Diecesca: Seus Detalhes escrita por Alonso


Capítulo 15
Capítulo 2 - Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Pode está meio confuso este capitulo . Mais como já disse com o decorrer da historia vocês vão entendo tudo. Obrigada aos comentários , espero que gostem e continuem comentando okay ?



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Um, dois, três ... Inúmeros copos de tequila e outras bebidas foram virados pelas duas mulheres ali presentes. Conversavam sobre diversos assuntos, alternavam entre moda e suas vidas pessoais.

– E sua vida amorosa Gina ? Não namora ou algo do tipo? - indagou a loira.

Gina riu.

– Eu nem se quer tenho uma vida fora dos flashes das câmeras. Amor ? Nem se quer sei o que isto significa.

– Quase impossível acreditar que um ser tão lindo e encantador como você, nunca tenha se apaixonado e sido correspondida. Não te preocupes menina, o amor pode estar mais perto do que imagina.

– Não nasci para isso Emma.

– Não nasceu para amar ? Que tolice.

– Mais e você, é casada ou algo assim ?

– Não Gina.

– Entendo.

A loira olhou rapidamente seu relógio de pulso para logo depois fitar a morena novamente.

– Perdão, mais tenho um compromisso em pouco tempo. - A loira levantou do banco que estava em frente a um imenso balcão de mármore e madeira.

– Oh sim, foi bom ter sua companhia neste meio tempo.

Emma sorriu.

– Nos vemos em breve menina ! - disse e lhe deu um beijo molhado sobre a mão antes de dar as costas e sair entre a multidão.

– Espere, não tenho seu número . - gritou na direção da loira em vão, pois a mesma já havia ido embora.

Como poderei vê-lá novamente se não sei quase nada sobre ela ? - pensou Gina.

(...)

Cá estou eu , deitada sobre minha imensa e solitária cama. Cansada da viagem de Paris de volta a NY. Mergulhada em meus pensamentos do passado ...

FLASHBACK

A pequena Gina corria pelos corredores da enorme mansão que morava com sua irmã mais velha e seus pais. Ela para em frente a enorme porta do escritório ao ouvir gritos, reconheceu a voz de seus pais.

" Seu inútil , perdemos uma fortuna por sua culpa " - esbravejou Cora.

" Cora, sabes que foi um erro. Podemos recuperar. Fome não iremos passar "- disse Henry.

" Nós podíamos ser a família mais rica desta cidade imunda ,você sempre estraga tudo. Mais eu não vou deixar que mais uma vez estrague meus planos velho imundo ! - gritou Cora.

Logo em seguida ouviusse o estalar de um tiro. Gina rapidamente subiu a mão até a maçaneta da porta para abri-lá e se deparar com seu pobre pai caído sobre o chão, com o peito coberto de sangue e sua mãe com uma pistola nas mãos e um semblante indecifrável no rosto.

(...)

Me lembrava até hoje deste miserável dia, quando criança não entendi muito do que havia acontecido ali dentro daquele escritório. Mais depois soube muito bem o que aconteceu, logo depois passei a descobrir tanto sobre minha mãe. Hoje sentia repulsa sobre aquela desprezível pessoa, já nem a considerava como mãe. Vivia em uma mentira, sem saber o que era verdade ou não. Fui privada de viver normalmente, de ver o mundo com meus próprios olhos.

Quando completei 15 anos , Cora casou-se novamente com alguém tão nojento quanto ela. Mr. Gold, oh como eu odeio este homem este ser desumano fez da minha adolescência um verdadeiro inferno.

Minha irmã Zelena é a pessoa mais importante em minha vida, sempre apoiou minhas decisões. Ela também sofria em viver na farsa em que vivemos até hoje. Minha pobre irmã sofreu ainda mais quando resolveu assumir ser lésbica para a família, trazendo consigo Bell.

Nossa família ficou famosa depois da misteriosa morte de meu pai. Um dinheiro inexplicável entrou na conta bancária de Cora, nos fazendo bilionários. Com isso nos mudamos para Nova York, onde Cora se casou novamente, e minha irmã assumiu ser homossexual . Aquilo foi uma bomba para minha "amada" mãe que precisava sempre manter as aparências a imprensa. Para sair como boa mãe ela "aceitou" a opção sexual da minha irmã.

Minha adolescência foi a pior parte de minha vida. Sofria contantes estupros do meu padrasto, achei que se contasse a Cora ela tomaria providências quanto a isso, me enganei amargamente, ela fez o contrário e incentivou o imundo a continuar com as torturas a mim. Amigos ? São poucos.

Na minha vida louca eu posso confiar apenas em algumas pessoas.

Tudo isso não foi nem a metade da minha vida horrosa. O que me fez tornar quem sou hoje : Mulher amargurada com a vida, que tem que manter as aparências a imprensa. Sem amor , duramente fria por dentro e por fora.

(...)

Abro e fecho os olhos inúmeras vezes até me acustumar com a claridade do quarto. Já era dia ? Mal dormi está noite, um par de esmeraldas sempre estava presente nos meus sonhos. Dias já haviam sido passados desde meu retorno de Paris. E todas as noites sonhava com a mesma mulher, seu sorriso encantador e olhos fascinantes.

Sento-me na cama e passo as mãos em meus cabelos negros que vão até a cintura, tentando de alguma forma espantar esta mulher de minhas memórias. A porta destrancada é aberta por minha irmã que quando me vê sorri.

– Bom dia minha pequena.

– Ora Zel, não sou mais uma criança.

Ela riu.

– Tudo bem adulta. Noite ruim ?

– Oh sim

– Quer me contar ?

– Devo estar louca ou algo assim. Em Paris conheci uma mulher encantadora. Conversamos por um breve momento e ela foi embora dizendo que nos veríamos em breve, sem nem ao menos termos trocado números de telefone. Não sei quase nada sobre ela Zel. E todas as noites sonho com seus olhos esverdeados, seu sorriso e sua cabeleira loira.

Zelena sorriu.

– Parece que não é só eu que me interesso por mulheres não ? Pequena Gina, acalme-se. As coisas acontecem com o tempo.

– São só desvaneios insanos! E Bell como está ?

– Muito bem, estávamos pensando em nos mudar desta casa. Eu e ela.

– Pois bem, façam isso.

– Quer vir conosco ?

– Oh não! Acredite estou bem, mesmo tendo que estar sob o mesmo teto que Cora Mills vive.

– Tudo bem então. Tenho que ir ao trabalho. Nós vemos depois criança.- deu um beijo na testa da mais nova.

– Não sou mais criança sua tola ! - jogou-lhe um travesseiro nas costas fazendo Zelena rir alto.

– Sempre será uma criança para mim irmã. - disse antes de sair.

...

Era onze da manhã e eu continuava em minha cama, se pudesse jamais sairia daqui.

Estava quase pegando no sono novamente quando o aparelho celular começa a vibrar sobre a escrivaninha.

" Alô ?"

" Olá Senhorita Mills "

Meu corpo inteiro estremeceu ao ouvir aquela voz novamente. Era sonho ou loucura? Não ! Era real ! Era ela !


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Odiaram ? Comentem please ! Até os comentários *--*



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