Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 12
Momento Vida Clichê


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa a demora, não era a minha intensão demorar, mas sabe como é a inspiração neh, ela brinca conosco.
Bem, nesse cap teremos momento Casyra e momentos ruins.

Boa Leitura!



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Povo - Mayra On

Durante o momento " divirta-se com Castiel ate se cansar ", senti meu coração se acelerar fortemente, como se algo tivesse acontecido ou esta prestes a acontecer. Pressentimento ruim, era o que eu sentia, mas não sabia o porque. É tao estranho, a um minuto atras Castiel e eu estávamos se divertindo na atração "bate-bate" e agora eu sinto que meu coração quer fugir pela boca, porque?

— Mayra, tudo bem contigo? — logo sou despertada de meus pensamentos por Castiel que me olhava preocupado. Rapidamente espanto esses pensamentos e ignoro a sensação incômoda sorrindo despreocupadamente para o avermelhado.

— Eu estou bem, sim. — respondi voltando a olhar para as atrações tentando encontrar o brinquedo que eu sempre quis ir.

Não foi tao difícil encontra-lo, logo a frente estava la. Sendo ocupado por várias pessoas que gritavam desesperadamente enquanto o brinquedo ficava de cabeça para baixo. Meus olhos de encheram de brilho, assim como meu coração se preencheu de emoção.

Kamikase é o meu brinquedo favorito, dava uma sensação de que estavam voando e ao mesmo tempo caindo. Nunca pude entrar em um pelo simples fato de não ser permitido por menores de 11 anos. Mas tenho já 16 anos, eu posso entrar e eu vou entrar aqui e agora.

— E então, já escolheu que brinquedo quer ir agora? — Castiel disse se virando para mim com um leve sorriso no rosto. Meu peito se encheu de emoção quando o mesmo perguntou em qual eu gostaria de ir. Oh delicia, obvio que sera Kamikase, tem que ser Kamikase!

5 minutos depois...

— T-Tem certeza que deseja ir nesse, tem outros melhores, sabia? — Castiel dizia olhando na direção do brinquedo, seu rosto estava pálido, parecia ate que tinha um morto ao meu lado. Sera que ele tem medo de Kamikase? Pra ficar no estado em que esta agora eu não teria mais duvidas de que ele tem medo.

Logo os dois casais a qual estavam na nossa frente entregaram a um homem, a qual estava de terno responsável pelo brinquedo, os seus ingressos deixando-os entrarem em seguida. Castiel e eu seguimos dando um passo a frente pronto para dar o ingresso de ouro que Boris havia nos dado.

— Castiel, eu irei entender se não quiser...

— D-Do que esta falando? A gente vai nesse brinquedo. E-Eu não estou com medo se é isso q-que pensa. — com músculos totalmente duro, Castiel mostrou ao homem o ingresso de ouro a qual o mesmo deu passagem para Castiel e eu entrarmos na plataforma do brinquedo.

O mesmo guiou-nos ate dois bancos vazios levantando a alavanca de segurança para que pudéssemos sentar. Rapidamente me sentei e ao meu lado Castiel se sentou mantendo uma posição dura olhando para frente suando frio. Tentei evitar de perceber que o avermelhado estava com medo, mas era impossível. Eu estava preocupada com ele, mas ao mesmo tempo era engraçado vê-lo vulnerável dessa forma.

"Atenção, o brinquedo ira se iniciar em um minuto"

Com um alto falante, o mesmo homem que pegou os ingressos disse de uma forma rápida fazendo com que Castiel mais que depressa segurasse minha mao com força chamando minha atenção em seguida.

— Castiel...

— Mayra, se eu morrer prometa dizer ao meu pai que continuo odiando ele, mas no fundo... — o avermelhado da uma breve pausa abaixando seu olhar em seguida apertando minha mao com mais força. — No fundo ele continua sendo meu pai.

Sua palavras soaram em minha cabeça de tal forma que repetia instantaneamente.

"No fundo ele continua sendo meu pai."

Castiel nunca disse isso antes ou demonstrou sentir algo por seu pai. Talvez esse seu lado frio o faça esconder o quanto ama ele e não admite.

Logo, lentamente o brinquedo começou a andar fazendo com que o avermelhado apertasse mais e mais minha mao dando um leve gritinho de socorro.

— Castiel, o brinquedo mal começou a andar. — disse olhando rapidamente para ele. Sua expressão assustada era tao engraçada que queria estar tirando foto dele agora mesmo, mas não da. Que pena, chance de ouro, poxa.

