Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 4
A Carta de Expulsão


Notas iniciais do capítulo

Afs, esse capitulo é tão desnecessário ;-;
Oin :3
Espero que não tenham esperado muito u-u Eu demorei porque minha amiga estava com a paradinha USB que eu esqueci o nome.
AIN CARA, VI UM ANIME – não ouso dizer o nome – E O FINAL ME DESTRUIU, APENAS.
~le assistindo Senhor dos Anéis enquanto escreve~
CORRE, PIPPIN, CORRE QUE AS ÁRVORE ACHAM Q C É UM ORC –qqqq
*le Frodo quase matando o Sam por causa do Anel*
“Sou eu. É o seu Sam. Você não reconhece o seu Sam?” – le morre de tanto shipp
Mirrin (MerryxPippin) e Fram (FrodoxSam) , amo feat. Adoron
Sam: “Me pergunto como será quando voltarmos. “Papai, nos conte sobre Frodo e o Anel”.“Sim, meu garoto, é uma das minhas histórias favoritas”
Frodo: “Você omitiu um dos personagens mais importantes da história. Samwise, o Bravo.”
Sam (corado): “Não ria, senhor Frodo, eu estava falando sério”
Frodo: “Eu também”
*Música fofa e momento em que você espera que os personagens se beijem , mas não se beijam*
E É POR ISSO QUE EU AMO SENHOR DOS ANÉIS -qqq
Enfim
Boa leitura! ^^



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Saímos correndo, Duda um pouco atrás.

– O que está acontecendo? Foi você? – ele parecia desesperado.

– Mas é claro que não, idiota. – resmunguei.

Senti um calafrio percorrer a minha espinha, e a adrenalina pulsava dentro de mim.

Corri mais rápido, fazendo uma curva para a direita. Instinto, talvez?

A uma certa altura, olhei para trás.

Eles não estavam lá.

Então, em pânico, corri. Corri o mais rápido que pude, em direção à casa dos meus tios.

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Estava sentada numa poltrona, preocupada. Harry estava demorando muito para voltar. Assim que cheguei na casa de Tia Petúnia, ela perguntou onde Duda estava. Uma voz no fundo da minha cabeça disse “minta”. Então eu falei que Harry ainda se encontrava no parque e Duda com os amigos.

Ela pareceu aceitar bem.

Então, enquanto eu estava perdida nesses pensamentos (e imaginando porque tinha deixado Harry sozinho), o mesmo escancarou a porta, ajudando um Duda fraco e moribundo a entrar.

– Harry! – exclamei, ajudando meu primo (eca) a se sentar no sofá. Tio Walter parecia pasmo, e Tia Petúnia estava prestes a desmaiar.

– Quem fez isso com você, querido? – ela perguntou.

Ele – para a minha surpresa – apontou para Harry.

– Está feliz? – Tio Walter bradou, suas bochechas gordas mais vermelhas do que o normal. – Finalmente o deixou louco!

– Não diga algo assim. – ela retrucou, abraçando o filho.

– É verdade, Petúnia! Olhe só a cara desse menino!

Ele parecia prestes a vomitar, e estava até mesmo vesgo. Fiz uma careta.

Antes que pudesse perguntar o que tinha acontecido, uma coruja entrou, fazendo um barulho descomunal e derrubando uma carta no chão. A mesma flutuou, e com lábios estranhamente vermelhos, disse:

–Harry Potter, por executar o feitiço do Patrono com menos de dezessete anos e na frente de um trouxa, está expulso – pasme – da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e deverá se apresentar ao Ministério para o seu julgamento!

Tio Walter sorriu, presunçoso, e murmurou algo como “justiça”. Olhei para Harry.

– O que você fez? – acho que teremos de adiar os dias com os Weasley.

O casal saiu, nos trancando ali e levando Duda – provavelmente para o hospital.

Ou uma Clínica Psiquiátrica. Nunca se sabe.

Harry explicou toda a história; Eu fiquei pálida e acelerei, os deixando para trás. Ele sentiu uma presença estranha, então, junto a Duda, entrou num túnel. Dois dementadores apareceram. Tivera que usar o feitiço para espanta-los, ou morreria.

– Me desculpe te deixar lá. Eu não vi. Achei que estivessem atrás de mim, e então, quando eu percebi, era tarde demais. – disse.

Ele balançou a cabeça.

– Não se preocupe. Não foi sua culpa.

Ainda sim, me sentia culpada.

Fui para o quarto e caí na cama, exausta.

Então aquela conversa voltou a minha mente.

Quem sabia da verdade? Quem sabia que éramos irmãos?

Voldemort – e seus seguidores. Dumbledore, provavelmente, além de Hagrid. Tia Petúnia, Duda, Hermione, todos os Weasley , Snape e talvez Draco, já que seu pai era comensal.

Isso porque eu tinha pedido que fosse segredo.

Meu gato preto, Terrance (o que eu transformei em um baú) se deitou ao meu lado, seus olhos de cores diferentes me encarando. Um era azul claro como o céu e o outro, castanho escuro como terra.

O acariciei, e dormi ouvindo seu ronrono.

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“– Feliz Natal.

Eu ri.

– Ainda não é Natal.

– Não importa. - respondeu, chegando mais perto. - Você é meu presente.”

Me vi em um salão escuro. O piso era xadrez, como um tabuleiro e a única coisa que iluminava o lugar era um candelabro. Que lugar era aquele? Eu não sabia.

– Louise.

Me virei. Era a sua voz.

– Cedrico? – perscrutei o salão, o procurando.

– Louise. – a voz se repetiu.

– Cedrico, por favor, responda! – Corri pelo salão, o procurando desesperadamente. – Cedrico! Por favor! Por favor, onde você está?!

