Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 37
Sincero


Notas iniciais do capítulo

Oeeee kkk Primeiro, eu pretendia postar esse cap umas horas mais cedo, mas desde ontem que estava sem net, ai ficava dificil, ainda estou me renortenado aki... Mas o importante é que o cap está GIGANTE!
Sobre esse cap, bem, ele é... Slá cara, eu to querendo contar esse segredo desde o inicio, mas não podia pq.. AH, nas notas finais eu explico.. E sim, tem barraco... E romancezinho cute,...kkk Ok leiam logo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555563/chapter/37

White

Alice estava sentada ao meu lado e ouvia atentamente as palavras de Johan, talvez até mais atenta que eu, minha maldita dor de cabeça havia voltado, ainda estava fraca, mas incomodava o bastante para não me deixar ouvir muito.

Só entendi algo sobre uma espada, que o Johan era guardião. Ou coisa assim.

Levantei com a desculpa de ir beber uma água e me escondi em baixo do balcão vazio, aliás, estávamos em uma espécie de hotel/pensão.

Ouvi passos se aproximarem, mas não me importei, estava mais preocupado em tentar respirar.

— Alli. – Meu pai me chamou, eu sorri, sabia que ele havia notado. — Está bem?

— Não. – Sussurrei e ele se sentou ao meu lado. — Minha cabeça, desde que voltei... Dói. – Consegui dizer, ele me puxou para mais perto e eu deitei a cabeça no ombro dele.

— Tudo bem, vai passar, vou conseguir um remédio, já sentiu essas dores antes?

— Sim, antes e durante a luta com Max, algumas vezes quando eu era menor, não sei acho que é isso.

Ele se levantou, me puxando junto. — Eu posso esperar aqui. – Resmunguei.

— Não vou te deixar aqui, você vai para o quarto e vai esperar lá, bem quietinho que eu vou cuidar de você. – O tom sério dele tornavam suas palavras verídicas. Mas eu não queria ir para o quarto, não queria que as pessoas me olhassem com pena e nem que cuidasse de mim, eu sempre me virei sozinho, nem quando Loke insistia em me ajudar eu aceitava de cara, eu me desacostumei com a ideia de ter alguém cuidando de mim, não sei mais o que é isso desde que comecei a morar sozinho.

— Não precisa se incomodar. – Disse da forma mais desprendida possível e ele parou para me encarar.

— Incomodar? Alli, eu sou seu pai e te amo, não sou fútil e imbecil que nem sua mãe, por isso que vou cuidar de você como não pude fazer por quase oito anos.

Baixei os olhos e comecei a fitar o chão.

— Desculpa. – Murmurei e meu pai sorriu, voltando a andar, eu apenas o segui até o quarto, onde ele me obrigou a ficar deitado e saiu atrás do remédio.

Eu fiquei olhando para o teto por um bom tempo, minha cabeça doendo cada vez mais forte e como se não bastasse essas dores sempre vinham carregadas de lembranças, de motivos para tudo, e isso era o pior, cheguei ao extremo de pegar o travesseiro e bater em minha cabeça, não era tão eficiente quanto a faca, então não me ajudou em nada, olhei para o lado, um copo de vidro estava vazio e jogado na cabeceira da cama, se ele caísse e se quebrasse, talvez os cacos...

Esticando bem a mão consegui alcançar o copo e o derrubar, o barulho foi irritante, mas não tão alto, e isso era bom.

Encarei aqueles cacos...

Estavam como eu, destruídos, mas ainda tinham o poder para cortar.

Minha cabeça começou a doer mais. Meu pai estava perdendo o tempo em busca de algum remédio imbecil e eu só estava atrasando a vida de todos.

Para variar...

Continuei olhando para os cacos...

Fui interrompido pela duquesa e Erick, que entraram no quarto animados, Alice não veio com eles, por que não veio?

Ela estava estranha, por mais que tudo esteja fluindo bem entre nós, ela ainda parecia muito inquieta perto de mim, desde antes de sermos atacados naquela ilha, desde a carta de Ás, era evidente que ela estava tentando pensar em outras coisas, mas ainda assim não me convencia.

