa em sua cabeça. — Ai! Erick você é mal.

— Cala a boca e me ouve. – Eu me levantei e ele me encarou confuso. — Oque estava pensando, vou deixar todos fugirem e morrer na embaixada?

— Não foi isso... – Ele resmungou.

— Então oque foi... Alli eu te vejo como um irmão mais novo, você sabe disso, eu prometi que te protegeria, se você morresse lá eu nunca me perdoaria.

— Eu – Ele começou a falar, mas alguém bateu na porta nesse momento.

— Entre. – Gritei e a duquesa entrou rapidamente, ‘lá vem’, pensei e tive a impressão de que Alli pensou o mesmo. — Olha antes que você comece a morrer de preocupação saiba que estamos seguros da nossa deci- Antes que eu pudesse terminar de falar ela me abraçou, meu coração pareceu se aquecer por um instante.

— Eu sei que estão seguros do que querem afinal vocês não são mais crianças né. – Ela disse e me senti culpado, droga ela sempre faz isso.

— Não fala assim. – Alli resmungou, ela se sentou ao lado dele e o abraçou. — Mamãe. – Ele sempre a chama assim quando só estamos nós, entendam, Alli nunca teve uma mãe de verdade, já que Maira, bem, despensa comentários, e quando nós fomos morar com a duquesa ela demorou a conquista-lo, mas quando conseguiu foi pra valer, o pior é que na maioria das vezes eu acabava a chamando de mãe também.

— Vocês querem mesmo fazer isso? – Ela perguntou me lançando um olhar apelativo.

— Eu odiei essa ideia, mas não podemos deixar a oportunidade passar. – disse querendo me matar por concordar com isso.

— Ótimo então, mas acho bom que voltem inteirinhos. – Ela se levantou puxando Alli junto. — E pela milésima vez, cuidado com essas armas.

— Mãe a gente usa armas desde sempre, para de implicar. – Alli argumentou e concordei prontamente.

— Eu sei Allis. – Ela era a única que o chamava assim, mas era só entre nós, já que antes de nos rebelarmos qualquer relação de proximidade que deixássemos transparecer acabaria com tudo de bom que conseguimos ter nesse mundo, uma família, mesmo que de mentira, conseguimos criar laços indestrutíveis. — Mas um pouco de cuidado não mata... Só estou dizendo que não quero que morram.

— Já entendemos. – Resmunguei e ela riu.

— Também amo vocês. – Ela deu um beijo na testa de Alli e um na minha e começou a andar na direção da saída. — Não demorem quanto antes forem mais rápido voltam.

— Céus quanto drama. – Alli reclamou voltando a empoleirar na janela.

— Nada fora do comum maninho.

#####

— Que foi? Oque quer falar de tão importante? Estou ocupada sabia. – Sinara disparou quando chegou, a poucos minutos atrás disse eu tinha um assunto importante a tratar com ela e pedi que fosse me encontrar no quintal. — Vamos logo fala meu filho é pra hoje.

— Ai Sinara oque deu em você? Calma que pressa é essa? Céus você esta parecendo a peste do meu primo. – Reclamei e ela ficou emburrada. — Eu quero mesmo falar com você... Mas se continuar com essa atitude impaciente não vai dá.

— Ótimo! – Ela se virou e começou a ir em bora, mas antes que ela pudesse realmente ir eu a segurei pelo braço.

— Espera! Céus oque há de errado com vocês garotas? – Perguntei e ela pareceu ficar mais irritada.

— Quer que eu fique ou não? – Ela retrucou.

— Já entendi o recado, eu sou um idiota e tenho que calar a boca, mas não vou calar porque eu realmente quero falar com você.

— E oque estamos fazendo aqui? Dançando? Anda fala logo e para de enrolar.

— Porque esta agindo assim?

— Só estou devolvendo o favor seu lerdo. – Eu demorei, eu juro que demorei pra entender do que ela estava falando.

— Ah! – Exclamei quando captei a mensagem.

— Lerdo! – Ela resmungou e eu me senti o maior idiota do universo.

— Está chateada pela nossa ultima conversa.

—Não, não to... Esta tudo bem. – Ela disse certamente na esperança de acabar com o assunto, mas é claro que falhou, eu a encarei em duvida e ela suspirou virando a cara.

