Uma tarde escrita por Beilschmidt


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

:3 Hallo~
Trouxe mais uma oneshot, os personagens aqui citados e que não são de Pandora são meus personagens originais, e-e estou de olho nos plágio~
Fanfic dedicada à uma pessoa, e quando ela ler vai saber que é para ela q-
Gute Lese!



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O computador fora jogado em cima da cama; a única janela no quarto foi aberta. O cômodo foi clareado com a pouca luminosidade da manhã; no vidro pequenas gotas de orvalho se destacavam; além das flores em sua janela começarem a desabrochar. Logo em sua frente estava à janela do quarto de sua vizinha; fechada por sinal. Todo o final de semana ele abria as cortinas e esperava a garota aparecer com um sorriso, depois iniciava uma conversa que duravam horas se deixassem; nas férias era o praticamente o dia inteiro assim.

Ela estava demorando mais que o normal, geralmente não passava de quinze minutos e ela já estava ali. Pensou se poderia estar cansada demais depois do dia anterior que fora corrido no colégio; “— Prova de exatas se não me engano”, nesse caso ela tem direito de dormir até tarde, então não tiraria esse tempo precioso da moça.

.x.

Levantou da cama ainda muito sonolenta, mas como costumava acordar cedo nos sábados acabou que nem conseguiria mais pregar o olho. Suspirou, passou do horário, ele deveria estar ansioso, típico de Oz.

As cobertas foram deixadas de longe em um monte totalmente desarrumado, perambulou até o banheiro e lavou o rosto; ao se olhar no espelho quase morreu de susto, parecia que tinham jogado farinha na cara dela de tão branca “— Sabe, está parecendo um palmito de conserva”, se ele voltasse a falar isso ela teria que responder por assassinato a sangue frio com arame farpado. — Oh! como era vingativa!

Ainda perdeu mais alguns minutos travando uma batalha com os cabelos; eram ruivos! e rebeldes. E alisados…

Sentiu em sua perna algo macio como um chumaço de plumas, mas era apenas seu gato, Toshiro. Aquela bola de pelos brancos estava faminta, os olhinhos azuis pareciam implorar pela ração. E lá se foi mais uns dez minutos de atenção para seu amorzinho felpudo. Só depois de desgrudar os olhos do felino que pôde perceber… estava sozinha em casa, e nem queria saber para onde seu irmão idiota e sua mãe haviam ido, ao menos poderia ter algum tempo livre para escrever mais um trecho de seu livro que estava intocado fazia dois dias.

Voltou ao seu quarto com um prato em mãos; preparou um misto quente e suco de maracujá, o gato veio atrás e deitou-se perto de seus pés; esse gordo obeso…

Ligou o pc e se deitou/jogou no travesseiro mais próximo e virou para a janela; foi nesse instante que olhou para a janela. Rapidamente foi até lá esperando encontrar um loiro irritado/chateado pela demora e o esquecimento. Lá estava Oz, deitado na cama e com seus fones externos, a música estava alta, tanto que podia ser ouvida por ela. Passou a mão pela sua mesa e achou algumas folhas rabiscadas e as amassou, após as bolas estarem prontas jogou-as pela janela para atrair a atenção do garoto. Só conseguiu na terceira e última, que caiu bem na cara dele.

— Enfim! Achei que tinha morrido aí. — se escorou no parapeito da janela; ao seu lado um vaso de planta. Toshiro pulou para a sua cama e ficou a observar a tela do netbook.

— Não, só deitei um pouco; você demorou. — pulou da cama e deixou os fones e o celular largado no colchão.

— Só acordei tarde, desculpe. — olhou para o gato — Parece que eu e o Toshi estamos sozinhos hoje.

Oz sorriu, os cabelos loiros movimentando-se com a brisa.

.x.

