Laços- Pequena Faísca escrita por A OLD ME


Capítulo 30
Nunca mais será igual


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente tudo bem ?
Então fiquei bem feliz com novas leitoras... e também com as antigas que apareceram, OBG!
Entre tanto sempre escrevo capitulos novos, mesmo estando trabalhando e sempre cansada ainda tiro um tempinho para escrever mas ando desanimando pois a fic anda meio abandonada pelos leitores e como está chegando minha ferias (meus 20 dias de ferias sem trabalhar e sem estudar antes da faculdade começar) só irei postar novos capitulos quando a fic tiver

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Sinto todos gelarem a minha volta, Finnick pega o papel em minha mão e todos se aproximam por cima dele para conseguirem ler. Um burburinho se instala e sinto Finn se afastando, quando ele está na porta do elevador corro até ele passando por todos e o abraço dizendo.

– Eu sei que já estou na arena, pouco importa, mas não vou me afastar de você, Juntos, Sempre, ele não vai me comandar. – olho em seus olhos verdes que parecem temer minhas palavras mas estarem ao mesmo tempo gratos, ele retribui o abraço e nos viramos para os outros que nos encaram com um misto de emoções.

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É noite, o quarto está escuro, batidas leves vem da porta que logo é aberta, meu pai aparece e caminha até mim sentando-se do meu lado.

– Tudo bem? – pergunta ele.

– Tudo...- digo ainda rouca.

– Sinto muito a maneira como agi esse ano na capital, você me perdoa?

– É claro pai você só se preocupa comigo... Sei que ver a filha ao lado de Finnick Odair deve ser dificil ainda mais agora – digo cabisbaixa – mas você tem que confiar em mim e em Finn também, ele é muito importante para mim é como um irmão e até Snow viu isso – quando falo Snow sinto a mão dele extremesser.

– Eu sei, desculpa. Agora sei que Finnick não é uma ameaça. Já o Jonnathan. – ele fala agora rindo.

– É eu não sei o que fazer sobre isso...- falo já sentindo que estou vermelha como um tomate.

– Faça o que seu coração manda filha, só não seja apressada, você é jovem e eu só quero te ver feliz.

Não falo mais nada, só o abraço, sinto todo o conforto em seus braços, meu pai, meu salvador, meu protetor, lagrimas escorrem de meus olhos molhando a camisa dele mas ele não se importa, só me aconchega em seus braços mais ainda. Minutos depois alguém bate na porta e ainda me abraçando meu pai diz para entrarem, o mesmo atendente que me ajudou na vinda quando meu pai estava bebado nos avisa agora com um sorriso que estamos a quinze minutos de casa. Meu pai sai para que eu possa me arrumar e assim o faço.

Saio do meu quarto vestindo um vestido azul bebê, uma sapatilha azul marinho e uma tiara em forma de corrente com pedrarias azuis que usei no ensaio fotografico, minhas roupas – da coleção que Cinna fez para mim – e todos meus pertences são levados para outro vagão. Chego ao vagão principal e o mesmo atendente está lá servindo algumas frutas e chá.

– Achei que fossem querer comer algo antes de sair, vocês quase não comeram nada no jantar.

– Obrigada – agradeço me sentando na cadeira que ele puxou para mim – posso perguntar uma coisa?

– Claro Srta.Albernath!

– Qual o seu nome?

– É Mikael.

– E você é da capital, mesmo? – pergunto curiosa.

– Não. Sou do distrito seis, mas como trabalho nos trens tive que mudar para lá.

– Você tem familia?

– Tenho sim. Mas não moram comigo, minha filha mora com a tia dela, esse ano foi a primeira colheita dela, se chama Mary, e minha esposa morreu, como eu não podia traze-la comigo em todas as viagens e como ela é candidata aos jogos como todas crianças ela teve que ficar no distrito.

– Sinto muito!

– Obrigado!

– Você é tão simpatico. – digo sorrindo.

– Você deve passar por momentos apavorantes, não é? Muitos não devem enterder sua situação...

– É, mais ou menos... Mas as pessoas como você que entendem e se importam compensão todo o medo.

Nossa conversa chega ao fim quando outros atendentes vem chamar Mikael. Papai chega junto com eles sentando-se a mesa comigo. Logo chegamos ao nosso distrito, seguro a mão de papai e seguimos nosso caminho. Esse ano chegamos muito tarde, porque a capital programa o horario do trem de acordo com o ditrsitro vitorioso, esse ano como foi Cashmere do distrito um saimos mais cedo para que ela chegasse em uma boa hora a tarde, onde toda população a esperava, em compensação nós do 12 chegamos super tarde.

Chegamos em casa e nossas coisas já estão na sala. Odeio que entrem na nossa casa e todo ano fazem isso. Ajudo papai com as malas e levo as minhas para meu quarto, não dou importacia a elas somente coloco meu pijama e me atiro na cama caindo do sono.

Acordo no meio da noite tentando fugir de meus pesadelos ironicamente sendo pega por minhas lembranças. Sinto um peso no peito ao lembrar da morte de Emily e Gregor.

Flash back on

Estou na sala dos mentores com meu pai e todos os outros mentores os tributos já estão na arena e em 45 segundos começará o banho de sangue. A arena desse ano são montanhas rochosas, a cornucopia fica em uma grande montanha não há arvores por perto as mais proximas devem ficar a mais de 200 metros e os tributos teriam que entrar no banho de sangue atravessando a cornucopia para chegar até lá, mas ainda assim é a melhor opção pois atrás dele onde seria mais perto para fugir, há um grande labirindo com somente cinco entrada.

Vejo Emily em uma das telas ao seu lado a garota do 10 e o menino do 3. Ela olha para Gregor que está a três pedestais depois da menina do 10. Ele faz um sinal para que ela corra para a floresta e ela nega com a cabeça, ele a olha com raiva, obviamente porque ela é muito teimosa, mas meu pai deixou claro que eles não deveriam participar do banho de sangue.

O gongo soa e Emily corre para a cornucopia em direção a uma mochila, Gregor sem saber o que fazer ao vê-la correndo para lá fica parado ainda na plataforma. Alguém o empurra e ele rola para o lado levantando rapidamente mas o garoto do distrito 7 já está levantando também e fugindo. Gregor sai em disparada na direção de Emily mas quando está prestes a alcança-la uma lança perfura seu ombro o fazendo cair novamente. Ele olha em direção a Emily, e grita por ela quando Cashmere pula em cima dela com uma adaga e corta sua garganta. Antes que Gregor possa gritar novamente o tributo do distrito 4 retira a lança de seu ombro e crava em suas costas então Emily e Gregor estão mortos.

Flash Back off

Levanto da cama indo até o banheiro pegando uma caixinha de comprimidos que Effie me deu, engulo um e volto para a cama, afastando essas lembranças e me obrigando a dormir, nunca a morte de um tributo me afetou tanto quando esse ano que cheguei ao ponto de tomar calmantes para dormir o remedio é leve e demora a fazer efeito mas logo acontece e caio em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, CURTIU O CAPITULO? QUE TAL ACOMPANHAR, COMENTAR, RECOMENDAR E FAVORITAR... NÃO CURTIU? NINGUÉM É PERFEITO MAS POSSO MELHOR COM SUAS CRITICAS E IDEIAS? DIGA O QUE PENSA!



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