A Caixinha de Música escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 12
♪ Capítulo XI – Proclamando Deusa. ♪


Notas iniciais do capítulo

Oiie asgardianos e midgardianos!! Tudo bem?

Eu sei, demorei muito para postar, mas tenho motivos. Como todo mundo sabe, férias é duro e eu passei Janeiro inteiro fora do computador, me viciei em Supernatural - mesmo vendo apenas a segunda temporada -, idéias para fanfic's, a capa para ACM não chegou e ontem minhas aulas voltaram... QUE DROGA!

Antes disso, queria agradecer Tauane Santos - surtei contigo tua linda! -, Agent Killer e Allya Darth pelas lindas recomendações! Eu amei todas elas! Muito obrigada!

Bom, esse capítulo, terminei ele hoje então não pude reler para concertar os erros, então ignore os erros ortográficos. Também, estou morrendo de sono... droga de remédio...

Não só terminei agora, como também vamos descobrir uma coisa, um pequeno sinal sobre o passado de Selene. Se quiserem, eu dou um spoiler nos comentários :)

No bônus, eu prometi voltar para quando Loki estava na prisão, mas escrevi e ficou um porre, e eu daria muito, mais muito mesmo spoiler. Então botei aquela cena, que ocorreu mesmo na vida deles. Eles estavam no inicio da adolescencia se eu podia dizer.

Bem gente, tenham uma boa leitura! E, FELIZ ANO NOVO ATRASADÃO DO CARAMBA!

P.S.: Se estiverem em dúvida do vestido da Selene, aqui está:

http://www.tribute.ca/tribute_objects/images/movies/ice_princess/iceprincess20.jpg

P.S.2.: Responderei os comentários anteriores amanhã, prometo.



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Ano de 1340

O barulho dos cavalos atrapalhava a paz na floresta, os gritos só traziam mais risadas pro adolescente que estava cavalgando na frente dos outros. Ele gargalhava alto desviando das arvores que dava para ver Asgard de longe, o cavalo pulou de um tronco caído no chão deixando ele mais longe dos colegas que tentava se aproximar dele.

Ele olhou por cima do ombro vendo os seis cavalos atrás dele, viu a cara de irritação e a divertida de seu irmão mais novo. Segurou-se para não rir pela diversão que sentia naquele exato momento, não se arrependia em nenhum momento do que fez.

– Loki! – gritaram Thor e seus amigos, Balder apenas gargalhou junto com Loki, que não agüentava mais a diversão.

O cavalo negro pulou de mais um tronco sendo alcançado pelo marrom de Balder, os dois se encararam gargalhando dos berros de todos os amigos. Como era divertido aquela brincadeira.

– Corra Loki, corra! – gritou Balder sorrindo quase caindo do cavalo de tanto rir.

– Fique calado Balder! – mandou Loki correndo mais rápido chegando a Asgard.

Cavalgaram pelo vilarejo até chegarem aos estábulos. Loki e Balder desceram dos cavalos ainda rindo enquanto um servo levava os animais, Thor junto com seus amigos também saiu de seus cavalos caminhando em passos duros até os dois irmãos.

– Onde você está com a cabeça Loki?! – gritou Thor enfurecido. – O quê vós colocou em nossas bebidas?! Tire isso de nós! – esbravejou irritado coçando seus braços musculosos.

O grupo tinha se reunido para caçarem hoje até o por do Sol antes da festa que fariam, mas no almoço Loki acabou colocando uma poção na bebida de todos – exceto Balder, que sabia da brincadeira – e acabou fazendo com que todos ficassem com uma parte animal: Thor ficou com um nariz de porco, Sif com focinho de rato e os três guerreiros com caldas. Até que começaram a perseguição.

– Ora irmão, apenas estava divertindo essas caras emburradas. – respondeu Loki sorrindo debochado.

– Isso não tem graça Loki! – esbravejou Sif dando um passo a frente, seus cabelos não eram mais os dourados que davam inveja, agora eram pretos. Cortados pelo trapaceiro, há anos atrás. – Remova isso, já!

– Não estou escutando Sif. – ele a provocou colocando a mão atrás da orelha, depois gargalhando ao lado de Balder.

Os três guerreiros iriam dizer alguma coisa antes de serem interrompidos por chamados, eram vozes femininas. Loki aproveitou a distração deles e tirou o feitiço, o grupo envergonhado com suas aparências sem notar que Loki removeu o feitiço, saíram correndo para dentro do palácio.

