Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 2
Encontrando um novo emprego


Notas iniciais do capítulo

Não sou muito boa em descrever roupas. Então saiu uma merda a descrição da roupa que Mayra estava usando e-e Mas eu vou deixar uma imagem de mais ou menos como é a roupa dela na parte 'Extras' no final do capítulo e-e

Boa Leitura!



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Meu nome? Mayra Yandra, mas pode me chamar somente de Mayra mesmo. Eu DEFINITIVAMENTE não gosto de apelidos. Somente aqueles que são realmente apegados a mim têm o direito de me chamar de May. Tenho 16 anos e moro no interior da França... quer dizer... vou morar ainda... estou me mudando agora mesmo para a França. Fiquei morando com minha tia depois da morte de minha mãe, passei dois anos seguidos com ela. E finalmente tomei a brava decisão de me mudar pra morar sozinha, ter meus próprios sustentos e ter uma boa educação, como minha mãe desejava. Vou passar a morar em um apartamento não muito caro e nem muito barato. Como podem perceber em minha fotografia lá em cima do começo do capítulo; eu sou loira de cabelos longos e lisos com alguns ondulados. Tenho pequenos e redondos olhos cor de mel num tom pouquinho avermelhado. E eu? Bem... eu sou pequena... Antes media 1,49, agora estou medindo 1,50... Eeeh, cresci um centímetro a mais! O meu peso é normal. Gosto de muito de anime, porém não posso dizer que sou otaku... otome pra quem preferir. Sou mais é humana mesmo, fato de eu gostar de anime não quer dizer que eu seja OTAKU. Gosto um pouco de escutar rock, e amo as músicas de Chorão. Saudades Chorão, você sempre estará em meu coração. Tive eu uma infância boa e ruim ao mesmo tempo, coisa que eu não quero mais me lembrar. Quero deixar isso pro museu, eu vou viver a partir de hoje só no presente e esquecer do que aconteceu comigo no passado. Esse é o certo, não é mesmo? Hoje, exatamente hoje é sábado e nesse exato momento vou sair pra procurar emprego. Por quê? Porque cansei de vagabundiar na casa da minha tia, está na hora de eu ser dona do meu próprio nariz.

– Okay Mayra. Hoje é o grande dia em que pegarei o primeiro emprego que encontrar pela frente. SIMBORA MUNDO! - arranquei a folha de minha agenda a qual estava escrita sobre a minha vida, amassei bem de forma rápida a jogando no lixo logo em seguida.

Estava eu em meu quarto SUPER arrumado sendo que minha mudança ainda vai chegar, ou seja, meu quarto ainda está sem imóvel. Totalmente vazio; o que preenchia aquele buraco vazio são as paredes que nele cercava.

Abri a minha mala a qual estava com as minhas roupas. Escolhi logo uma meia blusa rosa com uma cruzada na parte da barriga. Uma calça com alguns rasgados na parte das pernas. Um salto alto rosa com detalhes em preto. Coloquei meus óculos escuros e logo peguei minha bolsa saindo então do meu apartamento vazio rumo à cidade a procura de emprego.

Creio que não será muito fácil encontrar algo para trabalhar por aqui, porém não custa tentar.

Passei trinta minutos no máximo a procura de um emprego. E adivinhem, não encontrei merda nenhuma. Já entrei em vários restaurantes perguntando se eles precisavam de garçonete. NADA. Já até entrei num salão de beleza perguntando se eles precisavam de uma manicure. NADA. Já entrei em uma escola perguntando se eles precisam de uma professora, porém como sou menor impossível eles me contratarem. NADA.

Já cansada de rodar em círculos pela cidade inteira a procura de uma miséria de trabalho acabo por me sentar num banquinho de uma praça mais próxima em que ali tinha. Pode soar estranho eu dizer uma coisa dessas, mas parece que eu conheço esse lugar. Pois eu sabia a cada momento onde eu poderia procurar um emprego, sem contar que sabia que havia uma praça perto de onde eu estava para eu poder descansar. Mas eu não me lembro de já ter vindo para França.

O sol estava querendo me fritar e eu não estava com dinheiro no momento para comprar alguma bebida gelada.

– AI MEU DEUS, NÃO PODE SER! – de repente ouço gritos e barulhos do outro lado da praça. Várias meninas em volta de quatro rapazes. Famosos?