— Docinho de novo sua cabeça? – A duquesa se sentou a minha frente e eu apenas a encarei por um segundo e desviei os olhos para os cacos, ela não pereceu notar então comecei a revezar entre ela e os cacos. — Se ao menos tivéssemos tratado isso desde o começo, mas é claro que não deixaram. – Ela resmungou e Erick sorriu tristemente, notei que seus olhos seguiam os meus, ele sim havia notado.

— Mãe, está tudo bem. – Tentei acalmá-la, mesmo sabendo que seria um tanto inútil.

Ela me encarou e resmungou alguma coisa sobre como crianças crescidas são chatas e saiu atrás do meu pai. Erick permaneceu me encarando.

— Onde está Alice? – Perguntei e ele deu de ombros, suspirei. — Não é o que está pensando.

— Então o que é? O copo se jogou no chão e você se sentiu tão culpado que resolveu se cortar com ele? – Abri a boca para retrucar, mas desisti, ele não estava sorrindo, não havia ironia em suas palavras, ele estava irritado e muito, e quando ele fica irritado, fica assustador. O olhos dele ficaram mais intensos e intimidadores.

— Me perdoa, estou tentando. Por favor. – Pedi me afastando um pouco. — Está me assustando. - Ele pareceu se acalmar, eu sabia que ele odiava provocar medo nas pessoas, por isso sabia que estava realmente irritado. — Eu não fiz nada, eu só pensei e... Ai. – Coloquei a mão na cabeça, numa tentativa inútil de parar a maldita dor, prendi a respiração e senti Erick me ajudar a deitar de novo.

A porta se abriu e meu pai voltou com um frasco na mão, o conteúdo era um líquido verde claro, com cheiro de hortelã e algo mais que eu não conhecia.

— Aqui está. – ele anunciou. — Beba um gole e pronto, é importado de Neal, por isso é eficaz.

E assim ele me fez beber aquele troço.

Sobre o gosto? Aturável, era o gosto de uma mistura de hortelã com mel e outra coisa, ainda mais doce, só não sei o que era, nunca pensei que fosse tomar algo assim.

Mas uma sensação de frescor e paz cresceu em mim de modo instantâneo e a dor desapareceu.

— Uau. – Consegui dizer, e meu pai sorriu.

— Eficaz. – Erick murmurou sorrindo levemente.

Na porta, encostada com um sorriso meigo no rosto, estava Alice, finalmente havia aparecido, mas algo em seu sorriso revelava algo que somente eu podia ver, bem, talvez Erick também pudesse, mas receio que só quando se tem que ser gentil com alguém todos os dias sabe o que é ser naturalmente falso, e era assim o sorriso dela, naturalmente falso.

Desde que ela teve tempo para pensar e pôr o cérebro em ordem a coisa ficou meio tensa, mas ao mesmo tempo tudo estava bem.

Ela entrou devagar e sorrindo. Meu pai se levantou e saiu, alegando estar do lado de fora conversando com Johan e arrastando Erick junto.

— Olá. – Ela começou e se sentou ao me lado, passei a mão pelo ombro dela e a puxei para mais perto. — Finalmente sós não é mesmo?

— Pois é... Isso é bom?

Ela sorriu.

— Sim e por que não seria?

— Talvez, você esteja estranha comigo. – Admiti e ela permaneceu em silencio, apenas olhando para frente, sabia, ela realmente quer dizer algo.

— Eu deveria... Te odiar, mas não posso.

Engoli seco.

Encarei o rosto pacifico dela, completamente surpreso, mas não confuso.

Maldito Ás.

Então foi isso que ele disse naquela carta.

— Bem... – Ela recomeçou. — Você já entendeu, não é?

— Sim. – Respondi seco e temeroso.

— Sabe, se eu te amo? Eu realmente te amo. Por isso não posso te odiar.

— Mas no fundo me odeia?

Ela se levantou e eu fiz o mesmo.

— No fundo me odeia? Alice?

Ela me encarou, seus olhos cheios de lágrimas, aquilo me matava, mas o que eu podia fazer se eu era o motivo de tudo isso.

