Obsessão II escrita por Giii_Poynter


Capítulo 11
Capítulo 11




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Oliver PDV

Após colocá-la numa cadeira de rodas, eu fui correndo para a recepção e disse em francês:
- Por favor, me ajudem! A minha mulher está tendo um filho!
A recepcionista me deu um papel para eu assinar, enquanto uma enfermeira ia fazer perguntas para Claire. Depois ela veio até mim e disse, quase se desesperando também:
- A sua mulher já está em trabalho de parto! Temos que levá-la para o centro cirúrgico imediatamente! Pelos meus cálculos a coluna dela já está bem dilatada. Vamos ter que fazer parto normal, pois o bebê vai nascer a qualquer momento. O senhor assine estes papéis e depois pode se dirigir ao centro cirúrgico para acompanhar o parto.
Ela foi até Claire e a empurrou para uma sala no fundo do corredor. Devia ser o tal centro cirúrgico. Eu ouvia os gritos de Claire e a agonia em meu peito era maior do que qualquer sentimento.
Eu tentei me concentrar em assinar os papéis, mas minhas mãos tremiam demais.
Depois de assinar tudo, eu corri para botar a roupa hospitalar e fui para o centro cirúrgico.
Lá, Claire estava deitada em uma cama preparada para cirurgias e ainda gritava de dor. Eu não agüentei ficar mais de 5 minutos ali, pois não queria ver Claire sofrer.
Eu me sentei em um banco no corredor e liguei para todos da minha família e da família de Claire. A mãe de Claire ficou muito nervosa, mas o pai ficou feliz.
Depois ouvi passos e uma enfermeira veio me perguntar:
- Está aqui fora porque não agüenta ver sangue?
- Não senhora. É porque eu não agüento ver a minha mulher sofrer. – Eu disse, ela me deu um sorriso e foi embora.
Depois de quase 1 hora esperando, ouvi um leve choro de uma criança. Eu dei um enorme sorriso e corri para a sala de cirurgia.
Quando cheguei lá, Claire estava com um sorriso enorme e quase chorando. Não imaginava que ela ficaria tão emocionada assim, pois havia reclamado desse bebê por séculos. Acho que a chegada dele, deve mudar a vida dela agora. Então, ouvi o médico falando em francês:
- É uma menina!
Eu imediatamente virei meu rosto para o bebê em suas mãos e meus olhos brilharam. Era uma menina linda, com os meus olhos verdes e pouquíssimos cabelos loiros que nem os da mãe. Eu sempre imaginei que fosse uma menina, mas Claire que achava que era um menino.
Eu cheguei para mais perto de Claire quando o médico botou nossa filha em seus braços. Agora sim, Claire chorava demais. Ela pegou minha mãe e disse:
- Ela é linda.
- Que nem você. – Eu respondi.
- Então, qual vai ser o nome dela? – Ela perguntou.
- Elizabeth. Como você queria.
- Não. Eu quero Louise. Como você queria. – Ela disse.
- Mas amor, você queria Elizabeth. – Eu disse.
- É, mas depois eu pensei melhor e mudei de idéia. Vamos botar Louise, é um nome lindo.
Eu sorri para ela e olhei Louise, minha filha. Louise tentava abrir os olhinhos, mas não conseguia muito. Então só dava para ver raras vezes os seus olhos verdes. Até que ela desistiu e decidiu ficar com os olhos fechados.
- Bom, agora temos que levá-la para a incubadora. Fique tranqüila, ela vai ficar bem. – Disse a enfermeira para Claire, enquanto levava nossa filha.
- Amor. – Claire me chamou.
- Quié?
- Segue a enfermeira e vê se ela vai botar nossa filha na incubadora mesmo. Vai que ela é uma daquelas loucas que quer seqüestrar o filho dos outros?
Eu ri baixo e fiz o que ela pediu. Quando voltei, a garanti que a enfermeira não era uma seqüestradora e que nossa filha estava muito bem na incubadora.
Depois que levaram Claire para o quarto para ela descansar um pouco, eu botei minhas roupa normais e fui ver Louise dormindo em sua incubadora. De todas as crianças naquele berçário, ela era a mais bonita.

Precisamos de 2 dias para Louise poder ir para casa. E nesse dia, a felicidade enchia o meu coração. A enfermeira botou Louise nos braços de Claire e os olhos dela brilharam.

Claire PDV

Quando chegamos no hotel, a recepcionista insensível olhou para Louise em meus braços e disse:
- Ah, que lindinha. Ao contrário da mãe.
Meu Deus! O que eu fiz para aquela mulher? Ah, já sei. Me casei com Oliver. O desejo dela por Oliver demonstrava até no modo como ela olhava para ele.
Eu subi para a suíte, botei Louise no meio dos 2 travesseiros em nossa cama e fiquei olhando para ela. Oliver chegou atrás de mim e também a ficou olhando. Ela dormia como um anjo. Ela era o meu anjo. E naquele momento, eu percebi como o meu sentimento por ela havia mudado. Eu a amava demais. A minha filha.
Oliver olhou nossa filha e disse:
- Tenho um presentinho para ela. – E depois pegou uma linda pulseira de ouro que estava escrito: COL. As abreviações para Claire, Oliver e Louise. Achei aquilo super lindo, encorajei Oliver e ele botou a pulseirinha no pulso de Louise.
Depois, olhei para o relógio e já eram quase 22:00. Eu estava bastante cansada. Deitei do lado de minha filha e Oliver fez o mesmo. A gente nem quis ter o trabalho de trocar de roupa. Só queríamos descansar.

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