Problem Girl escrita por Tina


Capítulo 13
A verdade Dói? Para quem? Quem fala? Ou quem ouve?


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas... Desculpa a demora para a postagem, mas acontece que eu sou uma burra, escrevi todo a capítulo e pensei que havia postado, mas não postei... Podem dizer, sei que sou idiota...
Enfim... Enjoy.



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–Ai Meu Deus! Eu sabia!! –A voz de Carol me trouxe para a realidade, e eu me separei de Scott, Por que alguém tinha que aparecer? Estava tão bom ali... Quer dizer, não...

–Sabia? Sabia o que? Não tem nada para você saber aqui... Eu estava só... –Comecei eu mas ela me interrompeu.

–Estava só engolindo o Scott? Você estavam quase se engolindo no meio da cozinha... Nunca mais vou conseguir comer aqui de novo...-disse ela brincado, eu fiquei totalmente sem jeito, e o Scott também... Mas também, quer o que? Que eu tenha uma resposta na ponta da língua após ser pega beijando, ou Engolindo (De acordo com a Carol), meu ‘inimigo’?

Acho que essa foi a primeira vez que eu não sabia o que falar, que eu não respondi prontamente... Pois é acho que estou ficando enferrujada... Carol começou a rir feito idiota, o que não é muito a cara dela, afinal ela só dá sorrisinhos silenciosos, mas alguma coisa aconteceu nesses dias que ela ficou sumida... E eu vou descobrir. Ela saiu da cozinha rindo, e foi para o seu quarto, e eu fiquei ali, parada, feito uma idiota, sem saber o que fazer, ou falar. Afinal, eu não esperava que o Scott me beijasse...

–Okay... Onde nós estávamos? –disse Scott com um sorriso diabólico, e por mais que eu quisesse (e eu queria muito) beija-lo novamente, era quase como se um alarme soasse na minha cabeça, me mandando sumir dali enquanto era tempo, enquanto as coisas não complicassem mais ainda. E foi o que eu fiz, empurrei Scott, e murmurei algo sobre um trabalho de história (ou ciências, quem liga?) E alguma coisa relacionada a biblioteca, e assim, sai do dormitório.

Okay, eu devi estar parecendo uma adolescente patética que não sabe do que quer da própria vida, mas eu sou, e daí? Um cara lindo, que eu já conheço a algum tempo, acabou de me beijar, e aqui estou eu, fugindo, mas... Eu não sei. Ah! Merda, Scott! Por que você teve que me beijar? Ta vendo o que você fez na minha cabeça agora?

Ah, quer saber? Foda-se! Vamos encarar isso como uma verdadeira Alice, a Alice que você era até dois minutos atrás quando surtou quando um gato te beijou e foi pega pela colega de quarto... Voltei para o quarto, mas dessa vez era Scott que havia saído, e Carol estava jogada no sofá, ela me lançou um sorriso daqueles de “Sei o que vocês fizeram... Você deve estar se arrependendo de ter nascido...” Agora era eu quem queria bater nela.

–Afinal, onde você esteve nesses últimos dias, senhorita Carolina? –Sim, Carolina era o verdadeiro nome dele, mas ela odiava, então, era Carol, mas nesse momento, eu não ligava muito se ela gostava ou não do nome, eu ia fazer ela sofrer...

–Você não me contou sobre você e o Scott, então por que eu tenho que te contar? –disse ela dando de ombros.

–Primeiro: Não tem eu e Scott, e se você dar um único pio, vou fazer você engolir a língua. Segundo: Quer dizer que esse seu sumiço tem a ver com um garoto? –disse eu e ela sorriu envergonhada.

–Primeiro: Eu gosto da minha língua, então sim, vou ficar calada. Segundo: Não interessa se tem ou não a ver com um garoto. –disse ela e se levantou, indo para o quarto.

–Isso quer dizer que TEM a ver com um garoto... –Gritei eu para ela.