— A quem você é leal, Allister?

Senti meus olhos lacrimejarem, tudo o que eu não queria...

— A você, a duquesa, a Jadis, a essa causa e ao bem daqueles que amo. Por isso...

— Por isso? A quem você era leal antes. A mim ou ao bem daqueles que ama?

Fiquei em silencio.

—Alli, eu só quero ouvir de você... – Ela soluçava. — Um simples não.

— Me perdoa. – Me aproximei, mas ela me impediu.

— ME DIZ QUE É MENTIRA.

— Não posso. Por que... É verdade. – Notei que eu também havia começado a chorar.

— O que houve? O QUE TE IMPEDIU DE ME MATAR?

Olhei nos olhos dela e respondi calmamente. — Eu me apaixonei.

A porta se abriu de vez e Erick entrou, ele estava pasme, certamente havia ouvido o grito de Alice.

— Como é? – Perguntou, se aproximando rapidamente, Alice não disse mais nada, ele me puxou, seus olhos estavam sem brilho. — Como é? Explica isso, ou eu farei você falar por mal.

— Eu aceitei a missão de matar Alice, mas não completei. – Respondi, receoso e Erick permanecia estático. — Eu enganei Alice e disse que a protegeria, mas na verdade deixei que Ás levasse a outra Alice. Eu não sei por que a mãe dela morreu isso não estava no plano.

Erick fechou os olhos e ergueu a mão. — Nunca mais... Faça... Isso. – Ele disse e acertou um tapa forte em meu rosto, eu voltei a chorar, todo esse tempo, tentei esconder esse segredo de mim mesmo, agora vejo que esse foi meu maior erro, a culpa que tanto guardei veio a tona em um segundo.

Ouvi Alice gritar, pedindo para que ele se acalmasse. Em vão;

— Nunca mais... Nunca mais, pense em aceitar um serviço assim, nunca mais. – Ele me puxou pela gola da blusa e me empurrou. — Seu pirralho, O QUE FOI QUE EU DISSE? O QUE FOI?

— EU SEI QUE NÃO APROVA, MAS EU NÃO TIVE ESCOLHA. Foi...

— Não invente desculpas. – Ele me segurou novamente, ainda com raiva. — já disse para não se igualar a mim.

— Mas o que é isso? – Johan apareceu e correu até nós, meu pai veio logo atrás. — Erick solta ele agora!

Erick começou a chorar. — Eu lutei tanto para te proteger. Por que aceitou esse trabalho? - Johan o puxou para longe de mim.

— Eu não fiz por mim, foi pela minha irmã. – Meu pai se aproximou e me segurou com cautela, me abraçando com paciência, eu encarei meu primo. — Mary Anne a manipulou, ela iria matar o Jas.

Erick pareceu perder o chão novamente, mas não só ele, meu pai estremeceu e se ajoelhou ao meu lado.

— O que está dizendo? – Ele perguntou, contendo o choque e eu o encarei.

— Ás ia chamar o Erick para ajuda-lo, mas eu não queria que ele tivesse que matar de novo. Não se eu pudesse impedir. Ele estava falando com Mary Anne e Carime quando eu cheguei, eu me ofereci e ele permitiu, Mary disse, que se Ás falhasse ela mesmo mandaria Carime matar o filho dele, matar o Jas, naquela época eu não o conhecia, mas eu não ia permitir isso, Ás poderia parecer apático, mas eu vi o pavor em seus olhos quando a vida de Jas foi ameaçada, por isso eu... Não sei, senti que deveria ajudar.

— Então resolveu ajudar ele a me matar? – Alice interferiu, não pude olhar nos olhos dela novamente.

— Sim.

— Deixou que ele levasse minha avó?

— Sim.

— E quanto ao meu pai? E a minha mãe?

— Eles não estavam no plano.

— Olhe para mim. – Alice pediu, mas eu não consegui, e ela saiu correndo do quarto.

Era o fim?

Não, não podia ser.

Desvencilhei-me dos braços do meu pai com facilidade, e corri atrás de Alice.

Eu sei que sou frio.

Insensível.

Arrogante e distante.

Também posso ser cruel e fraco.