Balder segurou um riso fitando de cúmplice ao seu irmão, Loki piscou um olho. Quando perceberam viram que quem chegara eram as primas, Lydia e Nimsay, ambas segurando na mão uma da outra sorrindo para os irmãos.

– Loki! Balder! – gritou ambas que soltaram as mãos e ficaram frente a frente aos irmãos. Nimsay pulou nos braços do loiro o puxando para um beijo demorado, Lydia e Loki apenas reviraram os olhos em reprovação.

– Vocês dois podiam bem se agarrarem em outros lugares, não na nossa frente. – bradou Lydia cruzando os braços, irritada. Nimsay saiu do beijo dando a língua para a irmã, num modo infantil.

– Deixe eles – falou Loki fitando os dois e depois para a ruiva. -, é capaz de eles serem expulsos do estábulo por violação nada agradável. – deu um sorriso malicioso, retribuído por Lydia.

– Calado Loki! – exigiu Balder irritado, mas carregando um sorriso divertido.

– É, fica caladinho, podemos no agarrar até na cozinha que nunca descobririam. – Nimsay deu de ombros atraídos mais risadas, incluindo dela. A morena soltou-se do namorado o puxando pela mão. – Vamos Balder! A proclamação será daqui alguns minutos, precisa se arrumar.

– Ih é mesmo! – gritou Lydia puxando Loki. – Você também precisa ir Loki, daqui a pouco a Selene vai ser proclamada deusa, e você prometeu estar lá!

– Como ela está? – perguntou Loki sorrindo de lado, divertido. Não era preocupação, e sim diversão. Sabia o quanto a amiga estava deste que Odin avisou sobre a proclamação dela e de Balder.

– Nervosa é claro! – exclamou a ruiva. – Não é todo dia que você é proclamada deusa pelo próprio Odin. Oh deuses, isso deve ser um sonho. – disse Lydia sonhadora.

Loki riu de lado. Para ele, ser nomeado deus da trapaça e das mentiras não fora uma surpresa. Não tinha sentido nervosismo, também estava entrando na adolescência quando recebeu esse título. Na verdade, sentiu-se orgulhoso ao receber o nome de Deus da Trapaça e da Mentira.

Os irmãos e as primas foram para o palácio se arrumar pra festa. O local estava todo decorado em dourado e com um tapete vermelho, Loki revirou os olhos, mas não deixou de sorrir de lado. Não de ironia ou de sarcasmo; um bom.

Foi para o quarto ignorando os argumentos de Lydia e Nimsay, o avisando que ele devia se apressar. Loki suspirou cansado despindo-se indo pro banho. A água, mesmo fria, estava ótima para o deus, relaxando-o.

Em nenhum momento, seus pensamentos saíram de Selene, sua amiga. Depois de anos de convivência, ela finalmente se tornara deusa, não por causa de sua capacidade de iluminar tudo envolta e de saber tudo através das luas, e sim pela ordem de Odin. Todos tinham ficado surpresos pela tal decisão, até mesmo Thor, mas a resposta foi clara: Frigga.

Só de pensar no dia, Loki rir apenas de lembrar. Afinal, todos estavam num banquete naquela noite, o deus e a bailarina, como sempre, conversando e fazendo brincadeiras na mesa, até Odin pedir um minuto de silencio e dá a noticia: Balder e Selene seriam nomeados deuses. O choque foi tão grande que Selene caiu da cadeira – sendo segurada por Loki antes de pastifa – e Thor se engasgou com o vinho. As risadas só vieram depois.

Suspirou abrindo os olhos verdes ainda dentro da banheira. Como o tempo passou rápido para um simples deus, mesmo ainda jovem, aprontou muito ao lado de Selene, a bailarina era inquebrável. De todas as trapaças que fizeram, ela nunca teve uma rachadura ou quebrou-se. Mesmo depois de tanto treinamento para fazer um escudo, Selene parecia que fugia de tudo.

Até mesmo de seu amor.

...

A noite finalmente chegou e o palácio estava cheio de asgardianos para a comemoração. Odin estava em seu trono com Frigga ao seu lado nos degraus da escada, seguido por Loki e Thor, que estavam ambos aos lados do pai. O deus loiro ainda não tinha sido digno do Mjolnir, mas recebeu o titulo de Deus do Trovão; que quando sente raiva, os trovões gritam pelas terras.

Ambos os irmãos trajavam suas armaduras, completamente diferentes. Loki com sua armadura dourada, roupa toda preta, sua capa verde e seu elmo de cifres de rena. Thor com uma armadura de prata grande cobrindo sua roupa, capa vermelha e seu elmo de asas de pássaro.

