Intentum escrita por Dehnoh


Capítulo 7
Destinado


Notas iniciais do capítulo

Quase não consegui postar esse capitulo, as coisas por aqui tomaram meu tempo, sinto muitoo!! aos que acompanham desculpem!! A partir deste capitulo a historia vai começar a entrar no climax!! espero que gostem!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555134/chapter/7

04 de junho de 2015,

Acabei acordando muito cedo, culpa das preocupações de Pollux com minha febre, quando chegamos ao medico fomos logo atendidos graças aos escândalos de meu marido calmo, o medico simplesmente me passou um remédio para resfriado e uma vitamina, nada que eu não soubesse, a parte mal disso tudo é que fui forçada a ficar de cama e assim acumulando trabalho, pelo menos Pollux me prometeu que adiantaria a minha parte lá na empresa até que eu voltasse.

Depois de um dia inteiro de puro tédio em casa percebi que não havia nascido para ficar sem fazer nada, queria tanto ligar para Patrick ir cuidar de mim, odiava ficar sozinha. Levantei-me e fui preparar um miojo (gostava muito de comer isso), peguei alguns pedaços de bacon e misturei com o macarrão, aquele cheiro me deixava com água na boca, estava me preparando para levar a primeira garfada até a boca quando ouvi a campainha tocar.

– Droga! Logo na hora do meu miojo?! – resmunguei para mim mesma.

Coloquei o prato no criado-mudo próximo a cama e me levantei com um pouco de dificuldade, aproximei-me da porta e encostei o olho direito no “olho mágico”, fitei a pessoa parada no lado de fora e aquela imagem me deixou surpresa, “Essa pessoa...”.

– Serin?! – falei ao abrir a porta

– Fala mana!!

Pulei no pescoço de Serin surpresa com aquela vizita, nunca imaginei que ficaria tão feliz por ver aquele panacão.

– Que fazes por aqui cabeça de vento?! – perguntei dando passagem para meu irmão entrar no apartamento.

– Cunhado pediu pra reparar você! – disse Serin em tom irônico entrando e já se estarrando no sofá.

– Mal ele sabe que é bem pior você me vigiar do que me deixar sozinha! – disse dando gargalhadas

– Engraçadinha! Ele disse que você estava com febre! O que aconteceu? Noites sem dormir maninha? – perguntou em um tom malicioso dando uma risadinha de canto.

– Nem sonha que isso que você esta imaginando aconteceu! – ele gargalhou – eu só peguei chuva e me resfriei

– Hm!! – Serin me encarava como seu eu estivesse inventando uma desculpa, mas ignorou – Cheirinho de miojo!

– É meu! – respondi correndo para o quarto antes que meu irmão mais novo pegasse minha comida

Cheguei ao quarto, me joguei na cama, peguei o miojo e comecei a comer, logo atrás de mim chegou Serin pulando ao meu lado na cama se apossando do controle da TV.

– Eu quero um pouco mana! – disse Serin fazendo cara de pobre coitado

Enrolei um pouco de macarrão no garfo e em seguida levei até a boca do garoto que acabou se melando todo com o caldo que respingava, ele se limpou com a mão e logo em seguida começou a mudar de canal a TV.

– Ouvi dizer que vai passar Harry Potter! To doido pra ver

– Meu maninho que não cresce! – encarnei nele – ainda tem a caneca da Corvinal?

– Claro que tenho! Ta entre a caixa da coleção dos livros e a taça tribruxo!

Cai na gargalhada, mas ele pareceu nem ligar, depois de alguns minutos trocando de canal finalmente Serin achou onde estava passando o filme, se arrumou na cama e começou a assistir (ele já havia visto milhões de vezes) com bastante atenção, depois de alguns minutos até eu estava vidrada no filme, devia admitir que era muito bom.

. . . .