Mas isso são coisas momentâneas, de que adianta o orgulho se não posso ser feliz com ele?

Uma coisa, apenas uma, era certa.

Meu amor por Alice.

Ela desceu as escadas correndo e eu fui atrás, ela saiu do hotel e correu até um riozinho bem perto, enquanto chorava vendo próprio reflexo, seus pés deslizaram e ela escorregou para dentro da água, acelerei o passo e parei na borda, ela me encarou e eu estendi a mão.

— Você é um estúpido, é um louco.

— Sim, completamente louco por você, isso é verdade, não duvide disso porque eu morreria por você.

Ela segurou minha mão e eu a ajudei a subir, quando estávamos frente a frente senti meu coração acelerar e meu rosto enrubescer, dessa vez eu olhei nos olhos dela.

— Me perdoa, por tudo. Eu mudei por você, eu acredito no amor, eu sei que sou um imbecil, mas sou um imbecil que te ama.

— Acha que uma pessoa em sã consciência teria dito que te ama depois de ler aquela carta? Estou feliz que tenha desistido de me matar.

— Qualquer um com um pouco de inteligência perceberia o quão valiosa você é. Claro que há casos de burrice extrema, mas eu não sou o Hector e não vou te trair nunca. Me perdoa mesmo. - Ela conseguiu sorrir. — Você é minha princesa, minha linda mimadinha, não posso viver sem você.

— Seu bobo. Eu passei tempo suficiente com você para saber que seu passado não te define, você é o agora, eu aprendi a ser o agora. E aprendi a te amar.

As palavras dela me emocionaram e eu me senti um idiota por estar chorando, mas um idiota no bom sentido, no sentido de idiota apaixonado que acabou de ser perdoado, isso é bom sentido não é?

Aproximei-me para abraça-la enquanto ainda chorava.

— Vou trazer sua família de volta, nem que seja a ultima coisa que eu faça. – Prometi sorrindo, passei o braço pelo ombro dela e começamos a caminhar juntos de volta para o hotel/pousada. — Agora tenho que me desculpar com meu primo.

— Acho bom. Ele ficou muito magoado.

— Ele sempre quis evitar que eu me tornasse um assassino, mas ele esquecia de si mesmo para me proteger, eu não gostava do que ele estava se tornando. – Admiti e ela suspirou.

— Da mesma forma que ele não gostava do que você estava se tornando. Vocês são irmãos agora, por que criaram um laço indestrutível, e me refiro a vocês três, sua irmã sentia o mesmo por vocês eu tenho certeza.

— Não sei, ela era distante de mim, isso me magoava. -Nós nos aproximamos do hotel e antes de entrar eu parei. —Eu só quero... Minha família de volta.

— Você já tem, só precisa ser sincero com eles. – Ela se aproximou e beijou meu rosto. — Diga o que sente, deu certo comigo não é mesmo?

— Sim. Princesinha.

— Para de me chamar assim, não importa quantas vezes repitam aquilo eu não me vejo como uma princesa. – Ela reclamou, virando de costas para mim, eu a abracei por trás e sorri.

— Princesinha.

— Fofo.

— Golpe baixo. – Reclamei e ela riu. — Ainda terei minha vingança.

— Boa sorte e... – Ela olhou para a porta— Vá lá, se entenda com eles de uma vez.

— Vem comigo?

— Não posso, eles são a sua família, não a minha. Vai logo.

— Você é má. – Sorri e a abracei mais forte, ela riu, segurei a cintura dela e a puxei para mais perto.

— Sou mesmo. – Ela respondeu com um tom provocativo e eu sorri, decidindo entrar no jogo.

— Você é minha garota má. – Sussurrei e a beijei. O beijo dela me dava coragem, por isso eu precisava dele todo instante. Ela se afastou sorrindo e apontou com a cabeça para o hotel, eu a abracei bem forte uma ultima vez, desde quando me tornei tão carinhoso assim? Acho que sempre fui. — Tudo bem, eu vou mais eu volto. – Sorri e sai andando para o quarto, encontrei a duquesa sentada no começo da escada e a abracei. — Você é a melhor mãe do mundo, e olha que eu posso dizer isso. – Comentei e ela riu, seus olhos se encheram de lágrimas.

