A Graduation of Nightmares escrita por Anna


Capítulo 4
Prisões da alma


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Em primeiro lugar me desculpem pela demora é que cara, vocês nem imaginam tudo que aconteceu nas últimas semanas, minha mente tava uma bipolaridade que só depois de alguns acontecimentos haha mas em geral to bem, espero que gostem do capítulo, ficou pequenos, mas dei meu melhor! xoxo



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“Dizem que é o que você faz

Eu digo que depende do destino

Está enrolada na minha alma

Tenho que deixar você ir

Seus olhos, eles brilham tanto

Quero guardar a luz deles

Não posso fugir agora

A menos que você me mostre como”

Demons, Imagine Dragons

Ouvimos passos e foi quando eu percebi que já estava amanhecendo. Os meninos saíram rápido de perto de nós e todos, menos Eric fingiram estar dormindo. Quando senti que era seguro, abri um dos olhos dando uma espiadela, depois de me certificar, me virei para Carlos.

– Então... Qual era o plano? – sussurrei para o mesmo.

– Eu... Acho melhor conversar com Eric primeiro. – assenti e voltei a deitar de bruços.

Todo o tempo que estive aqui, eu nunca consegui dormir plenamente bem, sempre com medo – e talvez as drogas pudessem me ajudar a cair no sono como uma pedra. Mas é claro que isso estava fora de cogitação.

Quando Eric voltou ao galpão, ele não sorriu para nós ou mandou olhares cúmplices e logo que tivera um tempo sozinho, Carlos o chamou em um canto para conversar.

Logo a conversa envolveu gestos fortes.

Logo os gestos se tornaram em gritos.

E do grito, um soco. Bem na boca de Carlos.

*

– Eu não sei, ele começou surtar do nada! – disse Carlos.

Estávamos tentando a todo custo tirar alguma informação dele, mas ele realmente não sabia o que tinha acontecido. Não tivemos tempo de falar com Eric e quando eu iria protestar alguma coisa com mais gritos, Sam tapou minha boca.

Esperei a hora do almoço para falar com ele então, mas ele não apareceu, esperei a janta e nada. Ele não veio nem no dia seguinte e nem no próximo. E finalmente Carlos nos contou o que aconteceu: o tal Lúcio ofereceu a liberdade ao Eric, mas com a condição de ele conseguir-lhe a confiança e, bem, isso nos colocava em uma situação bem delicada depois de tudo. Mas principalmente colocava ele, era inacreditável que depois de tudo ele ainda se vendesse assim. Mas talvez eu não soubesse ao certo o que fazer no lugar dele. Carlos não tocou mais no assunto da fuga, então era óbvio que ela estava fora de mente ocorrer sem a ajuda de Eric. Ele mesmo não torturou a mim e Samantha, mas apareceu umas cinco vezes nos últimos dias para levar Carlos a uma área isolada e como o esperado, torturou à ele.

– Parece que hoje o chefão e os seus dois seguidores hipócritas não vão estar aqui de noite. – Carlos disse poucos minutos depois de ficarmos a sós na sala (se desconsiderar as pessoas alteradas).

– Três. – Sam completou.

– Ah, não. Ele estará.

– É nossa chance. – eu disse, um pingo de esperança se acendendo.

– Você leu minha mente. – ele sorriu.

Depois de o sol se pôr, Carlos espiou por uma fresta e se certificou de que não tinha ninguém por perto e então, Eric abriu a porta. Samantha e eu recuamos, mas Carlos permaneceu firme.

– Calma, meninas. Bom, parece que elas realmente acreditaram. – Eric disse rindo.

– Espera, que merda ta acontecendo aqui? – Sam gritou.