Sem pensar duas vezes, lentamente segurei sua mao entrelaçando nossos dedos em seguida. Castiel mais que depressa olha pra mim assustado, não pelo brinquedo e sim pela minha grande iniciativa. O mesmo aceitou e entrelaçou seus dedos com os meus fortemente.

Logo o brinquedo começou a andar mais rápido e a cada minuto Castiel apertava minha mao seguido de um longo grito desesperador. Enquanto eu gritava e ao mesmo tempo ria dos gritos de Castiel dando gargalhadas no lugar de gritos. Na realidade era pra eu estar gritando e Castiel rindo e me consolando, parece que os papeis se inverterram.

Logo, o brinquedo finalmente chegou ao alto deixando-nos de cabeça para baixo. Castiel começou a gritar por socorro e jurar que não iria mais planejar a morte de Nathaniel dolorosamente se saísse do brinquedo vivo.

Começava a rir dos ataques doidos do Castiel, não só eu como todo mundo que estava no brinquedo ria do panico que Castiel estava tendo. Logo o brinquedo, numa velocidade supreendente, começa a cair e subir novamente aumentando mais o desespero de Castiel.

Por fim, o brinquedo é parado lentamente assim como os gritos de Castiel foram parando. Sai do brinquedo dando altas gargalhadas como também outras pessoas riam do ocorrido. Foi tao ilario que pagaria pra ver essa de novo, minha barriga doía tanto que parecia que não ia acabar nunca de rir.

Sugeri que sentassemos num banco para Castiel descansar e digerir o que havia acabado de acontecer enquanto ia numa maquina de sucos comprar para nós alguma bebida para relaxar.

Voltei na direção de Castiel entregando para ele a bebida sentando-se ao seu lado em seguida.

— Beba, para acalmar-se um pouco. — dizia com um leve sorriso a enfeitar o meu rosto segurando-se para não rir de novo do acontecimento.

— Chá gelado? — Castiel observava a bebida abrindo-o em seguida.

— É bom para acalmar os nervos. — disse abrindo minha bebida elevando a boca dando alguns golhes. — Porque não disse que tinha medo desta atração? Assim eu poderia ter escolhido outra para irmos. — disse sem ao menos olhar pro avermelhado.

— Não queria que você deixasse de ir no brinquedo que gosta por minha causa. — sua voz saiu baixa, baixa o bastante para que mesmo assim eu ouvisse ele. Seu olhar não se desviara do chão, e sua expressão estava triste. Sera que ele se sente incomodado por eu ter rido dele naquele momento? — E também, eu não tinha medo de Kamikase, só nunca fui em um. — finalmente o avermelhado desviou seus olhos olhando em minha direção ainda com a mesma expressão de antes.

— Foi tao fofo ouvi-lo gritar por socorro. — dizia entre risos fazendo com que o mesmo corasse violentamente.

— E-Eu não estava gritando por socorro... — sua voz se alterou levemente e o mesmo se levantou do banco ficando de frente pra mim. — Eu só... — o mesmo desviou se olhar pro chão tentando encontrar uma resposta certa para mim. — estava tentando ver a que ponto minhas cordas vocais aguentao em um grito! — logo dei um leve riso que se transformou em altas gargalhadas fazendo com que o avermelhado corasse levemente.

— Então sua cordas vocais são bem resistentes, hein. — disse entre os risos.

Por fim voltamos a aproveitar as atrações, dessa vez fomos em brinquedos que não sejam "radicais" demais para Castiel.

Já estava de noite, as luzes do parque se acendeu coloridamente enfeitando mais o parque de tal forma me surpreendendo. De dia, o parque era lindo e de noite era perfeito, tao colorido e com brilhos surpreendente que me encantou de tal forma.

— Bom, agora só da pra aproveitar mais uma tração, temos que voltar pra casa logo, quer dizer, eu tenho, pois se não vão ficar preocupados comigo. — Castiel disse desviando seu olhar para o chao com o rosto totalmente corado. — Em qual deseja ir?

— No mesmo que você quer. — disse seguido de um leve sorriso fazendo com que o mesmo corasse mais e mais.

— Então... — seu olhar novamente se desviou para o chão coçando sua nuca em seguida. — Se importa se formos na roda gigante? — sua pergunta me surpreendeu, tipo, era disso que eu estava pensando, queria aproveitar o resto da noite na roda gigante com ele, somente ele. Neguei com a cabeça com um leve sorriso. Mais que depressa Castiel segurou em minha mao puxando-me diretamente para a atração roda gigante a qual o mesmo não estava com uma fila de gente para ir também.

Castiel mostrou o ingresso de ouro para o homem responsavel pela roda gigante a qual o mesmo permitiu que entrassemos. Dirigiu ele em direção a uma cabine da roda gigante vazia abrindo-a em seguida para que possamos entrar e acomodar-se ali.