Por curiosidade resolvi checar. É normal pessoas serem curiosas para saber o que está acontecendo ali, não é mesmo? Atravessei a rua indo de encontro as meninas que não paravam de gritar em volta dos rapazes.

– O que está acontecendo? – perguntei para a primeira menina que vi ao meu lado.

– Vocês não os conhecem? É a banda Metralhadora da Morte, eles estão fazendo sucesso aqui na França depois de seu ultimo show! – a garota me respondeu de uma forma rápida. Sua atenção novamente foi roubada por essa tal banda.

Quando cheguei mais perto os avistei. Quatro rapazes, um deles era loiro com cabelos lisos. Seus olhos eram pequenos e modelados cor de mel. Mantinha ele um sorrisinho discreto diante das garotas.

O segundo tinha cabelos castanho claros bem arrepiadinhos. Os seus olhos são pequenos e modelados cor verde. Tem um corpo bastante definido por ser bastante, não muito exagerado, músculos.

O terceiro tinha cabelos prateados e poucos arrepiados. Tinha seus olhos pequenos e modelados de cada cor... o olho direito tinha cor de mel, o esquerdo era verde num tom mais claro.

E o quarto... esse tinha cabelos vermelhos, seus olhos são pequenos e bastante ameaçadores. Seu sorriso era malicioso diante das meninas. Mas, esperai... eu conheço esse rapaz de algum lugar. Seu rosto me lembra alguém, mas não consigo identificá-lo.

Logo o olhar do ruivo foi para a minha direção, seu sorriso malicioso se abria mais e mais. Senti meu coração se disparar a mil.

Não pode ser. Esse garoto é o... Castiel.

– Eu não acredito, quando eu disse que ia me esquecer do meu passado eu nunca pensei que esqueceria do lugar em que todo o meu sofrimento ocorreu. É por isso que eu sabia cada lugar em deveria procurar emprego, porque nunca desconfiei disso? – pensei com o coração a mil querendo ele cair pela boca. – eu estou na cidade de minha infância, não pode ser. Eu espero que Castiel não me reconheça.

Devagar e de fininho comecei a sair em meio à multidão quando de repente sinto uma forte mão a agarrar o meu braço puxando-me para perto de seu corpo. Senti como se o meu coração fosse sair pela boca. Virei-me mais que depressa para a pessoa que me agarrava dando de cara com um garoto de cabelos azulados e olhos violetas. Seu sorriso estava estampado em seu rosto como se ele me conhecesse de algum lugar.

– Eiw, me solta, seu tarado! – disse tentando me soltar de seu abraço. Por fim consegui me soltar e me afastar um pouco da multidão.

– May, não me diga que você se esqueceu do louco coloridinho aqui? – por fim ele resolveu se pronunciar com um largo sorriso no rosto.

Louco coloridinho? Reconheço isso de algum lugar. Era um apelido que eu dei a um velho amigo de infância chamado Alexy, mas... ele não se parece com Alexy. É totalmente diferente dele.

– Louco coloridinho? – sai de meus breves pensamentos olhando para o garoto azulado de cima pra baixo tentando encontrar uma característica que possa provar que esse realmente era o Alexy. Seus olhos violetas eram idênticos a aquelas lentes violetas que Alexy no passado usava, então...

– Eu mudei tanto assim? - suas bochechas se incharam após ele fazer um breve biquinho olhando imediatamente para o chão.

– Bem, é que... o seu cabelo... – tentei me explicar, mas é um pouco confuso. Ele pintou o cabelo o que o deixou um tanto diferente do antigo Alexy a qual eu conhecia.

– Eu o pintei pelo fato de as pessoas toda hora me confundirem com o Armin. Para eles pararem de me chamar de Armin sendo que eu sou o Alexy resolvi mudar o meu visu para esse problema não se repetir! – por fim, Alexy apontava para o seu cabelo com um largo sorriso em seu rosto.

– Ah, entendi. Nossa, Alexy. Realmente isso fez efeito. – disse com um leve sorriso. – Alexy, me desculpe estragar esse grande reencontro com você, mas eu realmente preciso ir, estou com pressa. – disse ao ver que Castiel se aproximava do local a onde eu estava mais e mais. – Depois a gente se fala, ok? Até mais! – disse correndo dali o mais depressa possível deixando um confuso Alexy para trás.

A sorte não está do meu lado. – dizia em meus pensamentos enquanto desesperadamente tentava pegar fôlego.