Sentados na varanda da casa da garota, Oz brincava com seu coelho negro — ganhara de seu amigo Gilbert — e não conseguia mais desgrudar do animal. Toshiro aprovou o novo amiguinho peludo, até dormiam juntos de vez em quando. A ruivinha estava do lado com um prato de sorvete — só come. O netbook no colo; faltavam ideias para completar mais um capítulo.

— Ana o que…

— Charlotte, já te falei, chama-me de Charlotte. — apontou a colher.

— Mas por quê?

— Eu gosto do nome.

E um momento de silêncio se estabeleceu. O coelho foi pego gentilmente pela moça e colocado em seu colo, e lá ele ficou; quietinho. O gato, ciumento, sentou ali para encará-los. Oz, percebendo o — pequeno — clima, riu; ficou mais difícil para Charlotte digitar. O sorvete tinha acabado e a vontade de comer batata frita foi mais forte.

— Parece uma segunda Alice. — e quase levou uma panelada — Desculpe, não pude resistir.

— Ela come carne, eu como batatas, somos diferentes. Não me compare com aquela carnívora.

.x.

Meia hora mais tarde e estavam os quatro — contando com os bichinhos —, um prato com batata e uma frigideira com brigadeiro. Era quase um vício de Ana comê-los. Apesar de ser meio raro misturar salgado com doce, Oz provou, e sozinho quase comeu metade do brigadeiro.

— Tomara que tenhas diabetes, peste. — agarrou o brigadeiro e afastou das garras do garoto.

— Quem mandou ficares me influenciando com essa comida? A culpa é sua! — riu.

Sem rebater, a garota pegou um pouco do brigadeiro e passou no nariz do loiro. Vingativo, ele passou uma colher cheia do doce na boca dela. Um brilho perverso pôde ser visto, mas ela não percebeu, e muito menos os reflexos dele. No segundo seguinte seus lábios foram pressionados, o que ele não esperava é que a mesma fosse largar o brigadeiro e se jogar nele; resultando em uma queda — ah! mas dane-se. Vai ser no chão mesmo.

.x.

Após longas conversas e muitas risadas, Oz a puxou para si; estavam vendo alguns doujinshis +R18 de Sebastian e Ciel — oh! ela teve um ataque quando descobriu que ele curtia o mesmo ship, e melhor, que ele curtia Yaoi. Ana, que não era boba nem nada, aproveitava-se da situação para abusar um pouco do corpo do loiro — mas é uma safada mesmo, sua amiga, Adma, sempre soube; aliás, eu também —, e o garoto gostava; de alguma forma se divertia atiçando a situação. Só faltavam se comer ali mesmo. Pobre coelho/Toshiro.

— Preciso de um nome para meu filho. — olhou para a bola preta em cima da cadeira de rodinhas.

— Não faço a mínima ideia.

— Vai ser nosso filho! — sorriu — Assim como Toshi.

Pensou melhor em um nome, mas nada veio em mente. Pois bem, esse era o menor dos problemas, teria que focar mais em seu livro. Teria… se não fosse o ataque imprevisível de Oz; pulou em cima dela com o coelho — pobre coitada, quase morreu.

E lá se foram os preciosos minutos de atenção para o livro se desviarem. Levou algum tempinho até o jovem ser solto das garras da ruiva. Ela dava um sermão.

— Quantas vezes eu já disse para não tocares no meu umbigo? Eu não gosto.

Se formos desfiar a lista de restrições desta criatura, vulgo Ana, terei de escrever um livro, mas no momento eu já estou focada em outros assuntos. Meu Gilbert acabou de chegar, tenho que dar prioridade a ele agora, por isso eu vou parando por aqui. Espero que Oz saia dessa sem mais uma marca roxa no pescoço.


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Notas finais do capítulo

:3 Tenho problemas, não consigo fazer uma fic sequer que não tenha um pouco de humor, vai que é doença? Enfim, beijinhos, qualquer coisa/dúvida/elogios/perguntas/pedidos/críticas tens essa caixinha para comentar. Até~



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