Chuva. Ele lembrava claramente da chuva. Era torrencial e caia pelas janelas do BAU. Foi assim que ele a viu pela primeira vez, um pontinho encharcado correndo para o prédio do BAU. Poder-se-ia falar sobre coincidências, ou até mesmo destino; mas Hotch não era o tipo de cara, para esse tipo de coisa.

Os primeiros dias não foram tão difíceis, conversas e apresentações, e mais conversas. Um mês se passou e ele não conseguia não pensar nela, uma total estranha que chegou em um dia chuvoso, conquistou a equipe em poucos dias e, indiscutivelmente, despertou seu interesse em questão de horas.

Aaron Hotchner era um homem no mínimo, peculiar, gostava de tudo da sua maneira, se considerava um ótimo profiler e se achava bom em tudo que fazia.

Emily Prentiss vinha de um passado conturbado, mentiroso e misterioso. Gênio forte, muitas vezes difícil de controlar. Era o tipo de pessoa que quando queria algo, não abria mão facilmente de obtê-lo.