Percebendo que finalmente havia pegado fôlego o suficiente, levanto o meu corpo olhando para uma grande casa a qual havia parado. Não pode ser, essa casa era a antiga casa a qual minha mãe trabalhava. A casa de Castiel. Não é possível, e eu aqui tentando fugir do próprio Castiel e acabo por parar em frente a sua casa. O destino deve estar rindo da minha cara nesse exato momento.

Eu queria poder ter chance de esquecer sobre o meu triste passado. Foi por causa dos donos dessa casa que minha vida se transformou num inferno. Não guardo rancor pelo o que aconteceu comigo, mas também eu não quero lembrar sobre isso.

De repente o meu olhar se desviou para um cartaz que na parede da mansão estava colado e nele comecei a ler.

“Procura-se uma babá.”

Então quer dizer que eles estão procurando uma babá? Eu desde aqueles anos todos mudei bastante, minha aparência. Meu jeito. Minha inocência... mudei muito então... O pai de Castiel nem vai me reconhecer. Esse foi o único lugar que procuram por alguém, não encontrarei outro como esse então... não tenho outra escolha.

Apertei a companhia onde ouvi a voz da empregada a ecoar sobre o interfone da casa.

“Olá, bom dia. O que deseja?”

– Bom dia, eu vi aqui a placa que precisam de uma babá e...

“Só um minuto...”

– S-Sim...

Será que isso é necessário mesmo? – fiquei pensando e já estava até com vontade de desistir, mas... agora que cheguei até aqui não posso mais voltar. – Eu tenho que encarar essa!

“Olá, ainda está ai?”

– S-Sim...

“Você pode entrar, o senhor Dilenna lhe aguarda!”

O grande portão da mansão começou a se abrir. Engoli seco, agora estou aqui... agora eu não volto mais.

Resolvi então entrar. A mansão de nada havia mudado desde esses anos todos.

Passava pela estradinha de areia da mansão e ficava olhando para o jardim dele. Continua lindo como sempre. Sempre florido, verde e bem cuidado. Do lado de trás da mansão há uma piscina enorme, nunca nadei lá, mas sempre desejei.

Continuei a andar até chegar na porta da mansão onde ela logo se abriu. A minha frente estava a empregada que me atendeste antes.

– M-M-Mary?! – disse com um largo sorriso ao vê-la, logo corri e a abracei com força. Mary era filha de uma antiga empregada da mansão, sua mãe era a melhor amiga de minha mãe. Conseqüentemente eu também me tornei a melhor amiga de Mary desde quando nascemos.

– Mayra, quanto tempo. – nos separamos e logo ela olhou nos meus olhos com aquele sorriso enorme em seu rosto. – Você mudou muito, mas continua fofinha como sempre. – começou ela a apertar minhas bochechas.

– Não faça isso. – disse entre risos. – E você não mudou nadinha. – disse a observando de cima a baixo. Mary tem cabelos longos e rosas de uma coloração fraca. Seus olhos são grandes e redondos cor azul do mar. Sua pele é lisa sem mancha. Trajava um uniforme de empregada.

– Então você resolveu trabalhar aqui? – o sorriso de Mary logo desapareceu sabendo que eu possa ser expulsa daqui a pontas-pé se o Sr. Dilenna descobrir quem eu realmente sou. – Mayra, é perigoso, não faça isso!

– Eu amo perigos e você sabe muito bem disso, não é mesmo Mary. – dei uma breve piscadela nela acompanhado de um leve sorriso.

– Você sabe que o senhor Dillena expulsou você e sua mãe definitivamente da casa, não é? – ela fez uma pergunta retórica olhando preocupadamente para mim. – Você não pode chegar assim para ele pedindo emprego, ele nunca vai te dar.

– Eu sei, mas não custa tentar. – disse olhando logo para baixo. – Veja, eu mudei. Não tem como ele me reconhecer!

– Eu te reconheci!

– Porque você me conhece faz tempo, você era a minha melhor amiga. – disse pegando logo as mãos de Mary. – Olha, tenho certeza que ele não sabe quem eu sou, vai ficar tudo bem. Você vai ver, eu vou pegar esse emprego hoje e agora. – ela deu uma leve suspirada e olhou logo para mim. Ela sabe que eu sou bastante insistente, quando eu quero uma coisa eu luto por ela. Nada poderia me parar naquele exato momento, eu estava decidida a ir adiante então eu vou, simples assim.