Depois de todos entrarem, Odin se levantou junto com sua grande lança, estufando o peito digno de rei.

– Sejam bem-vindos, a essa comemoração de hoje. – começou Odin em voz alta. – Está noite, duas pessoas foram escolhidos pelas nossas valquírias como os novos deuses de Asgard. Com seus títulos escritos no fogo sagrado, se tornaram deuses. – quando terminou todos os asgardianos aplaudiram. – Agora, quero que recebam, meu filho: Balder Odinson!

Então os portões dourados se abriram revelando um Balder sorridente. Os cabelos loiros completamente penteados, os olhos azuis brilhando tanto quanto seu sorriso carregado de alegria. Trajando sua armadura de prata, capa roxa, luvas pretas de couro e um elmo de orelhas de lobo. Carregando em sua mão direita, uma espada.

Balder caminhou pelo tapete vermelho até parar em frente ás escadas, ajoelhou-se tirando o elmo e segurando a espada de si, cravada no chão. De cabeça baixa, ele fitou seus irmãos ainda sorrindo, sendo retribuído por Thor e um aceno de Loki.

Odin voltou a fitar todos antes:

– E, Selene de Vanaheim!

Dessa vez, Loki abriu os olhos rapidamente fitando os portões vê-la chegar, afinal queria ver seu estado e suas emoções. Então apareceu. Selene entrou pelo salão sorridente fitando tudo envolta. Os cabelos castanhos caiam como cascadas onduladas até o meio das costas, com rosas brancas neles, lábio avermelhado e a pele pálida como porcelana. Trajava uma armadura de prata, um vestido de manga curta lilás, calça comprida vermelha, botas pretas e braceletes cobrindo seus pulsos. Ela estava linda. Mesmo não carregando sua espada.

Selene caminhou até o lado de Balder, ambos se encararam sorrindo antes dela se ajoelhar. Ela sorriu para Odin, Frigga, Thor, as primas até Loki, onde corou. Loki apenas piscou o olho estufando o peito.

Então, Odin deu três batidas de sua lança no chão exigindo silencio. Todos ficaram quietos esperando o rei falar.

– Nascido de mundos diferentes, conhecimentos diferentes, mas com o mesmo desejo de esperança. Hoje, eu terei a honrar, de nomear ambos deuses e guerreiros de Asgard. Há muito tempo vigiei o crescimento de vocês, o treinamento e o conhecimento, esperando o momento para saber em que perfil se encaixavam. – disse Odin dando alguns passos descendo da escada. – Depois de tantos anos, as valquirias anunciaram seus leitos, seus destinos. – Então, dois guardas vieram com um cálice e colocaram ao lado do rei. O fogo azul brilhava enquanto as chamas faziam suas danças. – E é agora que veremos, seus títulos.

Então, Odin esticou a mão direita pegando um pedaço do fogo que não queimava. Ele fechou em punho e levou para sua boca, assoprou fazendo com que uns pedaços brilhantes saíssem pela mão. Os guarda tiraram o Cálice de Fogo enquanto Odin abria mão. Como se estivesse lendo a palma de sua mão.

Um sorriso nasceu nos lábios do rei serio. Ele desceu as escadas apontando a lança para seu filho, que continuava de cabeça baixa segurando a espada. Odin tocou a ponta da arma no ombro de Balder dando três toques, até o outro.

– Eu te abençôo, Balder Odinson, Deus da Justiça e da Sabedoria. Pela justiça que nasce em seu coração e pelo grande poder do conhecimento, meu filho. – o loiro se levantou referenciando o pai, ainda sorrindo. Odin acenou caminhando até a morena, que continuava com a cabeça baixa, ele fez o mesmo processo que antes. – Eu te abençôo, Selene de Vanaheim, Deusa da Lua e da Liberdade. Pela pureza em seu coração, pela esperança de uma salvação e da única luz que á em ti. – ela levantou-se sorrindo também, o referenciou formalmente, sem tirar o sorriso. – Mas antes, eu queria lhe entregar esta maçã dourada de Iduna, pelo fato da senhorita não ter o mesmo tempo que nós. – Odin mostrou a maçã para a morena, que fitou o alimento como se fosse uma fruta exótica.

– Meu rei... – murmurou Selene antes de assentir, pegando a maçã. – Muito obrigada, meu rei. – ela levou o fruto para sua boca dando uma mordida, o mordiscou antes de sorrir sem mostrar os dentes. – Que fruta boa...

Loki escutou seus pensamentos rindo discretamente, sem passar despercebido por Frigga. Ele pigarreou disfarçando uma tosse forçada, que não adiantou de nada.