Na empresa, Pollux estava trabalhando na sala da presidência, o coitado estava fazendo a parte de duas pessoas, cheio de tarefas e papeladas para ler, seus olhos se desviaram dos documentos quando ouviu algumas batidas na porta.

– Entre! – ele disse

A maçaneta se virou e logo em seguida duas imagens apareceram, para a sua surpresa meu pai, Anders Sand, e seu pai, Nathan Rodham, estavam ali em sua frente, Pollux se levantou indo em direção aos dois para cumprimentá-los.

– O que aconteceu? Algo de errado? – perguntou preocupado.

– Digamos que sim – disse meu pai já se sentando em uma das cadeiras da sala.

Nathan Rodham se sentou ao lado de meu pai e Pollux sentou na poltrona da presidência.

– Alguns boatos sobre os dois terem sido forçados a casar estão circulando pela Inglaterra – continuou meu pai a falar – esses boatos podem trazer uma má fama para o conglomerado, como o de uma família que obriga jovens a casar, má fama pode prejudicar bastante os negócios.

– Precisamos de uma prova que vocês se casaram por amor – disse o senhor Rodham focando os olhos incrédulos do filho – mesmo sabendo que a realidade não foi essa...

– Uma prova?... – perguntou Pollux – então devemos começar a andar juntos em publico?

– Pensei em algo mais impactante, algo para calar logo a boca dessa gente – disse meu pai.

O coração de Pollux começou a palpitar em velocidade, sentia algo arder dentro de si, depois de um tempo tomou coragem para abrir a boca e perguntar...

– Como o que?....

. . . .

O relógio marcava 19h, Serin já se levantava da cama depois do termino do filme, puxou o celular e deu uma olhada, depois o pôs no bolso de trás da calça.

– Cadê esse teu marido hem? Já ta tarde.

– Pode ir indo Serin, eu falo pra ele que você veio – falei soltando leves risadinhas.

– Então tá legal!

Serin se aproximou de mim na cama e me deu um beijo na testa, vi ele se afastar até sair do quarto, pude ouvir a porta bater quando ele saiu. O silencio invadiu o apartamento, somente o som da TV ecoava, a única luz ligada era a da sala de estar, Serin gostava de assistir filme em um clima estilo cinema, eu estava com muita preguiça para acender as luzes e também estava gostando do escurinho.

. . . .

Serin esperava o elevador chegar mexendo no celular e respondendo algumas mensagens (com certeza de garotas), quando as portas se abriram ele reparou que estava cheio de gente, fez uma cara feia e entrou, olhou o painel e viu que já estava aceso o botão do térreo então apenas se encostou ao fundo olhando para o espelho se admirando.

Ao chegar, o garoto saiu do elevador com as mãos no bolso e se deparou com a imagem de Pollux passando pela portaria.

– Ei cunhado! – Serin gritou acenando com a mão esquerda.

Pollux o encarou, mas em nenhum momento sorriu.

– Como ela está? – perguntou ao se aproximar de Serin

– Ah ela está bem! – respondeu o garoto – Passamos o dia vendo filme!

– Obrigada por cuidar dela Serin.

– Não há de que! – respondeu dando tapinha no ombro de Pollux depois passou a caminhar para fora do prédio.

Ao atravessar a portaria sentiu seu celular vibrar, puxou do bolso e começou a ler as mensagens que estavam chegando, não sentiu a aproximação de uma garota que andava distraída na rua e os dois acabaram se tombando, a garota se desequilibrou e já estava indo em direção ao chão porem Serin a segurou firme nos braços deixando o celular cair.

– Nossa! Me desculpe – disse Serin.

– Não... Desculpe a mim... Eu estava distraída – disse a garota juntando o celular do garoto e o devolvendo.

Serin não podia deixar de notar os belíssimos cabelos loiros que a garota possuía, e a pele alva e branca... Tão branca que a marca de seus dedos permaneciam vermelhas no braço dela.

– Eu estava procurando uma pessoa conhecida que eu vi, mas o perdi de vista... – disse a garota – desculpa ter tombado em você...