– Tudo bem, venha vou te levar pro escritório de senhor Dilenna. – ela foi indo na frente e eu fui atrás seguindo os seus passos. Passávamos por um grande corredor a qual nele havia vários tipos de quadros, um mais estranho do que o outro. Sem contar que esses quadros são quadros raríssimos e muito caro. Não é qualquer um que consiga comprar um quadro desse tipo. Um quadro desse dá para pagar o aluguel do meu apê de todos os anos de minha vida.

Chegamos então juntas a uma grande porta de madeira. Com certeza era ali que ele estava e é ali que eu vou entrar.

Okay, Mayra... respira fundo que você vai conseguir! – pensei dando uma leve suspirada.

Mary abriu a porta do escritório e logo a frente estava ele... sim ele... o ser mal que expulsou cruelmente eu e minha mãe de sua mansão... orgulhoso... maldito... te odeio... mas como vai ser o meu chefe de agora em diante vou ter que disfarçar o meu jeito de ser.

– Senhor Dilenna... – Mary o chamou, ele olhou logo para ela e depois para mim. Senti um aperto no coração na hora, agora eu vou... – Aqui está! – Mary então olhou para mim e assentiu com a cabeça. Entrei então na sala dele e Mary fechou a porta lentamente. Pude ver que ela mexia sua boca em mudo e pude entender o que ela dizia.

‘Boa Sorte’ – foi o que ela disse e eu vou precisar.

– Sente-se, por favor. – ordenou ele me olhando fixamente, respirei fundo e me sentei numa cadeira frente a ele. – Então a senhorita veio pelo emprego de babá, não é mesmo?

– S-Sim. – respondi meio nervosa.

– Porque o nervosismo? – ele perguntou por perceber isso, corei na hora e olhei para ele rapidamente.

– É-É que eu sou tímida!

“Isso Mayra, bela resposta. Você está indo bem, continue assim que você vai longe!” – comemorei em meus pensamentos.

– Entendo. Você se acostuma depois de um tempo. – ele disse assim cruzando os seus braços.

– S-Sim!

– Qual o seu nome?

– “Não posso dizer meu nome verdadeiro, e ao mesmo tempo não posso também dizer um nome falso. Qualquer passo falso eu acabo tropeçando e caindo, por isso tenho que ter cuidado com o que irei responder. Se eu disser um nome falso a ele provavelmente ele irá descobrir e irá me denunciar por falsa identidade, então... O que eu faço?” – fiquei pensando até que tive uma idéia.

– Meu nome é Mayra Cecília, senhor. – respondi apertando com força a minha mão. Se eu não posso dizer o meu nome verdadeiro e muito menos um nome falso então eu vou criar um nome falso e verdadeiro. Eu não menti que o meu nome era Mayra e Cecilia era o segundo nome de minha mãe. Porém ninguém sabe disso, pois era praticamente um nome secreto, digamos assim.

– Então vamos lá, senhorita Mayra. – cruzou logo ele as suas pernas trazendo o seu corpo para mais perto da mesa. O mesmo começou a entrelaçar os seus dedos colocando-os de baixo de seu queixo. – Você estuda, senhorita Mayra?

– S-Sim... quer dizer... vou estudar. Me mudei para França a pouco tempo e me inscrevi na escola Swe... Swe... perai, deixa eu lembrar...

– Sweet Amoris. – ele respondeu por mim me olhando fixamente.

– Isso, essa escola mesmo.

– Meu filho também estuda lá! – logo ele cruza os braços.

“NÃO PODE SER, DE TANTAS ESCOLAS QUE ELE PODIA ESTUDAR... ELE TINHA QUE ESTUDAR LOGO NA ESCOLA QUE ME MATRICULEI?! MAIS QUE MERDA DE DESTINO É ESSE?!” – pensei super nervosa.

– Bem. mas vamos voltar ao assunto. Em que turno estuda? – ele cruzou de novo os dedos de sua mão assim botando novamente para debaixo de seu queixo.

– Turno da manhã. – respondi.

– Ótimo, o trabalho de babá vai ser no turno da tarde. – ele disse com um leve sorriso no rosto. Comemorei em meus pensamentos.

– Quantos anos você tem, senhorita Mayra? – ele perguntou cruzando os seus braços.

– 16 anos, faço 17 em abril! – respondi séria.