—Me escuta. – Pedi.

—Estou escutando!

—Então olha pra mim. – Ela olhou com tanta raiva que acho que se eu pudesse me incinerar com os olhos eu estaria frito. —Sinara me desculpe, eu sei que não deveria ter me irritado, mas eu fiquei preocupado.

— preocupado com oque? Não confia em mim por acaso?

—Confio é claro... Mas não quero que você se machuque... Você quer fazer algo proibido... Eu me lembro de como sua mãe sofria por não poder—

—Ah! Eu já entendi! Obrigada por sua preocupação, mas acho que nossa conversa acaba aqui.– Ela me interrompeu e ia se distanciar quando eu a abracei, dessa vez ela não retribuiu.

—Por favor me perdoa! – Eu implorei enquanto a abraçava. —Eu só... Eu juro que eu só queria... Eu só estou preocupado, não quero que se machuque. ME PERDOA

—Ches... – Ela disse com raiva.

—Não me chame assim por favor. – Pedi com sinceridade.

—Porque não se esse também é seu nome? - Ela questionou e eu senti meu coração parar de bater por um segundo, a voz de Carime ecoou na minha mente, a anos atrás, ela me fez a mesma pergunta.

—Não diga isso por favor. – Eu estava quase implorando.

—E porque não? – Ela perguntou e eu me afastei um pouco.

—Porque você tem que ser diferente. – Respondi com a cabeça baixa.

—Diferente? — Ela me encarou em duvida, de relance vi que seus olhos tentando encontrar os meus.

—Dela! – Disparei e logo me arrependi, ela respirou fundo.

—E porque?

Eu olhei nos olhos dela e sorri —Você é melhor que ela.

Ela correu até mim e me abraçou eu a encarei confuso:

—Que droga Erick, é claro que eu te perdoo.

— Serio?

— Sim. – Ela se afastou sorrindo. — Mas não abusa.

— Pode crer que eu vou andar na linha. – Anunciei e ela riu. — Estou falando sério.

— Ai que seja... Agora temos um viajem dimensional par fazer, eles devem estar se preparando.

— Ah! O Super. Robin deve estar mesmo se preparando, até porque ele é desses. – Resmunguei e fui ignorado.

####

Horas depois lá estávamos nós, na frente de um portal maluco que o super. Robin abriu.

— Então... – Alice começou e Lyh sorriu.

— Não é incrível? E ai quem vai primeiro? – Ela sendo feliz me dá medo.

— Tudo bem... – Me pronunciei. — Pode ser eu. – respirei fundo e dei um passo a frente.


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Notas finais do capítulo

Alice: Oi hoje a Karol ta um pouco desanimada e-
Alli: E ta usando a gente de escravo pra falar no lugar dela.
Alice: Ei!
Ches: Ela ta com raiva da vida hj e me ameaçou de não me dar mais chocolate se eu não viesse.
Alli: E ela não quis mi da pipoca.
Alice/Mundo: pipoca?
Alli: ~Olhinhos brilhando~ Sim I love pipoca.
Jas: Pipoca é bom estoura tipo bomba... PAI POSSO FAZE UMA BOMBA?
Ás: OQUE?
Jas: Mas pai vc sabe faze bomba e a mamãe disse que ia jogar uma bomba em mim um dia então ela também sabe.. pq eu não posso faze?
Maira: Ia não.. eu vou... Peste.
As: ~Sem palavras~ *pensamento: (on) Meu filho é um psicopata em potencial (off) *
Alice: Voltando ao assunto
Let: pilpoca eu quelo pilpoca..
Ches: Aprende a falar primeiro e ai vamos ve se ganha pipoca.
Eu: AHHHHHHHHH CALEM A BOCA
Let: E a pilpoca?
Jas: E a bomba?
Eu: ~Encara
Let: ~Encara
Jas: ~Encara
Eu: ahhhhhhhhhhh ~Agarra/aperta~ Vou roubar vcs pra mim ~Puxa o alli junto~
Alli: Me larga sua louca
Eu: não fofo foofo fofo
Ches: Acho que vcs ja entendenderam que ela não esta normal hoje né...
Alice: Acho bom a gente ir



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