– Ah! Tudo bem moça! – disse meu irmão – meu nome é Serin, e o seu?!

– É Anna...

. . . .

Ouvi um barulho de chaves na porta, e logo em seguida ela foi aberta, passos lentos foram invadindo a sala, pude ver a sombra dele no chão se aproximando do quarto, quando Pollux finalmente ficou visível revelava uma feição séria, ele dava passos lentos, e guardava suas coisas em um pequeno armário, durante nenhum momento direcionou seus olhos para mim.

– Dia difícil? – perguntei

– Bote difícil nisso. – Respondeu Pollux tirando a gravata e desabotoando alguns botões da camisa que iam até o umbigo – sua febre passou?

– Sim! Estou ótima, amanhã posso voltar ao trabalho – disse levantando-me da cama e dando uns pulinhos.

– Estou vendo. – respondeu Pollux sentando-se na cama e tirando os sapatos.

Reparei que estava muito quieto e calado, coisa que no normal ele não era, sentei-me ao seu lado e pude reparar sua surpresa, ele levantou lentamente seus olhos e passou a me fitar.

– O que aconteceu?... – perguntei.

A boca de Pollux foi se abrindo lentamente, seus olhos estavam tristes, “O que aconteceu para ele estar assim?” – pensei, neste momento me encontrava preocupada com Pollux. Os pensamentos foram interrompidos quando senti as mãos pesadas dele em meu rosto puxando-o com velocidade, o ato me assustou, em questão de segundos podia sentir os lábios dele sendo pressionados os meus, coloquei as mãos em seu peito com a intenção de afasta-lo, mas foi em vão, ele pediu passagem com a língua mas não permiti, ele forçou novamente e acabei cedendo, a língua quente de Pollux se entrelaçava na minha com intensidade, sem me perceber já estava segurando firme em seus cabelos, alguns fios da franja dele caiam entre o beijo mas acabavam sendo ignorados, as mão de Pollux desceram até minha cintura e lá apertaram com força, em um impulso me deitou na cama ficando por cima, senti seus lábios descerem até meu pescoço, enquanto sua mão esquerda apertava minha coxa a sua mão direita começava a entrar por debaixo de minha blusa. Neste momento senti como se estivesse acordado de um transe...

– Pollux...

Ele continuava a beijar-me o pescoço, sua mão deslizava em minha barriga.

– Pollux.

Neste momento sua mão estava chegando bem próximo ao meu seio, o que não me agradou nada.

– Pollux! – gritei puxando seu rosto e o encarando.

Ele estava ofegante, seus olhos permaneciam triste, eu estava assustada, não sabia por que estava agindo desta forma, Pollux tirou sua mão de dentro de minha blusa e se jogou em cima de mim pondo seu rosto em meu ombro.

– Agora pode me dizer o que aconteceu?.... – perguntei

– Seu pai e o meu foram na empresa hoje...

– E o que eles fizeram? – perguntei preocupada

– Eles falaram que estão rolando boatos que nos casamos à força e que esse tipo de comentário pode prejudicar nos negócios...

Olhei para os cabelos de Pollux sobre mim, tentando adivinhar sua próxima palavra, percebi que estava sendo difícil para ele falar sobre o que havia ocorrido então comecei a afagar-lhe os cabelos.

– Então... – ele prosseguiu – falaram que temos que provar que casamos por amor...

Neste instante parei de afagar-lhe os cabelos, direcionei meus olhos para o teto e fiquei encarando ali, meu coração estava acelerado, podia ter certeza que Pollux o sentia, um nó em minha garganta foi feito, estava com um mau pressentimento...

– Provar como?... – perguntei forçando ao máximo a saída de minha voz.

– Tendo um herdeiro...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem os erros de português!! qualquer coisa comentem! isso me estimula a continuar escrevendo =3 bjinhos!! até o próximo capitulo!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Intentum" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.