Logo entrei sentando-se de frente a Castiel a qual o mesmo me encarava com um leve sorriso em seu rosto. Aquilo era tao emocionante, e ao mesmo tempo muito clichê, mas a sensação de estar ao seu lado vendo a cidade pela roda gigante era tao boa que me esqueci do quanto clichê isso pode ser.

" Atenção, o brinquedo ira se iniciar em trinta segundos! "

A voz do mesmo homem que pegou o nosso ultimo ingresso de ouro soou sobre o auto falante libertando um leve sorriso de meu rosto. Nunca tinha ido ao um parque de diversão antes, na primeira vez que fui quando pequena... O que aconteceu comigo quando fui ao parque quando pequena e no mesmo instante eu e minha mae tivemos que ir embora não aproveitando nenhuma das atrações do parque? Porque eu não estou conseguindo me lembrar? Qual o meu problema?

— Tudo bem, Mayra? — Castiel fez essa breve pergunta olhando preocupadamente para mim após perceber que estava um pouco assustada.

— Eu estou bem, mas é que... — minha voz falhou na hora, não conseguia ao menos dizer o que estava pensando. A mesma sensação de preocupação de antes volta de tal maneira assim me assustando. Em meio aos meus pensamento, intrigada com isso, Castiel sem pensar duas vezes sentou-se ao meu lado elevando sua mao ao meu rosto colocando uma mecha do meu cabelo atras de meus ouvido.

— Sempre sonhei em estar ao seu lado, dentro de uma cabine de roda gigante, conversar sobre momentos perdidos. — suas palavras me pegaram de surpresa, olhei para ele surpresa esperando que ele fizesse algo. Porem, o mesmo permaneceu quieto elevando sua mao por cima da minha confortando-me em se abraço. Ele não disse o que queria ouvir, mas suas ações fizeram por ele.

Sem pesar duas vezes, acomodei minha cabeça em seu ombro entrelaçando nossos dedos em seguida, contemplando a vista de Sweet City de longe pela roda gigante.

As luzes estavam acesas, algumas eram ate coloridas, as outras eram tudo luzes amarelas que enfeitava a cidade. Ver a cidade de noite da uma sensação tao boa, tao confortável.

Logo uma forte chuva invade a nossa linda vista a Sweet City distorcendo a imagem da cidade de longe. A chuva estava tao forte que as vezes o vento que contigo troce balançava fortemente a cabine da qual estávamos.

Depois de alguns minutos momentos clichês, a roda gigante foi parando e um homem de terno abriu a cabine aonde nós estávamos liberando para que podessemos sair.

Começamos a correr da chuva, como também todas as outras pessoas que ainda se divertia nas atrações. Quanto mais corríamos,mais a chuva nos molhava. Por fim, nos abrigamos de baixo de uma barraca de churros esperando que pelo menos a chuva diminuísse um pouco. Mas ela não demonstrava que ia diminuir tao cedo. Logo, Boris chega girando em seus dedos duas chaves que eram presas a um chaveiro de povo.

— Segura! — num movimento rápido, Castiel pega as chaves que Boris jogou olhando novamente para ele esperando uma resposta. — Leve sua namorada pra casa com meu carro, eu colocarei sua moto na garagem e amanha eu levarei pra sua casa. — Boris disse em meio a um largo sorriso. Corei violetamente e antes que eu pudesse dizer algumas coisa meu corpo molhado pela chuva é coberto pela jaqueta de Castiel deixando também um pequeno espaço para ele também se enfiar.

— Cuide bem da minha moto. — Castiel disse voltando a jogar a chave de sua moto para Boris. O mesmo assentiu com um largo sorriso.

Castiel, mais que depressa, se espreme ao meu lado sendo coberto por uma pequena parte de sua jaqueta, pois a maior parte estava comigo.

— Esta pronta? — o avermelhado perguntou com um leve sorriso, e claro, eu assinto já me preparando pra correr na chuva.

Começamos a correr o mais rápido possível com a jaqueta do avermelhado cobrindo de nossas cabeças a metade dos nossos corpos. A cada corrida que dávamos, mais a chuva nos molhava deixando a jaqueta inútil de nos proteger da chuvas. Sem ver, acabo pisado numa poça d'agua fazendo com que tropeçasse numa pedra em seguida caindo no chão junto com que Castiel. É a famosa frase, "se um vai pro chao o outro também tem que ir". Ta, adimito que não existe essa frase, fui eu que inventei, se existe eu não sei, pois nunca ouvi ela.