–Pense o que quiser. –gritou ela de volta.

–Tem a ver com uma garota então? –brinquei...

–Engraçadinha você... –ela gritou do seu quarto e fechou a porta... Sim, tem a ver com um garoto, mas quem? Ouvi passos pelo corredor, e a porta se abriu, e o que eu vi foi chocante! Era uma pantera cor de rosa e um Smurf... Se beijando, ou nas palavras da Carol, se engolindo...

–Ai Meu Deus! –gritei eu, sorrindo feito idiota... Isso sim, era louco, pensei que eles se odiassem. Wesley se assustou com o meu grito e se separou da Andressa, que tinha um sorriso bobo no rosto.

–Ah, Alice, sua estraga prazeres... Vai arrumar um cara para você! –disse ela e puxou Wesley pelo colarinho da camisa, e eles voltaram a se engolir... Okay, eu é que não vou ficar aqui segurando vela...

Fui para o meu quarto e tomei um banho, já era quase Dez horas, e eu iria dormir, quando sai do banheiro, Scott já havia voltado, e estava deitado sem camisa em sua cama... Gente que calor!! Alguém ta afim de lavar roupa?! Eu sim! Quer dizer... Não, por que eu estou pensando nisso afinal de contas?

–Hey! –disse ele e passou por mim, sorrindo feito um idiota, ele não sabe fazer nada além de sorrir? Ele foi para o banheiro e eu me joguei na minha cama, era melhor que eu já estivesse dormindo quando ele saísse, talvez assim, retardasse a conversa, que eu, não estava nem um pouco afim de ter....

Quando Scott saiu do banho, eu estava com as cobertas até o pescoço, fingindo estar dormindo.

–Alice? Está acordada? –disse ele calmamente, eu nem me mexi.

–Okay... Boa Noite. –ele disse e suspirou, escutei ele se deitar, e após algum tempo, eu estava dormindo. Acordei com os gritos do Scott.

–Scott! Hey! Acorda seu imbecil! –disse eu enquanto sacudia ele, que se debatia, e me acertava diversas vezes no rosto. Pulei em cima dele, que se acordou com um pulo.

–Mas o que... –começou ele, mas eu o interrompi.

–Calma. Volte a dormir. –disse eu e tentei me levantar, mas ele me segurou.

–É o meu pai. –a voz dele era quase um sussurro, quase impossível de se ouvir, eu esperei, não queria forçar ele.

–Ele me trancava no porão... Eu escutava os passos dele na escada, e então ele aparecia, com um chicote na mão, gritando para mim, me xingando... Me acusando.

–Por... Por que? –perguntei eu, com a voz fraca, Scott me apertou mais ainda.

–Minha irmã... Minha irmã Gêmea... Ela, morreu no parto... E eu sobrevivi. –ele disse, sua voz estava fraca, seu pai o culpava, por algo que não teve nada a ver com ele, com Scott.

–Foi ele? Nas suas costas? –perguntei com a garganta seca, me lembrando das cicatrizes nas suas costas.

–Sim. –essa foi a resposta dele, simples, mas que revelava muito...

–Por que você não o denunciou? –perguntei, a beira das lagrimas, enquanto ouvia isso, vi que os meus pesadelos, não chegavam nem aos pés dos pesadelos de Scott.

–Eu denunciei. –disse ele, e eu engoli em seco, não havia mais o que falar, apertei o ombro dele, como se tentasse dar forças, ele havia confiado em mim, e eu não sabia o que falar, que não tinha a mínima ideia do que dizer.

–Boa noite Scott. –disse eu simplesmente e tentei me levantar, para ir para a minha cama, mas ele segurou a minha mão.

–Não vá!


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Notas finais do capítulo

E ai? Era isso que voces esperavam ser o segredo do Scott?
Gostaram? Odiaram? O que esperam daqui para frente? Comentem!! Eu não mordo... Podem comentar sem medo... rsrsrs.
Bjokas!