Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 17
Uma coisa de cada vez


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, HÁ! esse foi mais rápido né!?! kkkk Aproveitem!



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Sinara

Eu estava sentada no gramado, esperando os outros voltarem, por algum motivo eu tinha dormido por ali mesmo, e ainda tive um pesadelo terrível com Erick, que parecia tão real que me deixou arrepiada, eu me levantei e comecei a andar de um lado para o outro, volta e meia encarava o enorme portão de azul a minha frente, então uma forte luz quase me cegou e dela se abriu uma porta e um vulto loiro passou por ele, eu sorri, mas meu sorriso desapareceu.

— ERICK! – Gritei quando o vi, ele me encarou surpreso e tentou correr até mim, mas perdeu a força e caiu de joelhos, eu corri até ele e me ajoelhei a sua frente, ele estava tremendo, todo molhado, cheio de arranhões, os olhos um pouco vermelhos, eu toquei em seu rosto e instantaneamente ele começou a chorar, eu o abracei, tentando processar a ideia de o ver assim tão fragilizado — Ó Céus... O que houve?

— água... Ti... Tinha muita á... Água e... E estava escuro... – Ele tentou falar, mas parecia praticamente impossível concluir o raciocínio, ele começou a chorar mais, o que fez meu coração se quebrar em mil pedaços.

— Tudo bem... Eu estou aqui. – Sussurrei com calma, mas as lembranças do meu pesadelo começaram a me atormentar, aquilo não podia ser real.

— É... Você esta. – Ele mais parecia estar tentando convencer a si mesmo do que estava vendo do que concordando comigo. — Como prometeu. – Ele concluiu me fazendo gelar, meu pesadelo, no meu pesadelo eu disse... Disse que estaria o esperando, ele estava se afogando, estava apavorado, eu tentei puxa-lo para cima, mas não deu certo, então eu disse isso para acalma-lo, mas isso... Ó céus, não pode ser real.

— Vai ficar tudo bem. – Tentei tranquiliza-lo e ele me olhou nos olhos, oque fez meu coração acelerar.

— Mas... – Ele encostou a cabeça no meu ombro e segurou minha mão. — Eu to... Com medo.

— Ei! Eu também estou com medo, estou apavorada, mas estamos juntos não é? É isso que importa não é? – Ele me encarou e depois de um me observar por um tempo abriu um pequeno sorriso.

— Você é incrível. – Ele sussurrou com lágrimas nos olhos e voltou a me abraçar.

Então outra luz surgiu e daquela porta mais uma pessoa saiu.

— Alice! – Gritei quando a vi chegar, ela me encarou e seus olhos encheram de lágrimas, que ela logo se forçou a controlar.

— Oi... Ah, Ches! Oque houve com ele? – Ela correu até nós com um pouco de dificuldade e se ajoelhou ao nosso lado.

— Eu não sei... Ele chegou assim. – Falei colocando a mão na testa dele, que estava mais quente do que deveria. — Acho que ele está com febre.

—Oque aconteceu? – Alice tentou uma comunicação direta.

— Água... Muita...

— Oh não! Temos que achar Loren e sair o mais rápido possível senão ele vai ter uma crise. – Comentei apavorada quando notei que ele estava começando a tremer e a respirar com dificuldade e Alice pareceu concordar, mas não se apavorou.

— Alli? Ca... Cadê? – Erick tentou perguntar e eu me toquei que ele não tinha chegado até agora.

— É... Eu... – Alice começou a falar, mas as lágrimas a atrapalharam, ela as secou rapidamente. — Depois, agora temos que cuidar de você, vamos logo.

— Certo, mas... – Não sabia o porquê, mas não tinha muita confiança nessa Loren, Alice me encarou e seus olhos estavam incrivelmente neutros, ela estava séria e parecia determinada.

— Temos que ir, vem eu ajudo a leva-lo, só temos que chegar lá o quanto antes. – Ela disse e me ajudou a levantar e apoiar Erick, que estava meio consciente e meio inconsciente.

— Mas... E o Alli? – Perguntei, oque fez Erick levantar a cabeça por um segundo e encará-la, Alice apenas continuou olhando para frente e respondeu secamente:

— Depois.

— Tudo bem. – Concordei com um suspiro e nos seguimos em frente, o portão se abriu sozinho quando encostei um dedo, mas preferi não questionar.

O caminho do portão até a casa era um pouco mais longo do que deveria, pelo menos na minha opinião, Alice não reclamou, Erick volta e meia falava nada com nada.

— Pássaros coloridos. – Ele murmurou e eu quase o soquei, será que não podia calar a boca nem um pouco? Estava me desconcentrando.

Quando chegamos no fim, a mansão azul conseguia chamar mais atenção que as arvores coloridas que gritavam do nada, sim, elas gritavam.

— Ora. Temos visitantes? – Uma voz soou atrás de nós, eu me virei no mesmo instante e quase cai para trás quando vi o menino, ele devia ter uns doze anos, tinha cabelo preto e olhos... Lilás? Ele também possuía um sorriso torto e se vestia engraçado, uma calça e uma blusa ambas pretas acompanhadas de uma jaqueta também preta, mas com algumas listras roxas nas bordas. — Eu me pergunto quem são?

— Ah! É... – Comecei, mas ainda estava assimilando a visão daquele ser, que estilo é esse? Se bem que Erick não era lá muito normal para se vestir, a começar pelas unhas pintadas de preto. — Eu é.... Nós...

— Queremos ver Loren. – Alice respondeu olhando nos olhos do menino — De preferencia... Agora.

— Ora, isso soou um tanto redundante. – Dessa vez uma voz tranquila interveio, eu segui o som e o encontrei na nossa frente, outro menino, muito semelhante ao que apareceu primeiro, a única diferença é que esse tinha olhos azuis e em sua roupa as listras também eram azuis.

— Quem são vocês? – Perguntei com raiva, já tinha tido problemas demais.

— Ele perguntou isso antes. – Resmungou o de olhos azuis.

— É eu perguntei. – Confirmou o de olhos lilás.

— Minha cabeça... Doe. – Erick murmurou aflito e os meninos focaram nele.

— Céus ele esta morrendo. – Disse o de olhos azuis.

— Sim e vai piorar se vocês não nos levarem agora. – Alice conseguia estar com mais raiva que eu. — Seja lá quem forem entendam que não temos tempo.

— Não precisa se irritar. – Disse o de olhos lilás, enquanto se aproximava do outro. — Ele é sensível, se magoa fácil.

— Bem não sei se notaram a situação não é das melhores para se acalmar. – Retruquei.

— Tudo bem. – Disse o sensível, o outro o encarou pasme.

— Tudo bem?

— Ele vai morrer.

— Sim... Digo não. – O menino de olhos azuis ameaçou começar a chorar e o outro o abraçou. — Não, eu disse não. – Ele nos encarou com raiva. — Olhem oque fizeram.

— Ah! Olha não realmente estamos com pressa. –Alice tomou frente. — E sim. – Ela se voltou ao menino de olhos azuis. — Ele vai morrer, por favor, ajudem.

— Tudo bem. – Dessa vez quem disse foi o de olhos lilás.

— Tudo bem? – O de olhos azuis questionou.

— Ele esta morrendo.

— Sim... Mas.

O de olhos Lilás se virou para nós e sorriu.

— Será uma honra. Eu sou Tweedledum e esse é meu irmão Tweedledee e vamos leva-las a nossa lady Loren.


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Notas finais do capítulo

Oshe dps de tanta espera esses dois fofos apareceram, nem da para acreditar não é? kkkkk Bjuss
E feliz natal! :)



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