Castiel caiu por cima de mim junto com a jáqueta que nos cobria. Aquela cena era tao clichê quanto qualquer coisa no mundo. Mas eu vou adimitir, é o clichê mais fofo do mundo. Por impulso, logo o puxei para um delicado beijo a qual o mesmo foi correspondido. Minha maos alisavam os seus avermelhados cabelos indo ate sua nuca o puxando para mais perto de mim. Eu não sabia ao certo o que estava fazendo, apenas senti o desejo de tê-lo para mim naquela hora. O que antes era um delicado beijo, logo foi se transformando em algo feroz como se desejássemos isso a anos,mas não tínhamos coragem de fazer. Sua mao começou a alisar delicadamente meu rosto assim como o nosso beijo pouco a pouco foi diminuindo seguido por fim de leves selinhos.

O que pode ser mais clichê que um breve romantismo na roda gigante? Ah, sim, um beijo na chuva, isso sim é clichê. Mas como todo mundo diz, "o clichê move mundo". Ta, não existe essa frase também, fui eu que inventei de novo.

Depois do breve beijo da chuva, seguimos em silêncio ao estacionamento ate o carro do Boris. Pude ver que Castiel estava tao vermelho quanto o seu cabelo, mas eu também devo estar com certeza.

Entramos no carro a qual o mesmo deu a partida saindo do estacionamento rumo ao Sweet City ainda com o terrível e miserável silencio.

Castiel me entregou sã e salva em casa. Me despedi dele e entrei o mais rápido possível no meu apê trancando a porta do mesmo em seguida caindo no chão de joelho.

Não sabia se ficava assustada pela minha iniciativa com o beijo, ou feliz que finalmente criei coragem e o beijei. Mas só sei de uma coisa, foi o melhor beijo do mundo.

Caminhei em direção a cozinha pra pegar um copo d'agua bebendo-o em seguida. Dei um leve suspiro em seguida. Preciso tomar banho antes que eu pegue um resfriado, me virei para ir rumo ao banheiro dando de cara com quem eu menos desejava ver deixando o copo cair de minha mao a qual o mesmo se despedaçou no chão. Mas o copo é de menos, o importante é saber o que esse homem esta fazendo na minha casa.

— Ola, Mayra. Quanto tempo, você cresceu, hein. — sua voz ecou sobre o apê de tal forma que ate me assustou. Eu devo estar tendo alucinações por causa da chuva, devo ter pegado o resfriado e por conta disso estou vendo coisas, esse cara nao deve estar aqui na minha frente, não deve. Rapidamente belisquei bem forte meu braço a qual foi dominado de uma forte dor. — Não é um sonho, Mayra, é a realidade. — o mesmo começou a caminhar em minha direção lentamente, comecei a dar passos para trás querendo me afastar dele. Logo uma brecha é aberta entre ele e eu.

Sem pensar duas vezes corri em direção a brecha o empurrando em seguida correndo em direção a porta do apê. Rapidamente tentei abrir a porta mais de nada acontecia. Ela estava trancada, trancada! Não pode ser, eu preciso sair daqui, eu não quero ficar perto desse homem, não quero!

— Você é igual a sua mae, deixa as chaves sempre na porta. — ele começou a balançar as chaves fazendo um som horrível e incomodante.

— SOCORRO, ALGUEM ME AJUDE! SOCORRO! — era a unica opção que tinha, gritar, clamar por ajuda. Gritei o mais alto possível a ponto de minha voz falhar. Rapidamente, ele correu em minha direção empregando um tapa em meu rosto jogando-me no chão em seguida.

— Acho bom calar essa boca, se não quiser morrer. — seu tom de voz saiu ameaçador, lagrimas começaram teimosamente a cair de meus olhos. Eu pensei que nunca mais o veria, mas... Ele esta ali, na minha frente, com aquele sorriso escroto de sempre.

— O-O que você quer de mim? — disse, embora ja saiba a reposta. Tentei secar as lagrimas, mas era impossivel, elas continuavam a cair sem parar.

— Ora, minha pequena... — logo, aquele monstro se abaixou ate a mim, e com o seu polegar delicadamente secou uma teimosa lagrima que havia acabado de descer do meu olho. Logo, ele começa a aproximar seu rosto do meu até os seus labios chegarem ao meu ouvido dando uma leve mordida em seguida. Senti um forte arrepio com tal ato dele. — Você sabe a resposta para essa pergunta. — por fim ele disse em meio aos sussurros no meu ouvido.

Logo a campainha começa a tocar umas quatro vezes assustando a ele a qual se levantou o mais rápido possível aproximando-se da porta pra conferir quem era que incomodava ele na sua "grande" conquista.