– Bom, depois da interrupção quando íamos contar o plano, vimos que tinham alguns erros e foi quando discutimos de mentira e fizemos vocês acreditarem assim como capangas, que eu estava do lado deles. Eu sabia que eles sairiam hoje e conquistei a confiança do Lúcio para tomar conta daqui e bom, agora podemos sair. Mas eles voltam em duas horas, precisamos ser rápidos. Na casa ao lado, onde eles dormem, tem um mapa do local, vai dar quarenta e cinco minutos a pé até sairmos da floresta e chegamos a uma cabana de um parque de preservação para animais em extinção, não me surpreenderia se encontrássemos um guarda lá, mas de qualquer modo, estaremos provavelmente a salvo.

– Genial. – exclamei.

Trocamos mais alguns esquemas e combinamos sempre ficarmos juntos. Depois de chegarmos as autoridades, avisaríamos para que viessem buscar os outros reféns. Com quinze minutos de caminhada, já estávamos sem vista do galpão e, na verdade, sem vista de nada, tudo verde e eu estava muito preocupada em estarmos perdidos.

– Não estamos. – Eric disse – Já passei por aqui antes, não estamos. Acho que nossa preocupação tem que ser com os animais. Os macacos daqui parecem ser bem fofinhos, mas pode crer que nenhum deles é muito amigável. – revirei os olhos, tenho certeza de que pra quem lidou com seqüestradores, macaquinhos metidos a ladrões não seriam nenhum problema.

Já completada meia hora de caminhada, avistamos um jipe e eu automaticamente iria gritar, mas Carlos tapou minha boca, assim como Eric tapou a de Sam.

– São eles. – Eric sussurrou. – Vão dar nossa falta e do mapa quando chegarem no galpão e vão nos procurar. Precisamos acelerar o passo.

Assim que o jipe se afastou o suficiente, começamos a correr velozmente com a esperança de diminuir o tempo previsto pra avistar civilização pelo menos um pouco. Passados uns dez minutos, escutamos um barulho de motor atrás de nós e ao mesmo tempo avistamos um lugar alto, com nossa salvação, um guarda. O barulho do motor foi se aproximando junto com xingamentos direcionados a nós e quando estávamos na vista do guarda, os seqüestradores pareceram recuar pois não ouvimos mais barulho nenhum.

– SENHOR GUARDA! Eu sou Melanie Bianca Cortez, esses são Samantha Dias Álvares e Carlos Santos Ferreira, fomos mantidos em cativeiro já faz uma semana e meia. Esse é Eric, ele era chantageado a anos pelo seqüestrador chefe, o senhor precisa nos ajudar! Avise nossas famílias e nossa escola que estamos bem.

– Ouvi falar de vocês, agora está tarde, podem passar a noite aqui e amanhã os levo pra casa. - eu comecei a assentir, Sam ainda estava congelada com tudo, Carlos a abraçava tentando acalmá-la e Eric olhava aos lados sempre com medo de eles estarem por perto – Deixe-me só dar alguns telefonemas.

Ficamos perto da entrada daquela cabana alta enquanto o guarda ia para perto de seu carro com o celular já à ativa. Então, mesmo sendo inoportuno, fui tirar algumas dúvidas com ele, parei perto do carro e esperei ele terminar a ligação.

– Lúcio?... Sim, estão aqui... Vão passar a noite... Acho que deve vir hoje... Sim, o garoto alto está com eles... Tudo bem... Saio daqui dez minutos... Uhum...

Eu fiquei em choque. Não era possível. Não esperei ele terminar a ligação e voltei para perto dos outros e lhes contei tudo o que eu acabara de descobrir.

– Na verdade, é bem normal policiais terem parte com traficantes em lugares grandes como o Rio. Mas, se tudo isso está de acordo, temos pouco tempo para escapar. – Eric disse com uma expressão pensativa.

Ó, Deus, esse pesadelo não vai acabar nunca?


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Notas finais do capítulo

Eu não planejava esse encerramento de capítulo kkkkkk mas decidi que assim ficou bem melhor, e aí? Críticas, elogios? Aceito tudo! Apenas me deem reviews e ficarei happily :p



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