A cerimônia acabou e depois veio á festa, todos se divertindo dançando. Nimsay ficou dançando animadamente com Balder, sorrindo e sempre se beijando pela comemoração, Lydia dançava com Hogun timidamente, Frandal com suas multidões de mulheres e Voltagg bebendo vinho. Mais afastados estavam Thor e Sif dançando felizes.

O moreno caminhava pelas pessoas procurando por Selene, que não a viu sair no salão. Olhou envolta antes de escutar seu nome ser chamado, virou-se apenas vendo uma cabeleira castanha correr até ele antes de pular encima dele, o assustando.

– Sele! – exclamou Loki a abraçando pela cintura, enquanto ela ria. – Você quer se quebrar?! – perguntou irônico colocando-a no chão. Selene revirou os olhos, ainda usava a mesma roupa de antes.

– Você sabe que eu não faria isso se não soubesse. Mas é que... – Selene mordeu o lábio inferior ainda sorrindo. – Estou tão feliz. Sou uma deusa e poderei conviver com os deuses daqui de Asgard.

Loki revirou os olhos. A bailarina convivia com deuses deste que chegou, mas ela achava que não era digna de viver entre eles.

– Você pode, sendo ou não deusa, por ordem minha ou de Frigga. – disse Loki pegando a mão dela – ainda com os braceletes – e a beijando, sentindo o contato do vidro de sua pele nele. – Parabéns pela seleção e pelo titulo. Estava meio obvio que seria Deusa da Lua. – ele debochou um pouco fazendo Selene rir, mesmo um pouco corada pelo beijo.

– Obrigada, e digo o mesmo do senhor, Odinson. – falou Selene sorrindo de lado. – Deus da Trapaça e das Mentiras. Por que isso me parece tão familiar?

Agora foi a vez de Loki rir, mas bem pouco.

– Estais esquecendo-se do Fogo, da Malícia e dos Terremotos. – incluiu Loki ainda sorrindo, Selene apenas dá “rá” como resposta.

– Esses títulos, foram dados pelo povo asgardianos por causa das coisas que o senhor faz. – justificou a morena sorrindo vitoriosa. – O fogo, porque é seu elemento. Terremotos, porque seus gritos os causam. E a malícia... – Selene olhou para cima fingindo pensar. – será mesmo que eu devo dizer? Mas eu duvido muito nisso

– Eles valem também. – concluiu Loki. – Melhor não duvidar disso querida Sele. - ambos sorriram. O deus olhou envolta ouvindo uma musica diferente toca, então fitou a amiga a referencia pegando sua mão. Com um plano em mente. – Lady Selene, me dedicaria essa dança?

– Aceito, Príncipe Loki. – Selene pegou a mão dele sentindo um formigamento passar pelo braço todo, entendendo o que era.

Loki a levou diretamente para o meio do salão, todos os fitavam se afastando um pouco sem tirar os olhos de cima de Selene. A deusa franziu o cenho e olhou-se, tomando um susto, até seu rosto ficar vermelho.

O feiticeiro tinha jogado um feitiço nela, mudando completamente sua roupa para uma diferente. Era um vestido curto azul escuro por cima e embaixo quase branco, com um decote na frente, com uns brilhos. Era muito curto. Mesmo usando uma calça comprida quase transparente. Não estava acostumada com roupa de bailarina.

Os cabelos também tinham mudado. Eles estavam num coque, quase como uma trança. Com brincos brilhantes. Usando sapatinhos de bailarina.

– Loki Odinson, o quê você... – Selene nem conseguiu terminar pela tamanha vergonha.

– Você está ótima Sele, e estais com calças, não precisa se preocupar. – disse Loki segurando a mão dela se afastando um pouco, esticando o braço, sem soltá-la.

– Essa roupa não é apropriada aqui! Eles podem... – ela foi interrompida por Loki que a puxou, fazendo que ela ficasse no lado direito.

– Dance bailarina.

Selene sorriu fechando os olhos, mas assentiu. A música tocou, uma bem lenta, de piano a favorita dela. Ela ficou na ponta dos pés, andando pra frente, colocando a perna direita na frente e depois á esquerda, e continuando.

Sem soltar a mão, Selene levantou o braço direito pra cima que nem a asa de um pássaro, depois ela fez um movimento que leva o membro para frente e depois para cima, quase formando um redemoinho. Depois do movimento, Selene soltou a mão de Loki começando a rodopiar envolta dele, com bastante leveza.

Ela jogava o braço pro lado e pro outro, como se fosse asas, isso que a dança significava: liberdade. Voar. Isso que queria.