— Salva pelo seu queridinho. — finalmente ele se vira para mim dizendo tais palavras. Não precisava de uma bola de cristal para saber que era Castiel que estava do outro lado da porta. Agradeço aos grandes motivos dele pra voltar ao meu apartamento. Logo, ele joga as chaves novamente para mim que em um movimento rápido consigo pega-las.

— Qualquer palavra relacionada ao que acabou de acontecer aqui, eu juro que não só matarei você como também ao Castiel. — seu tom de voz saiu baixo, porem ameaçador. A pergunta que não se calava era como ele sabe sobre Castiel? Deixei isso de lado e me levantei do chão secando o restos das lagrimas. Logo ele abre a janela do apê saindo por ela em seguida. Ele é maluco? Estamos no vigésimo andar, ele vai se aborrachar todo.

Mais que depressa corri em direção a janela a qual ele pulou olhando para o chão la em baixo, porem não havia nenhum cadáver ali caido.

— Ficou preocupada comigo? — logo ouço sua voz vinda ao meu lado, me viro dando de cara com ele em pe numa pequenina calçada segurando numa barra de ferro que ali na parede tinha para não cair. Respirei fundo reunido folego e coragem pra responder sua pergunta.

— Na verdade, eu só vim conferir se ia se esborrachar no chão, mas pelo visto coisa ruim não morre! — sem ao menos esperar uma resposta direta dele, Fechei a janela trancando-a em seguida dando um leve suspiro de alivio.

Logo a campanhia volta a tocar. Vou a cozinha e jogo agua no meu rosto para espantar as lagrimas e seco em seguida. Corro ate a porta abrindo-a em seguida.

— Tudo bem? Pensei ter ouvido vozes ai. — Castiel dizia entrando no meu apartamento em seguida olhando para todos os lados.

— E-Eu estava falando no celular. — disse tentando encobrir os rastros daquele monstro.

— Aew? Pois eu jurava que esse celular fosse seu. — logo ele tira do bolso meu celular moto g mostrado a mim em seguida. Pega na própria armadilha, que vergonha. — Você esqueceu no carro então vim te devolver. — ele entregou o celular a mim numa velocidade rápida. Dei um leve suspiro pesado. — Aconteceu alguma coisa? Você parece pálida. — ele disse se aproximando de mim me encurralando contra a parede elevando sua mao em minha testa. — Você esta fria, vai pegar um resfriado senão tomar um banho rápido. — por fim o avermelhado ser afastou dando um leve suspiro.

— E-Eu vou sobreviver. — disse em meio aos gaguejos chamando a atenção do avermelhado.

— Amanha eu virei pra te levar ao colégio, chegarei ás 06:50, esteja pronta quando chegar. — por fim ele saiu de minha casa fechando a porta em seguida. Comecei a deslizar minhas costas na porta caindo ate o chão acolhendo minha cabeça sobre meus joelhos. A minha vontade naquele momento é chorar ate não haver mais lagrimas. Eu deveria contar para Castiel sobre ele, mas estaria botando sua vida em riscos. Em que problema fui me meter.

Dei um suspiro pesado e me levantei checando se tranquei tudo para que ele não venha a entrar na minha casa de novo.

Uma coisa que eu aprendi no colégio interno em Nova York a qual eu estudei é colocar armadilhas em nossos quartos caso algum tarado queira entrar.

Comecei a colocar as armadilhas nas janelas, no chão da porta. Na cozinha coloquei ao alto no teto uma faca sendo segurada apenas por uma corda seguido de varias coisas para cobrir a corda. Se alguem mexer ali a faca ira cair e não irei me responsabilizar pela morte da pessoa que invadiu meu apê.

Terminei de botar todas as armadilhas e respirei fundo aliviada que posso estar protegida. Amanha de manha irei verificar se alguma dessas armadilhas foram mechidas. Agora o importante é descansar e aliviar o estresse.

Fui ao banheiro tomando um banho bem quente pra tirar o frio de minha pele. Sai já de pijama indo ao meu quarto em seguida. Deitei sobre minha cama de barriga para cima olhando para o teto imaginando a faca caindo sobre a cabeça dele. Sentimentos pscicopatas logo enchem o meu peito. Espantei isso de meus pensamentos e pouco a pouco fui sendo levada pelo sono.


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Notas finais do capítulo

Desculpe-me quaisquer erro, não tive tempo pra revisar.
E outra, agora que as aulas estão prestes a começar sera um pouco difícil postar os cap diariamente. Então vou passar a postar os cap todos os sábados ou domingo. Nos dias da semana raramente posta rei assim que obtiver tempo.

Mereço reviews? *-*



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