— Obrigada docinho, por que não disse a eles que eu menti sobre ter mandado você proteger Alice? – Dei de ombros, no dia que voltei para a casa dela acabei contando sobre essa missão e sobre como não consegui cumpri-la e como se não bastasse ter que guardar meu maior segredo ela ainda mentiu para me proteger e ainda me consolou depois que eu li a carta de Carime. Tudo isso sem reclamar.

— Não vou te envolver mais nisso, você já fez muito por mim.

— O que eu não faço por vocês em? – Ela brincou e riu. — Explica para eles o que aconteceu, seja sincero, eu tenho certeza que Erick vai entender, afinal você é o maninho dele não é?

— Acho que sim. - Admiti, ela era a segunda pessoa a me mandar ser sincero, acho que a coisa estava feia comigo. — Vou ir. – Ela sorriu e eu voltei a subir as escadas, andando na direção do quarto.

Entrei devagar e encontrei Erick sentado na cama, ele olhava para baixo e Johan estava ao seu lado, acariciando seus cabelos e perguntando se ele estava bem. Meu pai estava na janela, olhando para o céu. Quando percebeu minha entrada, ele veio correndo me abraçar e me puxou para perto de Johan e Erick.

Os dois me encararam e eu respirei fundo.

— Desculpa Erick, eu não queria te chatear, por isso não contei nada.

— Você pretendia mesmo seguir aquele plano? – Johan perguntou.

— Mais ou menos. – Admiti. —Eu fui uma vez e apenas observei ao redor e quando eu vi Alice, não sei eu... Não quis mata-la, quando voltei, encontrei a rainha e briguei com ela, de novo. Disse que facilitaria a entrada de Ás e que faria Alice se perder na floresta, ela não gostou e disse que se eu não a matasse na primeira vez que a visse alguém mais morreria, nesse caso a mãe de Alice morreu, e a rainha deixou um recado que claramente mostrava o quanto estava furiosa, quando encontramos Ás, eu deixei que ele levasse a avó dela para que não piorasse a situação, e quando ele me deixou fugir eu percebi que a rainha havia me dado uma nova chance de mata-la, mas eu a mandei ao nosso mundo e quanto mais eu convivia com Alice, menos vontade eu tinha de cumprir a missão, por isso comecei a proteger ela de verdade. – Esclareci e recebi o silêncio em troca.

— Se fosse eu... – Erick começou. — Teria matado ela no primeiro instante. – Ele me encarou. — Obrigado por ir em meu lugar.

Eu sorri e meu pai me abraçou. — Bem, eu devo dizer que não estou nada feliz por ouvir isso.

Erick olhou para Johan, tentando buscar algum sinal de repreensão, mas o que encontrou foi um sorriso acolhedor. — Eu também não, mas... Não podemos mudar o passado não é mesmo?

Lembrei do que Alice disse, e sorri, era mesmo bom ser sincero.

— Eu amo vocês. – Admiti e os três me encararam surpresos. Erick sorriu.

— É a primeira coisa sentimental que ouço você falar em anos. – Ele brincou e eu sorri. — Pode repetir?

— Amo vocês, quero voltar a ter uma família. – Ouvi meu pai chorar e Johan riu, se levantando e abraçando o irmão.

— Will, sempre sentimental.

— Cala a boca você é pior que eu vê se não ia chorar depois de ouvir isso? -Erick e eu rimos.

— Nossos pais são piores que nós. – Ele riu.

— Por isso somos da mesma família.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, agr explicando o porquê de eu não ter tocado nesse assunto antes, simples, isso abalaria as relações do Alli e da Alice, por que até alguns caps atrás eles nem sequer haviam decidido se se amavam ou não, e bem, depois dessa revelação, só amando mtto para perdoar...
ah e eu ainda aproveitei essa treta para mostrar um pouco de como Alli é com ideias como familia, amor e sinceridade. Enfim é isso... Amo vcs, comentem o que acharam



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unattainable reality ~ sendo reescrita~" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.