Girou o corpo antes de sentir a mão de Loki em sua cintura e na mão direita dela. Selene pousou a esquerda encima do braço dele que a rodava. Ambos rodaram antes dele dá impulso á levantando do ar. Selene jogou a cabeça para trás sentindo a sensação de sentir seus pés longe do solo, mas logo os sentiu de novo, virando-se para Loki.

O deus segurou sua cintura e iniciaram uma dança lenta, esquerda e direita, que ficou mais rápida. Eles pararam enquanto Selene dobrava o joelho direito pousando o pé na outra coxa, levantou os braços pra cima dobrando um pouco os cotovelos formando uma forma oval. Loki segurou a cintura dela e as mãos a girando.

Ficou a girando até que ficou bem lenta. Selene parou e levantou a perna esquerda ficando ao lado da cintura do deus, Loki a segurava pelas suas curvas finas antes de seguras suas mãos voltando a dançar.

Rodaram até que Loki virou-a e agarrou sua cintura com ambas as mãos. Selene fechou os olhos sentindo leveza, então fez seus movimentos com os braços parecendo asas. Asa pra direita, asa para esquerda, e jogou o tronco lentamente para um lado e depois para o outro. Ela encostou a cabeça no ombro de Loki o abraçando, mas que interrompeu voltando a andar com ela, ainda agarrado.

Ele segurou firmemente na cintura dela e correram, antes dele a ergui de novo. A perna esquerda erguida pro lado, á direita dobrada e os braços abertos, como se estivesse voando. Ela suspirou de novo, ao sentir os pés no chão. Loki segurou a mão da bailaria voltando a dançarem suavemente, até ele a rodaram fazendo-a se “deitar” no chão.

Selene arregalou os olhos enquanto via na mão esquerda Loki uma aura verde sair dela, até aparecer uma rosa vermelha. Ele a puxou de volta agarrando ela, colocando a rosa em sua orelha, Loki dançou mais um pouco com Selene antes de a inclinar para trás jogando seu tronco e cabeça, atraindo aplausos das pessoas.

Ambos estavam ofegantes, mas tinha valido a pena, sorriram e Loki a levantou. Afastaram-se um pouco referenciou o pessoal, antes de se encararem.

– Ainda duvida de eu ser o Deus da Malícia? – questionou Loki erguendo as sobrancelhas. As formas que dançaram, o jeito que os corpos estavam juntos, unidos, formavam corpos extremamente quentes para ambos.

– Agora sim, me convenceu Príncipe Loki. – respondeu Selene levantando a mão para a flor, a tirando da orelha, cheirando a rosa vermelha.

Loki sorrindo vitorioso, mas que morreu ao ver os pulsos de Selene. Ela estava sem os braceletes que tanto usa, mostrando o que tanto escondia: cicatrizes.

Cortes. Grandes cortes que parecia que tinham sido fundos. Assustadores cicatrizes.

Sem a menor delicadeza, Loki agarrou o pulso de Selene vendo melhor o local, sem acreditar no que via. Ela arregalou os olhos de susto quando percebeu que estava sem braceletes.

– Loki... Eu... – Selene gaguejou segurando o choro naquele momento.

– Selene, o quê é isso? – ele apontou para o pulso. – O quê você fez?!

Com força, Selene puxou seu pulso tão forte que ele rachou. Só não quebrou, pois Loki a soltou. Ela agarrou o pulso deixando as lágrimas rolarem e correu do salão, o moreno tentou ir atrás, mas sabia que nada adiantaria naquele momento.

Ele bufou irritado passando a mão pelo rosto e depois pescoço. O quê diabos ela escondia? Que passado obscuro obtém? O quê ele não sabia?

Loki olhou para o chão vendo á rosa vermelha. Agachou-se a pegando enquanto a rodava pelos dedos, ignorando os espinhos que poderia espetá-lo. Não importa, ele descobriria sobre Selene á qualquer momento.


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Notas finais do capítulo

É a primeira vez que faço uma cena de dança. Gente, não sei se ficou boa ou detalhado como gosto, mas só fiz aula de balé com seis anos por uns dois anos, peguem leve kkkkkk'.

Sim pessoal, os pulsos da Selene estão cortados e ela sempre escondeu, mas eu juro que não foi ela que fez isso. Só vão saber daqui pra frente. Agora que as tretas começam!

Espero que tenham gostado e que não tenham me abandonado :) Beijos pessoal! E boa noite!

P.S.3.: Quem mais gosta de Supernatural? Rsrs.