– Entendo. Gosta de cachorro? – ele pergunta olhando seriamente para mim.

– Oh, sim. Eu acho eles muito fofos e ainda por cima os melhores!

– Sabe lidar com um?

– Sim.

“Mas perai, pra que ele está perguntando de cachorro?” – me perguntei em meus pensamentos.

– Então o emprego é seu! – ele se levanta logo em seguida e estende sua mão para eu apertar. Me levanto logo em seguida e aperto a mão com o coração aliviado e com um sorriso em meu rosto.

– Obrigada, senhor Dilanne. Não vou decepcioná-lo. – disse soltando logo a sua mão. – Mas de quem eu tenho que cuidar?

– De um cachorro! – respondeu ele voltando a se sentar.

“PERAI! CACHORRO?! EU VOU SER BABÁ DE UM CACHORRO?!”

– Ele é muito brincalhão e além do mais é enorme. É excêntrico por isso terá que dar tudo de si com ele... ele não é fácil. – ele terminou de falar olhando para mim.

“Será que ele está dizendo do Dragon? Faz muito tempo que não vejo o Dragon. Se for ele então vai ser fácil cuidar dele, mesmo porque ele me conhece e está acostumado comigo.”

– Pode deixar, senhor, eu irei ser a melhor babá de todas desse cachorro. – respondi com um largo sorriso.

– O nome dele é Dragon, seu trabalho começa amanhã de tarde depois de sua aula. Não haverá uniforme para babá por isso você está autorizada a vir com sua própria roupa.

– Obrigada, senhor. – disse me reverenciando diante dele. – Agora eu vou indo, muito obrigada pelo emprego. Farei o meu melhor! – me reverenciei de novo e logo dei meio volta assim abrindo a porta do escritório.

Saí de lá dando de cara com a Mary que estava escutando atrás da porta. Como a porta era grossa e grande é difícil escutar algo.

– Então, como foi? – perguntou ela com uma cara super curiosa. Fiz uma cara de triste enquanto andava até a porta da mansão junto com a Mary. – O que foi, amiga?

– Eu... – virei à cara fazendo uma carinha triste mais ainda para poder preocupar a Mary. – Eu... – repeti de novo a palavra deixando já a Mary nervosa. Distanciávamos-nos mais e mais da porta do Sr. Dilenna. – Eu consegui o emprego! – olhei pra ela com um largo sorriso.

– SÉRIO?! QUE ÓTIMO! – ela me abraça com força me deixando já sem ar. – Parabéns, amiga. Vamos trabalhar juntas. Castiel vai gostar em...

– Não conte nada para ele! – a interrompi na hora olhando seriamente para ela. Ela me olhou com duvida, mas logo me entendeu. Se o Sr. Dilenna não me reconheceu é possível que Castiel também não me reconheça, por isso tenho que deixar minha identidade guardada secretamente.

– Entendi, então está bem. Castiel não vai saber de nada. – logo ela faz um gesto de zíper de boca nela. – Segredo guardado com sucesso.

– Sim, obrigada Mary. – a abracei de novo e me despedi dela.

Saí da mansão saltitando pela rua que nem uma doida. Finalmente encontrei um emprego, foi loucura eu ter feito aquilo, mas... era o único jeito.

Cheguei no meu apartamento onde minha coisas já estavam lá todas espalhados. Estava um tanto cansada por procurar o emprego. E também, tantas coisas aconteceram hoje que eu prefiro descansar a minha mente.

Amanhã arrumarei o meu apê. Tenho que descansar, pois amanhã eu irei arrumar essa bagunça.

Peguei meu lençol e forrei no chão. Botei meu travesseiro ali e resolvi descansar um pouco, pois amanhã é um longo dia e eu terei que arrumar meu novo lugar de morada.

Eu espero que tudo corra bem em minha vida, pois estou no território inimigo. Trabalho em um território inimigo e isso não é legal, então eu só espero que o meu destino pelo menos me dê uma forcinha.

Pouco a pouco fui sendo levada pelo sono.

Extra:

Mayra Adolescente

Roupa que Mayra está usando

Castiel

Aparência do homem de cabelos prateados

Aparência do homem de cabelos castanho Claros

Aparência do homem de cabelos loiros

Alexy

Mary


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Notas finais do capítulo

Imagens EXTRAS meramente ilustrativas.
Gostaram? Comentem e comentem!



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