O céu azul e a brisa marinha pairavam sobre a Ilha de Telala, Aruku pediu a seu povo auxilio na mata, parece que o que procuravam estava ali. Segundo escrituras de antigos anciões, uma poderosa relíquia, a Lagrima do Paraíso, um artefato que oferecia sabedoria e inteligencia ao dono, repousou por muitos séculos em Tetala, seu paradeiro e sua origem ainda eram desconhecidos, mas Aruku sentia que ela estava perto.

Krum, o mais forte dos guerreiros junto a dois mais exploradores acompanhavam a princesa no que parecia ser um labirinto de arvores e mata fechada. Em meio a selva , encontraram uma pequena cachoeira junto a um riacho, onde resolveram descansar. Após o descanso, continuaram seguindo o caminho, a paisagem mudava cada vez mais para um lugar árido e seco, como se algo tivesse tirado parte da vida daquela ilha.

Depois de uma longa caminhada, saíram da mata e a avistaram uma especie de vila, onde as casas era de pedra e ornamentadas, Aruku jamais tinha visto aquilo naquele lugar, nenhum de seus antepassados contou sobre este lugar, mas por que?Será que este lugar esta ligado a Lagrima do Paraíso? Em meio a tantas perguntas e reflexões, Aruku ouviu um de seus homens:

–Princesa!Encontramos!

Uma das maiores construções da vila era um templo de médio porte, Aruku entrou e percebeu que em antigos mosaicos diziam que um homem sábio, antigo dono de uma poderosa relíquia, sabia o que desequilibrou o mundo após o inicio da Era do Cometa. Caminhando mais um pouco, Aruku avistou pedestal onde repousava uma forma estranha feita de um cristal roxo com um brilho intenso e que em outra hora, se apagava.

Aruku se faz pensativa, a confiança se transforma em dúvida, a expectativa de vitória se transforma em incomodo, quem pode saber para onde este estranho cristal irá levar a ela e a toda tribo falcão? Só sabe-se de uma coisa: Aruku e a tribo falcão está ligada a esta relíquia agora, e seus destinos mudarão para sempre.