O lugar aprecia não ter fim, e sua voz me chamava incansavelmente, me fazendo ficar ainda mais desesperada, e mais lágrimas virem. À essa altura, eu corria num mar de escuridão, pois o candelabro ficara muito atrás. Então, o vi outra vez. O mesmo lugar onde eu tinha acordado.

Eu estava andando em círculos.

– Cedrico! – me ajoelhei, desabando. Lágrimas rolavam por minhas bochechas sem trégua, e minha voz estava fraca e rouca.- C-Cedrico...

Então, sua imagem apareceu um pouco à minha frente. Seu rosto estava neutro. Eu queria gritar seu nome, mas o som não saia mais.

– Por que? – era só o que ele repetia.

Me encolhi no chão, debulhando-me em lágrimas.

Então eu recomecei a gritar seu nome.

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– Louise! Louise!

– Não! Por favor! – eu gritava, chorando.

– Louise, olhe pra mim! Olhe pra mim agora! – alguém me sacudia, segurando meus pulsos. Abri os olhos e vi Harry.

– Harry, era ele, era... – não conseguia terminar a frase, mas parei de me debater, as lágrimas ainda escorrendo por meu rosto. Ele me abraçou.

– Está tudo bem. Foi só um sonho.

– Não, Harry. – eu estava em pânico, abraçada a ele – Eu corria e corria, mas sempre acabava no mesmo lugar, e ele continuava me chamando. Ele perguntava... – solucei – ele perguntava “por que?”. Ele devia estar perguntando porque morreu.

Ele balançou a cabeça negativamente.

– Pare.

– É verdade Harry. Eu o matei. A culpa é toda minha.

– Louise, pare. Não é culpa sua.

– É sim. Você não vê, Harry?

Ele fez “shh”, colocando o indicador sobre meus lábios.

– Cale a boca. E olhe bem pra mim. – continuei olhando para o lado – Louise, olhe pra mim.

Obedeci, relutante.

– Não é culpa sua. – seus olhos verdes como os meus pareciam estar olhando para a minha alma – Ele te amava. Você não vê isso?

Continuei tremendo, mesmo sem frio, e encostei a cabeça em seu peito, fechando os olhos.

– Obrigada.

Terrance eriçou os pelos, chiando em direção à porta. Uma sombra poderia ser vista por baixo desta. Ouvi vozes, mas não ousei me mexer, assim como Harry. Continuamos imóveis.

A porta foi escancarada, e Olho-Tonto – dessa vez o verdadeiro apareceu.

– Moody! – Harry disse – O que está fazendo aqui?

– Estou tirando você desse lugar horrível. – ele olhou para nós, abraçados. – Mas o que essa menina faz aqui?

Uma moça de cabelos violetas apareceu na porta, junto ao nosso antigo professor, Lupin.

– Harry? Quem é ela? – a mulher disse, me encarando com curiosidade. Me afastei dele e acenei, sem graça, para o professor.

– Essa é Louise. – ele não parava de sorrir, e piscou para Harry, levantando o polegar em sinal de aprovação.

– Professor... – Harry se levantou, corado – Essa é...

– Sua namorada? – ele perguntou, ainda sorrindo. A mulher soltou alguns risinhos.

– Harry tem uma namorada! – ela saltitava.

– Eu sou a irmã dele. – disse, sem saber o que fazer e sem parar de me perguntar porque aquilo estava acontecendo comigo.

Eles pararam.

– Irmã? – Olho-Tonto interviu. – Por que não me contou antes, Potter?

– Eu...

Ele não o deixou terminar.

– De qualquer jeito, temos de leva-la à Ordem. Venham comigo, rápido. Discutimos essa coisa de “irmã”... – ele me olhou como se eu fosse a culpada de tudo – lá.

Descemos as escadas e fomos para o lado de fora, onde já estava escuro, e as estrelas brilhavam. Eles estenderam as mãos e vassouras voaram até elas.

– Não tem uma vassoura, Lou? – Harry perguntou.

– Não... – disse, sem graça – Ela sofreu um pequeno acidente um tempo atrás...

Não mencionei que o “acidente” fora eu, que a jogara propositalmente na lareira.

Odiava voar. Tinha faltado a quase todas as aulas de voo desde que entrara em Hogwarts. Meu primeiro voo? Uma das piores experiências da minha vida. Por que?

Porque eu tinha pavor de altura.

– Então, o que está esperando? – Moody interrompeu me bla bla bla interno. – Ande logo e suba atrás de Harry.

– Ah, isso não é necessário. – forcei um sorriso – Não tem nenhum trem ou ônibus para essa Ordem?

Ele me olhou, incrédulo.

– Se você não se importar em ser pega por comensais, dementadores e afins, pode ir.

Engoli em seco e subi na vassoura.

– Não vá muito rápido Harry. – falei, receosa – Eu não quero morrer.

– Não se preocupe – ele riu – e segure firme.

Eu segurei, antes da vassoura se lançar para frente e eu quase cair.


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Notas finais do capítulo

Medo de altura é coisa séria, pessoal u-u Não julguem
Enfim
Sam: “Aquelas histórias que você amava, muito tempo atrás. Aquelas, que mesmo pequeno demais pra entender, você ouvia. Eu sei porque gostávamos tanto delas. Era porque, mesmo que os personagens tivessem poucas chances de voltar, eles continuavam lutando, porque acreditavam em algo”
Frodo: “E no que acreditamos?”
Sam: “Um no outro”
SOCORROOOOOOOOOOOOOO – le morre – AFS, SE BEIJEM LOGO SEUS FDP
Iggynorem meus ataques de fangirl ;-;
EU CONSEGUI ENTRAR NO NYAH UHUEOIEHJEIOEEHUE
Eu estava postando no pc da escola ;-;
Enfim
Bye :3



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